Loucuras na Adolescencia escrita por Naty Valdez


Capítulo 17
Capitulo 17 - Castigo - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Hey Peoples!
Eu sei que eu demorei, mas a culpa foi de vocês mesmo! Rum!
Pessoas runhas !! Seis demoraram muito pra atingir os 10 reviews! Mas que feio!
Mas pelo menos conseguiram! kkkk' Então, obrigadaa ♥

Bom, hoje vamos ter o final do castigo!
Vocês vão ver algumas novidades na Fic, e eu realmente espero que gostem! Quando eu digo novidade, eu digo casal novo, ok? Eu espero que gostem dele!

Aaaah, não esqueçam dos meus dez reviews pro próximo, ok? Vou esperar de novo!

LEIAM AS NOTAS FINAIS! ASSUMTO IMPORTANTE!



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Luke

Eu e Bianca estávamos indo muito bem no nosso trabalho. Eu e ela trabalhávamos em perfeita sincronia, apesar de ser um trabalho definitivamente nojento. Caramba, arrancar chiclete do chão sendo que não fui eu que joguei? Eca!

Bianca não falava nada. Ainda me sentia um pouco culpado por ter colocado ela nessa, mas foi ela que pediu. Quando eu vi todo mundo levando a culpa, eu não pude perder essa! Afinal, tenho que manter minha reputação! E de todas as garotas que poderiam ter levado a culpa naquele momento, a Bianca era a menos provável. Como ela estava do meu lado na hora, ela me deu uma cotovelada e sussurrou: “Me Coloca Nessa”. Foi o que fiz.

O que interessa é que acabamos logo depois da Thalia e do Percy.

Percy... Eu não confio nesse cara. Desde quando fomos apresentados. Ele havia descoberto que estudaria com a Thalia e disse que estava feliz que não ficaria solitário, ate que Thalia disse: “Você sabe que não fica solitário por muito tempo...”. Eu vivo me perguntando o que ela queria dizer com isso. Coisa boa não é. Pra mim, ele tem algum tipo de segredo. Um passado que só a Thalia conhece. O pior é que agora ele esta dando em cima da Annabeth. Ela me disse que não queria nada com ele, no dia que desmaiou na piscina. Mas mesmo assim...

(Produção: Luke! Ate que enfim! Blz?) (Não! Porque já se passaram 17 capítulos dessa droga de fanfic e agora que eu estou narrando! Ate a Rachel, que é a vila, já narrou. Eu não!) (Produção: A Reyna também não narrou!) (Ela é a namorada chata do Jason! Ainda bem que ela não narrou!) (Produção: A Bianca não narrou!) (Bianca: Verdade. To me sentindo excluída) (Produção: Viu!) (Mas ela apareceu mais que eu!) (Produção e Bianca: Mentira!) (Apareceu sim!) (Produção: Mentira, mentira e mentira! E tem também o Sr. D que não narrou!) (Graças a Deus, ne! Velho chato!) (Sr. D: Tem alguém querendo virar golfinho!) (Percy: E Não sou eu!) (Produção: Falando em golfinho, tem o Frank que não narrou!) (Frank: O que eu tenho a ver com um golfinho?) (Produção: Percy, diz pra ele.) (Percy: “Oh, não! Frank esta se transformando em um golfinho louco”) (Produção: *Risos* E, Luke, também tem a pessoa mais importante da fanfic que não narrou!) (Quem?) (Produção: Eu! *Aplausos, Aplausos*) (*Um olho maior que o outro* Você disse que era a mais importante!) (Produção: Então! Eu! *Aplausos, Aplausos*) (Mas você se intromete na narração dos outros!) (Produção: Eu posso!) (Metida!).

Eu e Bianca fomos nos sentar na arquibancada junto com a Thalia e o Percy. Eles estavam batendo o maior papo e rindo. Não pude deixar de lembrar do Nico e seu pedido de ajuda meio esquisito. Apesar de eu já ter namorado com a Thalia, eu aprovo o casal. Não sou o tipo que fica apegado a uma coisa muito tempo. Se ele quer tentar, dou o maior apoio. Eu tenho a sensação de que ela ainda gosta de mim, então espero que ele consiga faze-la deixar de gostar. Apesar de tudo, conversamos normalmente.

