Cold Wind escrita por miojo


Capítulo 38
Alegria


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos reviews *--------* a gente conversa la em baixo ok??



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Eu não sabia o que me esperava , não sabia se Jane me levaria para os Volturi, ou me deixaria partir. Meus medos estavam mudando constantemente. Eu me encostei na parede e deixei meu corpo cair ate o chão, esperando meu julgamento.

 

Alec estendeu Jane a mim, e foi ate meu quarto apagar a grande fogueira, para impedir um incêndio. Jane se arrastou ate mim, me abraçando. Ela apertou os lábios para falar entre os soluços.

 

“É essa a dor que causei em tantas pessoas, a dor de perder a família.” Ela estava sentindo na pele o que fez tantas pessoas sentirem.

 

Alec voltou, mas não disse nada, ficou em silencio nos observando. Ficamos na mesma posição por horas. Ate que Jane se acalmou e se levantou vagarosamente do meu colo. Ela nos olhou seriamente, o mesmo olhar tomado pelo ódio de antes.

 

“Vamos, temos que devolver A Nessie.” Ela disse ao Alec.

 

Meu coração pulou em alegria, as lagrimas de alegria brotando, enquanto me levantava do chão. Segui os dois pelo corredor chegando a porta. eu queria agradecer, mas nesse momento tinha perdido as palavras, minha garganta estava fechada pela felicidade. Quando Alec abriu a porta, percebi porque ninguém havia me achado, estávamos na Antártica. O frio me atingiu de leve, mas logo passou. Meu corpo era quente o suficiente.

 

Começamos a correr em silencio, logo alcançamos um pequeno barco. Eu reconheci o cheiro. Era o mesmo que eu tinha vindo. Entramos rapidamente, ainda em silencio. Alec logo o pos em movimento. Me sentei ao lado de Jane, ela ainda precisava de mim.

 

“Como vamos explicar o que aconteceu a Marcus e Caius?” Alec perguntou a irmã que olhava o mar.

 

“Aro não quis que eles se envolvesse, guardou segredo de todos, nem Renata ele quis que viesse.” Alec dizia trsite.

 

“Nós só temos que contar o que aconteceu, não quero mais ficar por la. Não quero fazer a ninguém o que Thomas fez a mim” Ela não queria mais matar.

 

“Para onde vamos?” Alec perguntou incrédulo.

 

“Podem ficar com   a gente.” Eu sabia que eles não aceitariam, principalmente pela dieta que fazemos.

 

“Não, vamos achar o nosso caminho.” Jane continuava olhando o mar.

 

Meu corpo estava cansado, e meu estomago reclamando do balanço e do cheiro de sal.

 

Thomas estava morto, enfim eu encontraria a paz ao lado da minha família, do meu Jake. Minhas coisinhas estão para chegar. Mas dentro disso tudo eu descobri que tenho um amiga, uma amiga de olhos vermelhos cor de Rubi.

 

Não conseguia acreditar no que meus olhos me mostravam, eu já podia avistar a ilha Esme. Meu corpo tremia em ansiedade, eu estava a ponto de ter um colapso. Na medida que nos aproximamos, avistei meu pai e minha mãe, Esme e Carlisle. Ambos em desespero na areia, Jane deu um passo para trás. E eu me dei conta que para eles, Jane era a vilã. Então me lembrei de tudo que havia passado, mostrando ao meu pai que ela era minha amiga.

 

Enquanto o braço se aproximava, me virei para Jane.

 

“Obrigada por tudo.” Eu fui totalmente sincera.

 

“Talvez eu volte algum dia, para conhecer as coisinhas.” Ela sorriu, e me abraçou.

 

Saltei do barco com urgência, sendo segurada por meu pai. as lagrimas desciam com força. enquanto todos me abraçavam. Escutei o barco partir, mas não consegui me mover dos abraços apertados. Todos falavam ao mesmo tempo, mas eu não escutava estava procurando pelo Jake, ele não estava aqui.

 

“Esta desmaiado, ele não estava dormindo ultimamente.” Meu pai disse, me abraçando ainda mais forte.

 

“Nessie?” Escutei a voz rouca ao longe, me fazendo virar rapidamente.

