Loucuras na Adolescencia escrita por Naty Valdez


Capítulo 6
Capitulo 6 - Vizinhos


Notas iniciais do capítulo

Olá, peoples *-*
Finalmente resolveram se manifestar! u.u As três primeiras que comentaram e a que tinha comentado antes, muito obrigado *-* Nomes: Gabi Grace, Gabihunter, Julie Gallagher Rose e Pernicoislife! Seus comentários me estimularam a continuar!
Aproveitem o capitulo!
Mas deixem reviews para eu saber o que vocês acharam!



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Leo

Se não fosse o Jason e o Percy, minha noite teria sido perfeita.

Naquela noite eu tinha chamado a Hazel para assistir um filme comigo. A mãe dela, graças a Hefesto, não ligava muito para horários, pois confiava muito nela. Que bom. Hazel é uma garota linda de cabelos cacheados e volumosos. Com uma pele chocolate e com os olhos cor de âmbar.

Hoje, na escola, eu fiquei feliz quando pensaram que estávamos namorando. Sim, eu gosto dela e acho que ela também gosta de mim. E, sim, eu sou um convencido. O problema é que ela nunca assume pra mim, mesmo eu já tendo admitido para ela.

Estávamos sentados no sofá, conversando e assistindo o filme. Eu coloquei o braço em torno dela e, como esperado, ela não se importou.

– Então, já se decidiu? – perguntei.

– Decidi... O que? – ela perguntou.

– Bom, na semana passada eu disse que eu gosto de você e te perguntei o que você sentia por mim. Você disse que tinha que pensar na resposta.

– Ah, isso – ela disse, desconfortável.

– E então? Já sabe? – perguntei insistente.

– Olha Leo, eu não sei... Exatamente... O que eu sinto. Se é só amizade, ou se gosto mesmo de você.

– Mas não sabe... Nem um pouquinho? – perguntei, apertando os dedos indicador e polegar juntos e fazendo uma vozinha de pidão.

– Não, Leo – disse rapidamente – Largue de ser insistente.

– Se eu largar, não serei o Leo Valdez – disse, irônico – Mas, você...

– Não, Leo. Não sei.

– Já sei. Você não gosta de mim e não quer me falar – encostei as costas rispidamente no sofá.

– Leo, eu não disse que sim... Mas também não disse que não...

Quando ela disse isso, minha animação aumentou. Ao acabar de dizer aquelas palavras, ela virou o rosto para o outro lado.

Pus a mão em seu queixo e virei seu rosto delicadamente, fazendo-a ficar cara a cara comigo. Aqueles olhos me encaravam. Fui me aproximando lentamente e quando estava prestes a beija-la, a porta se abre revelando dois caras que entram sem bater, estragando minha noite e um deles é meu melhor amigo. (Porque isso produção?) (Produção: Pra tornar a historia mais interessante, uai!) (Nossa, muito obrigado!) (Produção: de nada) (Foi sarcasmo) (Produção: eu sei).

Eu e Hazel nos afastamos rapidamente. Tirei meu braço dela e ela foi para o outro lado do sofá.

– Leo! – gritou Jason.

– E aí, cara? – digo de volta, sem um pingo de humor.

– Oi – diz o moreno, Percy.

– Ah cara, esse aqui é o Percy – disse Jason – Ele é meu melhor amigo e...

– Ei! – protestei, pois ele, Jason, era meu melhor amigo – E eu?

– Ops! Foi Mal! – disse Jason visivelmente envergonhado – Desculpe, cara. Recomeçando: esse é Percy, um dos meus melhores amigos. Empatando com você!

Bom, melhor que nada. Pois naquele momento eu estava tão nervoso que estava querendo acabar com a nossa amizade. Só que não! Só estava enfurecido com o momento.

– Leo, o Percy estava lá em casa e eu disse que a gente podia jogar vídeo game aqui e... – disse Jason, ate que parou, olhou minha expressão e, finalmente, reparou na Hazel ali quietinha – Ops! Foi mal. De novo. Atrapalhamos alguma coisa? Se atrapalhamos nos vamos emb...

– Não, tudo bem! – disse Hazel, levantando-se – Eu já estava indo embora.

– Mas... – comecei a dizer.

– Mais nada, Leo. Amanha a gente se vê, ok? – disse e me deu um beijo na bochecha que, sinceramente, me causou arrepios – Tchau Jason. Tchau Percy.

– Tchau – disseram os dois.