Quando nos aproximamos deles, eles pararam de rir.

– Oi gente – disse Bianca.

– Oi – disseram eles.

– Oi Luke – disse Percy. Provocador.

– Oi – disse seco.

– Do que estavam rindo? – disse Bianca – Quero rir também.

– Ah... Nada de mais. – disse Percy – A Thalia vive me chamando de lerdo. Mas eu acabei primeiro que todo mundo!

– Você uma ova! – disse Thalia – Eu fiz tudo sozinha!

– E quase acabou com o chão!

– Cala a boca – Thalia deu um empurrãozinho no Percy, e começou a gargalhar junto com ele.

Eu e Bianca ficamos meio “WHAT?”.

– Ah... É melhor não entender. – disse Thalia.

– Ah... Ta! – eu disse – Vamos dar uma volta, Bianca? Ate eles acabarem.

– Er... Tudo bem. – disse ela – Vamos lá.

– Tchau Bia – disse Percy.

– Tchau – ela disse.

Descemos as escadas da arquibancada e saímos da quadra. Logo, estávamos no corredor dos armários. Eu e ela não somos, tipo, melhores amigos, mas uma vez, ano passado, sentamos juntos no ônibus e conversamos um pouco. Depois, eu tive que fazer um trabalho junto com o irmão dela em sua casa, então batemos outro papo. Acho que se tivéssemos estudado juntos o ano passado, teríamos sido grandes amigos. Quando decidi falar o que não falaria com mais ninguém:

– Bianca, você confia no Percy?

Ela me olhou curiosa. Ela tinha o mesmo olhar curioso do irmão mais velho. Os mesmo olhos escuros, assim como os cabelos. Ondulados e pouco abaixo dos ombros. Ela o usava em uma Maria Chiquinha baixa, que, apesar da infantilidade, ficou bonito nela.

– Sim – ela disse – por quê?

– Você não acha ele meio... Vago?

Ela franziu a testa.

– Vago? Como assim?

– Ninguém o conhece direito. Ninguém sabe como ele é. Será que o nome dele é mesmo Percy?

Ela abriu um sorriso.

– Luke agora você já esta inventando historia.

– É serio! Ninguém o conhece direito. Ninguém sabe de onde ele é. Será que o nome dele é mesmo Percy?

Ela abriu um sorriso.

– Luke, agora você já esta inventando coisas.

– É serio, Bi. Ninguém sabe! Você sabe por um acaso aonde ele mora?

– Ao lado da casa da Annie.

– Como você sabe?

– Luke, todo mundo sabe disso!

– Menos eu. mas... Oh, não! Ao lado da casa da Annie?

– Sim – ela parou de andar – Qual o problema?

– Nada, mas... – parei também.

– Você não gosta que ele fique atrás dela? – ela adivinhou.

– Também, mas...

– Luke, olha só. Ele não esta atrás dela.

– Não?

– Não. Ele me disse isso. Só que tudo o que acontece envolve os dois. São... Coincidências.

– Não acredito nisso.

– Tudo bem que deve ter alguns encontros propositais, mas, tipo, o dia da piscina, foi uma coincidência.

– Não. Ele provocou.

– Como?

– Viu as marcas no rosto dele?

– Foi a Annabeth.

– Exato. Ele tentou fazer alguma coisa com ela.

– Não foi isso, Luke. Percy não seria capaz disso.

– Como você sabe?

– Apenas sei.

– Confia muito nele em.

– Talvez.

– Claro – comecei a falar com ironia – Bianca di Ângelo, a garota que se apaixona por qualquer garoto bonito que fale com ela. Clássico!

– Hey, eu não sou assim! – ela estava zangada e um pouco corada.

– Serio? Pois parece!

– Não, não parece. Eu não fico atraída por beleza. Nenhum garoto bonito me deixa nervosa!

