Sobre Mentiras e Casamentos escrita por sobrehumana


Capítulo 10
Aquele do Encontro


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiii genteee DEMOREI MAS TO AQUI!!! Senti taaanta saudades de atualizar, mas as aulas voltaram e só agora consegui uma brecha para voltar a escrever.
Enfim, não ficou muito grande, mas fiz com carinho. Aproveitem sem moderação! Beijosss E OBRIGADA POR FAVORITARAM E LEREM, MAIS DE 1.200 VISUALIZAÇÕESSS!!! Fdkjfçlkjfe FICO MUITO FELIZ, SÉRIO!



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Marlene McKinnon

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UCLA, Universidade da Califórnia – 17 de Agosto de 1999

“Estou falando, isso daqui é um caos. Eu nem sei onde é meu alojamento.” Uma Lily Evans em seus dezoito anos andava apressada pelos corredores abarrotados da Universidade da Califórnia, segurando o telefone entre um ombro e a orelha, uma vez que suas mãos estavam ocupadas com suas malas.

Ah Lily vamos lá, você está na faculdade! Tenho certeza que sua colega de quarto é super descolada e hippie, e tem amigos atraentes do sexo masculino. Não é bom começar seu primeiro dia aí tão ranzinza.”

Vá à merda, McKinnon.” Ela lutava para passar pela multidão de alunos, pausando no corredor para pegar seus documentos e achando o mapa de onde seu quarto deveria estar. Logo se pôs a andar novamente, cambaleando e tentando manter o equilíbrio com as malas, o celular apoiado no ombro e o mapa em suas mãos. “Espere só um segundo, Lene, eu...”

Mas foi interrompida quando esbarrou em algo e logo uma substância gelada e colorida banhou seu peito, a paralisando completamente.

“Ei, você não olha por onde anda?!” Ela exclama irada.

“Ai meu Deus, me desculpa, eu não tive a intenção de... Oh, olá.”

Ela fitou o objeto de sua desgraça e quase engasgou por um momento. Droga, ele era atraente. Quem diria que óculos poderiam aderir charme algum?

O garoto alto e de cabelos rebeldes a encarava com um olhar malicioso e um sorrisinho de lado que a irritou até demais.

“Me desculpe por derramar milkshake em você, embora não possa dizer que esteja completamente arrependido.” Ele encarou os busto de Lily, e então ela se lembrou que: a) sua blusa era branca e b) seu sutiã não era daqueles muito discretos.

“Você é com certeza um cavalheiro, huh?” Ela diz irônica. “Eu te desculpo pelo tropeço, mas não pela grosseria. Sua mãe não lhe ensinou a tratar os outros com o devido respeito não?”

Ele a envia um sorriso de trinta e dois dentes e bagunça os cabelos. Ela revira os olhos.

“Imagino que não tenha imaginado minha falta de arrependimento um elogio.” Ele diz.

“Elogio?” Lily ri sem humor. “Estou ciente que tenho seios bonitos, muito obrigada. Mas não vou levar uma atitude sem vergonha e repleta de segundas intenções como um, apenas como ofensa. O mínimo que me deve é respeito, levando em conta que sou um ser humano, não um objeto sexual pra você ou qualquer adolescente cheio de hormônios cair em cima. Agora, se me der licença, tenho mais o que fazer.”

O garoto a encara surpreso e com as sobrancelhas arqueadas. Ele parece confuso por um momento e Lily revira os olhos.

“Agora será que Vossa Majestade pode, por favor, sair da frente para que eu possa ir o mais longe possível da sua desagradável pessoa?”

Ele pisca algumas vezes e sacode a cabeça.

“Claro, é...” ele gagueja, mas não move um músculo.

Lily? Você tem noção de que eu ainda estou na linha, né? Ele é gato?! Por que se for, não discute não amiga, só agarra.” a voz de Marlene fala pelo telefone e Lily o desliga sem pensar duas vezes.

“Então, cara?” Ela fita o garoto de óculos que agora a encarava com um sorriso admirado e assustadoramente brilhante. “Você vai sair ou o que?”

“Sabe, ruiva.” Ele encosta na parede do corredor, a impossibilitando de passar. “Eu gostei de você. Sou James Potter.”

