Sobre Mentiras e Casamentos escrita por sobrehumana


Capítulo 3
Aquele da tal Alyssa


Notas iniciais do capítulo

Oiii meus amoreeeees! Aqui estou eu, linda e cheirosa com mais um capitulo dessa fic linda e cheirosa. E aí, vcs estão gostando?
Muuuuuuuuuuuiiiiito obrigada a todos que comentaram, favoritaram e que acompanham a fic, estou muuuito feliz. 10 comentários em dois capítulos? Realmente mais do que eu esperava hahaha!
Então é isso, uma vez por semana terá um novo capítulo, só não sei o dia exato.
Esse capitulo tem a introdução de uma das minhas personagens que, sem dúvida, é uma das minhas preferiadas:: Judith!
Espero que gostem, e mais uma vez: OBRIGADA POR COMENTAREM MEUS AMORES!!! São as melhores leitoras de todos os tempos, sério.
Apreciem sem moderação :DDDDD



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“Absolutamente não!”

Uma Lily extremamente frustrada e indignada se desvencilha dos braços fortes de um James Potter com um brilho mirabolante no olhar.

“Espera...O que tá acontecendo?” Pergunta Sirius extremamente confuso, puxando uma cadeira sentando-se de pernas cruzadas. De uma forma completamente máscula, é claro. “Você e a Lily vão se casar?!”

Lily fuzilou James com o olhar.

“Absolutamente não.” Disse demorando em cada palavras, como se falasse com uma criança de cinco anos de idade. “Isso não vai acontecer, nem hoje, nem nunca!”

James pareceu um tanto ofendido.

“Está dizendo que nunca, em nenhuma possibilidade, se casaria comigo? Poxa, Lil, e eu pensando que tinha algo especial entre nós...”

“Calado.” Ela exclama com os olhos verdes saltando das orbitas. “Eu não posso fingir que sou sua esposa, afinal, não faz o menor sentido! Você não quer ter uma chance com ela? Adivinhe só: Estando casado anula qualquer possibilidade.”

Ele suspira exasperado e segura a ruiva pelos ombros. De repente, ela se sente extremamente desconfortável com o toque.

“Eu quero que finja que é minha mulher, e que estamos nos divorciando. ” Ele diz lentamente. “Sua anta.”

Ela abre e fecha a boca repetidamente, não se sentindo ofendida – afinal, era normal que ela e James trocassem apelidos “carinhosos” – mas sim confusa. Como iria desempenhar esse papel?

“Mas isso não faz qualquer sentido! Você está contando com que ela desconfie de você a ponto de tirar toda história a limpo pessoalmente comigo?”

“É Potter...” Sirius se intromete rindo com as desgraça alheia. “Como ela vai fazer isso? Colocar uma roupa de madame e sair te chamando de amor?”

“Cala a boca, Black.” Ambos Lily e James dizem ao mesmo tempo, fazendo Sirius levantar a mão em sinal de rendição e sorrir de lado como se soubesse algo mais.

“Olha, vai ser o seguinte: Eu marco de me encontrar com Jess, você aparece lá “por acaso” nós brigamos, eu fico com a garota e feliz para sempre. Fim.”

Ela põe a mão na cintura desafiadoramente, cerrando os olhos. As mãos de James continuam em seus ombros.

“E eu, o que ganho com isso?”

“Minha eterna gratidão!” Responde o outro, com o sorriso mais sem vergonha do mundo estampado no rosto.

“James...” Ela diz entre dentes.

“Certo... Nós vamos sair em uma tarde de compras. Novas roupas, novos sapatos, tudo novo!”

Ela arqueia as sobrancelhas. O que ele quis dizer com aquilo?

“O que tem de errado com minhas roupas?” Pergunta embravecida.

James e Sirius se encaram, e então olham para as roupas dela: para a calça preta social sem corte, as sapatilhas pretas e a blusa social com só um botão aberto de Lily.

“O que não tem de errado com suas roupas, né querida.” Diz Sirius com cara de nojo. “E sério, qual foi a ultima vez que fez uma hidratação nesse cabelo?”

Lily revirou os olhos.

