NaLu Chibi escrita por Happy


Capítulo 2
O Começo Das Confusões


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna-san, o neko azul retorna!

Bem, resolvi meus problemas que me impossibilitavam de postar, mas quando fui entrar no site... Manutenção!. Então não me culpem pela pequena (enorme) demora.

E uma coisa importante... A senhorita ( é senhorita ou senhora?) Megu Rinne betou (de betar) este capitulo, então agradeçam à ela pela clareza e ausência de erros de português.

Boa leitura! ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/434656/chapter/2

– Minna-san... – Wendy entrou na guilda de mãos dadas com duas crianças. Todos os encaravam surpresos.

– Que droga é essa?! – Perguntou Scarlet, com uma notável expressão de espanto. – O que aconteceu?

– Bem... – Começou a menor, porém foi interrompida por uma estridente voz infante.

– O que te importa, sua velha!

– “Velha”...? – Uma veia saltou na testa da ruiva. – “VELHA”?! – Ferrou... A criança fora chutada metros à distância.

Após pegarem o pequeno e o enfaixarem por inteiro, sentaram-no em um banco, juntamente com a garotinha que o acompanhava.

Ele vestia uma camiseta branca com o dobro do seu tamanho e uma bermuda jeans que lhe servia de calças, nos pés, sandálias enormes, e no pescoço, um cachecol semelhante à escamas. Sem contar seus cabelos espetados tom róseos, e uma cara de incendiário.

Ela também vestia uma camisa branca - a qual mais lhe parecia um vestido -, nos pés, sapatos emprestados por Wendy, os cabelos loiros soltos, e em sua face delicada, feições um tanto assustadas.

– E-Esses são...

– Sim, eles são o Natsu e a Lucy. – Happy respondeu à Titânia.

– O que aconteceu?

–Não sabemos. Quando chegamos ao apartamento da Lucy-san, ela e o Natsu-san já estavam assim, dormindo juntos na cama. – A jovem Dragon Slayer estava visivelmente preocupada.

– Então acho melhor perguntar para eles. – A Scarlet se dirigiu às versões chibi. – Vocês se lembram do que aconteceu?

O menino mostrou a língua para a velha, digo, Erza, que irritada, desferiu um segundo e ainda mais poderoso chute. Voltando-se para Lucy, inqueriu:

– O que aconteceu? – A loirinha fez menção de chorar ante a expressão nada simpática da maga rank-S.

– Erza, você está assustando ela! – Repreendeu a albina se aproximando. – Deixa que eu pergunto.

– Tia Mira. – A pequena estendeu os braços.

– Kawaii! – Exclamou ao abraçá-la. – Então, Lucy, o que aconteceu?

– E-Eu não sei, eu me lembro de algumas coisas, de alguns de vocês... Mas minhas memórias estão confusas...

O Fullbuster, que até o momento estava quieto, resolveu se pronunciar:

– Quer dizer que o foguinho de merda foi reduzido a uma labareda?

–Cala a boca, peladão!

– O que disse?!

– Karyuu No... Chute na canela!

– Ai! Seu pirralho desgraçado, eu vou te matar!

– Gray, deixe ele em paz!

– Mas-

– “Mas”, o quê? – Um calafrio transpassou o moreno ao ver o olhar amedrontador a ele dirigido.

–M-Mas nada...

– Obrigado, velha assustadora! – Disse sorrindo para a ruiva.

– V-Velha... Assustadora... – A perna iniciara o movimento, acumulando energia em um único ponto.

– Erza... – O aviso do Ice Maker atingiu seus ouvidos e consciência.

– De nada, e me desculpe por ter te chutado mais cedo. – Ela rapidamente mudou sua atitude, se queria cobrar tinha que dar o exemplo.

– Desculpada, Tia Scarlet.

– Bem, você não consegue se lembrar de nada, Natsu? – Questionou a “Tia Scarlet”.

– A única coisa que me lembro é da calcinha da Luce. – A pequena ficou muito vermelha, porque aquele idiota tinha que se lembrar daquilo? – Ah, também tinha um trequinho azul em um frasquinho...

– Trequinho azul? – Mira repetiu, tentando entender do que se tratava.

– A poção que nós (a Lucy) ganhamos na missão! – Gritou Happy.