Ela saiu rapidamente. Eu cruzei os braços. Quando fechou a porta, Jason me olhou e disse:

– É – ele virou-se para Percy – Acho que atrapalhamos alguma coisa.

– Ahhhh, você acha? – disse sarcástico.

– Ah, desculpa cara. Juro que não sabia.

– Me desculpa também – disse Percy, visivelmente constrangido – Eu falei pra ele ligar. Mas ele não quis...

– Tudo bem. Afinal, ela já foi embora mesmo – eu disse melancólico.

– Mesmo assim... – Percy começou a falar.

– Galera, na boa, não tem problema – eu afirmei – Chega disso. Vocês vieram aqui pra jogar não foi?

– Sim – disseram juntos.

Percy

Depois de uma longa noite de Vídeo Game na casa do meu novo amigo Leo Valdez, eu fui embora. Esta pensando no que teríamos atrapalhado por que o camarada deveria estar pensando nisso na hora do jogo, porque o Rei do Vídeo Game (nome dado pelo Jason) não ganhou nenhuma partida de 20.

Bom, chego em casa vou para meu quarto. Ele é todo azul claro, com uma cama de casal no centro, um closet, um banheiro, uma escrivaninha com meu notebook e muita bagunça espalhada.

Resolvo olhar pela janela o que é um habito estranho, pois nunca vejo graça em fazer isso. Ao lado tem outra casa com uma janela bem na frente da minha. Tento olhar lá dentro. Nunca reparei naquela janela, talvez porque mudamos pra essa casa só tem uma semana e, mesmo assim, eu estava na casa do meu meio irmão Tyson. Daquela distância parecia um quarto de uma garota. A luz se acende, lá dentro. A porta é aberta e a garota entra.

Não dava pra acreditar no que estava vendo. Minha sorte era demais ate pra mim. Uma garota loira entra no quarto e ficou andando pra lá e pra cá. Parecia pensativa em relação a alguma coisa.

Quando finalmente se cansou, veio para a janela. Olhou para cima e para os lados, ate que finalmente olhou pra mim. Ao me ver, arregalou os olhos. Fechou a cortina rapidamente. Será que ela não gostou? Pois eu sim, e muito.

Deitei na cama e digeri minha ideia: eu era vizinho de Annabeth Chase. (Obrigado produção!) (Produção: De nada!).

Annabeth

Oh me Zeus! O Jackson é meu vizinho? Ótimo. Não queria, juro que não. (Vo te matar produção!) (Produção: Não reclama!) Não posso acreditar. Ou como diria a Thalia: “vidinha mais ou menos”.

Logo fecho a cortina. Não basta ter que encarar aquele peste todo o dia na escola e vou ter que aguentar ele em casa? Isso só pode ser castigo. Agora vou ter um bisbilhoteiro de plantão.

Vou dormir. Em meu sonho voltei a morar com meu pai e com minha mãe juntos. Sonho impossível, claro, mais não custa nada sonhar.

De manha acordo meio atrasada, mais acabo chegando a tempo para o ônibus. Entrando sento com a Thalia na frente do ônibus, atrás da Piper e da Hazel. Eu não estava ouvindo nada do que elas estavam falando ate que a Thalia se levantou, abaixou a cabeça na poltrona das meninas e gritou:

– O que?! – todos olharam pra ela.

– Shi, Thalia! – diz Hazel.

– Que shi nada! – diz Thalia – Vai Hazel, fala o que aconteceu com você e o Leo!

– O que aconteceu, Hazel? – pergunto, interessando-me na conversa.

– Ah bem – ela contou tudo o que aconteceu, bem baixinho, claro, pois o Leo estava há duas cadeira a frente. De acordo com ela estava na casa do Leo, ele perguntando o que ela sentia por ele e o quase beijo, interrompido pelo Jason e pelo Percy.

– Garotos – diz Piper, revirando os olhos – Nunca percebem o que está acontecendo. Bando de lerdos!

– É – diz Thalia – Meu irmão honrou a cor do cabelo de novo!

– Ei! – queixei-me – Nada a ver esse lance de Loira/Loiro Burro!

– Talvez – Thalia riu.

– Ei, gente! – disse Hazel – Preciso de ajuda!

– Okay – disse Thalia, com a mão no queixo – Vamos ajuda-la. Do que precisa?

– Esqueça a Thalia, please. – disse Piper.

– Ei! – queixou-se Thalia – Thalia Grace nunca é esquecida.

