NaLu Chibi escrita por Happy


Capítulo 8
Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna

Aqui está o capitulo do teatro... E confesso que deu um pouco de trabalho escreve-lo...
As partes normais são a fic, as partes em itálico são da apresentação, ok...

Boa leitura ^^



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–Tia Scarlet... Acorda Tia Scarlet! – A ruiva se mexeu, porem continuou a dormir. Determinado a acordá-la, o garoto começou a pular na cama – TIA SCARLET!

Erza saltou no susto, e com o coração acelerado olhou para ele – O que foi Natsu?

–A senhora se esqueceu? – Ela o olhou com um ar de esquecimento, forçando a mente a se lembrar de algo que parecia ser muito importante – Hoje é o dia da apresentação! – O pequeno pulou no chão e saiu gritando pela casa. A maga sorriu, e se espreguiçando, olhou o sol pela vidraça da janela. Os pássaros entoavam alegres, enfeitando aquela manhã especial.

O trabalho de montar o palco que tivera na noite anterior, onde alguns poucos magos a ajudaram, havia sido cansativo, e talvez esse fosse o motivo de ter se esquecido da apresentação, mas no final, todo aquele esforço iria acabar valendo a pena.

–Teatro! Luce! – Ele entrou no quarto correndo e pulou ao lado dela – Rápido Tia Scarlet! Eu quero ver a Luce!

–Hai! – Ela sabia que o motivo de toda aquela alegria era a loirinha e o final da história escrita por eles.

***

A pequena garota estava acordada, e após várias tentativas inúteis de voltar a dormir, olhava para o teto. O seu sono havia sumido completamente.

–Tia Mira... A senhora está acordada?

A albina se mexeu, ficando deitada de lado, de frente para ela – O que foi Lucy?

–Eu não consigo dormir Tia Mira... – O pequeno rosto começou a corar – E-Eu estou nervosa... – A maga a questionou o motivo daquilo – É porque...

–É por causa do final da história? – O rosto da loira queimava – Mas isso não é motivo para se preocupar. O Natsu vai estar com você... – A garota escondeu o rosto com as mãos. Mira sorriu vendo a expressão dela – Entendi... Mas você gosta dele, não gosta?

–Kyah! – O grito que estava preso desde a pergunta anterior escapou, e mais rápido do que o grito saiu, ela se escondeu debaixo das cobertas. Aos poucos seu rosto foi se revelando, e com os olhos descobertos, respondeu em sua timidez inocente – Eu gosto...

A Strauss sorriu enquanto sentava-se na cama – Então tome banho enquanto preparo alguma coisa para comermos! – Ela se levantou, indo até a gaveta onde estavam as coisas da garota – Você quer ficar bonita para ele, certo?

–H-Hai! – Apesar do rosto corado, ela admitia o que queria, e com a ajuda de Mira, escolheu as roupas e o perfume que usaria, e então correu para o banho.

[...]

–LUCE! – O garoto entrou correndo na guilda. A loirinha se virou com um sorriso para ele, que assim que se aproximou dela, a pegou nos braços e saiu correndo pelo salão da guilda.

–Natsu, o que você está fazendo? – Sua voz não demonstrava reprovação, e apesar do rosto corado, ela exibia um pequeno sorriso enquanto olhava para o garoto, que após dezenas de voltas, resolveu se sentar no palco.

–Vai ser legal, não acha Luce? – Perguntou, sentado de frente para ela, com as pernas cruzadas, enquanto ela se sentava de maneira comportada.

–E-Eu acho que vai... S-Ser legal! – O rosado a encarou por algum tempo, e então saltou para frente, agarrando suas mãos.

–Você tá nervosa Luce? – Perguntou, a olhando nos olhos.

–U-Um pouco... Eu acho... – Um sorriso forçado no final.

–Não precisa ficar nervosa, eu to aqui com você! – Seus braços a puxaram, abraçando seu pequeno corpo. A maguinha sorriu e seus braços o envolveram.