 

E la estava ele, com o cabelo crescido e desalinhado, uma bermuda rasgada e descalço. O corpo avermelhado tocado pelo sol, os olhos negros se enchendo de lagrimas. Em um segundo ele já estava me rançando dos braços de todos e me beijando.  Eu estava novamente nos braços do homem que amo além da vida.

 

“Nessie!” Ele dizia entre os beijos.

 

“Jake, eu estava destruída por dentro.” Eu confessava, as adagas sendo tiradas do meu coração aos pouco, uma por uma. eu me segurava para não gritar de felicidade.

 

“Eu nunca vou te deixar.” Ele me garantia, como se a culpa fosse dele.

 

“Shiii, não é sua culpa. Eu te amo tanto.” Eu chorava de alegria, sentindo o calor do Jake em mim.

 

“Me beija.” Eu pedi, e ele me atendeu, as lagrimas ainda crescendo.

 

“Pensei que nunca te veria outra vez.” Eu disse, o abraçando o maximo que podia, mas  minha barriga exagerada atrapalhava.

 

“Eu morreria.” Jake disse serio, e eu sabia que era verdade, porque aconteceria comigo também.

 

Toda a dor que eu senti todos esses meses, tinham se transformado em felicidade. Felicidade essa que inflava todo meu interior. Me invadindo, me arrastando como uma corrente de água fria, curando todos os ferimentos casados pelas adagas. Eu estava feliz.

 

 

 

Contei a todos o que aconteceu, contei sobre Thomas, sobre a Jane, sobre a morte do Aro. Carlisle ficou intrigado como mesmo com a placenta tão grossa e a minha pele, os bebês conseguem ser tão poderosos. Minha mãs se encantou com o tamanho da minha barriga e com a cor pálida, já que a dela ficou mista de preto, roxo e verde. Esme me explicou que Emmett e Rose estavam me procurando pela África e Jasper e Alice na Ásia. Eles estariam aqui logo pela manha.Meu pai não acreditava no quanto Jane era humana. Jacob  so me olhava, e eu o olhava, estávamos vivendo outra vez.

 

“Posso tocar?” Ele pediu olhando para meu ventre, coberto com um de suas camisas, já que nenhuma das minhas roupas me servia, e eu não queria usar o vestido que Thomas havia me dado.

 

“Claro.” Eu levantei a camisa, deixando a barriga a mostra. JAke colocou a grande mão sobre ela, fazendo minhas coisinhas se agitarem.

 

“Eles estão acostumado com o toque frio.” Eu sorri. JAke se maravilhava com o movimento de seus filhos.

 

“Pai, consegue ouvi-los?” Eu pedi.

 

“Não claramente, são apenas bebês de oito meses e meio.” Meu pai garantiu.

 

Me vi entristecida, porque eles não podiam falar comigo? Eles teriam um crescimento lento, humano. Eu queria que eles logo pudessem correr, gritar. eu queria viver a cena que estava imaginando aquela manha na praia quando fui arrancada da minha família.

 

“Por que vocês estão aqui? Digo na ilha?” Perguntei curiosa.

 

“Sua mãe quis voltar ontem.” Meu pai disse, sorrindo.

 

“Eu so sabia que você voltaria.” Minha mãe disse me olhando gentilmente.

 

Carlisle estudava minha barriga, enquanto minha mãe me abraçava, e Jacob arrastava os dedos pelo meu ventre, quando uma dor forte me atingiu, bem em volta do meu umbigo. Soltei um gemido.

 

“Eles estão mexendo?” Esme me perguntou. Gemi outra vez,

 

“Não!” Eu levei minhas mãos ao ventre.

 

“Contrações!” Meu pai advertiu, e a dor passou.

 

“Ainda não esta na hora!” JAke se desesperou.

 

“Calma Amor.” Minha mãe me acariciava.

 

“Ainda esta doendo?” Carlisle me encarou.

 

“Não.” Eu suspirei. E senti um liquido escorrer pelas minhas pernas.

 

“A bolsa!” Esme mostrou a Carlisle.

