Loucuras na Adolescencia escrita por Naty Valdez


Capítulo 18
Capitulo 18 - Trabalho de Historia


Notas iniciais do capítulo

Hey Meus Leitores Divos *---*
Cara, eu estou tãããããããããããããããõ feliz com os reviews de vocês ♥ Serio, cada um mais divo que o outro ^^' A tia Iris ate ficou brava comigo, porque eu to produzindo mais arco-íris que ela! Serio! E nós passamos muito mais que dos 10 !!! Culpa da Produção (Produção: De nada, sua mal agradecida!) (Naty: Tá, Tá, Tá. Valew!)
HeHe'
Quanto a votação... *Tcharãrã* VOCÊS VÃO DESCOBRIR PELO QUE VAI ACONTECER NESSE CAPITULO KKK'

Gente, tem alguns leitores sumidos! Cadê vocês meus bens? E cadê os que nunca apareceram? Apresentem-se, Fantasminhas Fantasmas!

Bem, nos vemos lá em baixo!
APROVEITEM ESSE CAPITULO MERDA ^^'



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Hazel

O final de semana passou...

E lá estávamos nós na escola na segunda feira, em nossa rodinha de sempre, conversando e rindo como sempre, como se a vida só fosse isso. Agente falava sobre os pontos positivos e negativos de termos ficado presos na escola no final de semana.

– A parte mais legal – contou Piper – foi quando o Léo colocou musica pra gente ouvir.

– É – todos concordaram.

– Obrigado. Obrigado – disse Léo.

– E a Hazel quase morreu por causa disso. – disse Thalia.

Me senti ficando corada. Eu agi por total impulso naquela hora. Se acontecesse alguma coisa com o Léo naquela hora, acho que eu teria um ataque.

– Ei! Eu entendo ela – Léo passou uma mão sobre os meus ombros – Eu também teria ficado preocupado se alguém caísse. Principalmente alguém como eu.

Olhei pra ela e sorri. Ele não queria que eu ficasse constrangida com isso. Mas, claro, não conseguia deixar o seu jeito convencido de lado.

Então, Annabeth chegou. Ela não havia chegado ainda, pois tinha essa seria mania de, na segunda feira, vir a pé pra escola. Acho que só eu reparei isso.

– Oi gente – disse ela – O que eu perdi?

– Ate agora nenhuma novidade – disse Piper – Só a Hazel e o Léo assumindo o namoro deles.

– O que? – perguntei.

– Aleluia! – disse Annabeth.

– Não, isso não é... – comecei.

– É verdade – disse Léo – Nós estamos namorando.

– Eeee! – todos comemoraram.

– Valdez, meu querido namorado, posso falar com você? – disse eu.

– Claro – ele disse.

Puxei-o pela gola da camiseta ate o corredor dos armários.

– Léo, que historia é essa? – perguntei.

– Olha, Hazel, me desculpe. Mas eu não aguento mais essa situação. Eu sei que é o que eu quero. Eu sei que é o que eles querem. E eu sei que é o que você quer.

– Léo, você não pode fazer isso sem falar comigo antes.

– Hazel...

– Você vai ter que dizer a eles que isso é mais uma de suas piadas.

– Mas...

– Léo, eu não vou falar com você antes disso.

Virei-me com tudo pra sair dali, e acabei trombando no peito de um garoto.

– Oh, me desculpe – eu disse.

Foi quando olhei pra cima. O garoto era enorme. Era bonito, tinha cabelos curtos e pretos e aparência sino-canadense. Ele tinha um corpo musculoso, como se fizesse academia. Eu, como sempre fui baixinha, me senti menor ainda perto dele.

– Tudo bem – disse ele – Eu costumo fazer isso às vezes.

– É que eu não percebi você aqui, mas... Me desculpe. – olhei para o Léo atrás de mim e ele observava a cena com uma expressão seria. – Você... Estuda comigo, não? – perguntei ao garoto.

– Acho que sim – disse o garoto – 2º ano B, certo?

– Sim – eu sorri – O meu nome é Hazel. Hazel Levesque. – estendi a mão ao garoto.

– Prazer Hazel – disse ele – O meu nome é Frank. Frank Zhang. – ele aceitou a minha mão.

Mas uma vez olhei pra trás, mas, dessa vez, Léo não estava lá.

– Frank – repeti. O sinal bateu – Vamos pra sala, Frank?

– Ah, claro.

Seguimos juntos pra sala de aula.