–Lucy e Natsu, venham colocar as fantasias. A apresentação já vai começar. – Mira os chamava. Wendy e Romeo, vestidos de Vovó e Caçador, estavam sentados, enquanto esperavam a Chapeuzinho e o Lobo. A albina se preparava em sua posição de narradora, e Gajeel, após Erza ameaça-lo com um “Você está me devendo uma por atormentar o Natsu” ficou responsável pela trilha sonora do espetáculo, e que após um segundo aviso dizendo “E nem pense em cantar aquelas coisas!”, estava proibido de tocar o seu Shooby Doo Bop.

[...]

As luzes se apagaram, uma guitarra produzia um melódico som de fundo, a narradora começava...

–Em um bosque distante, havia uma pequena vila, e uma das simples casas, a casa da árvore cor de rosa, era o lar de uma garota, que para poder se sustentar, fazia doces caseiros.

A cortina se abriu, e em um cenário de várias casinhas, o qual no centro estava uma árvore rosa com uma pequena casa abrigada em seus galhos.

A porta foi aberta, e por uma escada que dava voltas no tronco, uma pequena garota de cabelos loiros desceu, usando um capuz vermelho sobre um vestido azul, carregando uma cesta de piquenique.

–A vovó está doente. Pelo que o médico disse ela está apenas resfriada. – Disse, verificando a cesta – Vou levar uns doces, assim ela melhora mais rápido... – Disse sorrindo, e pela estrada que cortava o bosque, ela se foi saltitante, cantarolando alegremente.

O cenário mudou em um passe de mágica (literalmente), tornando-se um bosque, onde os raios de sol que conseguiam passar pelas folhagens, iluminavam o caminho.

A garota percorria o caminho, saltitante, alegre, até que se deparou com uma bifurcação na estrada. O caminho que sua avó a ensinou a seguir era um pouco longo... O outro tinha a metade da distância...

Colocando a mão no queixo, pensou por um minuto, e chegando à conclusão de que se pegasse o atalho, poderia ficar mais tempo com ela, o seguiu. Porem havia algo que ela não havia notado: na placa de madeira, coberta por poeira e vegetação, o aviso de que ali havia lobos.

A pequena seguiu pelo bosque. Alguma coisa a observava entre as sombras das árvores, mas em sua inocência, não percebeu o perigo que a espreitava. O local era silencioso, não havia pássaros ou cigarras, a luz se tornava aos poucos escassa.

Em suas cantarolações, escutou um barulho atrás de si, um arrepio percorreu sua pele. Lentamente se virou para ver o que ou quem havia feito aquele som.

–Hu? Um lobo? – A garota ficou olhando para a criatura, que estava em posição, como se fosse pular sobre ela, mas o rosto corado e a expressão de surpresa o tornavam inofensivo – O que o senhor deseja Lobo-kun?

–V-Você não vai gritar? Sair correndo e tropeçar no nada, olhar para trás e sair se arrastando até o monstro te alcançar? – Questionou, ainda na mesma posição. A loirinha se aproximou dele, as duas mãos agarrando a alça da cesta, o corpo inclinado para frente – Eu vou te devorar, sabia? – A última tentativa de assusta-la.

A Chapeuzinho sorriu – Você não vai! – Afirmou.

–C-Como você sabe? – O garoto finalmente saiu da pose de predador.

–Porque você é uma pessoa boa! – Outro lindo sorriso.

–Eu sou um lobo... O Lobo Mau! – Ele tentava entender como funcionava a mente daquela garota. Porque ela não o temia?

~RONCK~

Um estômago roncando quebrou o silêncio. A menina pegou a mão do lobo e o sentou ao seu lado na beira da estrada – Aqui! Pegue esses doces! – Disse, entregando a ele algumas fatias de bolo e docinhos.

Os olhos do Lobo-kun se iluminaram, e com os pelos bagunçados, aceitou o presente – Porque você me ajudou?

–Você estava com fome, certo Lobo-kun? – Ela voltou a sorrir para ele.

