NaLu Chibi escrita por Happy


Capítulo 11
First Kiss


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna-san ^^

Primeiramente, queria dizer que o final deste capitulo sofreu uma mudança radical comparado ao que imaginei originalmente, motivos...
1- Eu pretendia continuar, mas me dei conta do tempo desde que postei o último, então...
2- Ele iria ficar muito grande, o que poderia cansar o leitor.

Bem, o título é First Kiss, eu sei que não é o primeiro, mas eu tava com a primeira opening de Zero no Tsukaima na cabeça, e um acontecimento irá fazer isso ter sentido, leiam...

E tipo, eu tava vendo Ano Hana... Sei lá, mexeu com meus sentimentos T.T

Acabou as minhas falas por enquanto...

Boa leitura ^^



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–Natsu... – Sussurrou Lucy. O garoto, acordado, permanecia abraçado a ela, que falava algumas coisas enquanto dormia, e então sorria, sentindo o perfume de seu pequeno corpo e o perfume dos cabelos dourados, a maciez de sua pele.

O sol começava a atravessar as cortinas enquanto os pássaros cantarolavam alegres, as pessoas começavam a andar pela rua...

–Natsu... – Falou baixo, lentamente abrindo os olhos, enxergando o peito contra o qual era abraçada. Deu um pequeno sorriso, então aquilo tudo não havia sido um sonho... Olhou para o rosto sorridente que a encarava, ficando um pouco corada e sorridente. Ficaram algum tempo em silencio, aproveitando o momento que tinham ali.

–Luce, posso te pedir uma coisa? – Perguntou, sentando-se na cama.

–O que você quer Natsu? – Sentou-se também, de frente para o rosado.

–Eu posso escutar o seu coração? – Como? Se ele fizesse aquilo... Ele queria colocar a cara nos peitos dela, não queria? Mas ela não os tinha mais... Mas como negar algo para aquele sorriso tão fofo? Os pensamentos da loira estavam em completa desordem, chocando-se em negar ou permitir.

–P-Pode... – Respondeu corada. O garoto a deitou na cama, calmamente colocando o ouvido no peito dela.

–Seu coração tá muito acelerado! – Sorriu, levantando o rosto até a altura do dela, encarando-a por alguns segundos – Você é tão fofa!

O rosto da maga ficava cada vez mais vermelho – B-Baka... Se v-você ficar d-dizendo isso...

–Quer escutar o meu? – Interrompeu. A garota se aproximou dele, que estava sentado, colocando o ouvido em seu peito. O coração dele batia tão forte, porem tão calmo, de um jeito gostoso. Continuou ali, escutando-o, até que já estava a tempo demais.

–Natsu, eu queria fazer uma coisa... – Falou tímida.

–O que? – Perguntou, olhando-a nos olhos.

A garota o olhou por pouco segundos, apertou as mãos contra o peito, inclinou o corpo alguns centímetros, porem hesitou, recuando. O rosado a olhava, os braços sobre as pernas dobradas. A loira voltou a encara-lo, e em um movimento rápido, se atirou sobre ele, caindo ambos deitados. Os lábios da pequena encontraram-se com os do chibi, suas pequenas mãos sobre o rosto dele.

Alguns segundos de beijo, se separaram, voltando a sentarem-se um de frente para o outro.

–E-Essa foi a primeira vez que te beijei... – Disse corada, olhando para suas mãos sobre seu colo enquanto sorria. O garoto a olhava confuso, ela tinha amnésia? – Das outras duas vezes você me beijou, já que a iniciativa foi sua... Por isso desta vez eu te beijei! – Sorriu, vendo-o corar.

–Luce, você quer namorar comigo? – Um silencio enorme se impôs, ele a olhava sério, ela corava ao máximo em segundos, suas mãos segurando as dela.

–Sim... – Respondeu, sem olha-lo nos olhos. Natsu sorriu, e chegando mais perto, acariciou seus cabelos, a acalmando. Ficaram algum tempo trocando olhares, até que a loira se pusesse de pé ao lado da cama – Vem Natsu, deixa em arrumar seu cabelo... – Disse, puxando-o pela mão e sentando-o na frente do espelho.

Começou borrifando um pouco de água nos cabelos de quem acabará de acordar. Como não teriam como tomar banho ali, já que não tinham roupas e a água havia sido temporariamente suspensa, restando apenas se arrumarem e irem até a casa da Mira.

Primeiro experimentou um cabelo lambido – O que achou? – O rosado a olhou sério através do espelho, e então acabaram rindo juntos.

O próximo foi um moicano, seguido pro uma franja, um cabelo shoujo, entre tantos outros.

–Acho que esse combina mais com você! – Finalmente o penteado normal.