 

“Pegue ela  Jake, vamos leva-la para o quarto.” Carlisle mandou, e Jake me tirou da sala onde estávamos, e me levou para o nosso quarto. me posou sobre a cama.

 

“vou fazer um ultra-som” CArlisle avisou, saindo do quarto correndo.

 

“Meu anjo, vai da tudo certo.” Minha mãe acariciava meus cabelos.

 

“Da logo morfina para ela e tira eles de la.” Jake gritava com meu pai.

 

“Eu não posso! O CArlisle vai fazer.” Meu pai me olhava com medo.

 

“Eu to bem.” Eu disse ao Jake, e então a dor voltou.

 

Fechei meus olhos e esperei ela passar, mas dessa vez foi mais longa e mais forte.

Estava na hora das minhas coisinhas nascerem, mas eu estava temendo. Não pela dor que eu podia sofrer, mas por eles. E pelo que eles seriam. Tentei pensar com clareza, mais minha cabeça rodava e voltava para a dor.

 

“Calma amor.” Minha mãe me acariciava.

 

“Deixe-me ver.” CArlisle pediu, passando o gel no meu ventre e ligando a maquina.

 

Eu não consegui olhar para a tela, porque a dor voltou.

 

“Intervalo de quanto tempo?” CArlisle perguntou para o meu pai.

 

“Dois minutos.” Meu pai disse desesperado.

 

“Vai fazer a cesariana?” JAke gritou.

 

“Não da mais, eles já estão encaixados na bacia.”Carlisle disse desligando a maquina e pondo luvas.

 

“E daí?” Jake perguntou.

 

“Vai nascer pelo modo tradicional.” Esme sorriu.

 

“Então da a morfina.” JAke pediu.

 

“Não posso, ela tem que esta no controle para empurrar.” Carlsile  colocou minhas pernas posicionadas.

 

“Dilatação apropriada, ela esta preparada.” Ele avisou, e  a dor voltou ainda mais forte.

 

“Tira o JAke daqui!” Eu gritei eu meio a dor para o meu pai.

 

“Eu não vou sair!” Jake disse serio.

 

“Anda pai! Tira ele daqui!” eu gritava devido as contrações cada vez mais intensas.

 

“EU não vou te deixar.” JAke chegou mais perto.

 

“Sai daqui.” Eu dei uma ordem, eu sabia que isso iria doer, e não queria que ele presenciasse isso.

 

JAke choramingou e saiu, ele não desobedeceria uma ordem. Meu pai me olhou, e eu ordenei que ele saísse também, minha mãe pegou uma das minhas mãos, e a Esme a outra.

 

“Esme, vai ter muito sangue aqui.” Carlisle avisou, minha avó me beijou na testa e saiu.

Carlisle olhou para minha mãe.

 

“Eu fico.” Ela disse seria.

 

“Vou precisar de ajuda.” Carlisle sorriu.

 

“Empurra.” Ele ordenou, e eu o fiz. Com toda a minha força.

 

A dor aumentava cada vez mais, minha mãe acariciava meus cabelos, e eu me segurava para não gritar, mas as vezes era impossível. Sentia os ossos do meu quadril de movendo, e uma forte pressão dentro de mim. Eles queriam sair.

 

Meu ventre se contorcia, eles se mexiam com força, buscando o caminho para fora de mim, eu me esforçava tentando explusa-los, usava toda a minha força, e sentia o corpo pequeno escorregando para fora de mim. eu gritava.

 

“Esta quase.” Carlisle disse e então eu forcei mais uma vez.

 

O doce som do choro estridente me fez chorar. Um deles já tinha conseguido, eu consegui. Carlisle usou os dentes para cortar o umbigo.

 

“É um menino.” Ele anunciou, entregando o pequeno bebê coberto de sangue nos braços de minha mãe.

 

“Força.” ele me lembrou que ainda tinha um, e eu me esforcei ate ouvir o outro chorar, tão forte como o anterior.

 

“Outro menino.” CArlisle sorriu.

 

Uma sensação de vazio me acertou, tanto tempo com eles dentro de mim, e de repente não poder mais sentir eles ali, me fez derramar uma lagrima, composta por felicidade, medo, dor, amor...