–Você é uma pessoa boa! – Em lágrimas, a criatura se ajoelhou aos pés da garota, agradecendo-a pela refeição.

–N-Não precisa fazer isso! Eu fico envergonhada (Mesmo que não tenha ninguém além de nós aqui)...

Esta cena fez Lucy se lembrar do dia em que conheceu Natsu...

–Eu estou indo para a casa da Vovó. Você quer vir junto?

O canídeo a olhou – Ela não vai se assustar ao me ver? Ela não vai invocar uma espingarda da parede e me tapar de balas?

–Não! A Vovó é legal! – Respondeu, pegando na mão dele e o ensinando a saltitar pela floresta.

[...]

TOC! TOC! TOC!

–Vovó, cheguei! – Gritava do lado de fora.

–Chapeuzinho, pode entrar! – Gritou a senhora.

A garota abriu a porta, e puxando o novo (e primeiro) amigo, entrou no quarto onde a idosa repousava – Vovó, eu trouxe um amigo! – Ela o arrastou através da porta.

–Oh! Um garotinho tímido! – A senhora o analisou – Ele é um pouco estranho... – O garoto baixou as orelhas – Mas ele parece uma boa pessoa! – Concluiu sorrindo – Como é o seu nome?

–O-O meu nome? – A vovozinha azulada sorriu. O lobo rosado, sem saber o que responder, olhou para a loira e voltou a olhar para a mulher – M-Meu nome é Lobo... Lobo Mau!

–Oh! Então você é o lobo que anda assustando as pessoas? – Ele fez uma expressão triste. A Chapeuzinho quis falar alguma coisa, mas ele se adiantou.

–Eu não queria assustar as pessoas... É que sempre que elas me veem, saem correndo e esquecem a comida... – Ele olhou para a senhora, que prestava atenção em cada palavra – E eu estava com fome...

–Entendo...

–Ah! Vovó, quando eu o encontrei, eu acabei dando um pouco do seu lanche para ele.

–Tudo bem... – Disse sorrindo, sentando-se na cama – Porque vocês não me ajudam a comer o resto dos doces? – O garoto se atirou no chão, sentando ao lado da cama. A pequena trouxe dois banquinhos e entregou um para o rosado.

O menino-lobo devorava os doces, se sujando todo. As duas mulheres sorriam vendo aquela cena.

–Lobo-kun, eu posso perguntar uma coisa? – A loira chamou sua atenção.

–Claro, Chapeuzinho! – Respondeu sorrindo.

–Porque você tem orelhas tão grandes?

–É pra escutar o som da comida!

–Entendo... E porque você tem olhos tão grandes?

–É para achar a comida!

–E porque essa boca tão grande?

–É pra comer mais!

–Nossa, você só pensa em comida!

Ele confirmou, então parou de mastigar por alguns segundos e falando – Eu também penso em você!

Um passarinho azul cruzou pela janela – Eles se goxxxtam!

–Idiota! Não fale de boca cheia!

A Vovó apenas ria da conversa dos dois.

Os dias foram passando, e agora, sempre que Chapeuzinho Vermelho ia à casa da Vovó, pegava o atalho do bosque, apenas para poder ver o lobo, que sempre acabava acompanhando-a. Com o tempo, uma forte amizade se formou, juntamente de um sentimento novo, desconhecido e inexplicável para eles.

[...]

Era outro dos dias ensolarados de verão. Sentados em um tronco caído na estrada, Chapeuzinho e Lobo conversavam sobre coisas de criança, até que o garoto mudasse sua expressão, abaixando suas orelhas.

–O que foi Lobo-kun? – Perguntou preocupada. Ele a olhou nos olhos e pegou a sua mão, levando-a ao peito dele.

–Sempre quando estou com você, o meu coração acelera... – Seu rosto estava corado, e à medida que as palavras eram pronunciadas, o rosto da pequena loira também.

–Lobo-kun... – A dona do capuz escarlate olhava para as mãos junto às dele – O meu peito sempre fica apertado quando te vejo... – Ela o olhou – Meu coração fica tão feliz...

