NaLu Chibi escrita por Happy


Capítulo 12
O baka, a princesa, a bicicleta e... Mais uma poção?


Notas iniciais do capítulo

Yo Minna-san ^w^

Bem, vamos aos meus assuntos sem nexo...

Eu estava relendo algumas coisas, e sei lá, acabei percebendo que eu tenho uma mania séria de andar de mãos dadas (O que pode ser verificado nos capítulos)...
E também relendo algumas coisas mais antigas, pude perceber que alguns dos meus talentos estão desaparecendo, como a minha habilidade de desenhar (T-T), minhas capacidades de usar o Photoshop, minha incrivel habilidade de imitar pokemons (Sim, eu imitava ¬¬) e minha capacidade de dar combos em jogos de luta...

E tipo, para vocês, qual foi o melhor capitulo que eu já fiz, tipo, de qualquer coisa que eu já tenha escrito para vocês... Só pra saber...

E eu estava pesquisando algumas imagens NaLu em sites japoneses, e tipo, tinha uns chibis ecchizando...

Bem, depois de falar tanta coisa que não é do interesse de ninguém (Aposto que a maioria pulou minhas notas iniciais), eu desejo uma boa leitura para vocês...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/434656/chapter/12

–NATSU, SEU BAKA! – Aquele grito ainda ecoava em seus tímpanos. Ele estava sentado ao lado da loira em um banco, sob a sombra de uma imensa árvore. Um silencio terrível estava entre eles...

–Luce... Nenhuma resposta – Me desculpe... – Disse, com um beicinho, todo encolhido, contendo as lágrimas.

–Tudo bem... – Disse, deitando-se no ombro do garoto – Eu não consigo ficar realmente brava com você... – O rosado sorriu – Mas nunca mais faça isso novamente!

–Aye Sir! – Gritou, imitando seu companheiro alado, fazendo a loira rir – Já faz algum tempo que não vejo o Happy... –Falou, sentindo falta do irritante gato azul.

–Não se preocupe, ele está com a Charl, e provavelmente ele não faria algo feio na frente dela... – O Dragneel concordou, e sorrindo, ficou de pé, estendendo a mão para a garota. Assim que ela a pegou, ficando de pé, o mago chibi pulou sobre ela, a abraçando, a olhando por alguns instantes, e então beijando-lhe na testa.

–Um beijo na testa para fazermos as pazes!

Tudo resolvido, momento shoujo dramático acabado, voltaram a andar de mãos dadas pelo parque, conversando despreocupadamente sobre diversas coisas, como o formato das nuvens, os pássaros que enxergavam pelo caminho. De vez em quando Natsu arrumava confusão com algum garoto que olhasse para Lucy de maneira duvidosa (Todos em sua percepção), sobrando para a ela para-lo antes que carbonizasse o oponente.

–Luce, aquela nuvem não parece um algodão doce? – Os dois magos chibis estavam deitados sob uma das sakuras do parque, observando o céu azul – E aquela também! – Repetia, apontando nuvem por nuvem.

A garota riu, e então olhou para o pequeno mago ao seu lado – Você diz isso pra todas elas... – O rosado sorriu, mas parou para encarar um garoto, que passava olhando para Lucy, fazendo-o correr desesperadamente ao ver as mãos flamejantes – Porque você sempre faz isso?

–Porque eles ficam manchando a sua pureza com pensamentos pervertidos! – Respondeu, abraçando-a de maneira protetora. A pequena sorriu, sentindo o calor do peito do Dragneel. Ela o achava tão fofo quando tentava protege-la, mesmo que ele fosse a maior ameaça à sua pureza.

–Luce... – Cantarolou de maneira fofa.

–O que foi Natsu? – Perguntou sorridente, ainda abraçada a ele.

–Vamos pra minha casa... – Um silencio para ponderações. A mente desesperada da pequena Heartphilia estava confusa, se fazendo perguntas como “Será que ele... Mas ele não faria... Mas e se...”.

–AAAHHH!!! – Gritou, se descabelando.

–O que foi Luce? – Perguntou, segurando seus ombros e a olhando diretamente nos olhos.

–Hu? Nada... – A garota se acalmou, respirou fundo e o encarou, nervosa – O que nós vamos fazer na sua casa?

–É surpresa! – Disse sorridente.

–Ele vai mesmo! – Gritou em seus pensamentos.

–Você não está pensando em alguma safadeza, está?

–C-Claro que não! – Gritou vermelha!

–Não é isso que o seu rosto extremamente corado diz...