 

Enquanto o Carlisle retirava a placenta, eu tentei ver minhas coisinhas, um já estava enrolado em alguma manta, o outro estava sendo enrolado por minha mãe. Eu tentei pedir a ela que me entregasse, mas a voz não saiu.

 

Era dois meninos, dois Jakezinhos. A imagem de mais dois Jakes ficou rodeando minha cabeça, assombrando com alegria  minha visão meio turva. Ouvi ao longe minha mãe me chamar, a voz estava tão fraca, tentei virar meus rosto novamente, enquanto sentia uma mão fria tocar minha bochecha.

 

“Você conseguiu amor.” Minha mãe disse serena.

 

Eu estava exausta, e vacilei, deixando meus olhos se fecharam.

 

Quando eu acordei, estava limpa e vestida deitada na cama. Me assustei com as lembranças e a falta da barriga gigante. Me sentei com facilidade, e então notei minha mãe ao meu lado.

 

“Tudo bem querida?” ela me perguntou.

 

“Acho que sim.” eu sorri, queria ver meus filhos. “Cadê eles?” Eu perguntei assustada.

 

“Estão la fora com o Jake, ele não pode entrar antes que você deixe.” Minha mãe sorriu.

 

“JAke.” Eu gritei, e no mesmo instante ele entrou segurando um pequeno ser nas mãos.

 

“Nessie, meu amor.” Ele me beijou delicadamente, me entregando o pequeno bebê vestido de branco.

 

Eu senti o corpinho quente nas minhas mãos. A pele era o misto perfeito da minha e da do Jake, um avermelhado pálido, os poucos fios de cabelo que existiam era negros como os do Jake,  e os olhos eram castanhos como os meus. Era lindo, simplesmente lindo. Eu chorei olhando minha coisinha em minhas mãos. Nunca imaginei tamanha perfeição.

 

“Se não se importar, eu escolhi o nome desse.” Jake disse envergonhado.

 

“Qual?” eu sorri, acariciando a pequena bochechinha.

 

“Danniel. Danniel Black.” Jake sorriu.

 

“Danniel Cullen Black.” Eu sorri.

 

O nome perfeito para um anjo como ele. meu pequeno anjo. O cheiro dele era maravilhoso, uma mistura de doce com amadeirado, algo cítrico.

 

“Eles estão famintos.” Meu pai disse entrando com o outro no colo. Passei o Danniel para os braços do Jake, e estendi os meus para pegar meu outro bebê.

 

“Vocês não os alimentaram?” Eu perguntei enquanto pegava o bebê vestido de azul.

 

“Eles não querem sangue, e sim leite.” JAke disse orgulhoso.

 

“Não sei...” eu estava com medo de não saber ou não poder alimenta-los.

 

“Você vai consegui.” Minha mãe beijou minha testa.

 

Um bebê completamente idêntico ao anterior. A mesma pele, os mesmo olhos, o mesmo cabelo, o mesmo cheiro.

 

“Esse é o que anula os dons.” CArlsile me avisou. “ Dura apenas dez minutos.” Ele me avisou sorrindo.

 

“EJ.” Eu disse sorrindo.

 

“Nessie.” Minha mãe sorriu.

 

“Esse seria meu nome se eu fosse menino, então desejei homenagear os dois homens que mais amo.” Eu sorri, timidamente.

 

“Edward Jacob.” Minha mãe disse orgulhosa, prendendo um soluço.

 

“Agora alimente os bebês.” Esme sorriu.

 

Afastei a camisola, deixando um de meus seios a mostra, e delicadamente encaixei o bico na boquinha sem dente do meu EJ. Ele demorou mais conseguiu sugar, e eu gemi. Isso incomoda. Jake ajeitou o Danniel no outro seio. Eu alimentaria os dois ao mesmo tempo.

 

“Vai ter que tomar muito leite enquanto estiver amamentando.” Carlisle avisou, e eu revirei os olhos.

 

Esta com meus bebês era divino. Meu corpo ainda reclamou por dois dias o resguardo. Para depois me deixar estar inteiramente com o Jake. Alice não escondeu que queria uma menina, e Rose se apaixonou pelos bebês.  Todos tinham a mesma opinião, eles tinham o melhor cheiro existente.  Enfim eu estava feliz, e segura.

