Remember Me escrita por Tamy Black


Capítulo 12
Bem Vinda de Volta


Notas iniciais do capítulo

Não tenho nada a declarar agora, estou muito decepcionada.
Falo com vcs na n/a mais abaixo.



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No capítulo anterior:


Eu sei que fazia anos que não a via. Sabia que éramos estranhos um para o outro. Mas assim que nossos olhares se encontraram, eu perdi o fôlego.


-x-


Bella POV.


Todos os meus pertences já tinham sido enviados para Forks, agora não tem mais volta. Eu decidi voltar ao meu lugar de origem. Não estava muito convicta de que eu conseguiria morar lá, mas algo dentro de mim dizia que lá é que era o meu destino. Eu sabia que a minha vida mudaria drasticamente, eu iria conhecer – mesmo que não quisesse – a vida da minha irmã. Eu não estou preparada psicologicamente para enfrentar tudo isso. Mas por achar que não estou pronta, é aí mesmo que eu estou.

 

Despedi-me dos meus amigos e prometi voltar a Phoenix para o casamento do Oliver e da Sabrina, voltaria com a minha mãe e se pudesse, levaria o meu pai. Horas e horas se passaram, então finalmente eu estava pousando no aeroporto de Port Angeles. Já era noite, peguei minha bagagem e saí pelo portão de desembarque.

Encontrei meus pais assim que saí. Minha mãe chorava e me abraçava apertado, depois meu pai fez o mesmo, mas sem o choro. Já estávamos no carro quando meu pai disse:

 

- Antes de você se instalar em nossa casa, vamos jantar com os seus padrinhos.

- Que? – eu não estava a fim de conhecer pessoas, não tão depressa.

- Sim Bella. – mamãe disse, vendo minha cara de espanto – Vamos jantar na casa dos Cullen. Eles estão loucos pra te conhecerem! – sorriu.

- Então me digam algo sobre eles. – pedi, já que não tinha outra opção.

 

Esme e Carlisle Cullen são os meus padrinhos, meus e da minha irmã. Carlisle era médico oncologista e Esme era designer de interiores, ambos tinham três filhos: Emmett, Alice e Edward. O caçula era da minha idade e é o viúvo da Elizabeth, os dois mais velhos já eram casados e o mais velho – Emmett – tinha uma filha de quatro anos: Anna, Alice – a filha do meio – estava com dificuldades para engravidar (não achei muito correto meu pai me contar isso, mas...) e também era a melhor amiga da minha irmã. Meu pai não me contou muito sobre o viúvo de minha irmã, e eu agradeci mentalmente por isso.

 

Era óbvio que eu me lembrava do que tinha acontecido quando eu pus os pés em Forks. Lembro-me muito bem que ele não me tratou bem, obviamente ele devia me repudiar por não querer conhecer a irmã, não que eu estivesse com medo dele, mas eu estava intimidada. O caminho para Forks foi feito um relato da família Cullen pra mim, algo que eu devia saber de imediato. Eu estava me sentindo, literalmente, como um peixe fora d’água.

 

Quando entramos na minúscula cidade verde, meu pai foi me dizendo onde ficavam as coisas por aqui, e eu fui absorvendo os detalhes em silêncio. Mamãe disse que não pararíamos em casa, iríamos primeiro jantar na mansão Cullen e depois eu poderia finalmente descansar. De repente, entramos numa estrada, estávamos saindo da cidade?

 

- Estamos saindo da cidade? – indaguei-os.

- É porque nós e seus padrinhos moramos um pouquinho afastado, somos praticamente vizinhos. – meu pai disse, sorrindo.

 

Ótimo.


Finalmente viramos a uma rua a esquerda e eu vi várias casas por ali, era como se fosse uma vila, mas uma vila de casas perfeitas e bonitas. Passamos por uma casa de tijolos marrons e meu pai disse:

 

- Essa é nossa, Bella. – disse sorrindo.

 

Eu apenas assenti. E no final da rua tinha um imenso muro de pedras com um portão gigante bem no meio. Meu pai apertou o botão e logo ouvi uma voz falar com ele, não prestei atenção a conversa, então sem mais nem menos, o portão se abriu e meu pai entrou. Eu estava tensa. A casa era linda!

