Loucuras na Adolescencia escrita por Naty Valdez


Capítulo 26
Capitulo 26 - Indiretas


Notas iniciais do capítulo

Cara, estou tentando postar desde terça ao meio dia, ou seja, to sofrendo pra caramba! Ou é a minha net bugada, ou o Nyah zoando comigo, mas, enfim!
Começando: Heeey, Peoples *--*
É com uma grande cara de pau que a Naty aqui pede desculpas pelo atraso! Mas eu tenho uma desculpa, Okay? E não é esfarrapada! Meu pc conseguiu quebrar sozinho uma peça que conduz a energia e meu papis demorou muito pra mandar concertar! Só chegou semana passada e só agora consegui acabar o capitulo! Bem, consegui acabar ele terça, só não consegui postar! Mas, enfim, agora estou aqui com um capitulo enorme pra vocês ^^'

Bem, antes de tudo, quero agradecer aquele punhado e bocado de reviews que vocês deixaram *--* Muito fofis! E, principalmente, agradecer a "pinktribute" e "baesaty" por aquelas recomendações muito-mais-que divas que vocês fizeram! *----* Divas como as garotas que fizeram *---* OBRIGADA



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Thalia

A droga da minha segunda feira começou com a droga do meu despertador despertando (avá), a droga da minha preguiça manifestando, a droga do sol entrando pela minha janela e, finalmente, a droga do meu irmão praticamente quebrando a porta de tanto bater.

Thalia! Maninha! Punkzinha! Acorda! Hoje é segunda-feira!

Gemi sonolenta e preguiçosa na cama.

– Alguém te pediu alguma informação, calendário? – eu disse.

Ah, poupe-me de seu mau humor matinal, Thalia! – respondeu Jason – Agora levanta!

– Não! – disse gemendo – Me deixe em paz, Jason! Tô com sono e quero dormir!

Você diz isso todo santo e bendito dia! Levanta logo ou eu entro ai!

– Se você entrar, volta pra escola com olho roxo!

Eu sei muito bem que você tá com tanta preguiça que não vai nem conseguir me bater! Anda logo! Estou girando a maçaneta! – e de fato estava.

– Tá bem, tá bem. Já me levantei – menti – Daqui a pouco estou ai em baixo.

– Ok!

Infelizmente, tive que levantar. Afinal, uma nova semana no inferno, ou escola, começava hoje. Uau, que emoção! Uau, que vida injusta!

Ah, e falando em injustiça, no sábado, depois que chegamos da boate, Hera me pegou no flagra quando entrei no meu quarto. Quando chegamos estava tudo escuro e achamos que todos estavam dormindo. E, não, eu não entrei pela janela. Por quê? Bom, você sabe o por que! Em fim, entrei pela porta, cheguei ao meu quarto, e quando o abri, e acendi a luz, a assombração estava lá dentro parada. Ah, e dizer que eu tinha ficado no banheiro vomitando não colou. Conclusão: fiquei o domingo todo dentro do quarto (e, cá entre nós, não foi tão ruim assim) e tenho mais uma semana de castigo. É, a vida é muito injusta.

Bom, o que interessa no momento, é que eu já estava no ônibus, sentada ao lado de Annabeth. A loira estava com um mau humor tão grande, mais tão grande, que estava me deixando sufocada no meu lugar.

Já Jason estava três cadeiras à frente, acredite se quiser, sentado com o braço em volta de sua nova namorada. Os outros o olhavam abismados, mas o loiro não estava nem ai. Mas o estranho foi sua mudança de humor. Hoje de manha ele estava querendo quebrar a minha porta e agora está gargalhando que nem um bocó. É estranho essas mudanças de humor repentinas das pessoas. Esses indícios de bipolaridade estão cada vez mais altos na sociedade atual! (Produção: A pessoa mais bipolar do mundo está reclamando das taxas de bipolaridade altas? Credo, que mundo é esse?) (Thalia: Olha, Produção, nem comece, Okay? Vá viver essa sua vidinha mais ou menos!) (Produção: Tá vendo? Ele já mudou de humor de novo!).

Chegando a escola, deixei a loira de lado e fui pro meu armário, pois as más respostas dela estavam me irritando. Após pegar minhas coisas, jogá-las na mochila e jogar a mesma aberta o ombro, fechei o armário, e caminhei em direção a sala.

Parei quando vi Percy em seu armário, que estava com uma carranca no rosto.

– E ai, Jackson? – eu disse, bem animada – Acaba ai logo, pra irmos juntos pra sala.

– E pra que isso? – ele disse, ignorante.

– Ei, eu só falei. – disse eu – Desculpe-me, não queria bater um papo com você na sua TPM, miss simpatia.

– Tanto faz – ele deu de ombros, voltando a mexer no armário.

COMO ELE OUSA NÃO SE INDGNAR COM A MINHA OFENÇA?

Nem preciso dizer que me indignei totalmente, certo?