“É, é, claro que é. Sou Lily Evans, prazer etc etc. Agora, por favor, saia da minha frente antes que o faça engolir esses seus dentes estúpidos.”

James, com um sorriso fechado e divertido, a deixou passar.

“E você me deve uma blusa nova!” Ela exclama por cima do ombro.

Ele apenas gargalhou.

XXXXXX

Los Angeles, Westwood - Atualmente

Dizer que estava nervosa era, de longe, um eufemismo para o estado de Lily Evans.

Enquanto andava apressada pelo quarto, jogando roupas para o alto e murmurando uma música qualquer, ela pensava que talvez tivesse perdido a prática quando se vinha ao quesito namoro.

Após o divórcio, ela tivera um namorado ou dois, mas o cara em questão ou se apaixonava demais por ela, ou corria espantado pelos queridos amigos de Lily – que ela ás vezes chamava de irmãos mais velhos – que alegavam que o pobre homem “Não era bom o suficiente para nossa Lily.”

Chegava a ser engraçado o quanto James se tornava protetor – e chato – quando se referia à vida amorosa da ruiva. Embora ela, por alguma razão, ache estranho chamar James de seu irmão mais velho – ainda mais depois dos amassos que eles deram uma vez na época na faculdade, mas isso é história para depois.

A questão era que, após uns certos meses sem sair com alguém, ela se sentia insegura em relação a como iria agir com Oliver. Tudo bem que eles conversavam bastante no escritório, mas a coisa seria completamente diferente a partir do momento em que eles pisarem num ambiente romântico. Aquele era Oliver Harper, lindo, cheiroso, inteligente e engraçado, e ela não podia perder a chance de ao menos roubar uns beijos do cara.

Por precaução, ela vestiu uma de suas melhores lingeries.

E Lily precisava daquilo. Precisava se distrair, precisava tirar sua cabeça do trabalho, das crianças e principalmente da grande confusão que se metera por James Potter. Pelo menos por uma noite, ela devia isso a si mesma. Ela merecia um descanso, algo – no caso, alguém – para distrair seus pensamentos que no momento não pareciam os mais corretos, ainda mais quando envolviam assassinato e seu melhor amigo.

E, por nenhuma razão aparente, a namorada atual dele.

Quer dizer, a Jessica era legal e tudo mais, porém alguma coisa havia mudado desde a visita surpresa da garota na Potter’s County. Algo na maneira que ela encarara Lily quando ia embora. Mas o pior que era horrivelmente compressível que ela estivesse com raiva da mulher que chifrou seu namorado, ainda mais com o melhor amigo do cara e o motorista.

Supostamente, é claro.

Mas isso não impedia Lily de sentir vontade de arrancar aqueles olhos azuis e brilhantes e querer usá-los de brinco no dia do juízo final.

Era de total compreensão que ela arrebatar fio por fio aqueles cabelos pretos e sedosos, afinal, James quase fizera isso com Clint, um ex namorado de Lily.

Não era como se Lily estivesse com ciúmes, claro que não...

Não é?

“Mãe, vamos, você vai se atrasar!” Judy entra no quarto da mãe, com uma expressão tão séria que chegava a ser cômica.

“Estou indo, querida, só mais um minuto.” Lily correu para colocar um brinco que faltava e ajustou o vestido. “Como estou?”

Judith a encarou surpresa e assoviou.

“Senhorita Evans, você está...”

“Maravilhosamente perfeita.” Outra voz completou. James sorriu ao vê-la do batente da porta, e Lily jurou que seu estômago deu cambalhotas.

“Obrigada, cavalheiro.” Ela sorriu em gracejo, e se viu observando por tempo de mais os braços de James destacados pela blusa preta de manga.

Droga, ele precisava ser assim, tão...

“Sexy.” Foi ele quem disse, e por um momento ela pensou ter dito seus pensamentos em voz alta. “Você está definitivamente sexy.”

Lily revirou os olhos e Judy franziu o nariz.

“Certo, o que você está fazendo aqui, James? Existe uma pessoa que cuida das crianças para mim, e o nome dela é Bonnie.”

Foi a vez de James revirar os olhos.

“Não posso querer ver minha melhor, mais linda e sexy amiga? Eu só queria te dar um abraço.”