 

Meu pai estacionou o carro ao lado de uma Mercedes preta e nós descemos do carro. Bem a frente da porta da casa, tinha um homem alto, loiro e de olhos azuis com um sorriso estampado em seu rosto, ao lado dele uma mulher de cabelos castanhos escuros e os olhos verdes, ela era linda e sua feição era de pleno contentamento. Era a hora...

 

- Charlie, Renée! – disse o homem – Que bom vê-los!

- Digo o mesmo meu amigo! – meu pai sorria, um sorriso largo – E finalmente minha Bella retorna para casa! – disse e me abraçou de lado, minha mãe estava do outro.

- Bella, minha querida! – a mulher ao lado do homem loiro se soltara dele e me abraçara sem pedir licença.

 

Não hesitei e retribuí o abraço, era como se eu estivesse abraçando a minha mãe.

 

- Que bom revê-la, sou Esme, sua madrinha. – ela sorriu e me disse ao nos soltarmos.

- Olá. – disse timidamente.

- E eu sou Carlisle, seu padrinho. – o homem se apresentou.

- Oi. – simplesmente disse.

- Bem, vamos entrando queridos! – disse Esme – Vou lhe apresentar meus filhos, querida. – ela disse a mim.

 

Nós entramos na bela casa, se o lugar já era lindo por fora, por dentro era ainda mais bonito e aconchegante. Na sala tinha mais quatro pessoas: três adultos – dois rapazes e uma moça – e uma criança no colo de um dos rapazes.

 

- Estes são: Emmett, meu filho mais velho, − ela apontou para o mais alto dos dois homens, ele tinha o cabelo castanho escuro como a mãe e os olhos azuis – Rosalie, sua esposa, – apontou para a loira estonteante que carregava a menina no colo – Anna, minha netinha – a garotinha me esboçou um sorriso, ela era linda, loirinha e de olhos verdes –, e Jasper, - um rapaz loiro e de belos olhos azuis − irmão de Rosalie e marido de minha filha, Alice. – ela me disse e todos eles sorriam pra mim.

 

Eu retribuí o sorriso.

 

- Falando em Alice, onde ela está? – perguntou Carlisle.

- Está lá em cima com o Edward. – disse o Jasper – Acho que eles estão descendo. – ele disse com um sorriso e nós escutamos passos vindos da escada.

 

E meu olhar fora dirigido para o alto da escada. A frente vinha uma mulher baixinha e branquinha, seus cabelos eram castanhos e bem curtinhos, e seus olhos muito verdes, atrás dela vinha ele. Sim, eu já o reconheci, como não reconhecê-lo? Alto, de cabelos de uma estranha cor de bronze, olhos tremendamente verdes, um aspecto cansado, de quem sofria constantemente. Edward Cullen amadurecera nesses últimos anos e a aparência não era nada de como eu me lembrava, a barba por fazer e cabelos totalmente desgrenhados.

 

Assim que nossos olhares se encontraram, eu soube que ele me reconhecera, mas como não, já que eu era a cara da mulher dele? Mas eu senti toda a hostilidade vinda de sua parte, e também me senti estranha, mais nervosa do que já estava, eu queria correr dali e ao mesmo tempo ficar. Confusa? Totalmente.


- Bella, estes são Alice – Carlisle apontara para a filha – e Edward. – e depois para o filho.

Senti a tensão no ar quando Carlisle dissera o nome do filho.

- Olá para todos. – eu disse, sem tirar os olhos dele.

- Então vamos jantar! Você deve estar faminta, Bella, querida. – disse Esme e foi me puxando pela mão até a sala de jantar da casa.

 

O ambiente era muito bem arrumado e continha uma mesa de dez lugares. Carlisle se sentara na ponta, Esme ao seu lado esquerdo, meu pai ao lado direito dele, eu me sentei ao lado de Esme, mamãe se sentou ao lado do meu pai, Alice se sentara ao lado de mamãe e Jasper ao seu lado; Emmett se sentou a ponta extrema a Carlisle e Rosalie ao lado do marido e com a pequena Anna ao seu lado – sentada em uma cadeirinha alta −, e o único lugar vago era entre mim e Rosalie.

 

Edward se sentou meio que a contragosto. O jantar fora servido e eu tentei me concentrar em meu prato.

 

Edward POV.


 - Bella, estes são Alice – ouvi meu pai, ao longe, apresentar Alice – e Edward. – e depois se virara pra mim.

 

O meu olhar ainda estava preso nos olhos verdes da Isabella, eu tentava desviar, mas não conseguia, parecia um ímã. Eu senti aquela tensão no ar quando meu pai terminara de falar.

