Remember Me escrita por Tamy Black


Capítulo 3
Engano




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15 de agosto de 2007; Residência dos Dywer – Phoenix, Arizona; 16:09 PM


Isabella Swan não é mais aquela menininha de longos cabelos castanhos que chorava por tudo. Agora, já tinha dezoito anos e já estava quase fazendo dezenove, seu aniversário será daqui a menos de um mês.

Bella não estava nada empolgada, não gostava de comemorações e nem de ser o centro das atenções, talvez por isso optara passar seu aniversário de dezenove anos já em outro país. Ela havia conseguido, sairia de Phoenix e iria para a Inglaterra. Iria estudar em Oxford, medicina.

Estava jogada em sua cama escutando música no ipod, sentiria falta da maluca que chamava de mãe. Sim, Renée era um tanto psicótica quanto a si, pois era sua única filha e fora mimada desde então. Mas, Bella tinha os pés no chão, se conseguiu a bolsa para a universidade fora porque ralou para isso, era muito inteligente, gostava das coisas boas da vida, amava música, adorava tocar sua bateria, e odiava quando sua mãe a ameaçava em relação à mesma.

Se fora sua mãe quem lhe deu a bateria, por que ela a ameaçava em tirar seu instrumento preferido? Mães, vai entendê-las. Estava distraída, ouvindo sua canção favorita e batucando as baquetas uma na outra, sua mãe não estava em casa, para variar... Trabalhando como enfermeira chefe no hospital no qual Bella nascera.

Fora despertada de seus devaneios quando o telefone tocara, ainda bem que não estava com o volume no máximo, pois se estive com toda a certeza não ouviria o bendito telefone tocar. Bella somente esticara o braço para pegar o aparelho, que graças a Deus era sem fio.

 

- Alô? – respondera ela.

 

O telefone ficara mudo, mas Bella conseguia ouvir a respiração descompassada da outra pessoa na linha, estranhou.

 

- Alô? – repetira e ficara confusa, deveria ser engano – É mudo, é? – disse enfadada.

- A-Alô... – disse uma voz feminina e jovial, poderia jurar que estava falando consigo mesma – Eu... Gostaria de f-falar c-com Isa-bella S-Swan? – perguntou a moça gaguejando.

- É ela, quem fala? – indagou Bella.

- Elizabeth! – disse rapidamente – Mas, me chame de Lizzie. – disse a garota com a voz mais firme dessa vez.

- Eu conheço você? – Bella perguntara.

- Sim, não... Quer dizer, sim! – se confundira.

- Decida-se, mas que eu saiba, não conheço nenhuma Elizabeth. – Bella disse tentando se lembrar do nome, mas não se lembrara de nenhuma Elizabeth.

  - É que... Bem, nós duas já nos conhecemos, mas éramos bebê quando isso acontecera. – ela se explicou.

  - Hein?! E por que motivo causa e razão você está me ligando? – Bella sempre fora direta e perguntava as coisas na hora.

- Por quê? – ela perguntara mais pra si do que para Bella – Porque nós duas somos... Irmãs. – ela dissera a última palavra num sussurro.

- O QUE? – Bella berrara.

- Isso que você ouviu. – Lizzie disse num muxoxo.

- Eu não tenho irmã, Elizabeth. – Bella disse ríspida – Sou filha única.

- Não é não. – Lizzie disse no mesmo tom.

- Como sabe? Você ao menos conhece minha mãe? – Bella dissera, aquela conversa não tinha pé nem cabeça, mas quem era aquela criatura?

- Não, mas você conhece o seu pai? – fora a vez de Lizzie revidar.

- Não... – Bella sussurrara, sua mãe nunca conversara seriamente com ela sobre o assunto paterno.

- Então... Deixe-me explicar pra você, Bella... – pediu a gêmea loira.

- Não! – Bella se exaltara, era muita insanidade ao mesmo tempo – Eu não sei quem é você! Você deve estar ligando errado! – a dos cabelos castanhos embolava-se.

- Bella, deixe-me explicar, por favor... Não é um engano... Eu também não sabia e... – a loirinha pedia chorando, ficara nervosa.

- OLHA AQUI SUA MALUCA! NUNCA MAIS LIGUE PARA MINHA CASA, OUVIU? ISSO SÓ PODE SER TROTE! PASSAR BEM! – Bella dizia aos berros e bateu o telefone furiosamente na base do mesmo.

