NaLu Chibi escrita por Happy


Capítulo 6
Esconde-esconde


Notas iniciais do capítulo

Yo minna-san ^^

Eu sei que atrasei um dia, até queria ter postado ontem, mas budego tudo aqui e com a minha disposição habitual, digamos que tenha demorado um pouco pra arrumar tudo, mas aqui está mais um capitulo, sem ecchização, tentativas de momentos NauLu, o fim de um mistério criando no último capítulo (que talvez não surpreenda alguns, decepcione outros, mas tentei).

Bem, boa leitura ^^



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–Então é verdade! O Salamander se tornou uma lagartixa faiscante. – Uma risada psicopata ecoou pelo ar.

–Ganjeel! – Levy repreendeu o Dragon Slayer, que já estava roxo de tanto rir.

–O que foi baixinha? Não posso brincar um pouco com a lagartixa? – Perguntou em tom debochado. Depois de ganhar um olhar mortal, se dirigiu ao balcão para relatar a missão da qual voltava.

Natsu levantou-se da cadeira. Lucy e Levy ficaram olhando-o parado no corredor – Ei, sua lagartixa punk! – Gritou, apontando o dedo.

O mago se virou bruscamente – O QUE?

–Ataque aos países baixos: Estilo do dragão do fogo! – Um chute certeiro, um chute simples derrubou de joelhos o enorme homem, fazendo-o gritar com lágrimas nos olhos.

–Seu pirralho de merda! Eu vou te matar Salamander!

Quando finalmente ficou de pé, preparando-se para perseguir o pequeno, uma voz o repreendeu – Ganjeel, deixe o Natsu em paz! – Era Erza.

–Mas ele...

–Ganjeel!! – A ruiva se preparava para levantar-se da cadeira.

–Hai!! – Disse, aparecendo instantaneamente atrás da Mc Garden, que agora estava com o livro fechado sobre a mesa.

–Em, baixinha! – Chamou o moreno.

–Eu já disse pra não me cham...

–Preciso falar com você... – Disse, coçando o rosto corado.

–É feio interromper as pessoas, sabia? – O Dragon Slayer suspirou, pegou a azulada pela cintura e a colocou sobre os ombros como se fosse um saco de batatas – Espera, o que você está fazendo? – Gritou, mas de nada adiantava, e assim ele saiu carregando-a até um canto mais calmo no pátio da guilda.

–Lucy, Natsu, vocês querem beber alguma coisa? – Mira os chamava até o balcão.

–Eu quero! – Gritaram juntos. Os dois se olharam e então sorriram – Nós queremos!

A albina serviu um copo de suco para cada um, então ficando de frente para Erza, que após o termino da seção “Histórias com Levy Mc Garden”, sentou-se no balcão.

–Então, como estão as coisas com o Natsu? – Perguntou sorrindo.

–Tirando o fato de que ele explodiu o meu banheiro, tudo bem! – Falou normalmente – E você e a Lucy?

–Tudo bem! O Elfman e a Lisanna adoram apertar as bochechas dela e falarem como ela é kawaii! – Respondeu – E é visível a falta que ela sente do Natsu...

–A mesma coisa com ele... Ele sente muita falta dela! – Comentou, olhando para as duas crianças, que riam alegremente – Eles são muito apegados... Até diria que eles se gostam...

Mira sorriu, também olhando para os dois – Mas são muito idiotas para perceberem.

–NATSU! – Um grito choroso ecoou pela guilda.

–HAPPY! – Os olhos do Dragon Slayer se iluminaram. Os dois correram um para os braços do outro, uma cena tão épica que até mesmo as leis do espaço-tempo foram distorcidas, deixando-a em uma incrível câmera lenta, uma música de “correrei para seus braços em uma praia ao por do sol” surgia do nada, um brilho repentino percorria o ar...

–Que música é essa? De onde vem? – Se perguntavam os magos que assistiam à cena.

–Natsu, eu senti a sua falta! – Happy, após toda a cena de novela mexicana, voou em Max Speed até os braços do amigo, que o envolveu em um abraço.

–Eu também senti a sua falta companheiro! – O garoto abriu um sorriso, largando o exceed no chão. Um momento de silêncio.

–LUCY! – O gato voou, novamente em lágrimas, em direção aos braços da loirinha – Eu senti a sua falta! – Gritou, antes de se chocar contra ela. Ele parou, analisou, pensou, olhou para a pequena, deu Now Loading... E por fim falou – Você não tem mais aqueles peitões pra amortecer o impacto. – Disse, como se aquilo não fosse nada demais. O rosto de Lucy estava cada vez mais corado, e como sempre, todos ficaram quietos no momento “ninguém deveria escutar isso”, fazendo aquelas palavras ecoarem pelo salão.