 

 

                                                              -x-

 

 

Seis anos já haviam de passados, eu, Jake, meus filhos e meus pais estamos morando na Ilha ainda. Meus bebês tem desenvolvimento físico e mental de um humano, sendo assim eles tem seis anos, aparentam ter seis anos, e agem como crianças de seis anos. por esse motivo achamos melhor  continuar na Ilha ate eles entenderem que não podem levantar um carro, ou correr em velocidade desumana.

 

Meus pequenos anjos são realmente idênticos, ate hoje Emmett não consegue diferenciar ambos. Carlisle esta realmente encantado com os dons dos meus pequenos.

E ele tinha razão quando disse que eles seriam perfeitos. A força de um vampiro normal, a velocidade, os mesmo sentidos, o poder de cura dos lobos, os dons fantásticos, a pele que não brilha ao sol mas é resistente como granito, e o principal a falta da sede. E Jake ainda acha que eles podem se transformar em lobo quando atingirem a maior idade.

 

Tão idênticos, e tão diferentes. EJ tem uma personalidade forte e marcante, me lembra o Jake. Seu dom é mesmo magnífico, anular o poder de quem toca sua pele, em qualquer extensão, dura dez minutos a ausência do poder. Carlisle e meu pai estão tentando descobrir um modo de ligar e desligar, já que por enquanto ele esta sempre ligado. Sempre que Jake quer privacidade, pede a ele que vá ficar com meu pai. e engraçado.

 

Danniel, e calmo e brincalhão, minha mãe diz que ele é como o Jake antes de se transformar. O seu don demorou um pouco para descobrimos, ele é o contrario do dom do irmão. Ele suga o dom de quem ele toca. Quando ele toca meu pai, passa a ler mentes, e não acontece nada com meu pai, assim como o EJ ele não consegui desligar ou ligar, esta sempre ligado, e dura apenas dez minutos também.

 

 

Estou na cozinha com a minha mãe fazendo alguns sanduíches enquanto meu pai tenta ensina-los piano. Eles não são muito bons, e Jake se diverte com isso. As risadas são estrondosas.

 

“Eles estão se divertindo.” Minha mãe disse sorrindo.

 

“É estão.” Eu sorri de volta pegando a bandeja e caminhando para a sala.

 

Me sentei no sofá ao lado do Jake, e então os dois anjinhos correram ate mim, eles tinham o mesmo apetite do Jake. Eu gargalhei entregando  três sanduíches a cada um, e cinco ao Jake. Sobrou um na bandeja, e eu peguei para beliscar, estava gostoso.

 

“Mãe,  o papai quebrou outro carrinho.” Danniel reclamou, eu encarei Jake que revirou os olhos.

 

“Era fraco de mais.” Jake se defendeu.

 

“JAke!” eu o repreendi.

 

“Mãe! Eu sei latir!” EJ sorriu.

 

“Jake! O que anda ensinando a eles?” Minha mãe começou a gargalhar.

 

“Não foi minha culpa, eles quiseram correr nas minhas costas.” JAke levantou as mãos, se defendendo.

 

“AUUUUUUUUUUUUUUUU.” EJ tentou imitar o uivo do Jake.

 

“Quer ser um lobo também?”  Eu perguntei o ajeitando em meu colo.

 

“Eu vou ser! Quando eu crescer.” Tinha tanta convicção em suas palavras ainda infantis que eu não consegui duvidar.

 

“E você Danniel?” Perguntei sorrindo.

 

“Eu também, igual o papai.” Ele pulou em meu colo também.

 

“Esta na hora de criança dormi!” Jake avisou, os olhando sorrindo.

 

“Mãe.” Pedi.

 

“Vamos escovar os dentes para dormir?” Minha mãe sorriu.

 

“Boa noite meus amores.” Eu os beijei delicadamente.

 

“Boa noite moleques.” Jake os abraçou.

 

Assim que minha mãe os levou para o quarto, meu pai também se retirou, seguindo para o quarto dos netos. Jake me pegou no colo, me conduzindo para o nosso quarto. meu corpo já queimava com o contato, o Jake não seria diferente, nunca seria diferente para nós. Cada vez que nos tocássemos, nos beijássemos, nos consumíssemos seria como  a primeira.

