Aventuras De Percabeth escrita por Lullaby


Capítulo 7
Não tenho cíumes


Notas iniciais do capítulo

Depois de três semanas separados um do outro, Annabeth e Percy se reencontram novamente, mas alguém também aparece no meio dos dois.



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Sabe quando o tédio é tão grande que você tem vontade de se matar pra ver se acaba com ele? Então, eu estava quase chegando a esse ponto.
Não recebia uma missão á 6 meses, não acontecera nada de interessante desde a batalha com Cronos. Claro que, uma vez ou outra, eu tombava com um mostro na rua, normal. Tirando isso, nada estava acontecendo, era como se o mundo tivesse perdido a graça, tudo me deixa entendiado.

Eu já tinha decorado tudo, exatamente tudo que estava passando nos canais da TV. Eu passei cinco minutos andando de um lado pra o outro no apartamento da minha mãe, quando alguém chegava em casa, eu tentava puxar qualquer assunto; já perguntei a minha mãe se ela estava gostando do tempo, falei com Paul sobre coisas extremamente insuportáveis, etc. Qualquer coisa pra passar o tempo. Minha única esperança era Annabeth. Eu não á vira a mais ou menos três semanas, e quando ela não estava comigo eu não tinha nada pra fazer. Ela tinha viajado com seus pais para não sei onde diabos, um lugar que eu nunca ouvira falar, e eu não sabia quando ela ia voltar. Eu estava sozinho no apartamento, minha mãe havia saído com Paul dois dias atrás. Um tédio infernal.
“Não lute com nenhum monstro aqui dentro, qualquer coisa me avise, qualquer coisa que seja” Falou ela umas vinte vezes antes de sair.

Toc Toc Toc

A porta bateu, eu dei um pulo do sofá de susto e eu corri pra abrir. Annabeth. Ela estava com um short jeans claro, uma blusa de alça fina azul e o cabelo loiro solto, seus olhos cinzentos estão mais bonitos desde a última vez que eu a vi. Quando eu a vi ela sorriu e disse:

–Oi cabeç...

–Annabeth! –Eu gritei e a abracei.

–O-oque você...

Segurei-a pelos ombros e olhei em seus olhos

–Graças aos Deus você chegou. Eu não aguentava mais estava quase me matando de tédio.

Ela sorriu e falou:

–Somos dois. Essa foi a pior viagem da minha vida.

–É, deu pra imaginar pelo nome do lugar- Eu disse. Annabeth sorriu - Então, como foi lá? Ah, aqui foi horrível aqui eu não...

–Percy...

–Ah espera. Eu pensava que tinha passado um ano. Não aconteceu nada de interessante.

–Percy eu...

–Foram as piores três semanas da minha vida, na verdade, os piores seis meses.

–Espera, eu con...

–Ah, oque vocês fez? Alguma coisa legal deve ter acontecido e... –Então, um garoto surgiu atrás de Annabeth. Ele era, provavelmente, da minha idade, tinha cabelos e olhos castanho claro, usava uma camiseta branca desbotada, uma calça jeans escura rasgada e, pendurada no ombro, uma mochila azul escura bem velha e acaba. –Ãn... Annabeth, quem é esse?

–Era isso que eu estava tentando falar. –Ela pegou na mão dele e o puxou para o seu lado. –Este é Erick, eu conheci o na viagem. Ele viaja o mundo desde o ano passado.

–Viaja o mundo e foi pra aquele fim de mundo onde você foi? –Perguntei

–Eu viajo por cidades diferentes. –Falou o garoto. –Mas, Annabeth que convidou pra visitar Manhattan. Ele é uma pessoa bem legal.

–Ah, é mesmo? –Falei. O garoto corou.

–Eu sou Erick Blake - Ele tirou a mão do bolso da calça e estendeu pra eu cumprimenta-lo

–Ah, foi te conhecer. –Eu disse. - Boa viagem pra onde quer que você vá e feliz Natal.

Eu agarrei o braço de Annabeth, puxei-a pra dentro do apartamento e fechei a porta. Ela ficou olhando pra porta e depois olhou pra mim de disse:

–Ã?

–“Ô oque?

–Você simplesmente fechou a porta na cara dele. Isso é coisa que se faça?

–Você não estava pensando em deixar ele aqui né?

Ela cruzou os braços e me olhou com os olhos semicerrados.

–Ah, Annabeth, fala sério né?

Ela deu de ombros e abriu a porta

********************************************

Passamos cinco minutos sentados no sofá escutando aquele garoto falar sobre cidades que eu pensava que nem tivessem sido inventadas, de “aventuras” idiotas e amigos que ele fez. Eu deitei minha cabeça no ombro de Annabeth e comecei a cochilar. Ela me deu um beliscão. Depois ele começou a falar da viagem á cidade que Annabeth foi. “Annabeth foi uma grande amiga, ela me acompanhou...” blá blá blá “Foi muito gentil da parte dela me convidar pra vir a Manhattan”. Eu já estava ficando roxo de raiva

–Ah cara, realmente, você não tem nada melhor pra falar? –Falei, sem paciência.

–Ã, como assim? –Perguntou ele

–Erick, o Percy só tá tentando dizer que...

Mas, antes que Annabeth pudesse terminar de falar eu a interrompi:

–De verdade, esse assunto é muito chato. Ninguém quer saber da sua visita a Machu Pi seiláoque.

–Percy! –Gritou Annabeth

–Annabeth, sério que você está aturando esse cara? Por favor, né?

–Ah me desculpe, eu não queria mesmo incomodar. Já vou indo - Falou Erick

–Ah, não Erick, olha o Percy não quis ser assim.

–Não, eu entendo. Brigada por tudo Annabeth, você uma grande amiga. Foi bom conhecer você Percy, tem sorte ter de a Annabeth como namorada.

–Eu sei - Falei. –Agora, pode ir.

Ele ficou vermelho e acenou com a cabeça para Annabeth, sorriu, andou em direção em porta e saiu.
Annabeth não falou nada, ela olhou pra mim com muita raiva. Eu me inclinei pra beija-la, mas ela colocou a mão em meu peito e me empurrou levemente.

–Oque foi isso? –Perguntou ela ainda com raiva

–Do que você está falando?

Annabeth suspirou e disse:

–Você foi um extremo idiota.

Ela se virou e foi em direção à porta, mas eu a segurei pelo braço.

–Annie, me desculpe é que, eu estava com saudades de você e aquele cara não deixava agente em paz e ficava falando o tempo inteiro.

–Percy olhe, eu também estava com saudades de vocês, mas você não pode simplesmente ficar...

–Me desculpe – Interrompi. –Mas aquele cara, argh, ele ficava falando “Annabeth e eu isso, Annabeth e eu aquilo” “Eu viajei pra...” blá blá blá. – Ela começou a rir. -Ei, qual a graça?

–Você... Com ciúmes- Disse ela rindo

–Oque, eu? Ah, claro que não. - Mas, ela não parou de rir. – Annabeth, para de rir, eu não vejo graça nenhuma.

–Ah, cabeça de alga, admita: você está com ciúmes - E ela não parava de rir.

Eu a puxei pela cintura e a beijei.

–Está entediado agora? –Perguntou ela sorrindo

–Talvez, a não ser que...

–Que oque?

Eu sorri e a beijei novamente.


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Notas finais do capítulo

Pessoal, sei que já agradeci milhões de vezes pelos comentários, mas, realmente, uns me deixam muito feliz. Obrigada muito mesmo :D Nunca imaginaria que alguém pudesse achar que eu tenho talento pra escrever



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