A História de um Dragão Chamado Spike escrita por GambitRJ
Notas iniciais do capítulo
Spike passa pela recuperação após a luta com Blue e recebe notícias de Poniville.
Spike estava sob os cuidados de Teela e Winston, aparentemente o velho dragão azul já havia feito alguma coisa quanto aos efeitos da descarga elétrica de Blue enquanto o pequeno dormia e Teela concluía com uma habilidade especial de suas chamas verdes: capacidade curativa.
– Puuuuxa! Isso é relaxante. – comentou Spike enquanto sentia a chama quente bater em suas costas.
– Mas vê se não dorme querido, isso aqui não é um spa!
Spike quase havia comentado que aquilo lembrava o spa de poniville, ainda bem que ficara calado. Os ferimentos ao mesmo tempo em que eram cauterizados também se curavam rapidamente, inchaços e hematomas desapareciam aos poucos e escamas danificadas caíam e rapidamente eram substituídas.
– Meu rapaz, quando você acordou você chamou por alguém chamada Éther não foi? Questionou Winston.
– Com certeza, alguma garota que deixou em casa não? – perguntou Teela de forma maliciosa.
– Não, não o que é isso... – ruborizou Spike – Era uma dragoa parecia branca, mas era diferente ela apareceu em dois sonhos meus. Uma vez eu quase não a notei, pois eu conversava com meu pai.
– Você está dizendo que conversou com Fury? – perguntou o velho.
– Qual o problema em sonhar com o pai Winston?
– Quieto Blue. Spike me conte os dois sonhos com detalhes.
E prontamente o pequeno o fez contou os dois sonhos da melhor forma possível e com riqueza de detalhes, Winston perguntava sobre o que ele sentia e as formas das criaturas que ele viu, mas a maior parte do tempo o velho foi um ouvinte.
– Interessante.
– Senhor a dragoa me falou que isso tudo não havia sido um sonho, isso é possível?
– Em parte não foi sonho. E fique feliz rapaz você realmente viu seu pai! – Spike arregalou os olhos – A dragoa que você viu de nome Éther é da espécie celeste ou dragão fantasma numa forma mais pejorativa, eles são os únicos que tem livre trânsito entre esse mundo e o de nossos ancestrais, raramente são vistos por aqui, eu posso contar nas garras às vezes que conversei com ela.
– Éther... O nome não é estranho. – comentou Blue.
– E não é para ser ela é a líder do clã celestial, desde a grande guerra, ela é da mesma geração que o nosso rei.
– Mas por que ela não deixou meu pai falar comigo de novo?
– Não é tão simples Spike, quando um dragão faz a passagem, mesmo contra a vontade ele não pode voltar para esse plano, se não me engano Fury conhecia Éther e ele deve ter pedido a ela esse favor... – o velho coçou o queixo e continuou – O que mais me preocupa são as criaturas que você viu. Se fosse um sonho comum eu nem ligaria, mas como foi um sonho sob a influência de um dragão celeste é possível que elas não tenham sido apenas fruto de sua imaginação.
– O que quer dizer com isso Winston? – perguntou Blue.
– Nada! Apenas pensei alto, quando um dragão celeste entra em seu sonho a realidade entre os mundos se tocam, pelo menos foi o que estudei a muito tempo.
– E já tinha papel naquela época? – brincou Teela.
– Deixe de bancar a engraçada pequena. Você não tem mais coisa a fazer com o seu professor não? Afinal seu recado já foi dado. – falou o velho.
– E se esse lindinho precisar ainda de mim? – perguntou Teela pegando Spike pelas bochechas, o que o deixou mais vermelho ainda.
Blue riu baixinho.
– Assim ele não vai querer se levantar tão cedo minha jovem.
No momento que Teela o soltou...
– Ugh! Burp!
Um pergaminho saltou das chamas de Spike.
– Uma carta da Princesa Celestia! – ele rapidamente abriu e começou a ler – Ela está preocupada a Princesa Luna estava no meu sonho mesmo!
– Ela é a regente da noite dos pôneis, como você viveu tanto tempo ao lado deles é normal que ela o sinta. Acredito que só não o encontrou porque Éther queria falar com você a sós. Um embate indireto, mas interessante. – novamente coçou o queixo – Teela o que você ainda faz aqui? Não quero receber queixas de Éfeso por sua demora.