Nico

Algumas aulas já haviam se passado, quando a aula de Historia começou. O professor se chamava Brunner, e ele estava ensinando-nos sobre mitologia grega. Ate que:

– Bem, turma, depois dessa explicação toda, vamos fazer o nosso primeiro trabalho do ano!

– Ahhhh! – reclamou a turma.

– Mas já? – disse Léo – Mas que historia é essa?

A turma riu.

– Engraçadinho – disse o Sr. Brunner – Bem, o trabalho vai ser em dupla. Um garoto e uma garota. Cada dupla vai explicar sobre um deus ou uma deusa olimpiana: que deus são, se são casados, quem são seus pais, nome de sua forma romana, etc. depois faço uma anotação no quadro. Ah, ele é pra sexta feira. Agora, eu vou falar as duplas.

– Agente não pode escolher? – disse Annabeth.

– Não, já estão escolhidas. – ele pegou um pedaço de papel – 1ª dupla: Percy Jackson e Bianca di Ângelo, vão pesquisar sobre Atena. 2ª dupla: Jason Grace e Reyna Avila, sobre Afrodite. 3ª dupla: Hazel Levesque e Frank Zhang, Ares. 4ª dupla: Annabeth Chase e Luke Castellan, Perséfone. 5ª dupla: Léo Valdez e Piper McLean, Hera. 6ª dupla: Rachel Elizabeth Dare e Octavian Smith, Apolo... – ele falou mais algumas duplas – 12ª e ultima dupla: Nico di Ângelo e Thalia Grace, vocês vão ficar com Zeus.

– O que?! – eu e Thalia dissemos juntos.

– Agora eu vou fazer as anotações que precisam – ele nos ignorou e começou a fazer as anotações no quadro.

***

Na hora do almoço, eu criei coragem de ir falar com a Thalia.

Ela não seguiu para o refeitório. Do meu armário, eu a vi pegar um livro no armário dela e sair andando em direção à porta para o jardim. Eu a segui. Ela foi para o mesmo lugar para onde nos beijamos pela primeira vez. Estava lá, sentada no mesmo lugar, com sua bota sem salto preta ate o joelho, sua meia calça rasgada, seu short desfiado, a blusa cinza com um raio estampado no centro, e sua típica jaqueta de couro preta. Seu cabelo preto e repicado estava solto. Tinha seus típicos braceletes de prata nos braços. Ela não escutava Paradise, mas sim os seus rocks comuns, e lia o livro.

Sentei-me ao lado dela, como da ultima vez, ela olhou pra mim.

– O que você quer... De novo? – ela disse seria e não brava.

– Não esta a fim de me matar? – perguntei.

– Estou, com certeza estou. Mas é melhor deixar pra lá, já que vou ter que te tolerar na aula de Historia. Mas, fora disso, nem ouse chegar perto de mim.

– Tudo bem. Mas eu queria me desculpar sobre... Você sabe. O beijo.

– Ah – ela riu – Você chama aquilo de beijo? Por favor, di Ângelo! Eu já fiquei com outros caras que beijam muito melhor que você!

– Tipo o Luke?

Peguei-a de surpresa. Eu não sei se eu estava meio louco, seus olhos ficaram um pouco marejados. Percebi que tinha mandado mal.

– Desculpe – eu disse – Não era pra eu ter dito isso.

– E você acha que me afetou? – ela tentou sorrir. – Deve estar maluco – ela voltou a atenção para o livro.

– Eu sei que sim – apontei para o livro que ela estava lendo – Sobre o que é?

– “Como se Vingar de Pessoas Falsas” – ela me mostrou a capa. Tinha a foto de uma garota de cabelos ruivos levando um soco de uma garota de cabelos pretos.

Eu ri.

– Parece a sua briga com a Rachel – reparei. Então vi que Thalia estava me lançando um sorriso lindo e malicioso – Pera ai. Você não esta pensando em...

– Estou. Claro que estou. – ela fechou o livro – Vai me dizer que ela não merece?

– Merece, mas...

– Então!

–... A Annabeth e o Percy disseram...

– Que teríamos outra confusão com o Sr. D? idae! Eu, por um acaso, já me importei com isso?

– Não. Nunca.

– Exatamente. Eu vou aprontar outra com ela!

– Não se eu falar com a Annabeth antes.

– Você não ousaria.

– Ousaria. Thalia, sua ficha esta muito suja! Talvez eles não tolerem mais alguma sua.

– Por que você se preocupa tanto?

– É... Você é minha amiga, não?

– Talvez.

– Pra mim é. Então, tipo, amigos cuidam uns dos outros, certo?

– Sim, di Ângelo, só que eu vou fazer isso você contando ou não.

– Você não tem jeito, né?