Judy suspira.

“Certo, mãe, você vai ficar flertando com o Senhor Puxa Saco ou correr para encontrar seu príncipe encantado?”

Lily riu e beijou o rosto da filha.

“Ótima ideia.”

“Por que eu não sou o príncipe encantado?” James exclamou ofendido e Judy o fitou com uma careta.

“Está mais para sapo do que príncipe.”

Lily passou por James e foi para sala, onde Bonnie e Harry jogavam vídeo game.

“Eu diria que está mais rei, mas minha opinião não conta.” Bonnie diz sorrindo e pisca para James, que ri.

Harry, Judy e Lily reviram os olhos em perfeita sincronia.

“Certo, certo, eu preciso ir, ok? James, não sei o que quer, mas não vou fazer mais nada por você. Sua quota pela vida inteira estourou, de qualquer jeito. Se quiser ficar e encher a paciência de Jud, fique à vontade. Até mais.”

Ela se dirigiu até a porta e a abriu.

“Não volte muito tarde!” James exclama.

“Oh, querido, eu não pretendo voltar.” Ela sorriu maliciosa e fechou a porta atrás de si, não antes de ouvir um James gritando desesperado.

“Como assim, não pretende voltar? Evans?! Lily Evans volte já e me explique isso!”

Ela apenas riu.

XXXXXXXXX

Falar que Marlene McKinnon estava confusa com o ser humano chamado Sirius Black seria conversa.

Ela estava bem resolvida em relação á coisa toda, na verdade.

Lene sabia que aquilo não havia significado nada, que fora apenas sexo e nada mais. Apenas uma noite e aquilo nunca mais iria se repetir. Ela nunca mais iria beijar aquees lábios carnudos, ou puxar aqueles cabelos negros, ou arranhar aquelas costas largas, não não não.

Marlene havia superado tudo aquilo, de verdade. O plano de tirar Sirius Black de seu sistema matando sua vontade de dormir com ele havia funcionado perfeitamente.

Mas por que, em nome de todos os sete reinos do céu, quando o maldito apareceu na sua porta, seu coração deu loops, saltos carpados e inúmeras manobras radicais que ela não sabia nomear? Por que suas pernas se bambeavam?

Por que, oh Deus, ele tinha que ser tão maravilhosamente gostoso?

“Black.” Ela se fez indiferente, deixando uma expressão de tédio tomar conta de sua face.

“McKinnon.” Ele sorri hesitante. Lene titubeia.

O que diabos ele estava fazendo ali?

Ela masca seu chiclete algumas vezes e faz uma bola.

“Como vai?” Sirius pergunta com um sorriso amarelo estampado no rosto.

Ah, por deuses, o que ele queria?

“Bem.” Pop. “E você?”

“Bem também.” O moreno assente e por segundos constrangedores eles se encaram, o cérebro de Marlene praticamente entrando em curto circuito ao simples ato de afrontar aqueles olhos cinza.

“Será que..er, eu posso entrar?” Sirius pigarreia e ela, um tanto hesitante abre a porta o dando passagem. Ele sem cerimônias se senta no sofá.

Lene suspira.

“O que você quer, Sirius?”

“Olha Lene, eu queria te pedir desculpas.”

Ela continua a fitá-lo com aborrecimento, não se dando o trabalho de sentar-se.

“Eu sei que foi errado ter te ignorado depois de... você sabe. E eu fiquei com medo de que isso estragasse a nossa... Dinâmica. Aparentemente estou certo. Por favor, me perdoa.” Ele a encara com os olhos pidões, mas Marlene continua impassível.

“Pode, por favor, parar de mascar essa merda de chiclete e falar alguma coisa?”

“Ah, finalmente.” Marlene suspira aliviada. “Aí está o Black que eu conheci, não o estranho que pede desculpas e todas essas baboseiras. Por um minuto fiquei assustada, sério.”

Sirius franze a testa, parecendo surpreso. Marlene segura o riso.

Ela não estava brava com ele por tê-la “ignorado”, não mesmo. Na verdade, se sentiu um tanto aliviada por ele não tê-la ligado ou algo do tipo.