– Ah, é? – eu me aproximei dela brincando – Nenhum garoto bonito a deixa nervosa? – ela recuou e eu me aproximei.

– Não – ela disse confiante – Nenhum.

Ela continuou recuando e eu me aproximei.

– Serio? – eu disse – E por que?

– Por que, vocês, garotos bonitos, sempre se acham. A maioria pelo menos. – ela se encostou nos armários – Pensam que podem com qualquer garota. Só que eu tenho uma coisa a dizer preá vocês, bonitinhos: vocês não podem não.

– Então... – eu coloquei cada mão ao lado dela nos armários, prendendo-a – Eu estou incluído no “vocês”?

– Luke! Bianca! – Nico aparece no final do corredor – Wow! Atrapalho?

– Não. – Bianca se livrou dos meus braços e deu alguns passos ate Nico – O que foi?

– Ah... – ele estava um pouco chocado com a cena – Todos acabaram. Vamos começar. Só falta vocês!

Bianca não demonstrou nervosismo. Talvez eu não a deixasse mesmo nervosa.

– Ok. Eu vou indo. – ela saiu pelo corredor.

Nico andou ate mim. Ele apontava pra trás e pra mim e sua boca estava em um perfeito “O”.

– Você... Ela... Os dois... Você estava... Calma Nico! Não tente arrancar a cabeça loira do Luke! Ah, céus, você esta a fim dela?

– Eu? E sua irmã? Ah, fala serio! Digo, ela é bonita e inteligente, mas... Não. Eu e ela: só amizade. Nada mais. Prefiro as loucas.

– Tipo a Thalia – Nico adivinhou.

– É, mas... Ela já era!

– E agora você quer a minha irmã?

– Não. Ela é... Quietinha demais pra mim.

– E também esta aqui no castigo.

– Por minha culpa.

– Não. Por minha culpa! – parecia um ponto final – Vamos – ele tinha um sorriso no rosto – Quero acabar logo com isso!

Léo

Hazel e eu fomos os últimos a acabar. Por quê? Bem... Ela queria arrancar o meu pescoço! Eu não podia evitar de sorrir de como a toca ficava nela. Bem, não estava rindo disso em si, já que eu também estava de toca. Mas ela ficava bunitinha assim. seus cabelos cheios enchiam a toca, e seu rosto aparecia mais, mostrando a beleza natural dela. Então, já que eu não tinha um elogio a altura, eu ria. Duente ne? Mas, serio, o diretor estava querendo fazer sacanagem com a gente! Toca? Avental? Quando eu encontrar aquele velho de novo eu vou...

Bem, o papo meu e da Hazel, estava sendo mais ou menos assim:

– Cale essa sua irritante boca, Valdez! – Hazel estava mirando sua bota em mim.

– Calminha, foi só uma piada! – eu disse.

– Tudo o que você fala é piada! E nem sempre tem graça!

– Cabou comigo! – Fiz biquinho e baixei a cabeça.

Ela conteve um sorriso.

Ela usava o colar de Rubi que eu havia dado a ela dias atrás. Eu esperava não ter ido longe de mais, mas eu senti que ela não achou isso. Essa era uma das coisas que me faziam gostar de Hazel Levesque.

– Hazel? – eu disse a ela, depois de uns dois minutos. Ela trabalhava tranquila sem me chingar – A Bianca e o Luke Também já acabaram.

– Idae? – ela me olhou muito seria. Seus olhos cor de âmbar brilhavam de raiva.

– Eu só quis dizer – levantei as mãos em sinal de rendição.

– Léo, você sempre quer dizer alguma coisa! – ela parou o que ela estava fazendo.

– Mas nem tudo o que eu falo é idiota!

– Eu não disse tudo, disse a maioria!

– E você acha que eu não sei?

– Tudo bem. Mas você sabe e continua sendo assim!

– Eu sou um cara insistente!

– Muito.

– E você gosta de mim mesmo assim, né?

Aquela pergunta a pegou de surpresa. Ela baixou o olhar, mas logo o ergueu de novo com um sorriso brotando no canto de sua boca.

– Eu nem vou responder essa pergunta – ela disse por fim.

