A Epidemia. - FIC INTERATIVA escrita por Merida Vison


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oiii , minha primeira Fic. Espero que gostem. Comentem prfv. 3 bj a todos .



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Parte 1.

A galera está gritando eufórica. Garotas chorando, todo mundo pulando. Cruzo os braços. Odeio tudo isso. Penso no motivo pelo qual estou nesta situação. MINHA IRMÃ. Ela foi diagnosticada com um vírus que nunca os médicos viram algo igual. E ainda não acharam cura. Ah um mês atrás ela tinha quatro anos de vida, já ontem depois de novos exames os médicos disseram que tem apenas um mês de vida. UM mês! Minha mãe e meu pai não tem coragem de olhar pra ela. Minha vontade é de sumir, me trancar no quarto e me afogar nas lágrimas. Mas quando estou com ela, é como se tudo isso sumisse , ela transmite força, é como se nunca fosse morrer. A cada sorriso, a cada abraço é uma despedida. Sinto um aperto no coração, um nó na garganta, algo inexplicável, só quem esta preste a perder alguém que ama sabe o que é dor, sabe o que estou sentindo. Abano a cabeça espantando esses pensamentos, ela me olha e vendo que não estou com a cara nada boa, abre um enorme sorriso.

– Hanna, pelo menos finja que gosta né... – Ela pega minha mão e levanta bem no alto e começa a pular e gritar. _ Caleb, Caleb...

Eu rio. Caleb Fowls, o cara mais popular de Londres, o cantor pop mais esperado dos séculos, entra no palco sorrindo feito um bobo.

– Boa noite galerinhaaaa! – Ele grita com a mão para o alto. Reviro os olhos, Vick vê e imediatamente faz uma careta de reprovação, arrancando mais um sorriso de mim. Ela o considera seu ídolo, é pirada por ele. Minha mãe sempre fica abismada com isso, pois apesar de sermos gêmeas temos gostos tão diferentes, enquanto ela ama o cara, eu o acho um completo estupido.

Parte 2.

Sete dias de muito choro, muita revolta, muita dor. Ainda não sai do quarto desde á noite em que minha irmã faleceu. Ainda posso ouvir sua respiração cansada, posso ver seu sorriso fraco nos lábios minguarem em quanto os olhos outrora cheios de vida se fecham, para nunca mais abrir. Respiro profundamente lutando contra a onda crescente de sono. Eu prometi não dormir. Prometi pensar nela, a cada segundo da minha vida. Sento-me na cama, o quarto escuro me da uma sensação de medo de solidão, um calafrio na coluna. Ouço pela decima quinta vez o telefone tocar na sala. Cambaleio até a porta, passo pelo corredor, esta escuro também, com cheiro de morte. Pela janela da sala uma fraca luz vinda da rua ilumina a pequena saleta. A noite lá fora está triste, ou talvez seja apenas eu. Corro até o telefone.

– Alô! – Minha voz sai rouca, pigarreio. – Quem é?

O telefone continua mudo, mas um barulho do outro lado chama minha atenção, parece minha irmã, ela esta pedindo socorro. NÃO! Ela esta gritando por socorro.

– Onde você esta, Vick, Vick, Vick... – Grito aturdida. Mãos me seguram quando estou prestes a desmaiar.

– Filha, filhinha! Meu Deus você esta pálida!

Minha mãe esta do meu lado, ela me senta delicadamente no sofá, papai acende a luz. Os dois estão com os rostos inchados de tanto chorar. Estou tremendo.

– É a moça do hospital querida. Está dizendo para comparecermos lá para enfim podermos dar o funeral que sua irmã merece. – Mamãe fala, engolindo o choro.

Apenas abano a cabeça positivamente. Minha irmã teve que ficar no necrotério do hospital, pois os médicos queriam estudar o vírus que a matou tão rapidamente. Levanto-me indo para o meu quarto, visto um, sobretudo por cima do pijama, calço minhas botas e volto para sala á espera dos meus pais.

O caminho até o hospital foi rápido, ao chegar lá todos estão com semblantes pavorosos, enfermeiras correndo de um lado para o outro. Médicos indo embora com pressa, pessoas jogadas no chão, ensanguentadas. Uma moça vem na nossa direção gritando.

– É o fim. É o fim. Fujam enquanto ainda há tempo. Fujam...

Papai segura firme meu braço, e quando ia chamar mamãe, ela não esta ao meu lado. Corro atrás dela que corre em direção ao necrotério, quando enfim consigo me aproximar, um vulto preto golpeia a sua cabeça fazendo a cair inerte no chão.


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Notas finais do capítulo

FICHA:
Nome :
Idade:
Personalidade:
Aparencia(com foto):
Historia:
Arma:
Habilidades:
Ponto fraco:
Par romantico:
Algo mais:



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