–Concordo... – O garoto girou na cadeira, ficando de frente para ela, e então de pé – Luce, sobe nos meus pés!

–Hu? – A garota o olhou, tentando imaginar o que aquela mente poderia estar planejando.

–Vamos, sobe nos meus pés e me dá as mãos! – Ela fez o que ele pedia. O garoto começou a andar pelo quarto, guiando a pequena, indo de um lado ao outro.

–Natsu, onde você aprendeu a dançar? – Perguntou, encostando sua testa na dele.

–Bem, a Tia Erza estava me ensinando, mas ela teve que sair em missão... – A pequena sorriu, olhando-o nos olhos. Deram voltas e mais voltas, até que caíssem sobre a cama.

–Luce, eu to com fome... – Resmungou.

–Não tem nada pra comer... – Choramingou.

–Então é melhor irmos para a guilda... – Sentou-se na cama – A Tia Mira deve estar preocupada... – Natsu fez uma cara de pânico ao se lembrar do demônio que provavelmente estaria esperando.

–O que foi Natsu? Porque essa cara? Você tá me assustando...

–A Tia Mira... – Ele a olhou, tremendo – A Tia Mira deve estar furiosa como um demônio...

A pequena começou a correr em círculos pelo quarto, totalmente em pânico. Em um movimento rápido, o rosado a tomou nos braços – O que v...

–Você é a minha pequena e fofa princesa! – Abriu um sorriso, fazendo-a corar mais uma vez – Você só passa corada...

–A culpa é sua, baka – Sussurrou, fazendo beicinho.

–Você também é bonita quando está irritada! – Ela o olhou, dando um tímido sorriso – E essa sua roupa também!

–A minha roupa? – A garota olhou para o que vestia: Uma de suas camisas adultas, que ficavam como um vestido – É-É que minhas roupas estão molhadas...

–Se quiser, eu posso secá-las... – Falou. Olhando para o rosto de garoto, a loira sorriu, apontando para onde estavam as roupas.

[...]

Com as roupas secas, os cabelos arrumados e tudo em ordem, o casal de chibis deixou o apartamento, e ainda no corredor, mais um pedido de Natsu...

–Luce, nós podemos andar de mãos dadas?

A pequena sorriu – Sim... – Sua pequena mão segurou a dele, e assim saíram pela rua, atraindo vários olhares e pessoas que diziam “Olha, que casal fofo!”, o que deixou Lucy um pouco corada.

–Luce, vem comigo! – Natsu saiu correndo, puxando-a pela mão.

–Natsu, espera... – O rosado parou e a olhou, andou até ela, parando a poucos centímetros, soltou as mãos e a pegou nos braços, voltando a correr. A garota estava um pouco envergonhada, pois atraiam ainda mais olhares, mas não conseguia reclamar, afinal aquilo era tão bom.

–Chegamos! – Anunciou, parando em frente a uma pequena loja. Abriu a porta e entrou, soltou a loira no chão e pegou novamente em sua mão, indo em direção ao balcão.

–Oh, você voltou! – Uma senhora se levantou de trás do balcão. Ela possuía cabelos castanhos que iam até os ombros, olhos também castanhos e um sorriso congelado no rosto – E desta vez trouxe sua namorada!

–N-N-N-Namorada... – Lucy olhou para as mãos dadas e para Natsu, que sorria – H-Hai, n-namorada...

Conversaram sobre mais algumas coisas, e após a cara pidona do rosado, conseguiram o café da manhã.

–Natsu, quem era aquela mulher? – Perguntou, enquanto iam em direção à guilda.

–É uma vendedora de bolos que a Erza conhece... – Respondeu. Continuaram andando por mais algum tempo – Ei Luce, eu nunca vou soltar sua mão!

–E eu nunca vou querer que você a solte... – Sorriu para o garoto. Continuaram andando, o chibi continuava falando todas as ideias que passavam pela sua mente, algumas vezes conseguindo sorrisos, outras um rosto corado o olhando. Após algum tempo, uma ideia genial iluminou o cérebro do rosado.

–Luce, eu tive uma ideia! – Gritou.

–Qual ideia? – Perguntou receosa. O pequeno Dragneel a guiou até as lacrimas de comunicação.

–Alo? Tia Mira... – Escutou a voz da mulher chamar por seu nome – Tia Mira, eu e a Luce estamos bem. Nós vamos passear, nos vemos na hora do almoço, tchau! – Falou rapidamente, sem deixar tempo para respostas.

A loira o olhava surpresa. Se perguntava o que tinha sido aquilo, mas uma dúvida maior a atormentava.

–Natsu, de onde você tirou dinheiro para a ligação?

O chibi a olhou, e sorrindo, respondeu – Na sua casa!