A verdade era que, depois que Sirius fora embora naquela manhã infeliz, ela se segurou com todas as suas forças para não ligá-lo ela mesma implorando para que pelo amor de Deus, voltasse para sua cama.

Mas Marlene era teimosa demais para admitir que Sirius Black finalmente tinha conseguido encantá-la com seu charme.

Ele não era do tipo de cara com a personalidade compatível à dela.

Sirius era um tanto grosseiro, e seu semblante de flerte constante a irritava de maneira extrema. Eles nunca foram realmente amigos, por assim dizer. Sirius Black e Marlene McKinnon faziam parte do mesmo círculo de amizades, seus melhores amigos eram respectivamente melhores amigos – malditos sejam James Potter e Lily Evans – mas ele nunca... Clicaram.

Não era como quando James e Remus a faziam rir, o primeiro com piadas idiotas de bar e o último com comentários sarcásticos e inteligentes. Sirius sempre provocava com sua mania de mascar chicletes o tempo todo, reclamava e colocava defeito em tudo que Lene fazia.

Sendo assim, os dois estavam sempre em constante implicância, e é claro que uma hora a maldita tensão sexual foi-se pelos ares.

Ela não podia evitar.

Marlene era do tipo de mulher que preferia os quietos, cavalheiros e inteligentes – parecidos com Remus, mas seria estranho pensar nele como algo a mais que uma amizade -, não grosseiros e flertes como Sirius.

Surpreendentemente, a grosseria caia bem em Black e as palavras de humor cínico pareciam extremamente sexy quando faladas de maneira suave como ele fazia.

“Você não está com raiva?” Ele exclamou e levantou-se, indo até Marlene. “Nem um pouco?”

“Oras, por que estaria? Não é como se você tivesse mudado a minha vida, Black.” Não é como se Lene estivesse mentindo descaradamente também.

Ele arqueou uma sobrancelha, parecendo divertido e aproximou-se dela.

Lene recuou um passo inconscientemente.

“Ah, sério?” Sirius diz sarcástico. “Então você não está disposta a repetir, está?”

“Bem...” Ela deu um sorrisinho, mas não recuou quando ele se aproximou mais ainda e de repente ele estava perto demais.

Droga, Marlene, o que você está fazendo?

“Eu não me importaria, na verdade.”

“Não, é?” Sirius sorriu e deu mais um passo a frente, seu nariz quase tocando o da morena. O cheiro de loção pós barba e couro a deixou zonza de uma maneira que ela nunca imaginou ser tão deliciosa.

Pare agora! Sua consciência gritava, mas seu corpo reagia o contrario, roçando seus lábios levemente com os de Sirius, que suspirou.

“Não.” Ela sussurra o olhando nos olhos. Ah, a luxúria. “Minha noite estava bem tediosa, sabe?”

“Você fala demais.”

E no segundo seguinte os dois estavam se beijando, desesperados em tocar um ao outro e então a jaqueta de Sirius estava no chão e a blusa de Lene era jogada pelo ar e...

“Grosso.” Ela disse ofegante quando ele mordeu seu lóbulo.

“Gostosa.” Ele sussurrou de volta.

É isso. Lene pensou. Estou definitivamente ferrada.

XXXXXXX

James estava entediado.

James estava cansado, entediado e preocupado.

Já se passava das onze da noite e ele estava sentado no sofá da sala dos Evans. Bonnie, a babá adolescente loira das crianças mexia em seu computador e Harry e Judith estavam dormindo.

Jessica cancelou o jantar que teriam, pois uma amiga havia rompido o noivado e precisava de consolo.

Sirius dissera que ia passar na casa de Marlene para conversar, mas como não havia dado notícias desde então, estava claro que ele fizera muito mais do que disse que iria.

Remus fora passar a noite na casa de Tonks e Lily...

Bem, James não queria nem imaginar o que ela estava fazendo com Ollie.

Provavelmente foram se casar em uma capela em Las Vegas, ou algo do tipo.

Ele suspirou, exausto.

Por que estava tão preocupado com Lily? Ela era uma mulher, tinha dois filhos e sabia muito bem se cuidar. E o que queria, aparentemente. Oliver era um cara legal, apesar de um tanto misterioso. Ele tinha o olhar de quem trabalhava numa empresa normal de dia e à noite salvava a cidade de bandidos malvados. Mas ele era um cara legal e confiável.