 

Jake me lançou no colchão, me beijando ardentemente. Minhas mãos explorando os músculos que tenho decorados na mente. Meus lábios sendo apertados pelo do Jake, suas mãos me explorando. Mas uma noite tomada pelo desejo e pelo amor.

 

Acordei suada, mas não tanto como no começo. Já tinha me acostumado com a temperatura, e meus filhos que possuem a mesma temperatura do Jake, não se incomodam, talvez por terem nascido aqui.

 

Levantei devagar para não acordar o Jake, vesti um vestido qualquer, já que não encontrei minha camisola. Caminhei pelos cômodos parando na sala quando avistei meu pai e minha mãe assustados, olhando para a praia.

 

“O que foi?” perguntei temendo ser algo sobre meus filhos.

 

“Jane.” Minha mãe disse sem emoção.

 

“Ela e Alec estão chegando.” Meu pai me avisou.

 

Eu não senti medo, e sim felicidade. Jane tinha mesmo voltado para conhecer minhas coisinhas, alguns anos depois, mas ela tinha voltado. Eu devia a ela minha felicidade. Apertei com força meu colar, com o coração de rubi que nunca tinha tirado do pescoço.

 

“Ela esta mudada.” Meu pai sorriu.

 

“Eu sei.” eu comecei a andar na direção que eles olhavam.

 

“Eu não gosto dela.” Minha mãe bufou.

 

“Deve minha vida e de seus netos a ela.” Eu disse seria, caminhando para fora da casa.

 

“Fique com eles.” Eu pedi minha mãe, mesmo confiando na Jane, ela ainda era ums vampira, e meus filhos tinham um cheiro tentador.

 

Avistei o mesmo barco se aproximando, Jane usava roupas normais, sem o manto cinza. O que me fez pensar que ela não tinha voltado para Volterra. Mas se ela não voltou, onde ela esteve? Me vi perdida em pensamentos sanguinários. Quando o barco ancorou e ela desceu, com a  face sem expressão. Busquei seus olhos, e foi então que paralisei.

 

Eles estavam cor de lama, o que significa que ela parou de se alimentar de humanos, meu coração acelerou notando que os do Alec estavam no mesmo tom. Eu corri e abracei a minha amiga. Ela retribuiu o abraço e me vi segura entre os braços frios.

 

“A quanto tempo?” Perguntei sorrindo, observando seus olhos cor de lama.

 

“Desde que perdi meu pai.” ela sorriu.

 

“Senti sua falta.” Eu a abracei novamente, com força.

 

“Você é minha única amiga.” Jane disse, e nós nos perdemos no silencio.

 

So se conseguia ouvir o meu coração acelerado, minha respiração também acelerada, as respirações calmas de Jane e Alec, as ondas se chocando na praia, o vento balançando os coqueiros, e os pássaros. Quando um som familiar me fez soltar Jane, e derramar uma lagrima, levando minhas mãos ao ventre.

 

Tum Tum Tum Tum Tum Tum


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Notas finais do capítulo

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1º esclarecer um ponto do cap anterior : A Renata, não estava protegendo o Aro porque ele foi ate a Nessie em segredo, nem o Caius e o Marcus sabiam.

2ºtem alguns pontos desses ultimos caps. estão ficando abertos, e não são erros e sim uma possibilidade para uma continuação dessa fic, mesmo que seja uma One-Shot.

3º era para esse ser o ultimo cap, mas como eu amo vocês, e teve um review que me animou, eu resolvi fazer um epilogo bem diferente, tipo vão ter passados 17 anos desse ultimo cap aki. :d

4º MUIIIIto obrigada por todos os reviews, e se não for pedir muito deixem mais alguns?? por favor

5º desculpe ter achado que tinham me abandonado, e fiquem hiper feliz de ver que ainda estão comigo :d espero que esperem pelo final da fic

6º eu sei to falando de mais, o que acham de deixar recomendações??? *----------------------*

beijoos e prometo não demorar muito para postar o ultimo :C

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