–Happy! – Uma sombra envolta em uma aura assassina estava parada à sua frente.

–E-Erza... – O felino estremeceu.

–Isto é jeito de falar com uma garota? – Os olhos vermelhos queimavam sua alma, a voz ecoava, acertando sua mente vinda de todas as direções, todo o lugar se tornava escarlate. Ele iria morrer...

–POW!

–Porque você me bateu... Natsu? – Choramingou com a mão na cabeça.

–Pra você parar de falar assim da Luce – Respondeu. O rostinho da pequena estava novamente corado, ele estava defendendo-a. O garoto puxou o parceiro para um canto e sussurrou – Eu te salvei da Erza! Ela iria te matar se eu não fizesse isso!

–Obrigado! – Falou, lembrando-se do chute que o tornou no primeiro gato a atingir a superfície lunar.

–Ohayo minna-san! – Wendy e Charuru chegavam na guilda.

–Sinceramente, porque você tinha que sair voando na frente Happy? – A gata branca o questionava.

–Charuru! – O pequeno apaixonado voava com um peixe tirado de sei lá de onde.

–Ohayo Erza-san, Mira-san... Lucy-chan e Natsu-chan! – Era estranho vê-los tão pequenos e fofos.

–Ohayo Wendy! – Responderam. A azulada se sentou no balcão para tomar o copo de suco que ganhará de Mira, enquanto conversava e ria com Lucy.

A albina olhava para as duas e para Natsu, que estava arrumando briga. Erza, vendo a amiga, chamou-lhe a atenção – O que foi Mira?

–Ah? Nada não! – Respondeu com um sorriso – Eu só estava pensando um pouco – A ruiva a encarou. Qual seria a próxima ideia genial que ela teria? – Natsu, você poderia se sentar junto com a Lucy e a Wendy?

O garoto a olhou, sem entender o motivo, mas aceitou o pedido, se levantando e ficando parado ao lado da loirinha.

–Qual foi a sua ideia Mira? – Scarlet estava curiosa.

–Olha para eles! – A maga obedeceu – Os três juntos são tão fofinhos!

Uma gota surgia nos cabelos escarlates. Só ela mesmo para ter essas ideias.

–Lucy, Wendy... – O rosado atraiu a atenção das duas – Vamos brincar!

–Vamos! – Lucy sorriu e virou para a Dragon Slayer – Vamos Wendy?

–Hai! – Respondeu sorridente.

–Romeo! Romeo! Vamos brincar! – Natsu corria até o amigo.

–Natsu-ni... É... – Estava prestes a negar o convite, mas uma voz o fez mudar de ideia.

–Vamos, Romeo-kun! – A azulada agarrava sua mão.

–W-Wendy... – O garoto sorriu – Hai!

Os quatro saíram para o lado de fora e sentaram-se amontoados em um banco.

–Vamos brincar de que? – Perguntou Lucy. Os outros três se entreolharam.

–Vamos brincar de esconde-esconde! – Sugeriu Natsu, que fazendo pose sobre o banco, ganhou o consentimento de todos.

Tiraram no jo-ken-po para decidir quem contaria primeiro.

–Natsu, você conta! – Disse a loirinha para o garoto, que com uma cara de porque eu, se dirigia a uma das árvores.

–1...2...3... – Os outros saíram correndo, procurando por bons lugares para se esconderem – Aqui vou eu! – Gritou, se virando.

O rosado procurou pelos lugares perto da árvore, como em galhos, caixas, moitas, mas eles estavam bem escondidos, e cansado, se atirou no chão, pensando em alguma forma de acha-los. Seu nariz sentiu alguma coisa... Um cheiro... O cheiro da Lucy – Isso! – Bateu uma mão na outra e rapidamente saiu correndo, seguindo o rastro de alguém.

–Te achei Luce! – Gritou, apontando para a garota escondida junto com algumas caixas cobertas.

–Como você me achou tão rápido? – Perguntou enquanto Natsu a ajudava a sair do esconderijo.

–Eu segui o seu perfume! – Respondeu sorrindo. Prestando atenção no rosto dele, a maga se distraiu, e prendendo o pé, caiu em cheio nos braços do garoto, que segurando-a, olhava em seus olhos – Você está bem? – Não houve nenhuma resposta. Ela apenas o olhava, com as bochechas levemente coradas, para o rosto dele – Você tá bem Luce?

–H-Hai! – O súbito aumento no volume da voz a despertou – Obrigada Natsu!

O pequeno Dragneel a soltou no chão, e virando o rosto em todas as direções, gritou – Achei o próximo! – E então saiu correndo, deixando-a sozinha.

Após alguns minutos, estavam todos reunidos debaixo da árvore de contar, nome dado por Natsu, decidindo quem seria o próximo a procurar.