Após escutarem a história que o exceed lhes contava - onde devido à destruição causada por Natsu, ganharam aquele frasco de utilidade desconhecida, e que a culpa era do próprio, que não parava de reclamar enquanto lhe explicavam para que servia -, os integrantes do time mais forte da Fairy Tail resolveram ir ao apartamento de Lucy, na tentativa de encontrar algum vestígio da poção.

– Achei! – Gritou a Dragon Slayer dos Céus, balançando o pequeno frasco com pequenas gotículas azuladas. – O que faremos agora? Não tem nada escrito que possa nos ajudar...

– Eles ganharam isso como recompensa pela missão. Então porque não perguntamos à Mira quem foi o cliente? – Indagou Gray.

– Boa ideia, vamos falar com ela. – E assim o trio voltou para a guilda.

Na Fairy Tail, a Strauss mais velha havia ficado responsável por cuidar dos chibis. Ela os sentara no balcão, dando um copo de suco para cada um.

– Natsu... – Chamou com a voz tímida e o rosto corado. – Porque você falou da minha calcinha?

– Ela é uma das poucas coisas que eu ainda me lembro. – Respondeu, entre um gole e outro. – E porque ela era tão pequena?

A loirinha ficou ainda mais corada, e na tentativa de disfarçar, tomou um gole enorme de suco, se afogando. O rosado rapidamente se levantou para socorrer a amiga, dando tapinhas em suas costas. – Obrigada Natsu... – Agradeceu sem fôlego.

– Vem, vamos lá pra fora! – Disse sorrindo com a mão estendida. Lucy agarrou-a e calmamente foram para o lado de fora da guilda, onde ela poderia respirar melhor.

– Juvia acha que eles ficaram tão fofos juntos! – Comentou, imaginando ela e seu Gray-sama em versões chibis. – Agora ele não vai mais querer a rival no amor. – Sorriu inocentemente, porém um súbito pânico surgiu em sua mente. – Mas e se Gray-sama for um lolicon?

A Satan Soul apenas observava a cena – as duas crianças de mãos dadas – com um singelo sorriso, ignorando as ideias de Juvia.

No lado de fora da guilda, cruzaram com Erza, Gray e Wendy.

– Onde vocês estão indo? – Inqueriu a Scarlet.

– Nós vamos dar uma volta pelo parque – Natsu respondeu sorrindo.

–P-Parque? Você não disse que iriamos ao parque. – Encarou-a, seus pequenos bracinhos tremiam. Sem compreender, perguntou o que havia de errado. – Eu não sei, só não me sinto muito confortável em me afastar da guilda...

– Não se preocupe, eu vou te proteger! – O rostinho emburrado da loira não melhorou muito. Ele olhou ao redor pensando em algo. – Que tal eu te proteger ali naquele banco? – Disse, apontando para um banco no pátio da guilda. A pequena sorriu e o puxou até o assento, que estava debaixo de uma árvore enorme, cercado por um pequeno canteiro em um caminho calçado que levava aos fundos do local. Ela sentou-se educadamente, diferente do rosado, que simplesmente se atirou, colocando os pés sobre o banco.

O trio logo entrara, indo em direção ao balcão de Mira, a qual ficara responsável pelo caso enquanto o Mestre estivesse fora em reunião.

– E então, acharam alguma coisa? – Perguntou, enquanto lustrava um copo.

– Apenas esse pequeno frasco com algumas gotas... – Respondeu a ruiva. A Dragon Slayer deixou o frasco à vista de Mirajane. – Você poderia nos dizer qual foi a última missão que Natsu e Lucy fizeram? Quem foi o cliente?

A Strauss abriu o caderno de registros e passou o dedo pelos nomes, até localizar o desejado. – A última missão foi para escoltar uma carga preciosa, a contratante... Deixe-me ver... Foi a senhora Shimokawa.

– E onde ela mora? Precisamos lhe perguntar sobre a poção que Lucy ganhou como recompensa. – A albina explicou a direção para o grupo, que saiu ao encontro da senhora.

[...]

O local era uma fazenda relativamente humilde, onde havia uma plantação de diversas plantas que eram utilizadas em poções.

DING-DON~!