James deveria estar acostumado com isso, o ciúme. Ele sempre fora possessivo em relação à Lily. Ela sempre ficava furiosa com isso, mas ele simplesmente não podia evitar.

Havia algo que sempre o dizia que nenhum cara era bom o suficiente para sua Evans. Ás vezes ele achava que ninguém nunca seria bom o suficiente para aquela mulher.

James sabia não tinha direito de se sentir assim, pois Lily nunca demonstrara muito ciúme, apenas preocupação em ele sair machucado em algum relacionamento. Mas ela era sua melhor amiga, e ele sempre se sentia mais seguro quando ela estava com ele.

Talvez ele devesse parar de exigir mais dela, afinal, ela era seu braço direito na empresa – e ele nunca havia a dado crédito o suficiente por isso – e o estava ajudando com a história de Jess.

Se ele estivesse no lugar da ruiva, com certeza iria tirar uma folga de si mesmo.

James se levantou e subiu as escadas, decidido a passar a noite ali mas em uma cama, não num sofá.

Ele iria esperar Lily chegar, nem que passasse a noite em claro.

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“Eu sei que parece estranho, mas eu não consigo viver sem elas.”

Lily nunca se divertira tanto em sua vida. Oliver era uma pessoa muito agradável e divertida, além de muito atraente. O sorriso perfeito dele a deixava de pernas bambas.

Havia um tempo desde que se divertira tanto em um encontro. Enquanto ela ria com Oliver contando como não se sentia confortável em casa sem suas pantufas de coelho, ela refletia sobre o por que não ter prestado atenção o suficiente naquele cara.

Sério, ela poderia ter aproveitado muito mais se não fosse tão alheia a sua vida amorosa.

“Sabe, Harper, você não é uma companhia lá muito ruim.” Ela diz sorrindo, bebericando seu vinho. Ele sorri e esbarra a mão na dela.

“Você também não tão ruim, Evans.” Ele segura a mão dela.

Lily sorri.

“Mas diga-me, além de ser um cavalheiro, ótimo contador de histórias e amante de pantufas, o que mais faz nas horas vagas? É um super herói?”

Ele ri e acaricia a mão de Lily, que se arrepia quase instantaneamente.

“Sim, eu saio por aí atirando flechas em criminosos usando uma máscara que faz tudo menos esconder minha identidade. E tenho uma garota muito sexy e inteligente que sabe do meu segredo, mas não diz nada para não perder os benefícios de nossa amizade.”

Ela ri em deleite.

“Benefícios esses que seriam...”

“Ah, você sabe. Alguns jantares românticos, quem sabe uns beijos roubados.”

Lily ri novamente, se sentindo viva como nunca. Como ela sentira falta daquilo. O flerte, os sorrisos, as indiretas...

Oliver a encarava tão intensamente que ela não pode evitar se inclinar e beijá-lo de leve nos lábios.

Ele sorri.

“Beijos roubados?” Ela pergunta. “Eu acho que compreendo o por que essa sua amiga não revela sua identidade secreta.”

E então eles conversaram, e riram e conversaram ainda mais, beijando-se ocasionalmente quando uma brecha para flerte aparecia. Lily se permitiu não pensar demais sobre as crianças, sobre o que diabos James estava fazendo em sua casa e como iria fazer para continuar com aquela farsa de Sra Potter. Ela simplesmente aproveitou o momento.

E quando Oliver a convidou para conhecer seu apartamento, ela nunca se sentiu tão feliz em aceitar.

Afinal, todos precisam se divertir um pouco, não?

XXXXX

Harryzito


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Notas finais do capítulo

Sobre o Oliver:::: Espero que tenham entendido a referência que fiz com Arrow ali eheheeh
Então gente, é isso aí, ficou pequeno mas foi com carinho e espero que tenham gostado!
COMENTEM! CRITIQUEM! ELOGIEM! DEIXEM SUAS OPINIÕES ETC ETC!!!!!!!!!!!

Perdoem qualquer erro, o cap não foi betado por questões de pressa hahaa

p.s: A cada um comentário, James Potter beija uma Lily Evans sem parar hahahaha.
Beijos e até o próximo!