– Não.

Foi ai que percebi que realmente gostava dela. Gostava de sua persistência, sua rebeldia, sua maneira de ser. Eu amava Thalia Grace e tudo o que eu mais queria era estar com ela nessa.

– Eu não falo com ninguém com uma condição – eu disse.

Ela estreitou os olhos.

– E qual é?

– Você vai me deixar me ajudar.

– Não – ela se levanta – não vou não.

– Vai sim – levante-me – Se não todos vão ficar sabendo e vão tentar te impedir.

Ela ficou em silencio.

– E então? – perguntei. – Somos parceiros de novo? – estendi a mão pra ela.

Ela me estudou cuidadosamente. Estava quase achando que ela iria começar a gargalhar, quando ela abriu um lindo sorriso e aceitou a minha mão.

– Eu aceito – disse por fim – às vezes, é bom ter um ajudante.

Sorri também. Soltamos as mãos.

– E então? – eu disse – Já tem algumas ideias?

– Muitas! Eu li uma que... – o sinal tocou – Bom, vai ficar pra outra hora. Mas lembre-se: é um segredo só nosso. Um segredo absoluto.

– Tudo bem. Sou um tumulo.

Ela sorriu.

– Para um garoto que tem um pai chamado Hades e que é dono de uma funerária, isso é ironia dizer.

– Eu sei – sorri.

– Agora, eu vou indo. Você fica e espera um tempo antes de ir. Se chegarmos juntos, eles vão desconfiar.

– Ok. Ate mais parceira – estendi a mão pra ela.

Ela revirou os olhos, mas sorriu.

– Ate mais. – ela aceitou minha mão.

Ela saiu andando na frente e depois eu fui.

Annabeth

Na hora do almoço, eu e o Luke conversamos muito sobre o trabalho.

Eu estava feliz por ter que faze-lo com ele. Mas eu ache o nosso tema meio sem graça. Perséfone. Pelo o que eu sei, ela é a deusa da primavera e é a esposa de Hades. Só. Mas eu e o Luke vamos nos preocupar depois com essa pesquisa.

Eu estava um pouco distraída, apesar de tudo.

Aquele beijo com o Percy tinha me confundido. Durante o beijo, meu consciente me mandava morde-lo, chuta-lo, me livrar do beijo. Mas meu corpo não obedecia. Ele queria o Percy próximo. E no fundo, bem no fundo mesmo do meu consciente, era o que eu desejava. Mas o desejo não significava que eu podia.

Então, quando meu consciente reassumiu o controle e eu consegui soltar, ele me puxa de volta, e meu consciente perde mais uma vez para meu corpo.

Depois de tudo, eu saio correndo. Quando cheguei em casa, eu chorei rios de lagrimas. Eu me perguntei por que isso estava acontecendo comigo. Eu não fiz nada para merecer isso. Ou fiz? Seja lá o que eu tenha feito, tudo o que eu sei é que o castigo estava funcionando, porque eu estava começando a me apaixonar por Percy Jackson.

E lá estava ele sentado na minha frente na mesa do refeitório. Brincando com a Bianca, sua dupla de historia. E cá estava eu, encarando a comida e conversando sobre o trabalho com o Luke.

Ele estava feliz, claro. Estava conseguindo o que queria. E eu aqui, lutando contra tudo isso.

– Annabeth, tudo bem? – disse Luke.

– Não – digo sem pensar –Digo, sim.

– Hum. Vamos, o sinal tocou.

***

Durante a ultima aula, o que eu já estava esperando aconteceu.

A inspetora, Ártemis, apareceu na aula de filosofia. Eu já imaginava o porquê, mas não imaginava o que aconteceria.

– Eu preciso que você libere dois alunos da sua sala – disse Ártemis a professora.

– E quais são? – disse a professora.

– Percy Jackson e Annabeth Chase.

Olhei para o lado. Percy ergueu as sobrancelhas pra inspetora.

– Agente pode saber o motivo? – ele perguntou.

Ártemis deu um sorriso sinistro.

– Ah, já, já vão saber. Agora vamos.

Eu e Percy nos levantamos. Seguimos ate a porta e acompanhamos a inspetora Ártemis.

– E então, Percy Jackson – disse ela – O que você e sua amiga aprontaram dessa vez?

– Eu também queria saber – disse Percy.

Chegamos a diretoria. Quando entramos lá, estava a mesma bagunça de sempre. O diretor tomava uma coca Diet, e lia uma revista sobre vinhos. O que me fez pensar mais uma vez: Dionísio, deus do vinho...