 

- Olá para todos. – Isabella disse, sem tirar os olhos de mim.

- Então vamos jantar! Você deve estar faminta, Bella, querida. – minha mãe, sempre carinhosa e hospitaleira, disse e pegou a tal Bella pela mão a levando para a sala de jantar.

 

Todos a seguiram. Eu precisei de um segundo sozinho para me recompor. Depois de controlado, fui para a sala de jantar. Todos já estavam devidamente sentados e o único lugar disponível pra mim era ao lado dela. Xinguei mentalmente e me sentei, totalmente não querendo, ao lado dela.

 

Durante todo o jantar eu – sem querer – acabei por prestar atenção demais em Isabella. Ela é tão diferente da Elizabeth. Ok, disso eu já sabia, mas eu pensei que por elas serem gêmeas, deviam ter algo em comum. Engano meu, pois Isabella era totalmente o oposto da minha Liz. Bella ficava constantemente corada quando falavam com ela, − timidez talvez? −, mexia sempre em seu cabelo, gesticulava muito enquanto falava, respondia as perguntas com que lhe vinha em mente, sem se preocupar com a educação, mas na maioria do tempo ficava calada, mal me encarava.

 

Acho que a única coisa que Bella e Lizzie têm em comum é a fisionomia, só isso.

 

Então depois de todos devidamente satisfeitos, o jantar se deu por encerrado e Bella e seus pais foram embora. Eu me senti aliviado quando ela fora embora.

 

- E então, o que achou dela? – Emmett me perguntou, estávamos todos do lado de fora da casa, no jardim pra ser mais preciso.

- Não sei. – dei de ombros, me opinião importava por um acaso?

- Eu notei grandes semelhanças entre ela e a Lizzie. – minha irmã disse sorrindo.

- O QUE? – me exaltei – Não mesmo! Eu notei muitas diferenças, e a única coisa que as duas têm em comum é a fisionomia.

 

Alice riu.

 

- Você está convicto a achar só as diferenças, Edward. – disse simplesmente – Mas por mais que você passe a vida assim, um dia você vai perceber as semelhanças que são gritantes.

 

Eu bufei e decidi não discutir com a pequena, pois ela está grávida e não faz bem. Eles começaram a falar demais na tal Isabella, e eu já estava me irritando. Então decidi ir embora, despedi-me de meus pais e de meus irmãos e cunhados, e é claro da minha pequena Anna.

 

Cheguei a minha casa, tirei a roupa e coloquei apenas uma calça de moletom. Joguei-me em minha cama e fiquei a fitar o teto.

 

Isabella e Lizzie têm semelhanças? Ainda não as vi.

 

Bella POV.

 

Run – Leona Lewis

(n/a: escutando, por favor!)


O jantar correu muito bem, fora o meu nervosismo e a gagueira ao responder algumas perguntas. Eu estava cansada, queria uma cama e dormir. Depois do jantar, pedi ao meu pai que fossemos logo, senão eu ia desabar a qualquer instante.

 

Despedimo-nos de todos e finalmente eu pude ir para minha nova casa. Meu pai foi dirigindo e mamãe perguntando se eu tinha gostado de conhecê-los, eu apenas assenti. Graças aos céus, nós chegamos á casa que minha irmã viveu. Era tudo tão bonitinho e aconchegante. Eu realmente gostei dali.

 

Subi as escadas com minha mãe em meu encalço. A primeira porta era o quarto de meus pais, e a última porta tinha uma plaquinha com o nome: Lizzie.


- Sim Bella, este era o quarto da sua irmã. – mamãe disse ao ver o que eu estava olhando.

 

Eu fiquei parada.

 

- Quer conhecer? – ela me indagou.

- Não. – respondi rapidamente – Não hoje.

 

Ela assentiu e sorriu.

 

- Então vamos conhecer o seu quarto. – disse animada – Nós o decoramos, espero que você goste, querida.

- Tudo bem.

 

O quarto era em frente ao da minha irmã. Minha mãe abriu a porta e eu entrei, o quarto era amplo e estava muitíssimo bem decorado. Gostei do lugar.

 

- Nós compramos uma cama de casal porque eu sei que você gosta. – ela disse.

- Está ótimo mãe. – sorri e a abracei.