Erza tocou a campainha. Após alguns segundos de espera, a porta lentamente se abriu, dali surgindo uma mulher. Ela aparentava uns 60 anos, cabelos brancos, roupas simples, um vestido acinzentado, olhos cansados.

– Boa tarde, meus jovens!

– Boa tarde! Precisamos falar com a senhora Shimokawa. – Gray disse.

– Shimokawa sou eu. Como posso ajudá-los? – Questionou gentil.

– Dois companheiros nossos, um mago de cabelos rosa e uma maga loira, acompanhados por um gato azul, fizeram um trabalho requisitado pela senhora. – Ela assentiu, confirmando as palavras da ruiva. – E como recompensa eles ganharam uma pequena poção, não foi?

– Sim, o garoto destruiu todo o local, então eles tiveram que deixar uma boa parte da recompensa para pagar os estragos. A mocinha parecia chateada com isso, então lhe dei a poção. Porque perguntam? Aconteceu alguma coisa? Ela não funcionou?

– Bem, nossos amigos se transformaram em crianças, e tudo que encontramos no apartamento deles foi este frasco vazio. – O Fullbuster mostrou o recipiente vazio.

– Não me diga que eles tomaram tudo de uma única vez! – Todos a olharam espantados devido à sua reação. A senhora suspirou e pôs-se a explicar. – Essa é uma poção de rejuvenescimento. Ela deveria ter sido ingerida, no máximo, uma gota por semana. Os dois têm sorte de apenas terem se tornado crianças.

O Ice Maker e a Titânia trocaram olhares, avaliando o que lhes fora dito.

– Aposto que o culpado é o Natsu. – Ela concordou com uma gota na cabeça.

– E o que podemos fazer para resolver isso? – Wendy, a única que ainda prestava atenção na mulher, perguntou aflita.

– A única coisa que podem fazer é esperar o efeito passar.

– C-Como assim? – Perguntaram Erza e Gray. – Quanto tempo isso vai demorar?

– O tempo depende apenas do metabolismo deles. Ah, e enquanto estiverem sobre o efeito da poção, suas lembranças ficaram confusas e agiram como crianças, pois suas mentes também regrediram.

Fairy Tail...

– Luce, vamos brincar de alguma coisa! – Exclamou, já não aguentando mais ficar sentado.

– Tudo bem, vamos brincar de quê? – Sorriu animada.

– Sei lá... Que tal brincarmos no balanço? – Disse, saltando do banco e apontando para o brinquedo.

– Tudo bem, vamos pedir pra tia Mira. – A garotinha correu até a maga. – Tia Mira, nós podemos brincar naquele balanço?

– Claro, apenas tentem não arrumar confusão. – Proferiu, olhando para o rosado, que pela inocência, não entendeu a indireta.

– Vamos, Natsu! – Chamou o mesmo, que correu com ela até o brinquedo. A loirinha sentou-se no balanço e ele preparou-se para empurrá-la. – Natsu, eu tenho medo... Então não muito forte, tudo bem?

– Certo, vou empurrar fraco. – Respondeu, passando confiança para ela. Lentamente ele começou a balançá-la. Riam, sorriam, simplesmente por estarem juntos.

O balanço ia e voltava. Um pouco afastada, estava Mirajane, que se sentou em um dos bancos para observar as crianças.

– Luce, porque será que a Mira disse aquilo? – Perguntou inocentemente, sabendo que a resposta estava por vir... Mas não como ele esperava.

Uma grande sombra apareceu atrás de Natsu, e uma voz estranha falou:

– Eu sou o líder desse parquinho e eu quero ir no balanço! – Era um garoto gordo, o dobro da altura do rosado, o qual estava acompanhado por outros dois garotos.

– Tem outro balanço bem ali. – O mini Salamander respondeu, sem sequer virar para o garoto.

– Mas eu quero esse, idiota! – O mesmo empurrou Natsu, fazendo-o esbarrar em Lucy, que sentada no brinquedo imóvel não teve como reagir à cena, acabando por se espatifar no chão.

Em um único movimento, o punho cerrado do Dragneel acertou em cheio o rosto do líder, atirando-o no chão. Assim que ele caiu, o rosado subiu em cima dele e começou a enchê-lo de socos. Os outros dois tentaram inutilmente ajudar, pois um deles levou um chute, batendo a cabeça contra uma árvore, e o outro levou uma cabeçada, desmaiando.