– Qual é, Jackson?! – empurrei a cabeça dele pra dentro do armário – Tomou chá de mau humor? Tá querendo imitar o Sr. D? Por favor, que isso tenha cura! O que houve?

– Ah, Thalia! Algumas pessoas fazem coisas que ás vezes não tem nenhum motivo aparente. – Annabeth chega ao meu lado.

Sua cara de emburrada continua ali, com um toque de desafio, que não é dirigido pra mim. Percy se vira, e olha pra ela irritado. Annabeth dá de ombros com isso.

– Bom, vamos comigo pra sala, Thalia? – sugeri Annabeth – Percebi que está sozinha.

Percy dá uma risada sarcástica e fecha o armário.

– Algumas pessoas altamente convencidas se sentem no direito de tirar conclusões por si próprias. – diz ele – Já que uma dessas pessoas não percebeu que você já tinha alguém pra te acompanhar até a sala.

Annabeth riu sem humor. Esses dois estavam mesmo trocando indiretas?

– Sabe, Thalia, pessoas desse tipo também gostam de mudar a fala só pra desmentir a situação. – Annabeth deu de ombros. Percy semicerrou os olhos. A loira continuou – Em fim, não importa, certo? Thalia, você vem comigo. – Annabeth me puxou pelo braço direito.

– Não, não. A Thalia vem comigo – Percy me puxou pelo braço esquerdo.

– Não, comigo – Annabeth me puxou.

– Comigo! – Percy me puxou também.

Alguns segundos depois, eu estava me considerando um puxa-puxa humano. E também ficava me perguntando: isso tudo é amor pela minha pessoa ou era simplesmente um implicando com o outro? Tá, é a segunda opção. Mas a moça aqui se irritou!

– CHEGA, PORRA! – gritei, desprendendo os meus braços deles.

Annabeth e Percy nem se importaram com isso. Só ficaram se entreolhando como se um fosse o jantar do outro e faltasse comida no mundo.

– Vocês pensando o que da vida, em? Parecem dois leões brigando por um pedaço de carne! Vocês brigaram? Um falou mal da avó do outro? O que, em?

– Ah...

– AH, NÃO ME IMPORTA! Eu vou pra sala sozinha, obrigada pela demonstração de carinho. – sai andando. Então, parei e disse – Se estão com raiva um do outro, não descontem a raiva nas pessoas, droga!

E, assim, sai definitivamente. Sem perguntas e sem lição de moral. Ok, talvez eu tenha sim dado uma lição de moral neles.

***

No intervalo entre a primeira e a segunda aula, eu estava em meu típico canto da escola. Eu sei, ele já tá meio babado, e já tem gente de mais sabendo dele, mas infelizmente eu estou à plena falta de criatividade.

Em fim, eu estava lendo o livro “O Lado Bom da Vida” e me partindo de raiva desse Pat. Afinal, porque ele não esquece a Nikki? Pra que ficar remoendo o passado? Em fim, não gosto muito de livros de romance, mas me identifiquei com esse louco, o Pat. E quero ver o que vai dar no final! (Produção: Eu sei...) (Thalia: Nada de Spoiler!) (Produção: Ai, tá! Relaxe!).

Concentradíssima na pagina 114, eu escuto um barulho de arbustos se mexendo. Obviamente, desconfio de quem seja. Do mesmo jeito que, nos dias, eu venho pra cá, essa praga branca também anda indo, e sempre na hora que eu estou aqui.

Ele tá me seguindo, é? Esse garoto não tem vergonha na cara? Fica me agarrando no meio de todo mundo na festa, leva um tapa e já tá vindo aqui de novo atrás de mim?

Quando a visão do seu rosto aparece, não consigo tirar os olhos dessa criatura. Não vou mentir que Nico é um gato. Um completo gato. Mas sabe qual era a minha real vontade daquele momento? Voar no pescoço dele! Se eu sou uma pessoa descontrolada e agressiva? Sim, sou muito. Se eu estou pouco me lixando pra isso? Não, nem um pouco.

– Ei, nem ouse em voar no meu pescoço, Okay? – Nico disse, as mãos arqueadas em rendição.

Será que eu pensei alto? Ou ele me conhece o suficiente pra decifrar?

– Eu posso falar com você? – ele disse, um pouco sério.

Já até imagino o por que. Di Angelo é tão previsível quanto eu. Ou não, já que na hora eu virei-me firmemente pra ele e disse:

– Não.

Nico suspirou, passando a mão pelos cabelos. Será que ele queria ficar ali? Afinal, falar comigo não adiantaria nada, sendo que o que tá feito, está feito. Retirei esse pensamento da cabeça assim que ele disse:

– Olha, Thalia, o que foi, em? Tá achando que eu ou fazer alguma coisa com você? E eu que achei que você só tinha medo de altura! Relaxe, eu só quero conversar.

Ele estava brincando com a minha cara, é isso?

– Olha, di Ângelo – fechei o livro – Vou fingir que não entendi o que você quis me dizer, Okay? Eu não tenho medo de você, seu imbecil. – disse com desgosto – Mas quem me garante que você não é um estuprador?

