Amor às Avessas escrita por Samyni


Capítulo 9
"-Senhor Darc...Luke??"


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiieeeeee geenntee :3

Seja bem-vinda:

—marinabs18

(mais conhecida como Marininha Tampa de Garrafa :D)

Boa leituraaa!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/433660/chapter/9

POV’ RACHEL CARREL

"É fácil falar de coisas que odiamos, mas às vezes é difícil explicar exatamente porquê gostamos de alguma coisa." –Lola e o Garoto da Casa ao Lado

Quando cheguei à New York University, caminhei para minha área do campus em direção a minha sala, que eu sabia piamente que estaria lotada. Minha sala, parecia mais um palco de teatro do que uma sala normal de escola de ensino secundário e médio, pelo simples fato de que havia um palco na sala e o local para nos sentarmos era apertado e completamente colado um ao outro e os degraus eram algo que eu particularmente achava engraçado, pois se estendia em "níveis".

Sentei-me o mais perto do palco que foi possível e alguns minutos depois Missy Santiago sentou-se ao meu lado.

Agora uma historinha: Missy Santiago era minha colega do curso de jornalismo desde o primeiro dia de aula, incrivelmente baixinha, quieta e muito raramente explosiva. A história de Missy começou quando seu pai, um mexicano cansado de ser explorado pelas corporações americanas em seu país, fugiu pela fronteira da Califórnia –tarefa nada fácil, deixo claro– e conheceu uma "riquinha" americana, filha de um dos sócios da abc. Ele foi trabalhar em sua casa como limpador de piscina, conheceu a mãe de Missy, Jasmine Mitchell e logo se apaixonaram. Depois de vencerem muito preconceito por parte da família de Jasmine, se casaram, Jasmine tornou-se a Senhora Santiago e o pai de Missy, Juan Pablo, virou o genro favorito de seu sogro e graças a isso, conseguiu alto cargo na abc. Tanto Juan quanto Jasmine queriam que a filha fosse jornalista, assim ela trabalharia na abc e seguiria o negócio da família. Missy, porém, não gostava daquele mundo. Queria ser veterinária, cantora, atriz... Tudo que ela julgasse divertido. Fim de historinha.

–Oi, Rachel! Como foi seu recesso?

Revirei os olhos só de pensar que meu recesso, meu natal, minha virada de ano giravam em torno de um único ser: Luke. Contei a ela tudo sobre ele.

–Uau. Ele parece mesmo ser um chato, hein?! Mas pelas características é um chato muy hermoso.

–Hermoso? –perguntei. Às vezes suas origens latinas me irritavam, pois Missy usava o espanhol numa frequência maior do que eu gostaria.

–Bonito. Eu disse que ele parece chato, porém bonito.

–Nunca ouviu dizer que quando uma pessoa é insuportável sua beleza se torna insignificante?

–Quem disse tal estupidez?

–Minha mãe, poxa!

–Sua mãe é anormal, Rachel. Já te falei que não é para levar a sério o que ela diz.

–Minha mãe não é anormal! –rebati.

–Tudo bem, louca. Que tal?

–Por que louca? –indaguei.

–Rachel, sua mãe é casada com o investigador que ela contratou para descobrir se seu pai a estava traindo.

–Bom, ele estava, não a merecia. Jonathan a faz feliz.

, bueno! Agora vamos mudar de assunto.

✶✵✴

O primeiro dia de aula finalmente terminou. A aula em si, pois eu já tinha um monte de livros enormes para ler e decorar até as provas finais que se aproximavam cada vez mais.

–Olá, casal! –sorri saltitante para Kate e Emma, que estavam em um dos bancos que ficavam espalhados pelos jardins dos campus. Kate estava com as duas pernas em cima do colo de Emma.

–Oi, hétera. –as duas disseram em uníssono.

–Estou indo para casa, tudo bem, Kate? Vou passar no Mc’Donalds e comprar um hambúrguer para o Luke, ou ele comerá o Fumaça.

As duas riram.

–Ok, Rach. Nós faremos alguma coisa, apenas ainda não decidimos onde. Talvez eu volte para casa hoje, talvez não.

–Sem problemas. Se divirtam, sapas. Beijos!

E saí andando. No caminho até o apartamento –ao qual eu fazia a pé–, passei em frente a pelo menos seis Mc’ Donalds e busquei o lanche de Luke no último para estar “quentinho” quando ele fosse comer.

Sim, sou fofa.

–Luke! Cheguei! –gritei do vão da porta de entrada e a tranquei.

Luke estava como sempre no sofá, assistindo algo na TV.

–Oi, descabelada. Divertido o primeiro dia de aula?

–Ah, não. –mostrei os livros incrivelmente grossos em meus braços –Cuidou do Fumaça?

–Sim. Troquei a água dele e coloquei ração nova.

–Parabéns. Aqui está a sua recompensa. –entrei-lhe o pacote marrom que continha seu lanche.

–Valeu. –ele disse e se calou.