– Claro, eu já sei a resposta.

Agora o sorriso apareceu completamente.

– Tem alguém ficando convencido.

– E tem alguém corando um pouquinho.

Ela sorriu e deu um empurrãozinho de leve em meu ombro.

– Vamos acabar logo com isso? – ela disse – Esta ficando cada vez mais nojento.

– É – olhei em volta – Droga, Jason e Piper já acabaram!

– Viu, Valdez, você atrasou a gente!

– Ah! Agora a culpa é minha?

– Quem estava fazendo piada?

– Mas...

Quem estava fazendo piada?

– Eu.

– Quem estava me irritando?

– Eu.

– Então a culpa é de quem?

– Minha.

– Isso ae, Leozinho – ela deu tapinhas de leve na minha bochecha.

– Você esta abusando.

– Você também.

– Sabe, Hazel, eu estive pensando...

– Em que?

– Em nos dois...

Ela literalmente cai pra trás. Depois, engoliu em seco.

– E o que... – ela disse – Tem nos dois?

– Sabe... Eu gosto de você... Você gosta de mim...

– Am... Léo eu acho... Acho que...

– Hey vocês dois! – Annabeth puxava uma mangueira ate o centro da quadra – Já é 10h30min. Eu não estou a fim de ficar aqui ate mais que o meio dia – Ela largou a mangueira no chão – Se não quiserem se molhar, andem logo.

– Esta bem, sua mandona! – eu disse – Não vamos demorar!

Olho pra Hazel.

– Eu vou ai do outro lado pra acabar mais rápido – disse ela.

E assim, ela correu pro outro lado da quadra.

– Ah... Ta legal.

Logo, tudo estava acabado.

Percy

Na hora de lavar, o pessoal se empolgou um pouquinho.

Ok. Pessoal não. O Léo.

Estava tudo pronto pra gente começar a lavar o chão quando o bendito é o fruto teve uma ideia.

– Hey gente! – disse ele – Quem quer ouvir um pouco de musica?

Ele correu e subiu ate a arquibancada. Chegou perto de uma das caixas de som, mas não conseguiu alcança-las. Então, ele se pendurou na grade de segurança da arquibancada.

– Léo! Desça dai! – gritou Hazel.

Ele a ignorou. De algum modo, ele conseguiu tiras a parte de trás e conectar o seu MP5 nas caixas de som.

– Léo! – Hazel gritou.

Ele a ignorou de novo. Logo, musica estava tocando por toda a quadra. Léo sorriu e acenou pra nos. Quando ele foi voltar para o lado seguro da grade ele se desequilibrou e quase caiu.

Léo! – Gritou Hazel.

Ele conseguiu voltar para a arquibancada. Então ele desceu.

– Valdez, seu idiota, quer me matar do coração! – Hazel correu ate ele e o esmagou em um abraço.

Léo ficou meio abobado com o fato, mas logo retribuiu o abraço.

– Você não vai escapar de mim tão fácil Srta. Detectora de Matais – disse ele.

– Onwt – disse Piper.

Foi quando Hazel percebeu que tinha gente olhando e se separou mais que depressa do Léo, um pouco enrubescida.

– Léo, que incrível! – disse Piper.

– Eu sei! – ele disse.

– E se o diretor ouvir? – perguntei.

– Aquele velho surdo? – disse Thalia – Duvido.

– Melhor pra gente! – Annabeth começou a dançar no ritmo da musica. Agarrou a mão de Luke e forçou-o a faze-la dar uma voltinha. Depois ela se jogou nos braços dele, como naqueles passos de tango. Eles riram.

Logo todos estavam rindo também. Menos eu. Não gostei daquela cena.

– Vamos acabar logo com isso, gente? – eu disse.

Então, começamos a trabalhar.

***

Depois que tudo estava acabado, sentamos na arquibancada para descansar um pouco.

– Ate que em fim! – Nico estava sentado ao lada de Bianca, com o braço em volta do ombro dela – Acabamos.

– É – Jason estava em pé ao lado da Piper, que estava sentada – E nem me lembro porque estamos aqui.