Nico gargalhou.

– Não dia em que eu for um estuprador, você, Thalia, será uma patricinha.

Me indignei com sua esperteza.

– Droga! Nem vou comentar nada sobre sua comparação. – suspirei, agora paciente – Fale logo o que você quer.

Ele expirou aliviado. Deu um passo em minha direção.

– Ei, ei! Pode parar por ai, mocinho. – eu disse, e ele, espantado, parou – É sério! Se você se aproximar de mim, a minha bota vai parar na sua cabeça.

– Ah – Nico meio que ri da minha cara e meio que suspira, uma coisa assim – Eu vim de novo pedir desculpas. Você sabe, pelo beijo. E não venha dizer que, pra você, não foi um beijo, porque ainda é a segunda vez e você não resiste.

Quase taquei meu livro nele. Então, outra coisa me veio a mente, e eu perguntei:

– Como assim, “ainda”? Então... Tem mais?

– Quem sabe – ele deu de ombros.

– Ah – pensei no que ele quis dizer.

Então tem mais? Então ele continuaria correndo atrás de mim, me beijando, me ajudando, tudo isso? Mas... Por quê? O que ele quer, afinal? Brincar comigo? Ou está interessado em mim?

– O que você quer em Nico? – perguntei, esperando que ele entendesse.

– Com você? No momento, só suas desculpas. Porque, bem, não quero ficar de mal com você, porque te considero minha amiga. Afinal, ainda temos um plano maligno pra cumprir. Ou se esqueceu?

– Não, eu não esqueci, seu imbecil! – levantei-me – Mas é que... Você está... – o olhei de cima em baixo involuntariamente. -... Estranho.

– Eu estou... Estranho? – Nico deu um passo à frente – Estranho como?

Nico olhava pra mim de um jeito mais estranho do que como ele tem me tratado durante esses dias. Era um jeito intenso, e parecia até... Cheio de desejo. E ficava até sexy desse jeito... Porra, Thalia, que pensamento estranho foi esse?

– Estranho... – alguém me diz pro que eu estou nervosa? – Estranho... sei lá. Estranho, estranho, oras! Não está normal! Parece até que...

– O que? – outro passo a frente. Mais um passo. Agora ele estava a 60 cm de mim.

Deuses, de onde saiu essa tremedeira?

– Parece até que... Está a fim de mim.

Nico deu mais um passo a frente, ficando agora a trinta centímetros de mim. Ele tinha um sorriso tão convencido nos lábios que até me indignei.

– Eu? – ele se auto indicou – A fim de você? – ele deu uma gargalhada – É claro que não, Grace. O que te fez pensar isso? – outro passo.

Não estávamos colados, mas também não estávamos na proximidade permitida pela educação. Só que isso não era o problema, de fato.

O problema era que, ali tão próxima a ele, vendo aquele sorriso de deboche altamente convencido, nunca me senti tão inferior. É claro que ele era mais alto do que eu, já tinha superado esse fardo, mas não era a altura que me incomodava. O problema era que eu nunca me senti insegura perto de alguém. Nunca, jamais. Nem mesmo de Luke. Thalia Grace era uma garota que nunca se deixa abalar por nada. Mas agora estou aqui, tremendo que nem uma epilética.

– O que me fez pensar assim? – eu disse, e graças aos deuses, a minha voz saiu firme. Bom, quase – Talvez essa sua mudança repentina, essa sua perseguição a minha pessoa, tudo isso.

– Eu te perseguindo? E quem não garante que é você que está me perseguindo? Que é você que está a fim de mim?

Indignei-me tão de repente, que, quando falei, voltei a ser eu mesma. Sem inferioridade e sem insegurança.

– E agora me vem essa? Olhe aqui – eu não estava mais falando, estava gritando mesmo, com o dedo apontado pro seu rosto – Não me venha com suas historias, Okay di Ângelo? Eu não estou a fim de você, Okay? Você não tem essa sorte! Mais uma dessa, e eu te meto outro tapa!

– Chama aquilo de tapa? – Nico sorria em deboche – Uma princesinha futrica e patricinha bateria muito mais forte que você!

– Argh!

Meus instintos me fizeram bater nele com toda a minha força no peito, e minha vontade própria também. Mas essa peste apenas sorria. Gargalhava, pra ser exata.

– Ah, Thalia, está perdendo a sua pratica, querida.

Isso me deixou ainda mais irritada, se é que é possível.

Continuei batendo nele como se fosse pra salvar a minha vida. Mas, infelizmente, eu não conseguia. Até que chegou o momento em que ele me segurou, meus braços presos em seu peitoral. A insegurança bateu em mim com tudo.

Nico me encarava com o seu jeito estranho novamente. E chegou até a se aproximar de mim, como se fosse me beijar. Como não, ele realmente ia me beijar. E a Thalia aqui estava tão desconcertada que ia ceder. E, com certeza, depois iria dar um tabefe na cara dele de novo. Isso já está virando uma rotina, não?