– Está bem ó Lorde Winston! Spike você ainda me deve uma visita oficial. – falou piscando o olho.
– Ééééé... – Spike sem palavras.
Assim que jovem dragoa verde saiu.
– Tome Spike. – Winston deu a ele a menor pena e pergaminho que encontrou – Responda a princesa, mas, por favor, não comente nada sobre Éther ou detalhes do seu sonho.
– Mas eu não posso mentir para ela.
– Não estou pedindo isso pequeno só quero que escreva uma carta para não deixa-la preocupada. Aproveite e pergunte sobre suas amigas.
– Eu posso?? – animou-se Spike.
– Claro!
E Spike assim o fez escreveu o máximo que pode, mas mesmo assim sobrou espaço no pergaminho, enrolado era mais alto que o pequeno dragão roxo.
Enquanto escrevia.
– Blue quando ele acabar leve-o para se distrair ou descansar, não comente nada do que ouviu aqui com os outros.
– Eu acho que esse pedido veio meio tarde Winston...
– Do que está falando?
– Você não fez esse pedido para Teela, amanhã mesmo é capaz de todo o reino estar sabendo.
– Maldição! Eu estou velho mesmo, fiquei absorto em pensamentos acabei me esquecendo.
– Que você está velho ninguém pode negar.
– Olha como fala jovem!
– Foi só um comentário. Hehe. Mas o Spike tem sorte gostaria de poder falar com meus pais de novo.
– Não seja tolo eles fizeram a passagem no momento que viram que você e seu irmão já estavam grandes o suficiente para aprender com as próprias asas. Eles se despediram, deram seus últimos conselhos e eles foram para o mundo dos ancestrais orgulhosos de suas linhagens, uma coisa que esse pequeno não teve.
– Tem razão, desculpe.
– Quando você sentir que chegou a hora poderá falar com eles de novo é assim que deve ser.
– Você não sente falta dos seus pais Winston?
– Claro que sinto, mas ainda tenho muito a fazer aqui por eles e pelo nosso rei.
A dedicação do velho era admirada por Blue e muitos outros dragões, havia muito poucos com a idade dele.
– Terminei! – falou Spike imediatamente enrolando o pergaminho e o queimando com o objetivo de chegar até Celestia.
– Então vamos Spike o que quer fazer? Descansar?
– Acho que já dormi demais.
– Está bem vamos fazer um tour pelo reino então, onde você ainda não conhece.
– Legal! – Spike gostava desses passeios a maioria era feito com Solaris, foram poucos é verdade, mas a histórias que ela contava eram incríveis. – É... Podemos passar na Forja depois?
Blue olhou de forma marota.
– Cuidado com os instintos garoto. Haha.
E eles foram Blue se afastou da montanha do rei. Spike olhou para trás queria perguntar sobre a grande pedra cercada por quatro pilares e coberta de correntes que ficava a vista da montanha, mas lembrou-se do que Solaris havia dito a ele: “- Essa é uma história que eu quero contar depois...” – Lembrou-se.
O tempo passava rápido, num dado momento em pleno voo.
– Ugh! Burp! Uma carta! – a carta escapou das mãos de Spike e ele não pensou duas vezes e pulou atrás dela, mesmo estando a mais de metros de altura!
Ele a pegou no ar e começou a desenrola-la e ficou feliz quando começou a ver a letra de Twilight, de repente sentiu um tranco.
– Você ficou doido Spike? Pular no ar assim! – Blue o pegara no meio do caminho da queda.
– Caramba eu nem notei! – disse Spike vendo a altura que estavam – Espera! Blue, vamos para caverna eu tenho que ler isso é da minha amiga de Poniville.
– Está bem, está bem! Voltando agora!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bem pessoal um capítulo de interlúdio, espero estar usando a essa palavra de forma correta, apresentando Éther por meio de Winston, afinal ele é o mais velho de todos. Mais um pouco de história e... notícias de Poniville! O que será?
Espero que tenham gostado, comentem e obrigado por acompanhar!