– Por causa da Rachel – Annabeth estava ao lado do Luke, com a cabeça em seu ombro.

– É – Thalia estava em pé ao meu lado com o braço sobre o meu ombro – Mas eu não queria que vocês tivessem se entregado!

– Fizemos isso porque somos todos amigos. – Hazel estava sentada ao lado da Piper.

– E os melhores, ne? – disse Léo, que estava sentado na grade.

Thalia abriu um sorriso.

– E. São mesmo.

– Abraço em grupo? – disse Léo.

– Não exagera, Léo.

– Só queria um abraço! – disse ele.

– O que a Hazel te deu não foi o bastante? – disse Thalia.

– Ah, Thalia – eu disse – Er só um abraço!

– Ok! – disse ela – Abraço em grupo!

Todos se amontoaram em cima de mim e da Thalia.

– Ok, chega! – ela disse – Muito melosidade para um dia só!

Eles voltaram para os mesmos lugares.

– Ah, mas nem tudo deu certo. – disse Annabeth – A Rachel se deu bem. Só ficou com uma coceirinha a toa e agente teve que fazer tudo isso.

– Que tal outra brincadeirinha com ela? – disse Thalia.

– Não Thalia – disse Annabeth – Acho melhor não.

– Por que não? Ela merece!

– Ela tem razão, Thalia – disse eu – Nos acabamos de aprontar uma. Se aprontarmos outra, o diretor...

– É verdade! – todos murmuraram.

– Ah! – Thalia fez careta.

– O engraçado foi que nada aconteceu com quem derrubou a Annabeth na piscina... – disse Luke.

Todos olharam pra mim.

Annabeth levantou a cabeça do ombro de Luke.

– Não foi ele, gente – ela disse.

– Claro que não – disse Bianca – A Rachel queria incriminar ele.

– E de novo, ela prejudica um de nos – disse Nico.

– Gente, não importa – disse eu – O que importa é que vocês sabem que não fui eu.

– Claro que não. – disse Léo – Você é um de nos!

– É verdade – todos murmuraram.

Aquilo me fez se sentir aceito. Era muito bom saber que todos ali confiavam em mim. Alguns mais que outros.

– Ok. Ok. – Annabeth levantou-se – Chega dessa melosidade.

– Colona! – disse Thalia.

– Eu e o Cabeça de Alga ainda temos muito o que fazer! – Annabeth ignorou total a Thalia.

– Ah! Agente deixou tudo checado pra ajudar vocês – disse Hazel – Agora é só vocês guardarem na despensa.

– Obrigada – dissemos eu e Annabeth.

– Olha, se vocês quiserem que a gente espere... – disse Luke.

– Não, tudo bem. – disse Annabeth – A escola é perto de casa. Vou sozinha.

– O Percy pode te levar ate em casa – disse Bianca.

– Não! – disse ela mais que depressa – Digo... Eu posso ir a pé.

– Hum. Tudo bem.

– Bem, estamos indo – Thalia me deu um abraço – Tchau Percy. – ela virou-se pra Annabeth – Tchau Annie, só não te dou um abraço por que você esta toda molhada. – virou-se e saiu andando.

Annabeth deu uma risada.

– Tchau.

Todos desceram as escadas da arquibancada e saíram da quadra.

Annabeth levantou e, sem mais e nem menos, desceu da arquibancada. Eu a segui. Pegamos os baldes, vassouras, produtos de limpeza e seguimos para a despensa. Guardamos tudo lá dentro, e quando ela estava prestes a sair, eu coloquei o meu braço na frente da porta.

– Vai me contar o que eu fiz? – perguntei.

Ela olhou pra mim com descrença.

– Você sabe muito melhor do que eu – disse ela.

Empurrou o meu braço e saiu da despensa.

– Não faço a mínima ideia.

– Problema seu.

Ela me puxou pela gola da camisa pra fora da sala. Ela pegou um molho de chaves, escolheu uma e trancou a porta. Depois, saiu andando pelo corredor em direção da diretoria.