A minha sorte foi o sinal. Nunca fiquei tão feliz por ouvir um. Isso fez com que Nico acordasse. Eu ainda estava em uma espécie de transi sem motivo aparente.

Nico deu meia volta e começou a se afastar de mim. Ate que parou, virou-se e disse, como se nada houvesse acontecido momentos antes.

– Temos que bolar aquele plano, lembra? Você sabe, o da Rachel. Tenho algumas ideias.

– Ah... – passei as mãos pelos cabelos, obrigando o cérebro inútil a voltar a funcionar. – Está... Está bem. – minha voz saiu insegura, e gaguejo ajudou muito. Mas voltei a falar normal – Eu também tenho algumas ideias. Podemos marcar um dia. Colocar o plano em pratica.

Mas que plano se não temos nenhum?, perguntei-me.

– Ok, nós marcamos – ele sorriu, deu meia volta e se foi.

A próxima aula eu cabulei. Nem precisava ter dito, né?

Luke

Hora do almoço.

Todos estávamos no refeitório, sentados a mesa e as cadeiras, literalmente. O que? Quem respeita a educação. Principalmente depois de ficar varias horas sentado com o traseiro na cadeira, vendo um bando de papagaios... Digo, professores falando.

Em fim, te chatear disso não vai resolver os meus problemas. Além disso, o que eu posso fazer sendo que é tudo culpa da Produção? (Produção: Estava demorando, né?) (Luke: Ah, o que eu posso fazer? É a força do habito!) (Produção: Força do habito, ô caramba! Isso é implicância! É perseguição! JÁ VIRU ATÉ BULLING!) (Luke: Dramática!) (Produção: Bulimista!) (Luke: Bulinada!) (Produção: Ui! Magoou).

Como eu estava tentando dizer, ou escrever, ou narrar, tanto faz, o refeitórios estava movimentado e barulhento como sempre. Da nossa mesa vinham os maiores gritos.

Leo cantava Thriller com a boca cheia de biscoito. Jason e Piper estavam no canto, apenas no paparico. Percy e Nico tacavam uvas na Hazel e na Thalia. Thalia tentava conversar com Annabeth, que estava com uma cara de brava horrível. Quando Percy acertou uma uva em cheio na bochecha de Thalia, a doida levantou-se com tudo e gritou:

– PORRA, PERCY! CRECE E APARECE, MEU FILHO! VÁ IMPLICAR COM A SUA TIA-AVÓ!

– Calma Thalia. – disse Nico – Foi só uma brincadeira!

– VOCÊ VÁ PRO TARTARO, DI ANGELO!

Isso fez-me perguntar a mim mesmo como foi o encontro do Nico com a Thalia.

O primeiro sinal do fim de almoço soou, e todos nos dispersamos. Mas antes do Nico sair, eu o segurei e esperei todos irem pra perguntar:

– Como foi?

Ele abriu um sorriso sarcástico.

– Não sei, realmente não sei. Tem horas que nos damos bem e continuamos nos dando bem. Tem horas que nos damos mal, e depois estamos bem novamente. Tem horas que nos damos bem, e em seguida, estamos brigando. Tem horas que estamos brigando... E continuamos brigando. Não sei, não sei. Resumindo, é tudo muito imprevisível. Thalia é muito imprevisível. Então não sei como fui.

– Ah... Entendi.

– E o que eu faço agora?

– Dê um tempo.

– O que?

– Dê um tempo. Veremos se ela vai atrás de você agora. Bem, não sei, já que ela é imprevisível. Mas, caso ela não venha, corra atrás de novo.

Nico suspirou.

– Ah, Grace, como você está me dando trabalho... – ele saiu sussurrando.

***

No intervalo entre as aulas depois do almoço, eu estava passeando pelos corredores aleatoriamente, quando uma figurinha pálida em seu armário me chama a atenção. Não, não é o Nico. É a irmã dele.

Ela estava distraída, mexendo em suas coisas. Então resolvi dar-lhe um susto.

Fiquei parado atrás dela, espreitando. Quando ela virou-se pro lado e fechou o armário, pus o braço em sua frente, a mão encostada no armário. No susto, ela virou-se pro lado oposto e eu coloquei o outro braço. Estávamos igual ao dia da limpeza da quadra, só que dessa vez com telespectadores.

Achei que a morena demonstraria nervosismo ou inquietude ou ate raiva por mim, mas quando estava de frente pra mim, ela disse:

– Ah, é você – parecia até mesmo aliviada.

– Como assim “é você”? – perguntei – Porque o alivio?

– É que eu achei que fosse alguém importante.

Aquilo meio que doeu. Sei lá, me afetou. Ela parecia ate a Thalia falando antes de nós namorarmos.

Percebi que Bianca olhava pras pessoas em volta.

– O que foi? Está nervosa? – me aproximei involuntariamente.