–Vai ser a Luce! Eu achei ela primeiro! – Natsu gritava, segurando os ombros da garota e olhando para os outros dois.

Tudo acertado, a garota se dirigiu até a árvore e começou a contagem. Enquanto Wendy e Romeu sumiram procurando um esconderijo, o rosado pulou para trás de uma moita. Seu plano estava completo: achar um lugar do qual pudesse ver cada movimento de quem procurava, mas isto foi o que o levou à derrota...

Enquanto a cuidava, não pode deixar de reparar nela. Seus cabelos balançando na brisa enquanto colocava a mão no queixo, pensando, os lindos olhos castanhos, o perfume que vinha até ele. A história que Levy contava mais cedo veio à sua mente. Ela era a princesa bela e gentil, ele o dragão aparentemente assustador e destruidor, mas que era gentil por dentro. Perdendo o controle sobre sua mente, começou a fantasiar cenas, como andar de mãos dadas com ela por uma pequena estrada de tijolinhos cercada por flores de diversas cores, poder faze-la sorrir enquanto estão sentados em um banco, debaixo de uma árvore, poder abraça-la... Mas ele já não fazia tudo isso? Seu rosto começou a queimar...

–Te achei! – Uma voz surgiu do nada, fazendo-o gritar enquanto se virava para ela – O que foi Natsu?

–Luce? Como você me achou?

–Foi só vir até a fogueira!

–Hu? – O garoto olhou para a moita, que agora não passava de um monte de cinzas – Entendi...

A loirinha o ajudou a se levantar e continuou procurando, até que conseguiu achar os outros dois.

Todos novamente reunidos, o começo da confusão...

–Pelas regras do Natsu, ele é o próximo a contar – Lucy olhou para o garoto.

–Eu não quero!

–Mas eu achei você primeiro, então é a sua vez! – Tentou convence-lo.

–Mas eu não quero! – Disse, cruzando os braços e fazendo beicinho.

–Baka! Mas é a regra! – Gritou.

–Mas eu não quero! – Também gritou.

–Minna-san, se acalmem, eu posso contar! – Wendy interrompeu, se oferecendo para trocar de lugar com o rosado.

–Obrigado Wendy! – Agradeceu com um sorriso.

A azulada começou a contar. Romeu correu para um lado qualquer, e quando Lucy se preparou para correr, o Dragneel agarrou sua mão – Vem comigo! – A garota não entendeu bem o porque, mas o acompanhou até uma pilha de caixas.

–O que você vai fazer Natsu? – Perguntou, vendo que não tinha onde se esconder por ali. Sem falar nada, ele a pegou nos braços e saltou, usando as chamas como propulsão, caindo no terraço da guilda.

–Aqui eles não vão nos achar! – Explicou, olhando para a loirinha, que ainda em seus braços (como se fosse uma mini noiva), o olhava.

–Aqui vou eu! – Aquele grito vindo lá de baixo acordou os dois daqueles olhares. Com o rosto levemente corado ao perceber a situação, o Dragon Slayer soltou a Heartphillia, ainda mais corada, no chão.

Ficaram quietos por algum tempo, sentados no chão. O sol lentamente pintava o céu de laranja enquanto se escondia no horizonte.

–É lindo, não acha Luce? – Perguntou, enquanto olhava as nuvens apontando em direção ao poente.

–Sim, é lindo! – Respondeu, admirando o momento.

Uma calma brisa batia em seus rostos, agitava seus cabelos, um silêncio perfeito rodeava o local, aquele tão belo céu colorido em tons de dia à noite. Aos poucos a mão de Natsu foi para o lado, segurando a mão de Lucy, que ficou surpresa, mas não puxou o braço, apenas arrumou os dedos entre os dele, sorrindo.

Ficaram admirando aquele por do sol perfeito, os dedos entrelaçados, nenhuma única palavra se fez presente. O admiraram até que o dia desse lugar à noite e a lua começasse a brilhar sobre eles.

–Será que ainda estão procurando por nós? – A loira perguntou, deitada ao lado do rosado.

–Não sei... – Respondeu – E eu não quero descer pra descobrir.

–Natsu! – A pequena maga sussurrou.

–NATSU! – A voz de Erza gritava seu nome.

–Acho melhor eu descer... – Disse, enquanto se levantava. A garota riu da expressão do menino, que a ajudou a se levantar.

–Em Luce...

–O que foi Natsu?

–Luce, você estava muito bonita com aquela luz dourada iluminando seu rosto – Disse, sem olha-la nos olhos.

–Obrigada! – Seu rosto estava quente, levemente corado.

–NATSU!! – A Titânia iria matá-lo.

–Acho melhor descermos logo! – Disse a chibi. Sem perceberem, desde o momento em que deram as mãos, nãos as separaram mais, e assim desceram do terraço.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ^^
Comentem.



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