Fui o caminho todo tentando faze-la falar o que estava acontecendo, e ela simplesmente revirava os olhos e me ignorava. Quando chegamos na porta da diretoria, ela virou-se pra mim e disse:

– Olha, o trabalho de entregar a chave ao diretor é meu! Então você pode ir!

– Não ate você dizer.

– Argh!

Ela entrou na diretoria.

– Diretor, aqui esta a... – sua pergunta morreu quando ela o viu roncando.

– Wow. – eu disse.

Annabeth olhou maliciosamente pra mim e eu fiz o mesmo com ela.

– Esta pensando na mesma coisa que eu? – perguntei.

– Segure aqui. – ela me entregou cuidadosamente o molho de chaves.

Ela andou silenciosamente ate o diretor e pegou uma caneta permanente em seu bolso. Destampou-a e começou a rabiscar o rosto dele. Fez algumas florezinhas, bigodes, e cílios enormes nos olhos do diretor. Depois eu peguei a caneta e lhe passei as chaves. Desenhei chifres, antenas do Chapolim Colorado, e o símbolo das Relíquias da Morte. Annabeth riu com isso. Ela me passou as chaves novamente e pegou a caneta. Ela escreveu “Vlacas” na bochecha dele, e ela me disse que era “Idiota” em grego. Depois de tudo, tiramos algumas fotos com os celulares.

Então, ela me fez um sinal pra sairmos. E foi quando tudo deu errado. Lembrei-me de que a chave estava comigo. Então fiz a coisa mais impulsiva e estupida do dia: eu taquei a chave da porta ate a mesa do diretor. Ela fez um barulhão caído em cima da mesa e depois escorregou e caiu não chão, fazendo outro barulho. O diretor acordou no mesmo instante.

– O que?! Como?! Onde?!

Annabeth me deu uma cotovelada na barriga.

– Ah, diretor – ela disse – Ai esta a sua chave.

– Ah, é você! – disse Sr. D – Bem, sim, Annalice, ok.

– Posso ir?

– Sim, sim. Claro!

– Ok.

Annabeth ia me puxando quando o diretor a chamou.

– Bernadeth, venha aqui.

Annabeth apertou os olhos e voltou pra sala. Eu fiquei na porta, ouvindo tudo.

– Sim? – ela disse.

– Quero que saiba que vou cancelar as outras fazes do castigo de vocês. Não vejo necessidade para novas atividades. Avise a seus amigos.

Annabeth abriu um sorriso.

– Obrigada, Sr. D.

– Ah, sim, sim. Eu sei que você vai dizer que eu sou o diretor mais gentil, correto e sábio desse pais, mas não é necessário. Apenas avise a seus amigos.

– Claro. Saiba diretor, que o senhor é o que também tem a melhora aparência.

Forcei-me a não sorrir. Mas foi ai que tudo começou a dar errado novamente.

– Oh, claro – o diretor tirou um pequeno espelho de dentro do bolso da camiseta – Eu sou muito bem conservado! As mulheres correm atrás de mim como loucas! Eu sempre as deixo assim! Mas não é necessário... – ele se olhou no espelho – Ahhhhhhh!

Annabeth ficou parada no mesmo lugar vento o diretor gritar. Então, eu peguei-a pelo pulso e a puxei pra fora da sala e saímos correndo.

Annabeth Chase! – escutei o diretor gritando, mas já estávamos quase na saída.

– Meu Deus! Ele esta muito bravo. – disse Annabeth – Ate falou o nome certo.

– Corre!

Chegamos na saída.

– Droga! Chuva. – ela disse.

Estava chovendo muito forte. Muito mesmo.

– Vai comigo? – perguntei.

– Você sabe que...

– Annabeth Chase! – gritou o diretor.

–... Eu vou! – ela completou.

– Ate que em fim! – eu disse.

Peguei a mão dela e a puxei para o estacionamento. Nos quase caímos por causa do chão molhado. Quando chegamos ao meu carro, abri a porta pra ela e ela entrou. Depois dei a volta e entrei também. Liguei o carro e dei a partida.