–Baka hentai! – Outro grito ecoante. Natsu apenas riu do nervosismo da garota – Do que você tá rindo idiota? – Reclamou com voz chorosa.

–Não precisa ficar preocupada, eu não vou fazer nada indecente! – Sorriu, a abraçando – Nós somos crianças, esqueceu?

Ela voltou a sorrir – Me desculpe...

–Não tão rápido! – A garota o olhou, preocupada – Primeiro eu quero o meu beijo das pazes... – Disse, apontando para sua testa.

A loira segurou o rosto do rosado entre suas mãos, e ficando na ponta dos pés, beijou-lhe a testa – Podemos ir? – Questionou, pegando na mão do chibi.

De mãos dadas, passearam pelo parque, andaram pelas ruas, atraindo olhares, sentaram-se à beira do rio, admiraram o mundo refletido naquele espelho d’água, e após minutos de caminhada, chegaram ao destino.

Ficaram parados por algum tempo, estáticos. Já fazia um bom tempo que não iam à casa do Dragneel. Em passos calmos, se aproximaram da porta. A mão de Natsu foi à maçaneta, mas antes de gira-la, olhou para a pequena loira que segurava sua outra mão, sorrindo para ela – Está pronta Princesa?

–P-Princesa? – Seu coração disparou, o rosto ficou corado.

–Você é a minha pequena, bela e delicada princesa... – Sorriu ao ver o rosto vermelho da garota, que, em um abraço, tentava esconde-lo em seu cachecol – Aquilo tudo que eu disse antes do jumento é verdade...

A garota deu um sorriso bobo – Baka!

–Bem, agora vamos abrir a porta... – O garoto girou a maçaneta uma, duas, três vezes, e então com uma cara séria, disse – Eu me esqueci de onde coloquei a chave...

–Bem... – Antes que ela pudesse terminar a frase, o rosado já estava agindo.

–Karyuu No Tekken! – A porta se perdeu na explosão.

–Natsu...

–O que foi Luce? – Perguntou sorridente.

–A chave não é aquela coisinha naquele buraquinho na parede? – Disse, apontando para o local.

Ele ficou algum tempo olhando para o buraco, e então olhou para a loira, pegando sua mão e entrando na casa – Deixa-me ver... Onde foi que eu guardei... – Falou, passando os olhos em busca de algo.

–O que você est-

–Achei! – Gritou a interrompendo – A bicicleta que eu ganhei no bingo da guilda! – Disse, a levantando com uma das mãos, pois não queria largar a mão de Lucy – Eu queria andar com você desde que eu a ganhei...

A loira sorria, vendo a animação que ele exibia, mas algo veio à sua mente – Natsu...

–O que Luce?

–Você não tem problemas com transportes? – Perguntou, perguntando a mão do garoto.

–É mesmo... – Falou decepcionado – Droga, a minha ideia inocente foi destr_ - Foi interrompido por algo, que vindo do nada, acertou em cheio a sua cabeça – Itai...

O pequeno objeto caiu, rolando pelo chão – O que é isso? – Se questionou Lucy, pegando o objeto – Tem algo escrito...

–O que tá escrito? É o nome de quem eu vou socar até carboniza-lo? – Gritava irritado.

–Aqui diz “Poção milagrosa vinda do nada que previne enjoos em meios de transporte”... – Os dois chibis se encararam em um longo silencio, um longo “silencio” pairava sobre suas cabeças, escrita no ar em letras negras.

–Então a minha ideia inocente está salva! – Gritou, pulando sobre a garota – Eu vou beber!

–Espera Natsu! – Gritou, salvando o pequeno frasco em suas mãos fechadas contra seu peito – Isso não é um pouco suspeito?

–Agora que você disse... – O cérebro do rosado iniciou um processo de carregamento, que foi interrompido por um segundo objeto voador não identificado – Droga! Eu vou matar esse desgraçado! – Gritou novamente.

–Natsu... – Ele a olhou – Aqui diz “Isto não é suspeito, beba logo e amem-se inocentemente...” – O rosto da Heartphilia corou ao ler o resto do bilhete – “Ps.: Vocês estão em uma posição nada inocente.”.

Lucy estava deitada no chão com as mãos sobre o peito. Natsu estava de quatro sobre ela, as mãos posicionadas ao lado de sua cabeça, uma de suas pernas posta entre as dela, os olhos direcionados diretamente aos dela, os lábios da pequena semiaberto...

–KYAAAHH!!! – Em um chute, o rosado voou longe – Seu idiota pervertido! – Gritava, abraçando seu próprio corpo na tentativa de protegê-lo.