Algumas gotas começaram a atingir o solo, fazendo barulho ao passarem pelas folhas. O céu azul dava lugar às nuvens cinzentas.

–Está chovendo... – Falou despreocupadamente.

–Vamos para a casa da Vovó! – Ela o puxava pela mão.

–Espere um pouco! – A garota o olhou, sem largar sua mão – Eu quero pegar uma coisa primeiro... Vem comigo!

O pequeno lobo correu alguns metros entre as árvores, chegando a uma que possuía um buraco em seu tronco. Mexendo nele, o garoto retirou algo.

–É pra você! – Sorriu, estendendo as mãos com o presente para ela.

–P-Pra mim... Obrigada! – Seu rosto estava levemente corado – É lindo! – Um pequeno sorriso se formou em seus lábios. Era uma pequena escultura de madeira dos dois sentados na beira da estrada.

–Sabe, eu queria ser um garoto... – Sua alegre expressão repentinamente mudou, suas orelhas se abaixaram – Assim eu poderia ficar com você... Eu pensei que essa seria uma maneira para você nunca me esquecer...- A loirinha o olhava, imóvel. Lágrimas ameaçavam cair por seu lindo rosto.

POW

–Ai! – Gritou o menino-lobo, colocando as mãos na cabeça.

–O que você pensa que está fazendo, lobo idiota? – Um homem vestido em um terno branco e com uma espingarda prateada enorme nas costas o olhava, dando-lhe sermão – Não se deve fazer uma garota chorar!

–Quem é você maldito? – O lobo o encarou, gritando face a face com o estranho sujeito, as mãos sobre o dolorido galo.

–Eu sou o Caçador! – Ele gritou, igualmente infantil – O fada-padrinho!

–F-Fada... Padrinho? – Repetiram as duas crianças.

–Isso mesmo! Estou aqui para ajudar nesse caso de amor impossível. – O sujeito fez uma pose de “O salvador”. Uma explosão de luz misteriosa iluminou suas costas.

–A-A-Am-mor!!! – O rosto da Chapeuzinho estava altamente corado, tão vermelho que superava seu capuz. Dando alguns passos tontos, ela desmaiou, caindo nos braços do garoto, que correu para pega-la.

–Olhe o que você fez seu idiota! – Gritou irritado – E que droga de luz foi essa?

–Idiota é você! E aquela luz é um dos mistérios da verdade que nem mesmo o criador desta história desconhece! – Outra pose, outra explosão de luz. De repente o Caçador se tornou sério – Mudando de assunto, você realmente está disposto a se tornar um humano, apenas para poder ficar com essa garota?

–Não é “Apenas” e nem “Essa garota”. – Falou sério. Quando à sua resposta, hesitou por algum tempo, olhou para o rosto da garota... Ela era tão perfeita. E então olhou para o homem, seu olhar determinado – A resposta é sim!

–Certo, então eu vou ajuda-lo – Ele puxou a espingarda, apontando-a para o rosado – Não se preocupe, os únicos riscos são você morrer porque seu desejo era muito fraco e a dor extrema da bala te acertando! – O garoto o olhava sério, não recuou nem um pouco ao saber de todos aqueles riscos, era algo necessário, e não iria ser por falta de determinação que ele iria perder – Apenas solte a garota...

Ver aquela enorme arma apontada para si era meio assustador, mas o jovem Canis lúpus não estremeceu ou pediu por tempo. Por mais que armas o assustassem desde que era pequeno, na época da caça aos lobos, ele havia lhe dito que aquilo realizaria seu desejo.

Deitando-a delicadamente no chão, protegida da chuva que ainda caia, ele se dirigiu ao homem, que apontando para o seu coração, disparou.

Um enorme clarão, mais forte que um relâmpago e um som ensurdecedor cruzaram as árvores por alguns segundos...

[...]

A chuva continuava a cair. Aos poucos os olhos castanhos da garota se abriram. Ela estava nos braços de alguém, de um garoto que não conhecia, mas que era muito familiar...