A albina que vira tudo de longe, rapidamente correu para deter o pequeno, tirando-o de cima do outro, que acabou fugindo.

– Natsu, não faça isso! – Repreendeu.

Quanto o menino parou de espernear, disse com os braços cruzados e beicinho:

– Mas ele fez a Luce se machucar. Ele que é mau.

– Eu sei disso, mas não pode se resolver tudo com os punhos, entendeu? – A maga sorriu, recebendo um sorriso de volta. – Você está bem, Lucy? Não se machucou?

– Estou bem, não foi nada! – Ela sorriu, chegando mais perto do garoto. – Natsu, obrigada por me proteger... – O rostinho dela ficou vermelho. – Aqui está a sua recompensa. – Ela segurou as mãos do rosado e lhe beijou a bochecha, fazendo-o adquirir um leve rubor.

Tudo parecia ter acabado bem. Entretanto...

– Então você é o selvagem que atacou o meu filhinho! – Uma mulher gritava histericamente.

– Senhora, eu peço desculpas pelo ocorrido, não foi a intenção dele. – Mira tentava se desculpar.

– Não foi a intenção dele?! Olha a cara de selvagem dessa coisa! E essa garota aí, aposto que estava se mostrando pra ela! Tinha que ser mago, bando de animais!

– A senhora não precisa falar dessa maneira, pra que todas essas palavras ofensivas? Admito que o Natsu estava errado em bater no seu filho, mas ele também não é inocente nessa história! Então vamos manter a compostura, tem crianças aqui.

– Você fica dando essas desculpas, porque não cria melhor seus filhos?

– A senhora não tem direito algum de falar dos meus filhos, já que não soube nem criar o seu! Agora posso ver de onde ele tirou aquelas maneiras. – A albina respondeu séria. A vontade de usar o Satan Soul e dar uma lição naquela mulher era enorme. Porém, caso fizesse isso, perderia a razão e se rebaixaria ao nível dela.

A mulher apenas soltou um “Humph!”, virou de costas e saiu arrastando o filho pela orelha. Suspirou, respirando fundo para se acalmar e voltando-se para as crianças:

– Bem, vamos para a guilda!

–Tia Mira, eu gosto muito da senhora! – Lucy abraçou a maga, que sorriu para a pequena e retribuiu o gesto.

Vendo o outro de lado, a mais velha ofereceu:

– Natsu, você também quer um abraço? – Por mais que quisesse, sua teimosia o fazia negar.

– Para de ser chato, Natsu! – A loirinha o puxou pela mão e o levou aos braços de Mirajane, que os abraçou.

– Como vocês são fofinhos, dá vontade apertar! – Quando ela disse isso, o rosado disparou a frente.

[...]

Mira e as crianças chegaram à guilda, onde Erza, Gray e Wendy os esperavam sentados no balcão.

– E então, descobriram alguma coisa? – Tornou a perguntar a albina.

– Sim, parece que o que causou isso foi uma poção de rejuvenescimento, a qual o idiota do Natsu provavelmente tomou tudo e ainda consegui fazer Lucy beber junto. – Explicou a Scarlet.

– E o que podemos fazer para trazê-los ao normal?

– Esperar... Esperar que seus corpos se livrem do feitiço, e talvez isso demore.

Mira, que observava as crianças tomando suco enquanto conversavam em uma das mesas, teve uma de suas ideias:

– Alguém vai ter que cuidar deles, pois são apenas crianças. – A Titânia concordou. – Então porque não fazemos o seguinte: eu cuido da Lucy e você cuida do Natsu. O que acha? – A ruiva pareceu pensativa por alguns instantes, hesitante. – Será uma maneira de pegar prática para quando tiver seus Jellalzinhos. – Sussurrou maliciosa, deixando o rosto de Erza totalmente escarlate.

– P-Por mim tudo bem! – Respondeu, recobrando a compostura e observando o rosado, que agora se afogava com o suco de laranja. E pensando consigo mesma, acrescentou mentalmente. – Isso vai ser difícil...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Certo minna-san, comentem o que acharam ^^



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "NaLu Chibi" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.