“Sirius, eu quase não tenho tempo para tomar banho.” Pensando bem, Lily era tão ocupada com o trabalho e os filhos que o único momento em que se lembrava de cuidar dela mesma era quando ia para academia. Lá, ela se esquecia do mundo e de todos os problemas.

“Pensando bem, não me parece muito ruim a ideia de compras.”

James sorriu largamente e a beijou na bochecha com um estalo.

“Você não vai se arrepender, Lily.” E saiu porta afora, murmurando coisas sobre ligar para a Jess e preparar um encontro.

Lily vira-se e encara Sirius, sentindo-se de repente enjoada.

“Eu vou me arrepender, não vou?”

Ele solta um assovio.

“Ô, se vai.”

XXXXX

Após fazer mil ligações, falar com Lockhart e implorar de pés juntos conseguiu o número de Jessica, que atendeu ao segundo toque.

“Alô?”

“Hmm... Jessica, é o James.”

Do outro lado da linha ela solta um suspiro pesado.

“O que eu disse, James? Como conseguiu meu número? Não quero mais saber de você, então...”

“Por favor, posso ter um chance de me explicar antes de ser julgado?”

“Olha, eu realmente estou ocupada...”

“Eu sei onde você mora, Jessica. Então ou você almoça comigo amanhã ou irei bater na sua porta até que chame a policia.”

Há uma pausa e ele pode imaginar a garota revirando os olhos.

“Só me encontre amanhã no McKinnon’s, fica na Rodeo Drive.” Disse James.

“Certo.” Jess fala resignada e desliga o telefone.

Alívio percorreu o corpo de James. Teria, afinal, uma chance com a garota de seus sonhos.

Sentindo-se extremamente animado e feliz, e considerando que era sexta feira, James deu o resto do dia de folga para a ruiva para “montarem a personagem”.

“Ei Lil, você está pronta...” Ia dizendo ao entrar na sala da ruiva, mas parou ao ver que dois pares de olhos curiosos o encaravam.

“Ah...Olá crianças.” Ele disse sorrindo. “E Bonnie.”

A loira meramente murmurou algo e voltou ao seu livro, esquecendo-se da existência do homem alto e as duas crianças. Ótima babá!

“Tio James!” Exclama Harry, correndo de encontro ao moreno.

“E aí, garotão? Como vão as coisas?” Ele cumprimentou o garotinho com um pequeno soco no ombro. Harry o imitou.

“Judy teve problemas hoje na escola.” Disse ele, parecendo extremamente fascinado com o fato. Do outro lado da sala, Judy encarava James com o rosto impassível. Não gostava dele de jeito nenhum, aquela ali.

“Você está bem, Judy?” Pergunta ele, sentando-se ao lado da garota mais velha – ela tinha dez e Harry, sete.

Ela apenas o encarou com as sobrancelhas erguidas.

“A amofina da Alyssa ficou caçoando de mim, e agora tenho que ficar esperando minha mãe no escritório da chatice.” Falou com a voz carregada de ironia. “Melhor impossível.”

James encarou com espanto a capacidade da garota de adicionar cada dia uma palavra diferente em seu vocabulário. E o que diabos era amofina?

“O sarcasmo é forte nessa aí, hein?” Disse bagunçando o cabelo de Harry – que o olhou da maneira mais feia, a propósito, pois odiava quando James fazia aquilo – e sentando-se na beirada da mesa. “Pergunto-me a quem puxou.”

Sendo assim, Lily entra em sua sala com um tablet na mão, quase caindo ao esbarrar em Harry.

“Mamãe!” Harry diz e sai correndo para a ruiva, que o abraça forte “Você está bem? Judy teve problemas na escola hoje e você não apareceu.” Ele pergunta preocupado, o que James achara a coisa mais fofa do mundo.

“É claro que ela está bem, estúpido.” Diz Judy. “Só estava ocupada. Não se preocupe, mãe, não foi nada demais.”

O coração de Lily apertou-se. Nunca na vida seria ocupada demais para não dar atenção aos seus filhos, as duas coisas mais importantes de sua vida. Mas era extremamente difícil ter que sustentá-los sem a ajuda do pai. James sempre a ajudara, a pagando o dobro do que deveria ser o salário de uma mera assistente, mas ainda era difícil segurar as pontas sozinhas. Ainda, eram raras as ocasiões em que não podia atender suas crianças.