–Lobo-kun... É você? – A pequena mão tocou o rosto dele de forma carinhosa.

–Chapeuzinho, você acordou! – Sorriu aliviado ao ouvir a sua voz.

–O que aconteceu?

–Aquele senhor realizou o meu desejo... Ele me transformou em um garoto humano... Para que eu pudesse ficar com você... – O rosto dela tornou a corar.

–Lobo idiota... Eu iria ficar com você de qualquer jeito... – Sussurrou. O garoto apenas sorriu. A pequena olhou ao redor, estavam em uma casa – Onde estamos? – Tentou mudar de assunto.

–Estamos na casa da sua avó... – Respondeu – Ela trocou as suas roupas molhadas e depois foi dormir...

–Eu nem tinha percebido...

–Chapeuzinho... – Ele a olhou nos olhos – Eu te amo!

Naquele momento os sentimentos da Chapeuzinho e os de Lucy se confundiram, aqueles olhos, aquelas palavras... Ambos pareciam tão reais.

–Eu também te amo... – Seus lábios lentamente disseram aquelas palavras. O coração de Natsu acelerou em seu peito. Uma de suas mãos segurou a dela, enquanto a outra acariciava aquele rosto tão lindo à sua frente.

Para evitar rostos corados, Mira havia dito que a peça acabaria aqui. Pelo menos era o que deveria ter ocorrido, mas a última cena do livro aconteceu...

Olhando um nos olhos do outro, seus rostos se aproximaram lentamente. A chuva continuava a cair sobre o bosque. Suas mãos se uniram, e com um pequeno toque de lábios, mostraram o que sentiam.

Após o leve tocar de lábios, que durou poucos segundos, continuaram se olhando com os rostos corados, sendo acordados pela plateia, que gritava animada enquanto as cortinas se fechavam.

O rosto da Heartphilia estava altamente corado, não sabia o que fazer, e em um ato instintivo, saiu correndo.

–Lucy... – Mira tentou segura-la, mas não foi rápida o suficiente.

–Luce... O que aconteceu? – Natsu olhava a porta pela qual ela havia fugido.

–Porque você não vai atrás dela? – Erza estava de pé ao seu lado.

O garoto se levantou – É isso que eu pretendo fazer! – E saiu correndo atrás da maga chibi.

O Dragneel a procurou por todos os lados, correu várias voltas em torno da guilda, mas não conseguia encontra-la. Em um relance de memória, se lembrou do pôr do Sol que viram juntos, e olhando para cima, em direção ao terraço, sentiu seu perfume.

–Luce... – Chamou seu nome ao vê-la encolhida, observando o céu noturno.

–N-Natsu... O-O que você tá fazendo aqui? – Sua vontade era de sair correndo.

–Se você sair correndo, eu vou te procurar até te achar! – O rosado sentou ao seu lado, olhando para a grande lua – Porque você saiu correndo?

–É-É-É P-Porque... O b-beijo... – Seu cérebro parecia que iria entrar em curto.

–Me desculpe! – Aquelas palavras a surpreenderam. Seus olhos foram de encontro ao rosto triste do pequeno Salamander – Eu não devia ter te beijado sem saber como você se sentia... Sem saber se você queria...

–Não é isso... – Mais calma, a loira colocou suas mãos sobre as do garoto – E-Eu apenas fiquei nervosa... Eu nunca tinha feito nada parecido... – Seus olhos se encontraram. O rosto dela estava levemente corado – E-E eu queria... Aquele beijo... – Mesmo tremendo de nervosismo, ela se manteve olhando para ele, que abriu o mais lindo dos sorrisos, fazendo-a exibir um tímido sorriso.

–Entendo... – Sua mão segurava firme a dela – Eu acho que não estamos prontos pra algumas coisas ainda... Então porque não deixamos que as coisas ocorram com o tempo?

A garota sorriu, e de mãos dadas, deitaram-se lado a lado no chão, contemplando o luar...


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Notas finais do capítulo

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