- Que bom que você gostou, amor. – ela me abraçou apertado – Quero que você seja feliz aqui, Bella. – ela disse assim que nos soltamos.

- Eu espero. – sorri.

 

Mamãe me deu um beijo na bochecha e saiu do quarto. Minhas malas já estavam lá, então eu as coloquei no closet e fui para o meu banheiro. Depois de um bom banho em minha banheira, saí e me enxuguei. Coloquei um pijama confortável e me deitei na cama.

 

Agora minha vida ia mudar. Eu estava morando na minúscula cidade chamada Forks. Eu só posso ter ficado louca! Tentei dormir, mas estava ficando uma tarefa difícil. Era mais de meia-noite, eu precisava descansar. Desisti de ficar pra lá e pra cá, então me levantei. Saí do meu quarto descalça, a casa estava totalmente escura.

 

Por impulso acabei entrando no quarto da minha irmã. O quarto era muito lindo, sorri involuntariamente, parecia um quarto de adolescente. Mas é claro que iria ser assim, já que a mesma viveu aqui até os dezoito anos, pois ela se casou logo. Toquei as paredes e me sentei em sua cama. Sabe, não parecia que ninguém vivia aqui, eu podia sentir a presença dela. Estranho, eu sei.

 

Em cima da cama tinha um álbum de fotografias, tomada pela curiosidade eu o abri. Eram fotos dela, sorrindo para a câmera, fazendo caretas, e depois vinham várias fotos dela com o Edward. Eles abraçados, sorrindo um para o outro, beijando-se, ora ela beijava sua bochecha e ora ele beijava a dela. Eles pareciam extremamente felizes. Eu podia ver a felicidade nos olhos verdes de Edward Cullen.

 

O olhar dele era totalmente diferente do que estava nessas fotos. Hoje ele era somente o caco, imagino que a Lizzie fazia muita falta pra ele. Mas não consigo imaginar a dor que ele deve sentir, é algo imensurável. Perder alguém que se ama e ainda mais por uma doença tão... Tão horrível.

 

Sem perceber, eu já estava chorando. Toquei a foto em que os dois sorriam felizes em direção a câmera. E então, eu pude sentir um aperto gigante em meu peito, eu parecia que ia sufocar. Lágrimas desciam como uma cachoeira por minha face. Eu não conseguia entender de onde vinha todo esse choro, toda essa dor.

 

Fechei o álbum de fotos com fúria e o coloquei sob o criado-mudo. Deitei-me na cama e agarrei o travesseiro. As minhas lágrimas não cessaram, eu sentia toda a dor do mundo, como se fosse somente agora que eu estivesse sentindo a falta dela. Como é capaz de sentir falta de alguém que você nem conheceu?

 

Fui vencida pelo cansaço e acabei por dormir.

 

-x-


n/a: Oi pessoas. (:

 

Bom, pra começo de conversa espero que vocês tenham gostado desse capítulo da RM, ficou um pouco curto em relação ao anterior, mas tudo bem.

 

Então, vamos a esculhambação agora. *respira fundo*

 

O QUE RAIOS ESTÁ ACONTECENDO COM VOCÊS?

 

Olha, desde que eu comecei a postar a RM aqui no nyah, eu sempre recebi no máximo 10 reviews por capítulo. Inicialmente eu não chiei, pensava assim: calma, é só agora no começo, depois o pessoal vai reconhecer que a fic é boa e talz. Enfim, eu comecei a postar essa fic em julho do ano passado no TF e comecei a postá-la em outubro no Nyah.

 

Estou totalmente desmotivada a continuar com essa fic. Sério, e logo a fic que eu mais gosto, é a que tem o enredo mais lindo e dramático que eu já vi por aí, não porque a fic é minha, mas ela é linda, sabe? Se vocês soubessem o tanto de carinho e paixão que eu tenho pela RM... Sei que andei meio bloqueada por ela, sei que ela ficou hibernada mais de seis meses, mas eu estou voltando à ativa com ela.

 

Eu só quero um pouco mais de reconhecimento. Só um pouquinho, tantas pessoas favoritaram essa fic e nem a metade deixa review. E BBB’s saiam da escuridão, venham para a luz!

 

Bom, se a fic continuar com esse ritmo de 10 ou menos reviews, eu vou literalmente encostá-la ou excluí-la, vou ficar com uma dor no coração, mas não vou escrever pra ninguém.

 

E tenho dito.

Tamy Black.


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