– Só que não – disse eu – Bem, Hazel, você está pedindo nossa ajuda para saber nossa opinião sobre se você deve falar ou não com o Leo o que você sente por ele?

– Fato numero 2 – concorda Hazel.

– Ah, essa é fácil – disse Piper, sorrindo – Você gosta dele?

– Ah... Sim – diz Hazel, um pouco constrangida.

– Você sabe se ele gosta de você? – pergunto eu.

– Sim! – disse Piper.

– Ei, Piper – disse Thalia – como você sabe?

– Hah... Leo é um grande amigo meu – disse Piper – Então, ele me fala certas coisas...

– Bem, voltando aqui. – disse eu.

– Nossa agora é a parte mais fácil! – diz Thalia – Já que você gosta dele e ele gosta de você, você admite, ele te pede em namoro e pronto! Novo casal! Vamos até dar uma festa!

– É a primeira coisa sensata que você diz ate agora – disse eu.

Thalia me deu um soco não tão forte no braço.

– Ai – queixei-me – Bom, o que interessa é que a punkzinha tem razão.

– É verdade – disse Piper – Admita pra ele. Todos sabem que ele gosta de você. Não sei do que você tem medo Hazel.

– É – disse Hazel – Vocês tem razão.

Chegamos à escola. Ficamos um tempo conversando, ate que fui ao meu armário para pegar uns livros que tinha deixado lá ontem. Alguém põe a mão sobre meus olhos, chega bem perto e sussurra no meu ouvido.

– Adivinha quem é – disse a voz masculina.

– Luke – falei. Tinha certeza de que era ele, pois era o único que tinha coragem de encostar em mim. Então me virei, e dei de cara com um par de olhos verdes.

– Acho que você errou – disse Percy na minha frente, com um lindo sorriso no rosto e os olhos verdes brilhantes.

– O que você quer? – perguntei seca.

– Han... Nada – falou ele, parecendo maoado – Por que o mau humor?

– Eu? Mau humor? Você só pode estar de brincadeira. – disse com um falso sorriso rosto.

– Na verdade não – ele me olha, curioso – Você é sempre assim?

– Assim como?

– Mal humorada.

– Na verdade não. Só com quem merece.

– Ata. Ei! Eu mereço?

– Merece!

– E por quê?

– Você deveria saber.

– Deveria?

– Sim.

– Ata. Já sei. Você não gostou que eu fui morar ao lado da sua casa?

– Isso também.

– E o que mais? O que eu fiz?

– Trata-se do que esta tentando fazer.

– Me tornar seu amigo?

– Também!

– Argh! Pode explicar, por favor?

– Não.

– Annabeth – ele me segura pelos ombros e fala olhando nos meus olhos. – Me diz o que aconteceu. Ou o que eu fiz. Ou, sei lá.

– Não – digo tirando os braços dele de mim.

– Por favor – ele pediu.

– Já disse que não!

– E por quê?

– Por que eu não quero.

– E por que não?

– Por que não!

– Você está brincando comigo, não é?

– Não.

– Annabeth.

– O que?

Percy pôs as mãos na cabeça e olhou para cima.

– Annabeth!

– O que?!

– Fala!

– Percy, eu vou soletrar pra você, ta?! – comecei a soletrar escrevendo no ar – N-Ã-O! Não! – Digo saindo de perto dele e indo pra minha aula.

Jason

Annabeth chegou atrasada. Em seguida veio Percy. Como esperado, ele foi fala com ela. E acho que vai ter bastante tempo para isso.

Era aula da Sra. Dodds, professora de matemática. Ela não tolera atrasos, brigas, conversas, pessoas dormindo, notas baixas, gente que não aprende a matéria, faltas, mesmo se você estiver em coma, em fim, não tolera nada.

Já era ruim alguém chegar atrasado. Dois piorou. Um garoto e uma garota? Pior ainda. Ela pensa que o atraso teve segundas intenções.

– Srta. Chase e Sr. Jackson, vocês estão atrasados. – diz ela.

– Espera, como já sabe meu nome sendo que... – Percy começou – Pera ai. Sra. Dodds?

– Sim, Sr. Jackson – disse a Sra. Dodds – Hoje vou tolera-los. Mais um atraso e as consequências serão... Severas.

– Sim Sra. Dodds – disse Annabeth.

– Sentem-se!

Percy sentou ao meu lado. Virou-se e sussurrou pra mim.

– Ela foi minha professora na segunda serie e voltou pra se vingar.