– Eu já disse que você não me deixa nervosa. Não me deixou. E nunca me deixará. Okay? O que realmente me preocupa, são as pessoas.

– Ah – foi quando realmente me lembrei do real motivo de eu estar ali – Em fim, eu vim e lembrar de um desafio que você ia cumprir, minha cara Bianca. Eu não esqueci.

– E nem eu – ela ergueu as sobrancelhas.

– Ótimo! Então porque não cumpriu ainda?

Bianca colocou a mão na gola da minha camiseta e me puxou. Admito que pensei em segundas intenções com seus atos. Mas ela não fez nada. Ela só me aproximou e disse:

– Não tive a... Oportunidade.

Ela me empurrou pra longe e saiu andando.

Bem, eu fiquei meio desconcertado, é claro. Mas imaginei que ela fez isso só pra não demonstrar o medo. Afinal, certinhos na tem esse costume de sair por ai ofendendo diretores. Pega mal para o currículo deles. Mas se fosse a Thalia, já teria feito.

Caminhei até ela e disse:

– Você tem que criar a sua oportunidade.

Ela suspirou.

– Ok, Castellan. Vamos procurar o Sr. D.

Sorri.

– É assim que eu gosto!

***

– Lá está ele, Bianca.

Nós estávamos atrás de uma coluna, vendo o Sr. D, há seis metros de distancia, conversando com Ártemis, nossa inspetora.

– Quando ela sair, você vai.

– Eu sei.

Ela respirava fundo e arranhava a coluna com as unhas. A mesma era pequena, na qual eu tinha que ficar por trás de Bianca, dali, sentia o cheiro de seu cabelo, que era de baunilha. Achei completamente viciante. E seu perfume era...

– Ah, Luke?

– Hum?

– Esperar é tão entediante que você tá até dormindo no meu ombro?

– Hein?!

Levantei a cabeça. O perfume era tão bom e viciante que eu quase cochilei no ombro dela. Ah, ótimo, Castellan. O que foi, cara?

Ártemis havia saído de perto do Sr. D.. O mesmo estava olhando uma papelada parado no corredor.

– Pode ir – disse a Bianca.

E ela foi. Me preparei para o show. No meio do caminho, eu achei que ela iria desistir, mas ela não o fez. Mas não descartei a hipótese do fato.

Eu sei que eu a estou subestimando. Mas eu simplesmente não consigo acreditar que ela possa fazer alguma coisa errada. Chega até ser uma cena estranha quando ela o faz. Como agora.

– Sr. D? – ela disse, quando chegou até ele.

– Sim – ele disse, sem olha-la.

– Posso falar uma coisa?

– Aham.

– Sabe o que eu acho? Que o senhor está meio gordinho. Eu te recomendaria uma dieta, mas eu acho que nem lipoaspiração adiantaria.

Me segurei pa não rir. Nem o Léo seria tão criativo!

– Hum – disse o Sr. D.

– E... – ela iria continuar? – O senhor é tão preguiçoso que deveria ter um nome próprio pra sua espécie.

– Ah, interessante.

Será que ele estava escutando o que ela estava dizendo? Ou só estava esperando ela acabar de falar pra fazer alguma coisa? Bom, então essa é a hora. Bianca não tinha mais nada a dizer... Ou tinha?

– Alias – ela continuou, me surpreendendo – o fato de o senhor errar os nomes, faz as pessoas os chamarem de burro. Eu discordo. Afinal, os animais podem se ofender!

Quase não aguentei segurar a gargalhada. O que me ajudou foi a surpresa.

O Sr. D finalmente olhou pra ela, e eu achei que estaria frita. A mesma engoliu em seco. Já o senhor D pôs a mão no seu ombro e disse:

– Sim, tomara que seu amigo esteja bem. Com licença.

E saiu andando. Agora eu soltei a gargalhada. Andei até Bianca.

– Uau, isso foi de mais!

Ela ainda estava de costas pra mim. Pus a mão em seu ombro.

– O que foi?

– Nada – ela virou-se e sorriu – Foi engraçado.

– Engraçado? Foi hilário! Bianca, você é foda!

– Obrigada.

– Mas duvido que você faça coisa pior... – murmurei.

– Ainda duvida de mim, Castellan? Sério? Então me mande outro!

O que deu nessa garota? De repente, ela quer virar Bianca a rebelde?

– Hum... Vou pensar no seu caso. Uma coisa bem fácil...

– Ainda me subestima... – ela cruzou os braços.

– Não, que isso. Olha, eu penso e amanha te falo, Okay?

– Okay.

O sinal do fim do intervalo toca.

– Hora de ir pra sala.

Léo

Meu pesadelo começou assim que o sinal do fim das aulas bateu. E olha que nesse momento deveria começar a minha alegria e não o contrario.

Até aquele momento, eu estava curtindo minha aula de geografia como qualquer aluno bem apessoado faria: ignorando minha professora estranha e tacando buchinhas e aviõezinhos de papel nas pessoas. Bem, pessoas que, assim como eu, não se comportavam como tais.