Seguimos em silencio. Ate que eu disse:

– Aqui estamos nos de novo.

– Cale a boca! – disse ela.

Nos dois estávamos encharcados por causa da chuva.

– Você bem que poderia me agradecer como da ultima vez – eu disse.

– Eu? Te agradecer? Ora, Jackson, se toca. Você provocou isso.

– Mas a ideia foi sua!

– Nos dois fizemos isso juntos! Não fui só eu! E ai você estragou!

Calei a boca.

– Desculpe – eu disse.

– O que? – ele me olhou incrédula.

– Desculpe, poxa. Foi uma burrada minha.

Eu olhei pra ela, e ela estava de olhos arregalados.

– O que você quer comigo, Percy? – ela perguntou.

– No momento, quero que você me fale o que esta acontecendo com você.

– Não.

– Esta vendo! Eu digo e repito: eu não consigo entender você!

Acho que ela não gostou disso, pois ela colocou o pé no freio e nos fez parar no meio da rua.

– Ei! – protestei.

Ela abriu a porta do carro e saiu correndo.

– Espera – sai do carro e a segui – Espera! – segurei o seu braço.

A chuva ainda caia sobre nos.

– O que há com você? – perguntei.

Ela não me disse nada. Então a fiz virar-se de frente pra mim.

– Me diz o que esta acontecendo.

– Não vai me dizer?

– Eu não preciso. Você já sabe.

– Não, eu não sei.

– Chega de mentir, Percy. Não se cansa disso? Eu te garanto que você não vai conseguir fazer o que esta querendo.

– Sabe que, agora, eu estou mesmo querendo fazer alguma coisa muito idiota.

– E o que...

– Isso – agarrei o rosto de Annabeth e selei nossos lábios.

Falando a pura verdade, foi impulso. Eu não pude evitar! Eu queria fazer isso desde que pus os meus olhos nela, mas ela foi um tanto complicada essa semana. E essa historia dela estava me deixando louco. Eu não fazia ideia do que ela estava dizendo.

A chuva ainda caia sobre nos. Annabeth empurrava o meu peito tentando livrar-se de mim. Então, peguei suas mãos e a fiz abraçar o meu pescoço. Ela não tirou mais a mão dali. Voltei a abraçar sua cintura.

Ela se entregou totalmente ao beijo, mesmo querendo sair. Os lábios dela eram macios e estavam em perfeita sincronia com os meus. Ela se separou, mordendo o meu lábio inferior. Então, pus uma mão em sua nuca e a puxei de volta. Ela não questionou. Recomeçamos o beijo. Quando finalmente nos separamos, ela ainda abraçava meu pescoço e eu a sua cintura, e nos encarávamos olho no olho.

– Eu disse que era idiota – falei.

– Porque você... – a pergunta dela morreu ai.

Ela saiu correndo. Eu não fui atrás dela. Precisava primeiro entender porque eu fiz aquilo.


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Notas finais do capítulo

HeHeHe' O que acharam??? Beijo Percabeth! Beijo Percabeth! Beijo Percabeth!
Ficou legal??? Fico?? Por favor respondam porque eu já tive ideia pro próximo!
Viram qual é o casal novo?? Eu queria fazer eles dois desde que eu tive a santa ideia na minha cabeça de começar a escrever Fanfics kkk' Serio, tem muito tempo! Eu só não sabia como colocar eles, ai a ideia apareceu!
Me avisem se vocês querem que eu continue com eles!
Aaah, lembrei de outra coisa!
Vocês preferem Lazel ou Caleo/Franzel??
Vou abrir uma votação agora!
Quem tiver mais votos eu faço!
Julguem-me, mais eu sou uma das poucas pessoas que shippa Caleo! Eu acho eles super fofos! Não sei porque todo mundo tem raiva da Calipso! A única vez que eu fiquei com raiva dela foi quando ela jogou a Maldição na Annie em HoH (Entendedores Entenderão) '
Mas, eu já tenho ideia pra todos os casais!
NAO ESQUEÇAM DE VOTAR, OK?

Beijos e ate o próximo *---*