Nossas Crianças - Dramione escrita por Grind


Capítulo 13
Capítulo 13 - Grifinória


Notas iniciais do capítulo

Oie! Cara de pau surgir sem uma ótima desculpa? Não, ela está no meu perfil, porque os caps realmente vão demorar a sair, por isso desculpem. Prometo responder todos os comentários de incentivo assim que der e tirar todas as dúvidas, desculpem mesmo pela demora e bom proveito ^^
O cap está pequeno mas prometo melhorar no próximo, beijocas no core e obga a todos,
Grind



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Nossas Crianças – Dramione / Capítulo 13 – Grifinória

*-*

Draco Malfoy

— Ela vai me deixar – Blásio levou uma das mãos ao peito com sua melhor expressão de choro segundos depois que Gina desaparatou.

— Não pode saber, a situação é delicada demais.

— Ela ama o marido dela Malfoy – Resmungou entre dentes – Mesmo que esse casamento esteja indo por água a baixo.

Eu queria saber o que dizer a Blásio, mas, o que seria certo dizer? Ficamos do lado de fora uma porção de tempo antes que ele se virasse na minha direção, tão expressivo e sentimental que chegou a me assustar.

Não era feitio de sonserinos fraquejar.

— Eu a amo Draco – E em seguida fechou os olhos, os ombros caindo – Mas estou tão cansado. Tão cansado de ser a segunda opção, cansado de ver as fotos de Potter no jornal, cansado de vê-la levar as crianças ao parque sozinha enquanto aquele miserável esta mais preocupado com o trabalho.

— Ela vai saber tomar a decisão certa.

— Eu daria tudo pra que vazasse se ele tem alguém além dela, eu mesmo faria a pesquisa, investigaria – Ele passou as mãos pelo rosto – Mas me sentiria tão sujo, ela jamais me perdoaria.

— Por tentar fazer o que é certo? – Eu franzi o cenho.

Ele abriu os olhos.

— Por ser egoísta. Por achar que tenho o direito de destruir o casamento dela na procura da “verdade”. Eles são grifinórios Drake – Encaramos Hermione que chacoalhava Lena no colo frente ao batente da porta, serena, cantarolando baixinho, longe demais para nos escutar falar – A verdade deles é diferente da nossa. Existe algo – Ele fez uma careta – De mais puro neles.

E eu com certeza podia concordar com ele, me impressionava as vezes como tudo o que fazia não era apenas para o próprio bem, mas para não afetar de maneira negativa as pessoas a sua volta.

— Talvez seja por isso que você e Granger vem tendo problemas pra se entender, precisa avaliar o lado dela antes de jogar o seu em cima.

Hermione ergueu o rosto para nos ver, sorrindo, com um jardim inteiro separando nós dois, eu quis desesperadamente correr até ela, não soube o que me manteve parado.

Blás colocou a mão no meu ombro.

— Desculpe fazer vocês dois passarem por isso, eu realmente não a teria chamado se não precisasse.

— Sem problema.

E com um último balançar de cabeça, desaparatou. Caminhei a passos largos até a entrada, Herms ainda carregava Lena no colo, mas não me importei. Ela não me viu chegar, então logo eu já tinha as duas mãos em seu rosto.

— O dia não foi muito bom hoje eu sei – Ela abriu a boca para responder mas eu a interrompi – Sei que você deve estar abalada por Weasley não ter contato sobre Gina e Blás, sei que pode se sentir dividida porque é um segredo da sua cunhada e melhor amiga que tem que esconder do seu melhor amigo quando se refere a ele, ainda mais ele sendo médico do seu filho, e sei que posso estar sendo bem egoísta agora, mas estou pedindo pra deixar tudo isso de lado, fingir que não sabe de nada e dedicar um pouco do seu tempo pra mim – Ela voltou a tentar falar e eu continuei – Sei também que não tenho sido o melhor exemplo de pai ou homem da casa presente, o tempo tem corrido mas eu prometo melhorar.

Ela sorriu, brilhantemente.

— Sobre o que vocês conversaram? – Eu fui responder e ela negou com a cabeça – Não, não precisa falar. Nada sobre o que aconteceu hoje – Virou-se, subindo os primeiro degraus. - Feche a porta, vou por Lena no berço.

Ela tinha escutado alguma coisa do que eu dissera? Não sabia, mas fechei a porta em um feitiço silencioso enquanto subia a escada de dois em dois. Quando cheguei ao andar de cima, Herms já saia do quarto das crianças.

— Nós vamos fazer um jogo – Colocou as mãos na cintura, completamente brincalhona.

Ela estava falando sério?

— Nós vamos?

— Não tem data limite pra acabar, mas se quiser desistir – Balançou a cabeça como se eu fosse fazer ali mesmo – É totalmente compreensível.

Ela estava me testando?

Eu me aproximei, a passos lentos, cercando-a.

— Sei.

— Não vai querer desistir? – Mordeu o lábio inferior, recuando, dando com as costas na parede.

Sem saída.

— Não, mas continue.

— O desafio é não se estressar.

Eu dei outro passo, escutando-a arfar.

— E como que faz pra ganhar?

— Um registra o tanto de vezes que o outro se estressou, o primeiro que chegar a cinquenta, perde.

— E o que eu ganho depois que você perder?

Ela deu de ombros.

— Não sei, o que você quiser.

— Eu tenho que responder isso agora ou – Abaixei o tom de voz – Posso deixar em aberto.

Seu sorriso aumentou.

— O que achar melhor, mas fique ciente que conta todas as horas do dia, por isso coloquei Blás pra vigiar você.

Aquilo me surpreendeu, eles tinham conversado a sós uns cinco minutos e olhe lá.

 - Que ótimo.

— E quem você vai por atrás de mim? – Cruzou os braços em ar totalmente convicto, como se tivesse certeza de que poderia botar seja lá quem fosse pra correr.

— Ninguém – Dei de ombros, sentindo a felicidade crescente em meu peito – Você não mentiria pra mim.

Ela piscou algumas vezes, surpresa.

— Está certo disso?

— Certíssimo – Eu me aproximei para beija-la, porque não era mais racional ficar assim tão perto e depois se afastar como se nada acontecesse. Não parecia se quer ético.

Mas é claro que as coisas não funcionavam daquele jeito co Hermione Granger, era como se ela pudesse prever minhas ações, erguendo o dedo indicador e pousando sobre os lábios sorriu de ponta a ponta quando eu bufei frustrado.

— Não mesmo senhor Malfoy, não vale apelar para química ou a física. Isso é jogar baixo.

— Quem disse? – Eu afundei o rosto em seu pescoço, e Deus era tão bom. Era tão bom estar de bem, era tão bom sem nada perturbando o silêncio, era tão bom o cheiro doce que ela tinha mesmo que se encolhesse para fugir de mim.

— Eu disse.


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