Enfim, no momento exato em que aquela sineta bateu, o meu querido, bem apessoado e, literalmente, “fofo” diretor, pôs sua cara barbuda e sua barriga enorme pra dentro da minha sala, já dizendo:

– Por favor, Sr. Xadrez, compareça a minha sala assim que sair.

E saiu pra fora. O pessoal da sala ficou em silencio por alguns segundos, até que Percy disse:

– Afinal de contas: quem é o senhor Xadrez?

Praticamente toda a sala olhou pra mim, e, pelo visto, foi só aí que o Percy percebeu. Sei lá, o Percy às vezes é meio... Lerdo.

Enfim, tive que dizer que eu simplesmente não sabia porque o cara com aquela barriga inchada estava me chamando na sala dele, embora o moço aqui soubesse muito bem o porque.

Arrumei as minhas coisas o mais depressa que tudo e segui pra diretoria.

Lá era aquela bagunça de sempre. O cara estava sentado em sua cadeira, os pés em cima da mesa, e sua típica coca diet ali do seu lado. Francamente, ele toma quantas latinhas daquela por dia?

Pigarreei quando cheguei, pois a criança ainda estava lendo alguma revista sobre vinhos.

– Olá, Sr. Maltez! – ele disse.

Ai meu Deus, ele está com voz calma! Santo Zeus, isso é motivo pra ficar com medo, credite em mim!

– Ah... Sr. D? Não é por nada não, e sem querer estragar o seu bom humor, mas é que eu simplesmente estou de saco cheio! Você sabe que meu nome é Valdez. Repita comigo: Val-dez! De novo: Val-dez!

Sim, eu estou tentando irritá-lo. Afinal, é mais comum.

– Quantas vezes eu vou ter que repetir que tanto faz? – esbravejou o Sr. D – Valdez, Maltez, Baltez, Xadrez, tudo é essa carcaça magrela que é você!

– Sabe, Sr. D, isso foi muito ofensivo. – devolvi sentimentalmente. – Acho que vou até levar para o meu lado pessoal.

– Ora, leve pra onde você quiser! Até pro seu enterro!

É, acho que consegui irritá-lo. Sei lá, ando pegando o jeito ultimamente.

– Agora se sente – ele ordenou. Eu o obedeci, sentando-me na cadeira a sua frente – Indo direto ao ponto, o senhor sabe muito bem o motivo de estar aqui.

– Não... – fingi coçar a cabeça e fiz cara de dúvida – Não sei não...

– Ora, claro que sabe. E é hoje que você começa.

– Não! Não, Sr. D, por favor – juntei as mãos suplicante e fingi chorar que nem uma criancinha. Ah, que foi? Épocas desesperadas pedem medidas desesperadas! – Não, Sr. D, no me mande pra lá! O lugar é horrível! Ninguém gosta de mim! Por favor, Sr. D...

– Nem comece com a sua choradeira falsa! Você fez a mesma coisa quando te coloquei pra limpar os livros da biblioteca!

– A bibliotecária também não gostava de mim!

– Isso não é novidade! – ele se levantou – Agora, vamos, Leonardo. Vou te levar a sala de atividades.

Será que se eu me ajoelhasse ele me deixaria livre?

***

Paramos em frente a uma porta como qualquer outra da escola, onde tinha uma placa na qual estava escrito “Sala de Atividades”. Meio lógico, não? Em fim, eu ainda tentava convencer o Sr. D a me deixar ir pra casa... E em vão.

– Sem gracinhas. Lembre-se que você vai ficar aqui até conseguir fazer alguma coisa que preste!

– Não era até o fim do semestre?

– Ah, é. Bem lembrado.

Droga! Eu e minha estupida boca grande. Parabéns, Valdez, você acabou de piorar o seu castigo.

O Sr. D abriu a porta e me sambou lá dentro. E, serio, eu queria tomar sangue de avestruz e enfiar minha cabeça na terra. Bem, eu sempre gostei de atenção. Afinal, eu sou eu. Mas a minha vontade do momento era sorrir abobalhado e dizer: “Ah, me desculpe. Estava procurando o banheiro e entrei na sala de yoga”, por que, serio, havia muitos adolescentes ali, e todos estavam sentados no chão da sala grande, forrada com tapetes. Havia apenas algumas em pé, uma garota que dizia algo sobre “precisamos de voluntários” e mais dois garotos ao lado dela. Quando ela me viu, apontou pra mim e gritou “Um novato” e todos levantaram-se e olharam pra mim.

Nenhum dos rostos era conhecido. Mas no meio da multidão escutei uma voz conhecida dizendo:

– Léo?

Um garoto saiu do meio da multidão. Era loiro, com olhos azuis cor do céu, um sorriso mis que travesso e eu tinha certeza de que tinha visto uma copia dele andando em direção ao ônibus.

– Travis? – eu chute, afinal, é impossível distinguir os irmãos os gêmeos.