A garota o olhou – Eu sabia! – Apontou o dedo na cara dele, fazendo biquinho.

–Luce... – A garota o olhou. Em um pulo os rostos dos dois ficaram próximos – Se você não parar com esse biquinho, eu vou te beijar! – O biquinho aumentou, enquanto o rosto da Heartphilia se tornava um pouco corado.

Natsu chegou ainda mais perto, pôs suas mãos no delicado rosto de Lucy, seus lábios chegaram aos dela em um pequeno beijo. Ao se separarem, a garota sorriu tímida, olhando o sorriso aberto do companheiro.

–Nossa, que fofo! Esses dois são tão bonitinhos! Que lindinhos! – Se deram de conta de que estavam em um local público, onde uma plateia assistia seu beijo.

–Kyah! – A loira gritou, escondendo o rosto escarlate no cachecol do garoto, que a abraçando, tentava intimidar todos com uma cara assustadora. O pequeno olhou em volta, e pegando a garota nos braços, pulou, quebrando a vidraça em um chute flamejante, e então correndo com ela pela rua.

–A porta estava bem ao lado... – Reclamava estática a proprietária.

[...]

Já afastados a uma boa distancia da confusão, os dois chibis descansavam em um banco, sob a sombra de uma árvore. Natsu estava deitado, a cabeça sobre o colo de Lucy, que acariciando os cabelos róseos, pensava em tudo o que já havia acontecido depois de terem tomado aquela poção, e sonhando com o que ainda poderia acontecer.

Uma leve brisa agitava o gramado, balançava as folhas das árvores e brincava nos cabelos dourados. Pássaros brincavam, saltitando de galho em galho, cigarras cantavam em busca de romance. O local estava deserto, ninguém passaria por ali naquela hora da manhã. Eles estavam em uma praça, que era cortada por um caminho de tijolinhos acinzentados, árvores floridas percorriam o caminho pelos dois lados, e de metros em metros, bancos espalhados.

–Luce, você quer andar por aí? – Perguntou, olhando para o rosto da pequena.

–Hai! – Os dois se levantaram e deram as mãos, caminhando sem um rumo definido.

–Isso é tipo um encontro, não é? – Disse, pegando a garota de surpresa.

–Acho que sim... – Respondeu corada, olhando para o céu.

–E aí, seu foguinho de merda! – Uma voz familiar. Natsu se virou rapidamente, com o punho já em chamas.

–Cala a boca, picolé sem palito!

Houve um minuto de silencio, e então Gray começou a rir, então algo veio à sua mente. Ele era o picolé, então o palito que faltava seria o...

–Eu vou te matar, sua cria de merda! – Gritava, correndo atrás do pequeno.

–Gray-sama, nós temos que ir para a guilda...

–Juvia... Tudo bem! – Sorriu, indo até onde havia a deixado, e pegando em sua mão, se despediram das crianças – Depois eu te mato!

–Ei Natsu, você percebeu? – Perguntou Lucy, parando ao lado do garoto.

–Percebi o que? – Sua expressão mostrava que ele realmente não fazia ideia do que ela falava.

–Que quando os dois chegaram, eles estavam de mãos dadas, e quando foram embora, deram as mãos novamente... E a Juvia parecia tão feliz, até se esqueceu de me chamar de rival loli no amor...

–Entendo... – Respondeu, olhando para a garota, que observava os outros dois magos se distanciando deles, e então olhando para ele.

–O que foi Natsu? – Sorridente, questionou o motivo de ele a olhar tão fixamente. O rosado se aproximou, beijando-lhe a bochecha...

A pequena o olhava, levando sua mão ao rosto do garoto. Segurando-a delicadamente, ele a tomou em seus braços, observou a face silenciosa da loira, que com os braços sobre o peito, o olhava.

–Luce, eu quero ser o príncipe que sempre estará ao seu lado, eu quero ser quem irá escalar até seu quarto, como feito pela Rapunzel, que construirá um castelo de paredes negras, e as decorará com as estrelas do céu, que poderá te abraçar sob a luz da lua a cada noite, poderá ver seu sorriso a cada novo raiar, aquele que te tomará nos braços apenas para poder sentir seu coração acelerado...

–Natsu... – A pequena Heartphilia o encarava, as bochechas coradas, os olhos brilhantes em pequenas lágrimas de alegria que tentavam lhe escapar, o coração acelerado no peito que lhe parecia tão apertado...

–Mas primeiro eu preciso arrumar o meu alazão alado... – Interrompeu – Será que aquele serve? – Apontou, guiando o olhar de Lucy.

–Natsu... Aquilo é um jumento... – Falou calmamente – NATSU, SEU BAKA! – O grito ecoou pelos céus...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.Criticas, sugestões, comentem e me digam oque acharam ^^