Sem entender bem o porquê daquilo, e totalmente dolorido, o Dragneel a encarava.

–Natsu... – O garoto a olhou, ainda atordoado pelo golpe – Você vai beber a poção? – Questionou, encarando o frasco em suas mãos.

–Se bebendo isso eu puder andar de bicicleta com você... – Respondeu sorrindo. A loira sorriu vendo a expressão confiante que ele exibia, mas não podia deixar de se preocupar.

O rosado se levantou, caminhando em direção à garota, se ajoelhando na frente dela e pegando o frasco de suas mãos. Tomou tudo em um único gole, ficando imóvel por alguns segundos.

–E então? – Lucy perguntou, pegando as mãos do chibi.

–É doce! – Uma resposta simples acompanhada de um sorriso simples.

–Baka! Eu perguntei se você está bem! Nada de estranho? A poção funcionou? – Tornou a perguntar, desta vez o encarando a poucos centímetros, face-a-face.

–Só tem uma maneira de descobrir... – Respondeu, segurando a mão da pequena, catando a bicicleta do chão e passando pelo buraco onde costumava ser a porta.

O rosado subiu na bicicleta, e então olhou para a loira, que parecia um pouco tímida – Luce, senta no negócio de carregar coisas!

–Negócio de carregar coisas... Deve ser o porta-pacotes... – Pensou. Aos passos lentos, a maga de rosto corado se aproximou, subindo no veículo pilotado por Dragneel. Suas mãos passaram ao redor da cintura do garoto, abraçando-o o mais apertado que conseguia.

Natsu sorriu ao sentir o toque dela – Tá pronta Luce?

–V-Vai devagar... – Pediu, apertando-o ainda mais, seu rosto escondido nas costas do rapaz.

–O plano inicial era correr a toda velocidade... – A garota estremeceu – Mas andando devagar nós podemos aproveitar a paisagem! – Concluiu, fazendo-a dar um pequeno sorriso.

–Bem, lá vamos nós! – Berrou, começando a pedalar calmamente...

–Kukuku, está tudo ocorrendo como o planejado... – Sentada no teto, uma figura sombria, daquelas que apenas se revelam no final da história, e que usava um chapéu de bruxa, sorria, observando os dois chibis.

[...]

–Cheguei! – Gritou Natsu, chutando tudo em sua frente, carregando Lucy em seus braços. Totalmente corada, a garota tentava esconder o rosto no colete do rosado, enquanto se perguntava se aquilo realmente era necessário.

O chibi caminhou tranquilamente até o balcão de Mira, sentando a loira em um dos bancos e sentando-se ao seu lado. Sua mão procurou a dele, entrelaçando seus dedos.

–Lucy! Natsu! – Gritou Mira, dando a volta no balcão e abraçando-os – Eu estava preocupada com vocês dois! Vocês estão bem?

–Nós estamos namorando! – Disse Natsu, de maneira que apenas a albina escutasse.

–Namorando? – Strauss olhou para Lucy, que corada, confirmou – Nossa! Que fofo! Mas porque você não gritou isso Natsu? – Perguntou curiosa.

–Pra não deixar a Luce triste! – Respondeu, olhando para a mão da pequena entrelaçada à sua.

–Entendo... – Sorriu – Eu havia dito que vocês formavam um bom casal, não disse Lucy? – O garoto olhou para ela, que gaguejando, tentava responder algo, o que fez Mirajane soltar uma pequena risada.

–Tia Mira...

–O que foi Natsu?

~RONCK!~

–Eu to com fome! – Disse com uma voz chorosa.

–Hai! Hai! Esperem um pouco enquanto preparo algo para vocês comerem...

As suas crianças permaneceram sentadas nos bancos do balcão, e após esperarem por algum tempo, Mira retornou com seus pratos.

–Itadakimasu! – Gritou Natsu, devorando tudo. Lucy sorria olhando para o garoto, que atirava comida para todos os lados.

–Ah! Estou cheio! – Exclamou, deitando-se sobre o ombro da loira, que sorrindo, acariciou os cabelos róseos.

–Natsu, você quer ir lá para fora? – Perguntou, segurando a mão do garoto.

–Só não sumam novamente... – Avisou Mira, que sentada em um dos bancos, conversava com Laxus. A guilda estava vazia, além do casal, apenas os chibis e Cana se encontravam no local.

As duas crianças atravessaram as portas, olhando ao redor, procurando algum lugar para ficarem. Resolveram ficar debaixo de uma das árvores. Já sentados, Lucy puxou Natsu, deitando-o em seu colo e acariciando os cabelos dele novamente.