Connor e Travis Stoll são os gêmeos mais atentados de toda a escola. Se você pensa que eu sou travesso, nunca viu esses dois em ação. E você nem precisa estudar com eles pra conhecê-los, mas eu estudo. Enfim, mas o que um deles está fazendo aqui? este não me parece ser um lugar muito legal. Será que foi castigo como o meu?

Então outra pessoa sai do meio da multidão e meu queixo cai. Era ela... Ela, a garota invisível! Bem, nesse momento ela não está tão invisível, porque o povo abriu pra ela passar, então ela é algo importante aqui.

– Você? – ela questionou.

Percebi que o meu semestre nesse local seria mais difícil do que eu pensava, porque, querendo ou não, eu ainda devia uma versão em miniatura feia de argila do Parthenon pra ela.

– É, eu acho que sim – respondi.

***

– Eu não posso acreditar que no que o Sr. D nos mandou, Katie – a garota invisível disse a uma garota de cabelos castanhos e olhos verdes.

Depois daquela confusão após a minha grande entrada, a garota morena, Katie, mandou todos voltarem as suas atividades. E agora, elas me mandaram para um canto da sala e conversavam perto do mesmo. Mas se a intenção era não me deixar escutar, não estava dando certo não.

– Calma, mantenha a calma – Katie tentava acalmar a outra – Ele não me parece ser to mal assim – ela me deu uma olhada de relance, e desviou logo, sorrindo – Sinceramente, ele é até gatinho! – ah, claro, meu charme irresistível – Converse com ele primeiro. Você nem o conhece.

– Ah, você que pensa, Katie. Esse garoto é ele...

– Ah, não. Ele é desastrado! – Katie me deu outra olhada – Que desperdício.

– Katie, ele nem é grande coisa assim. Prefiro o Travis. A proposito, já aceitou sair com ele?

Katie revirou os olhos.

– Vamos falar com o desastrado. – e puxou a invisibilidade até mim.

Quando elas chegaram, a invisibilidade me olhava feio. Se eu liguei? Não, nem um pouco! Afinal, ela podia ser a gata que fosse – e, quando digo gata, digo que ela parece uma deusa – mas eu não fui com a cara dela.

– Bom, você é o voluntario do Sr. D – começou Katie – Sou Katie Gardner. Sou a segunda chefe da sala de atividades extras nomeada pelo cara que te trouxe aqui. Seja bem vindo e tudo mais. Agora fique com a líder do grupo e sinta-se a vontade. – e saiu de perto da gente.

A garota ainda me olhava feio, com seus olhos amendoados semicerrados.

– Olhar feio não vai adiantar nada. – eu soltei – Bem que eu queria, mas não vai.

Ela suspirou, se calmando.

– Você tem razão. – ela disse – Qual é o seu nome?

– Jura que você estuda na mesma sala que eu e não sabe o meu nome?

– Você sabe o meu?

– Ah... Não.

– Ótimo. Agora responda a minha pergunta, por favor.

– Léo Valdez. E o seu?

– Não precisa saber. Isso, por um acaso, vai te tirar daqui?

– E não responder, por um acaso vai? Além do mais, eu vou acabar descobrindo, mais cedo ou mais tarde.

– Me chamo Calipso. Calipso Spencer.

– Calipso? Parece nome de musica caribenha!

– O que você disse? – ele deu um passo à frente.

– Na-nada. É... Que tal você me mostrar como funcionam as coisas aqui? Não posso ficar o semestre inteiro panguando.

Ela concordou, e bem mal humorada, começou a me apresentar esse mistério da sala de atividades.

Bem, dentro de toda a turma, existem vários grupos de atividades: o grupo de xadrez, o grupo de musica, o grupo de artesanato, o de jardinagem, o de debate, e... Enfim, vários grupos. Cada grupo tinha reuniões durante a semana na hora do almoço, e nos horários vagos, e não me perguntem onde. E, na segunda feira, todos se reuniam aqui na sala grande.

– O grupo em que você se adaptar melhor, será o seu – ela explicou – Para isso, você terá de passar um por um. Hoje vou te deixar a vontade pra observar.

– Qual é o seu grupo?

– Não é da sua conta! – ela me respondeu grossa.

– Ah, sempre assim, não é Calipso. – uma garota asiática com cabelos negros e lisos disse – Sempre que tem um voluntario, você se especifica pra cuidar deles. Quando não gosta do que vê, trata o próprio mal.

– Ah, Drew, poupe-me de suas historinhas hoje, Okay? – disse Calipso, com cara de tedio – Tenho muito mis o que fazer do que ficar escutando-as.

– Oh, sempre a mesma desculpa – a gata oriental, digo, garota oriental virou-se pra mim – Cuidado com essa dai! Ela é louca.

– Eu percebi – soltei.

Calipso olhou pra mim enfurecida. Dei de ombros. Drew sorriu.

– Tô indo, gatinho – e deu um leve tapinha na minha bochecha.

Não sei não, mas eu acho que acabei de conhecer uma fiel rival da líder do grupo. Olhei pra ela com um sorriso de deboche.