“Obrigada, querida.” Ela diz, tentando disfarçar a tristeza. Ela sabia que James havia percebido, mas ignorou seus olhares preocupados. “Conte-me, o que houve na escola?”

Bonnie, que só estava lá de corpo, finalmente se pronunciou.

“Ela se desentendeu com Alyssa de novo.”

James não sabia quem era essa tal Alyssa, mas vendo o modo cansado como Lily suspirara, já era um problema de longa data.

“Judy, o que houve?” Lily senta-se ao lado da filha, que a encarou com o nariz empinado e a expressão orgulhosa.

“Ela tem uma capacidade extraordinária de me deixar coagida. Me fez de tola na frente de toda classe, apenas por que fiz uma simples conta de matemática em poucos segundos.”

“Que pergunta de matemática você respondeu?” pergunta Lily com uma pontada de orgulho na voz.

“Era um quiz onde os alunos escreviam as perguntas, e os outros respondiam. Alguém quis saber quanto era cinquenta e oito vezes duzentos e cinquenta e seis eu só respondi.”

“E a resposta é...” James a incitou, encarando-a com um misto de surpresa e admiração. Nunca se cansava da esperteza dela.

“Quatorze mil e oitocentos e quarenta e oito, é claro.” Ela o respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

“Sem calculadora?” James ainda se pegava surpreso com a mini Lily. “De cabeça?”

“Aham.”

Ele balançou a cabeça, sorrindo com a resposta exata de Judy. Ela era, de fato, a garota mais inteligente que conhecera. Aos cinco anos de idade, já podia ler e escrever com facilidade, pegando emprestado algum livro de história da mãe.

A ruiva sabia que ela era um caso entre muito de crianças prodígio, mas a garotinha optou por não ser adiantada em nenhuma série por motivos sociais. “Não quero ser motivo de piadas patéticas a respeito do meu intelecto mais do que já sou, muito obrigada.” Foi o que disse, e assim Lily deixou a filha escolher seu próprio caminho.

“E o que aconteceu então?” Lily diz.

Judy deixa escapar um suspiro pesado.

“Alyssa me chamou de aberração e eu disse que só por que ela não tinha a capacidade de acompanhar meus raciocínios não queria dizer que eu era inferior, muito pelo contrário. A coitadinha debulhou-se em lágrimas.” A ruivinha disse a ultima frase com tanta ironia e divertimento, que Lily riu e beijou Judy no rosto.

Judith Elisabeth Evans era, de fato, uma miniatura de Lily. Baixinha, cabelos ruivos, pele como porcelana e uma inteligência extraordinária. A única característica que herdara do pai, Amos Diggory, eram seus olhos extremamente azuis.

Junto com os cabelos negros e revoltos e olhos verdes de Harry, os filhos de Lily eram as crianças mais lindas que James já vira na vida.

“Estou orgulhosa de você.” Disse Lily. “Você é a garota mais inteligente desse mundo, não deixe ninguém dizer o contrário. Me desculpe por não ter aparecido.”

“A culpa foi minha.” James falou, mexendo nervosamente nos cabelos. “Eu precisava da sua mãe no escritório. Já conversamos sobre isso, Lily.”

A ruiva mais velha revira os olhos.

“Sim, papai. Mas nós estávamos em reunião, esqueceu?”

“Sim, bem...” Ele pareceu constrangido. Odiava quando Lily tinha que colocar o trabalho, mesmo sem querer, na frente dos filhos, e odiava ter que depender tanto dela para desempenhar um papel respeitável dentro da empresa. Sem Lily, James estaria completamente perdido. “Que tal todos nós sairmos para fazer compras?”

Os olhos de Judith brilharam. “Compras?!” Ela exclamou e Lily gemeu, fingindo se enforcar e desfalecendo no sofá. Harry soltou uma gargalhada.

“Sim, compras!” James disse excitado. “Eu, você, Harry e sua mãe. Bonnie, você está dispensada. E posso dizer que haverá sorvete envolvido...”