–Luce, você é tão bonita! – Não importava quantas vezes aquela miniatura de baka dissesse estas palavras, ela sempre ficaria corada e daria um sorriso bobo.

Aos poucos as pessoas que saíram para almoçar retornavam para a guilda, e o silencioso lugar se tornava novamente barulhento.

–Você sente falta, não sente? – Disse a pequena maga.

–Do que? – Questionou, levantando o olhar em direção ao rosto distraído da garota.

–De estar no meio daquela confusão...

–Às vezes... Principalmente das cadeiras, mesas e pessoas, todos em chamas, sendo atirados de um lado para o outro... – O garoto se sentou, deitando a loira em seu colo e acariciando os fios dourados – Mas eu não me importo com aquilo, desde que eu possa estar assim com você...

–Natsu... – Sussurrava, com um sorriso contido. Algumas vezes ele dizia coisas tão fofas.

As horas passaram-se, sem que fossem percebidas, o sol lentamente se movimentava no límpido céu azul.

–Luce...

–O que foi Natsu?

–Aqueles dois vindo para cá não são o Elfman e a Evergreen? – Apontou para os dois magos que vinham em sua direção. A pequena saltou do colo do garoto, e olhando em volta, o puxou para trás de uma moita.

–Luce, o q_

–Quieto! Você não está curioso para ver o que eles vão fazer? – O garoto se ajeitou ao lado da loira, achando uma boa posição para uma longa espionagem.

–E então, porque você me chamou aqui? – Perguntou Ever, em seu tom costumeiro.

–B-Bem... Eu... – Elfman se enrolava em suas próprias palavras.

–Nossa, é tão difícil assim? – Reclamou, virando o rosto corado. O Strauss sorriu, pegando na mão da maga, que o olhou encarou surpresa.

–Evergreen, eu te amo como um homem ama uma mulher! – Aquelas palavras ditas em forma de um grito ecoaram com o silencioso vento que soprava naquele momento.

–V-Você o que? – Ela não conseguia acreditar. Aos poucos o seu rosto surpreso foi permitindo que um pequeno sorriso aparecesse – Eu também... Eu também te amo... Idiota...

O albino se aproximou, passando a mão pelo cabelo ondulado, retirando os óculos do rosto envergonhado e o acariciando. Em um movimento gentil, tomou a mulher em seus braços, beijando-lhe de maneira apaixonada.

Após longos minutos juntos, seus lábios se separaram. Olharam um nos olhos do outro, os rostos idiotamente corados.

–HOMEM!

–O q... O que foi isso do nada?

–Gritar HOMEM é coisa de HOMEM! – Gritou, irritando a maga, que o chamando de idiota, o estapeava – Bem... – Elfman, ainda com ela em seus braços, correu de volta para a guilda, berrando – Vamos contar pra todo mundo, porque é coisa de HOMEM!

–Porque eu não consigo falar algo tão bonito quanto isso? – Comentou Natsu, observando o mais novo casal se distanciando...

–Baka! – Gritou Lucy, pulando sobre o garoto e o derrubando de costas, ficando sobre ele, assim como ele havia ficado sobre ela enquanto procuravam pela bicicleta – Você já disse muitas coisas fofas, apesar de ter estragado algumas delas (Jumento). Algumas vezes você fala coisas que parecem ter sido retiradas de romances, enquanto que outras você diz palavras tão fofas de uma maneira tão... Natsu!

O garoto sorriu, e passando os braços pela cintura da loira, a derrubou, deitando-a sobre seu peito. No começo ela ficou um pouco surpresa pela ação repentina, o rosto corou, mas aos poucos foi se acalmando, fechando os olhos enquanto escutava o coração dele batendo rápido, sentia o calor do corpo dele no seu...

Lentamente o dia continuou a passar e o crepúsculo do fim da tarde fazia a cidade brilhar. Ainda sob a mesma árvore, Natsu e Lucy dormiam abraçados, em seus rostos expressões serenas e despreocupadas.

–Luce... – Sussurrou, abraçado a maga em seu peito.

–Natsu, Lucy... – Gritava Mira – Onde será que esses dois... Achei! – A albina se aproximou, percebendo que dormiam. Ficou algum tempo os observando, não queria ter que acordá-los, porem tinham que ir embora – Natsu, Lucy, acordem!

–Hu? Tia Mira... – A loira esfregou os olhos sonolentos, em seguida sentando ao lado do rosado, tentando acorda-lo.

–Natsu, se você acordar, te deixo dormir com a Lucy... – O Dragneel acordou num pulo, ficando de pé em um instante.