– Acho que ela não gosta muito de você, né?

– Poupe-me de suas ironias.

Durante a meia hora que se seguiu, a louca, digo, a Calipso me mostrou tudo o que tinha por lá. Os grupos estavam reunidos juntos, conversando entre si. Disse que durante toda essa semana iria me mostrar cada grupo e onde se reuniam.

Bem, ela não parecia gostar disso, mas também não estava tão mal humorada agora. Enfim, não que eu me importe com como ela me trata, mas... Sei lá. Ela fica mais bonita calma. Ou não. Vou dar outra conferida.

– Pode me responder agora qual é o seu grupo?

– Acho que você tem um sério problema de audição.

– Por quê?

– Por que eu já disse que não é da sua conta.

– Acho que vou perguntar a Drew qual é o dela.

– Eu odeio você.

É, ela fica mais bonita zangada. Bom saber, não é?

– Léo! – Travis apareceu novamente. Sim, era ele, porque quando eu o chamei assim, ele não reclamou. – O que está fazendo aqui, cara?

– O Sr. D me colocou aqui. – eu disse – Mas e você?

– Ah, ótimo, você conhece alguém. – Calipso soltou aliviada. – Pensei que você ia ficar na minha cola o tempo todo. Enfim, seu tour já tinha acabado mesmo. Você já está dispensado, Energúmeno.

– Ene o que?

– Te procuro amanha. – e saiu de perto de nós dois.

– Sabe, eu acho que ela não gosta muito de você – soltou Travis.

– É? Já eu tenho certeza – nós rimos. – Mas o que você faz aqui?

– Não é o que eu faço aqui, e sim o que eu procuro aqui.

– E o que você procura?

– Tá vendo aquilo ali? – ele apontou pra uma garota morena, na qual Calipso estava do lado.

– Você procura... A Katie? – adivinhei.

– Eu não a procuro, na verdade. Essa garota já é minha. Olha só – ele levantou o braço, acenando, e gritou – Ei! Katie! E o meu pedido?

Katie a olhou com a cara feia e mostrou-lhe o dedo do meio.

– Ih, cara, eu acho que não, em – eu disse.

– Isso é só disfarce. Eu sei que ela é caidinha por mim.

– Ah, tá. – soltei, nada impressionado – Bem, boa sorte. Agora vou indo.

– Falou, cara – batemos as mãos.

Fui andando em direção a porta. Olhei pra trás, e peguei a ex-invisibilidade olhando pra mim, mas a mesma desviou o olhar, ligeira.

Decidi rapidamente que, se é pra mim ficar por aqui, irritá-la será uma espécie de bônus. E um fato.

Annabeth

À noite, resolvi estudar um pouco.

Eu estava em meu quarto, deitada ao contrario na cama, de frente pra janela. Nem me lembrava de quem era meu vizinho até aquele momento em que o próprio apareceu.

Maldito Percy! O que tem de beleza, tem de maléfico! E, cá entre nós, é muita coisa. E pra ajudar na minha concentração, esta... Este garoto estava sem camisa. Olhava em todas aas direções, menos pra minha janela. E parecia que ela nem existia.

Sabendo que minha concentração não voltaria, fui até o closet, e vesti meu pijama. Uma calça de dormir, e uma blusinha justa de alcinha.

Quando sai, andei até a janela e segurei as cortinas, pronto pra fecha-las. E percebi que ele não estava lá. Me decepcionei. Afinal, eu queria que ele me visse fechando as cortinas. Não me pergunte o porque, mas eu queria. Então, esperei.

E ele apareceu. Só que não tive tempo de fechar as cortinas pra ele ver, porque ele próprio fez isso com as dele.

Sabe aquele momento em que você está completamente indignada com o fato, e não consegue nem se quer se mexer? Pois é, foi como eu fiquei agora.

Somente o toque do meu celular que me tirou da paralização. Quando vi a mensagem, quem era de um numero desconhecido, quis tacar uma bomba nuclear no quarto do vizinho.

“Porque não para de ficar bisbilhotando o meu quarto pela sua janela e volta a estudar? É invasão de privacidade, sabia?”

Argh! Ele é mais esperto do que eu pensava.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Odiaram? Querem pegar e jugar fora?
Enfim, seja lá qual for a reação de vocês, espero que deixem meus reviews *-------* E favoritem e recomendem, também é importante!

GENTE, QUE JOGO FOI AQUELE TERÇA? Sete a um pra Alemanha! Meu Deus! Foi a saída mis humilhante para o Brasil na copa! Eu vou viajar pro Rio esse final de semana, e queria ver o jogo da final, mas parece que não vai dar não! Serio, não to acreditando ainda! Me deu tanta dó do Julio Cesar e do David Luiz quando eles deram a entrevista! :(

Bem, eu acho que por hoje é só! Se postar agora, dou até um beijo no mouse e no teclado!
Beijos da Naty e até o próximo ^^