“Eba!” Harry diz e começar a imitar um avião, correndo pela sala descontrolado. Judy o encara com uma expressão divertida.

“Não espero que me compre com sorvetes.” Diz Judith. “Mas se tiver batatas fritas e uma livraria envolvidos, estou dentro.”

James estendeu a mão e Judy apertou-a.

“Temos um acordo.”

Ele nunca se esqueceria do sorriso que a garota o enviou, mesmo sendo mínimo e malicioso.

XXXXXX

“Mas eu não preciso de roupas novas, eu...”

“Mãe, olha o Harry tentando apertar meu nariz de novo!”

“Harry, pode, por favor, parar de apertar o nariz da sua irmã? Quantas vezes tenho que dizer- Não saia correndo pela rua assim! James pode pegá-lo, por favor? Sim, obrigada. Pare de bagunçar o cabelo do garoto, pelo amor de Deus. Sabe que ele não gosta! Oh, Jesus, três crianças para cuidar, o que faço com vocês?”

Enquanto andavam pelas ruas e mais ruas de lojas de Los Angeles, Lily tentava controlar os filhos e James. James, é claro, pois ele era uma criança de cinco anos de idade presa no corpo atraente de um homem de trinta e cinco.

“Lily, por favor. Qual foi a ultima vez que comprou um sapato?” Diz James, carregando Harry no ombro. Quem não os conhecia diria que eram pai e filho. Era assustadora a semelhança entre os dois. O cabelo indomável, os óculos de grau, o sorriso. Se James não fosse seu melhor amigo e Lily não tivesse cem por cento de certeza de que nunca havia dormido com ele, diria que Harry era seu filho.

E, pensando bem, ele era de algum modo. James fazia o papel de pai ás vezes, os levando para parques de diversão e coisas do tipo. Até ajudara o garoto com sua tarefa de matemática. James não sabia o quanto Lily era grata por tudo o que ele já fez – e fazia – por ela.

“A ultima vez que comprei um sapato? Bem... Mês passado.”

James revirou os olhos.

“Para você, gênio. Não para as crianças. Qual foi a ultima vez que comprou um agrado para si?”

Lily revirou o cérebro, tentando encontrar algo, mas não achou nada. Era um tanto frustrante.

“Não me lembro.” Murmurou. James sorriu solidário.

“Certo. Hoje nós vamos colocar algumas peças a mais no seu armário e te fazer uma legítima Senhora Potter.”

Judy engasgou com seu refrigerante.

“O que?! Você vai casar com o James, mãe?”

Ambos Lily e James reviraram os olhos. Harry tentava cantar o instrumental de Capitão América, totalmente alheio.

“Não, querida.”

“Isso envolve alguma vagabunda, não é?” Diz a ruivinha. “Você disse ontem à noite que o James só podia estar com alguma vagabunda e que sempre era assim e...”

“Shhh.” Repreendeu a mãe. “Nunca repita essas coisas, Judith. Principalmente as coisas feias. E os segredos.”

James riu. Judy revirou os olhos.

“Mas o James não é seu melhor amigo? Que segredo tem com ele? Não vai me dizer que não contou para ele sobre a proposta do Riddle, né?”

A risada morreu na garganta do James. Ele parou de caminhar. Olhou com receio para Lily, que parecia envergonhada.

“Lily...” Diz ele com cautela. “Que proposta do Riddle?”


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Notas finais do capítulo

Eeeeeeeeeita, que proposta é essa hein, dona Lily? Olha lá hein!
O que vocês acharam da Judy??? Ela não é uma fofura? *----*
É isso gente, espero que tenham gostado do capitulo, e como sempre estou aberta a criticas, elogios, opiniões, duvidas... Qualquer coisa!
Se quiser contar sobre seu dia nos comentários, não tem problema, sério!
Ahhh, e que tal vocês me ajudarem comentando My dear Teacher (http://fanfiction.com.br/historia/344456/My_Dear_Teacher/) até a Caju atualizar??? (ela é uma linda, sério).
Enfim, até o próximo capitulo meus amorecosssss!