– Eles estão aqui diretor – disse a Inspetora, fechando a porta.

O diretor tirou os olhos da revista.

– Obrigado, Ártemis – disse ele – Pode sair.

– Mas, diretor... – ela protestou.

– Saia!

Foi o que ela fez.

– O que agente fez agora, diretor? – perguntei.

– Ate parece que vocês não sabem! – o diretor deu um gole em sua Coca Diet e levantou-se da cadeira – Sabe, eu demorei muito tempo pra tirar aquela maquiagem toda. Tive que lavar e lavar o rosto umas doze vezes.

Eu e Percy tentamos não sorrir.

– Então, como castigo, vocês, na sexta feira, depois da aula, irão limpar aquela despensa da escola.

– Qual delas? – perguntei – A de material de limpeza diário ou a de limpeza do jardim?

– As duas!

– Isso não é justo!

– Discordo.

– Como sempre.

– Sem reclamações! Vocês sempre acham que só porque não estão em horário de aula podem fazer o que quiser. Mas estão muito enganados. Agora se retirem!

– Mas...

– Se. Retire.

Bufei e sai batendo o pé bem forte no chão. Percy me seguiu.

– Qual é a dispensa que você estava falando? – ele me perguntou.

Não respondi.

– Vai começar com isso de novo? – ele disse.

Mais uma vez eu fiquei em silencio.

– Bom, se é assim, eu não posso fazer nada – ele se virou e saiu andando.

– Idiota – sussurrei.

Só não sabia se estava falando com ele ou comigo.

Segui sozinha pra sala.

Jason

Eu e a Piper estávamos na nossa típica ida pra casa juntos, a parte em que a gente tem que andar um pedacinho a pé, conversando como sempre fazíamos. Ate que o assunto “Trabalho de Historia” surgiu.

– Então – eu disse – você e o Léo já sabem o que vão fazer?

– Vamos fazer uma pesquisa na hora do almoço na biblioteca amanha – ela disse – Ele estava ate animado de mais para o trabalho. E você e a Reyna?

– Ah... Ela vai lá em casa hoje. Vamos terminar isso logo. Qual foi seu deus ou deusa?

– Hera, a deusa do casamento.

– Esse é o nome da minha madrasta. Ele que escolheu o meu nome.

– Serio?

– Sim. Meu pai me disse que, quando minha mãe estava gravida de mim, ele tinha começado a namorar com Hera, e ela o pediu pra colocar esse nome. É... foi o que ele fez. Então... Minha mãe morreu no parto, e... – esperei não estar com lagrimas nos olhos.

– Jason, não chora, por favor – Piper pôs as mãos em meu – Não foi sua culpa.

– Eu sei, mas... Eu nunca a conheci. Thalia me disse que meu pai falava que ela era futrica e ambiciosa, mas... Desculpe. Eu estou um idiota chorando.

– Hey! – Piper limpou as lagrimas de meu rosto – E você não esta idiota. Você está ate fofo – um pequeno sorriso apareceu no meu rosto – Sabia que não existem caras sensíveis hoje em dia? A Reyna tem sorte, ok?

– Ah... – parei de chorar – Eu nunca contei isso pra ela.

– Não?

– É... Não. Às vezes, penso que ela não é a pessoa certa pra mim.

– Ah... – ela retirou as mãos do meu rosto – Hã... E... Qual é o seu deus ou deusa?

– Afrodite: a deusa do amor.

– Ah... Logo ela?

– Porque “Logo ela?”?

– Promete que não conta pra ninguém?

– Sim.

– Bem, é que... “Afrodite” é o verdadeiro nome da minha mãe.

– Jura?

– Porque mentiria? Ela se nomeia “Dite”, pra... Bem. Não sei por quê. Nome artístico, ou sei lá.

– Isso é novidade.

Chegamos ao ponto onde nos separamos.

– É – eu disse – Aqui estamos.

– É – disse ela – Se eu fizer uma coisa, você me mata?

– Depende.

– Depende de que?

– Ah, tipo, não vai me bater, chutar, ou...

Comecei a rir.

– Não se preocupe. Não é nada disso.

– Ok.

Respirei fundo.

– Feche os olhos.

Ela franziu as sobrancelhas, mas fechou.

Eu me aproximei de seu rosto. Confesso que minha intenção era beija-la, mas me lembrei do quanto ela tinha ficado irritada porque a beijei enquanto estou namorando a Reyna. Levei meus lábios aos dela, mas acabei desviando e beijando sua bochecha.

Quando ela abriu os olhos, deu umas piscadinhas como se tivesse voltado à realidade. Depois, deu um sorriso.