A pequena sorriu, e pegando em sua mão, lhe disse – Você é mesmo um pervertido...

[...]

Após finalmente decidirem ir embora, do senhor Dragneel se lembrar de sua bicicleta, a qual se esqueceu de onde pôs, de acha-la, tentar andar nela, capotar e perceber que o efeito da poção havia acabado e de Lucy ter beijado sua testa esfolada, o trio finalmente estava em casa, onde após jantarem, conversarem à toa, de terem momentos estragados por Natsu e de terem tomado seus banhos, todos se preparavam para dormir.

–Natsu, eu preparei uma cama para você – Mirajane apontava uma das portas para o garoto.

–Droga, eu achei que ia dormir com a Luce, mas se ela fica envergonhada... – Resmungava.

–Bem Lucy, vamos dormir... – Disse, seguindo para o quarto com a loira.

Algumas horas se passaram, o relógio continuava com seu irritante tic tac...

A pequena Heartphilia encarava o teto, sem conseguir pegar no sono. Depois de ter dormido com o Dragon Slayer chibi, acabará sentindo ainda mais falta do calor dele. Seu corpo girava de um lado para o outro na cama...

–Porque você não vai ver se ele está bem? – A voz da albina assustou a garota.

–Tia Mira... – Ela olhou para a maga, que sorria, e então, sem dizer mais nada, a loira se levantou, caminhando silenciosamente, na ponta dos pés, até o quarto do rosado.

Ao chegar na frente da porta, ficou parada com as mãos sobre o peito, se perguntando se não iria incomoda-lo. Por várias vezes pensou em recuar, correr para a cama de Mira, mas aquela sensação fria que sentia sem o abraço do garoto a incomodava...

Lentamente, sua mão tocou a maçaneta, a girando, abrindo apenas uma fresta, por onde pode ver o chibi sentado na cama, escorado contra a cabeceira.

–Luce! – Ficou surpreso ao vê-la se aproximando, seu coração apertado acelerou quando ela finalmente o alcançou, sentando-se ao seu lado.

–Eu estava preocupada com você... – Olhou para o rosado, que parecia assustado, se segurando para não incomodar alguém – E pelo visto estava certa... O que aconteceu?

–Natsu a puxou para perto, colocando-a entre as suas pernas (Inocentemente) e deitando-a em seu peito, abraçando-a – O medo de ver você partir voltou...

–Então seus pesadelos voltaram... – Pensou a loira, colocando suas mãos sobre as dele.

–Eu posso dormir com você? – Perguntou ao garoto, o pegando um pouco desprevenido.

–H-Hai! – Seu rosto corado era entregue pela luz do luar.

Deitaram-se de conchinha, Natsu abraçado à Lucy. A loira sentia o calor do rosado, e isso, de certa forma, a deixava confortável.

–Luce... – A garota se arrepiou ao sentir algo a apalpando – Os seus peitos parecem maiores...

–Kyah! – Gritou, tentando se livrar das mãos bobas, o que fez com que ambos caíssem no chão. Novamente o rosado estava sobre a loira, em uma das clássicas posições ecchis: A garota indefesa atirada no chão, as mãos soltas ao lado do corpo; O garoto com uma das pernas entre as dela, as mãos ao lado de seu corpo, como que a impossibilitando de fugir... E para piorar a situação, durante a “brincadeira”, alguns dos botões da camisa branca que a pequena vestia foram perdidos...

A vontade de se aproximar ainda mais, de beija-la, era enorme, porem ao ver o rosto vermelho e as lágrimas que começariam a nascer de seus olhos, Natsu saiu de cima da maga, e pegando-a nos braços, a deitou na cama.

–Luce, me desculpe... – Ela secou o principio de lágrimas (Originadas pelo medo de algo desconhecido), e então olhou para ele – Eu sou mesmo um idiota, fiz você chorar de novo...

A pequena fez com que ele se sentasse ao seu lado, e o abraçou. O rosado continuou – Eu sempre faço coisas erradas... É por isso que eu tenho medo de te perder...

–Baka... Eu disse que sempre vou ficar ao seu lado, se lembra? – Respondeu, encostando suas testas e levando suas mãos ao rosto emburrado do mago – Ou se esqueceu?

–Não tem como eu esquecer... Existem duas memórias que eu jamais esquecerei... – Os dois deitaram-se novamente, lado a lado e de mãos dadas.

–E então, qual é a outra coisa da qual você não se esqueceu? – Perguntou curiosa.

–A sua calcinha minúscula...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem, pelo amor que vocês tem pela minha nekosidade (Isso é tortura psicológica)...