Fui para meu quatro, encontrei Fumaça em minha cama dormindo, –invejando a vida daquele felino– o peguei no colo e lhe fiz um carinho breve. Depois troquei minha “roupa normal” por uma de ginástica e fui correr no Central Park após mandar uma mensagem para Kate dizendo que o apartamento estaria livre.

Dessa vez não encontrei Richard, o que me entristeceu um pouco.

Voltei para casa cerca de duas horas depois, tomei um banho, busquei o Fumaça do sofá e juntos fomos ler mais um capítulo de “Orgulho e Preconceito”

✶✵✴

“Eu estava vestida com um longo vestido, incrivelmente volumoso e algo apertava-me da cintura para cima, igual a um espartilho.

Olhei em volta confusa. A propriedade era muito grande e tinha os mais variados aspectos. Durante quinhentos metros, o caminho subia suavemente e depois de algum tempo se encontraram no topo de um morro bastante alto, onde o bosque cessava.

No outro lado da propriedade se avistava imediatamente uma casa, e a estrada, encurvando-se bruscamente, descia em direção a ela. Era um grande e belo edifício, situado na encosta de uma colina, por detrás da qual se elevava uma outra série de belas colinas arborizadas. Defronte da casa, corria um riacho de tamanho regular que, represado, formava um pequeno lago. Eu estava tão encantada quanto Elizabeth no livro.

Eu disse Elizabeth? No livro?

Finalmente dei conta que estava não apenas sonhando, como sonhando com Pemberley, a casa do Senhor Darcy no livro Orgulho e Preconceito.

Assim que paramos em frente à casa –por algum motivo estávamos a pé–, Kate –que também estava com um vestido parecido e antigo como o meu, porém verde– cumprimentou a caseira e instintivamente lembrei-me de Elizabeth Bennet gostar dela, algo como ela ser mais amável do que ela antes acreditava ser.

Entramos dentro da casa a passos curtos, como eu pensava que era naquela época. Acompanharam-na até a sala de jantar. Era uma sala grande, bem proporcionada e mobiliada com elegância.

Depois de muito olhar tudo, vou poupar-lhes dos detalhes, fomos para uma outra sala, me chamaram para olhar um quadro e eu soube que era um personagem que eu detestava. Mas havia um outro, em miniatura perto, mas era do verdadeiro proprietário da casa.

Eu estava chegando perto para ver melhor, quando eu senti-me nervosa, quase com o coração palpitando. Certo, estávamos falando do Senhor Darcy e eu no sonho, talvez incorporasse a Lizzie, não sei. Mas, antes mesmo de meus olhos focarem naquele rosto, ouvi uma voz atrás de mim.

–Senhorita, Roach. –então eu era Rachel e não Elizabeth, afinal de contas.

Me virei já corada e após uma reverência breve, cumprimentei-o:

–Senhor, Darc... LUKE?”

Acordei exaltada.

✶✵✴

–Que ofensa ao Senhor Darcy, francamente! Ele é o único homem que eu me envolveria, sabia?

–Sim, Kate. –respondi após contar a Kate o sonho. –Mas eu acho que de uma certa forma, eles se parecem. Ambos são mal humorados, mas Senhor Darcy é eloquente, e depois de um tempo até apaixonante. Agora o Luke é difícil, é mal criado, mal educado, ignorante e criança.

–Espero que o Luke não vire o “eloquente e depois apaixonante” Senhor Darcy. -ela respondeu revirando os olhos, ainda com raiva e descrente de minhas palavras.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obs: A American Broadcasting Company ( ABC), é um grupo midiático comercial estadunidense, que inclui várias mídias, sendo a rede de televisão homóloga e a estação de rádio as mais conhecidas. A sede da ABC fica na cidade de Nova Iorque, onde encontram-se os departamentos e os escritórios de desporto e telejornalismo.

~*~

Não, a foto da Rachel n tá indecente. Uma vez q isso é um biquini e mesmo sendo igual a um sutiã, esse é aceito na sociedade e o outro não. Não tenho culpa q a muie fica sexy até de pijama '-'
Ok. Parei.

~*~

Alice, por favor não me mate.

~*~
ANA CLARA BRUCE e outras pessoas que não leram Orgulho e Preconceito e pretendem: isso não foi um spoiler. Não se preocupem.

~*~

Eu amo o Luke. E sim, na hora que eu estava lendo Orgulho e Preconceito o achei bem parecido com o senhor Darcy. Novamente: Alice, não me mate. Respira e inspira, respira e inspira...

~*~

Errrrrrrrrrr.... To tentando lembrar o que mais eu tinha pra falar...

Marina (a tampa gente u.u) é a Missy Santiago. Uhulll. Essa menina tem q aparecer em todas as minhas fics, senão fica com ciúmes u.u

~*~

Quem gostou? Quem vai favoritar e ser lindo e comentar? Hein, gente? Ces sabem que eu amo vocês né (coração)

Bjinhosssssssssssssssssssssss

~Samyni



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor às Avessas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.