 

Bella respirava fundo e já estava completamente vermelha de raiva. Que maluquice era aquela? Irmã. Ela era filha única e como aquela tal de Elizabeth sabia que não conhecia o pai? Só podia ser trote, tinha que ser. Tomou fôlego e caiu na cama, colocando o ipod no volume máximo, uma tentativa frustrada de esvair aquela ligação de sua cabeça.

 

15 de agosto de 2007; Residência dos Swan - Forks, Washington; 16:14 PM


Elizabeth caíra no choro compulsivo quando ouvira o barulho do telefone desligado adentrara seus ouvidos. Sentara-se em sua cama e chorara como um bebê.

Ela sabia que tudo aquilo era confuso e estranho, mas o impulso de ligar para sua gêmea fora maior que a racionalidade. Não soube por quanto tempo sentira suas lágrimas escorrerem por sua face, mas ouvira a campainha de sua casa tocar insistentemente.

Levantara com custo e descera as escadas. Antes de chegar à porta já sabia quem era, pois como a porta era de vidro, viu a silhueta de seu amado por trás da mesma. Abrira a porta e se jogara naqueles braços fortes que tanto ansiava, e continuara a chorar compulsivamente.

O rapaz não entendera absolutamente nada, afagara os cabelos da noiva e andara pra frente fazendo Lizzie andar para trás, para ele poder entrar e fechar a porta.

 

- O que foi Lizzie? – perguntara a voz melodiosa e visivelmente preocupada.

- E-Ed... – ela gaguejara e se soltara para ver o noivo de cabelos cor de bronze e olhos verdes.

- O que foi, amor? Por que choras? – ele a olhou confuso e limpou suas lágrimas.

 

Lizzie ofegara e tentara respirar fundo, o guiou até o sofá da sala e sentara lá com ele. Deitara a cabeça em seu colo, mas o choro não cessava, isso já estava deixando Edward extremamente preocupado.

 

- Lizzie, amor, você está me deixando preocupado... – Edward dizia, acariciando os cabelos loiros da amada.

- Desculpe. – ela murmurara e se sentara direito – É que... – hesitara – Eu descobri uma coisa.

- O que? – o rapaz de olhos de esmeralda lhe indagara.

- Eu... Tenho uma irmã gêmea. – ela dissera tudo de uma vez e desviara o olhar.

- Como? – o noivo murmurara incrédulo.

 

Lizzie tomou fôlego e contou tudo que tinha acontecido nesses poucos minutos. Edward escutava tudo atentamente e cada vez arregalara os olhos, seu padrinho tinha mais uma filha? Como a própria filha, que vivia com ele, não sabia disso. Apostava que seus pais também sabiam dessa história...

 

- Lizzie, você tem que entender que isso foi um choque pra ela. – disse Edward – Do nada uma pessoa te liga e diz que é teu irmão, o que você faria anjo?

- É... Pode ser, mas ela ficou tão brava e histérica antes de desligar o telefone na minha cara. – reclamara à loira.

- Lizzie, acho que você tem que conversar com o Charlie. – ele dissera sério.

- Com meu pai? – Lizzie arqueara a sobrancelha – Se ele não me disse até agora Edward, acha que ele vai me contar? – ela o olhou séria.

- Ok, mas ainda acho que devia. – ele disse por fim.

- Não mesmo. – e se jogara nos braços do noivo, não antes de lhe dar um selinho.

 

Elizabeth estava convicta que seu pai não a ouviria se o contasse e negaria com toda a certeza. Charles Swan era ótimo em camuflar sentimentos. Ela iria descobrir isso sozinha, iria sim. Disso ela tinha certeza.

 

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N/A: Olá amores! Vocês acreditam que tava uma dificuldade pra escrever essa merdinha aí? ¬¬’ Esse capítulo nada mais é que um complemento do primeiro, fato. Mas, tipo assim, agora que as coisas vão começar a complicar, por assim dizer. :D

 

Então, já sabem quem é o noivo lindinho da Lizzie, né? :B Muitas águas irão rolar ainda, babies? 8)

 

Obrigada a todas as reviews, deixem mais, oks?

Bom, sei que ficou curtinho, mas prometo capítulos maiores, blz?

Beijomeliga ;**

Tamy Black.

 

 


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