– Na verdade, foi você que veio pra cá. Mas, cara, como ela se lembra de você depois de todos esses anos?

– Acho que eu marquei a vida dela na escola – disse Percy, com um sorriso malicioso.

– O que você fez?

– Ah... Nada demais – disse Percy, com uma cara de quem tinha acabado de aprontar e quisesse fazer de novo.

– Mas, e aí, como foi com a Annabeth? – perguntei.

– É – ele me contou o que aconteceu – O que você acha?

– Não sei, cara.

– Algum problema por ai, Sr. Grace e Sr. Jackson? – perguntou Sra. Dodds.

– Não – eu disse.

– Está tudo bem, professora – disse Percy.

– Depois a gente conversa – sussurrei pra ele.

Na hora do lanche eu fui para a cantina comprar minha comida. Reyna tinha faltado e não sei porque. Eu estava na fila, na seção para pagar a comida quando verifico os bolsos e vejo que esqueci meu dinheiro.

– Sr. Grace? O dinheiro! – disse a cobradora.

– Ah, só um minuto – tateei meus bolsos novamente. É eu tinha esquecido o dinheiro. Estava quase indo chamar a Thalia pra me dar uma ajudinha (o que certamente ela não iria fazer, mas não custa tentar), quando ouço:

– Tudo bem, Jason? – pergunta Piper ao meu lado. Como não reparei nela?

– Não. – confessei.

– O que aconteceu? – perguntou ela, preocupada.

– Esqueci o dinheiro.

Ela sorri.

– Ah, isso não é problema. – ela pegou dinheiro de sua bolsinha cor de rosa – Os dois, por favor. – ela disse pra a cobradora.

– Serio isso? – pergunto.

– Serio – ela sorri – Amigos, lembra? Um ajuda o outro.

– É. Sim. Obrigado – eu disse e sorri.

Piper saiu logo em seguida. Estava caminhando em direção aos seus outros amigos. Eu a chamei.

– Piper!

Ela virou-se delicadamente. Seu cabelo castanho liso deu um balançadinha e parou ao lado de seus olhos.

– Sim? – ela disse aproximando-se de mim.

– Pode fazer outro favor a um amigo?

– Sim. Mas qual? – ela perguntou curiosa. Aqueles olhos mudavam de cor a toda hora, do azul ao verde, indo ao castanho.

– Pode fazer companhia a um amigo solitário? – pedi.

Ela abriu um sorriso lindo e seus olhos faiscaram.

– Claro – ela disse.

Sentamos na mesa que geralmente era ocupada por mim e pela Reyna. Ela sentou no outro lado a minha frente.

– Não vai comer nada? – ela perguntou, sorrindo.

Percebi que estava olhando fixamente para ela. Gostava do seu jeito. Como sorria, como prendia o cabelo atrás da orelha esquerda, como brincava com o colar prateado de pomba no seu pescoço... Ela era linda! Como eu não tinha percebido isso antes? Ela, ao seu modo, era mais linda que eu já tinha visto. Mais bonita ate... Ate que a Reyna...

– Ah, claro que vou – disse eu.

– Então... – ela começou a dizer – Porque não senta com o Percy quando a Reyna não vier?

– Por quê? Não quer sentar comigo? – pergunto.

– Não, não é isso – ela diz – é só que... Não é comum.

– O que não é comum? – pergunto.

– Não é comum você sentar com outra garota a não ser a Reyna.

– E o que é que tem?

– Bom, Jason, você sabe que odo mundo fofoca e...

– Ah... isso. Não se preocupe, Piper. Ninguém vai arrumar confusão pro seu lado por minha causa, ok? Além do mais, nos só somos amigos.

– Ah, claro – ela disse – Certo.

– Vamos comer amiguinha. Você principalmente. Não quero te ver com fome e ainda ter que aguentar a aula de musica do Apolo.

– É. Você tem razão – ela sorriu e eu também. Nos olhamos por um momento mas ela logo virou o olhar.

Na aula de musica, fiquei observando a Piper cantar. Ela contou um solo a mando do professor Apolo e devo admitir: ela canta muito bem! Quando ele terminou foi aplaudida por todos de pé, menos a Rachel. Eu acenei com a cabeça e murmurei: Muito Bem, e ela sorriu para mim. Fiquei imaginando como ela é diferente da Reyna.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Mereço comentários, favoritações, recomendações? Alguma coisa? u.u Vocês decidem! Próximo sairá logo! Tchau e beijos!