– Ah... – ela disse – Bem...

– Eu... Me desculpe.

– Não, não precisa. É que... Você não precisa pedir permissão pra... Você sabe. É só um beijo de amigo. O Léo me beija assim o tempo todo.

– Ah, claro.

Senti meu rosto queimar. Isso era estranho. Nunca senti vergonha de uma menina. E não via motivo pra sentir vergonha de Piper. Mas porque eu sentia? Com a Reyna, eu era “O Garoto Mais Popular” ou “O Loiro Mais Bonito”, mas com a Piper eu era... Eu. Simplesmente. E não precisava ter vergonha de ser.

– Então, eu já vou – ela disse – Agente se vê amanha.

– Ok. Agente se vê amanha – eu repiti.

Ela se virou e saiu andando e eu fiz o mesmo.

***

Mais tarde, Reyna foi lá em casa pra fazer o trabalho de Historia.

Ela estava em seus dias de tagarelice aguda. Nos estávamos no meu quarto, fazendo a pesquisa. E ela não parava de falar!

– Jason, você acha que eu fiquei mais bonita esta semana? Porque é como eu estou me sentindo, se é que é possível eu ficar mais bonita do que eu já sou! Eu não entendo como você demorou tanto pra me pedir em namoro na época. Acho que você era meio lerdo. Ou estava vendo se eu era bonita demais pra você! Mas eu não me importo! O que interessa é que nós estamos juntos agora e não vamos nos separar! Sabe porque? Porque nós somos perfeitos...

Eu não aguentava mais ouvir ela falar. Como aguem poderia falar tanto e ao mesmo tempo não falar nem uma só palavra que preste? Pelos Deuses do Olimpo, não parecia ser possível.

– Jason, onde esta...? – Thalia apareceu na porta do meu quarto – Argh! – ela indicou Reyna com o olhar – Eu pergunto depois.

Ela foi fechando a porta.

– Espera, Thalia, o que foi? – levanto-me e ando ate ela na porta.

– Eu queria meus fones de ouvidos preferidos...

– Ah, eu escondi de você na sala!

– Oh, eu vou te bater cabeça loira!

– Não se preocupe, eu pego.

Eu puxei Thalia para fora do quarto e paramos no corredor.

– Como você suporta ela? – Thalia perguntou.

– Eu não suporto. Não mais...

– Então termine.

– Não consigo! Ela não parara de falar!

– Ache um jeito! Aquela vozinha irritante dela se escuta ate do meu quarto! Jason, não aguento mais.

Suspirei e bati a parte de trás da cabeça na parede.

– Jason – Thalia pôs as mãos em meus ombros – Encare isso logo. O que de pior pode acontecer?

– Ela falar mais.

Thalia deu uma gargalhada.

– Isso é verdade. Mas, olha, eu acho que você pode fazer isso.

– É?

– Sim. Sabe que eu acho que essa convivência com a Piper esta ate fazendo bem pra você?

– Serio?

– Sim. Esta te fazendo bem. Você esta ate menos chato!

– Sua cara falar isso.

– É, eu sei! Sou a criadora das melhores frases de efeito. Mas, maninho, estou contando com você. Não só pra fazer essa matraca calar a boca. Mas você tem que ver que existe coisa melhor que peito e bunda!

– Essa frase de efeito foi legal.

– Logico, foi criada por mim! – Thalia me abraçou.

– Obrigado, Thalia.

Ela sorriu.

– 50 conto, garoto. Ai vamos estar quites. Agora: meus fones. Vai pegar.

– Estão no seu quarto. Na gaveta do criado mudo. Eu escondi lá.

– Eu não acredito nisso! Vim aqui a toa!

Ela deu as costas pra mim e andou ate a porta do quarto dela. antes de abri-la, virou-se e sorriu pra mim. Depois ela entrou. Voltei pro meu quarto.

– Jason, que demora! Você sabe que eu odeio quando você me deixa esperando.

– Desculpe, eu estava tomando uma decisão.

– E qual é?

– Ah. Logo vai descobrir.

Voltamos a fazer o trabalho.


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Notas finais do capítulo

HeHe' Ganhador apresentado, né? Perdão aos shippadores de Lezel! Mas foi justo! Hum... Thalia vai aprontar de novo! o/ Rachel que se cuide! Annie e Percy juntos e sozinhos na sexta... O que será que vai rolar? E o Jason? Qual será a decisão dele? Tudo isso nos próximos capítulos de "Loucuras na Adolescência"!! Que só vão descobrir depois dos meus 10 reviews!!
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