Amor às Avessas escrita por Samyni


Capítulo 34
O Cavalheiro de Armadura de Couro e o Cavalo de Aço


Notas iniciais do capítulo

VOLTEI PARA A LUZ, GEEEEEEEEEEENTIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!
Saudades, amores! *---------*

Bem-vinda: GabyyFops

Trabalhei pra car******lh nesse capítulo, muitttttoooss dias e tenho testemunhas hein!

Favor gostarem u.u

Boa leitura!!!!!!!!



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POV LUKE

"Porque quando você tem medo e faz mesmo assim, isso é coragem." -Coraline.

–Ruiva, pega a chave do carro e o Deanzinho, Mary! A Rachel vai ser forçada a participar de uma orgia!

–Ham? Qual o seu problema? –Rachel perguntou incrédula do outro lado da linha.

–Fica calma, Rach. Estamos indo te salvar.

Desliguei e suspirei.

–O que deu em você, Roach? Está caindo um mundo lá fora! –Kate apontou para a janela. –Não podemos ir a lugar algum.

–Pobrezinho, baby, ele quer ajudar a loira. –Emily interveio ao meu favor, como sempre. –Mas a ideia é péssima, Homem Fogo. –ou quase sempre.

–Mas a Rachel...

–Qual é! Ela está bem! –a ruiva jogou as mãos para o alto– E não seria forçada a participar de uma orgia. Ela é esperta. Tem unhas gigantes, não fará coisas que não estiver a fim, Luke.

–O que a baby está tentando dizer, Homem Fogo, é que a Rach sabe se cuidar e é perigo demais lá fora.

Fui até o quarto de Rachel, onde Deanzinho andava de um lado para o outro, agitado e receoso, aparentemente por causa de sua dona. Abri uma de suas gavetas e peguei sua agenda de telefones e endereços –Rachel era do tipo que tinha de anotar coisas simples como pontos de referências para, talvez, conseguir chegar ao local.

–Se ele quiser ir, que vá. –Kate deu de ombros.

–Baby! O Luke é um membro da família!

–Mas, meu Deus, ele tem um buraco negro no lugar do cérebro! É evidente que se sair agora, vai morrer. Ou quase isso, ao menos.

–Você é muito má com ele, ás vezes...

Dei costas para o casal e a fechei a porta atrás de mim.

–Luke!!!!! –as ouvi gritar.

Desci até a garagem. Sim, de elevador e olhei para as vagas do nosso apartamento. Minha moto se encontrava entre os carros de Rachel e Kate.

–Oi, belezura do papai.

As ruas, agora pareciam um estranho lago de correntezas lamacentas entre os asfaltos. O céu, estava como a tela de um artista frustrado e sem inspiração: cores disformes de azul, e variações do preto, sem nenhuma harmonia.

Um vento torrencial e digno dos filmes de Hollywood ardiam ao ir de encontro com meu corpo, conseguindo passar pelos defeitos da jaqueta de couro.

Acelerei.

E trezentos metros após ter deixado o apartamento, carros vinham contra a mão.

Com um solavanco bruto para a direita e milésimo de segundos depois para a esquerda,ouvi os motoristas me xingarem de “Babaca!” e “Retardado de merda!”

Casas vitorianas de dois andares viravam borrões, juntamente com as árvores retorcidas e lojas começando a serem inundadas.

–Luke! Luke! Luke!

Uma voz chamava meu nome, conseguia ouvir apesar dos ventos e dos pingos caindo violentamente contra o solo.

Olhei por todos os lados e um por momento, questionei se realmente havia conseguido escapar dos carros.

Parei a moto na calçada, debaixo da portaria de um prédio.

–Luke...

Eu estava morto?

Uma sombra branca caminhava lentamente em meio a chuva, como se não fosse atingido.

–Professor Dumbledore? É você?

–Andou cheirando o que, irmão? A pedra filosofal?

James me encarou. Estava de blusa branca e uma capa transparente por cima de si, o protegendo.

–Ah, foi mal. –dei de ombros.

–Vem logo antes que morra na chuva e encontre, realmente, o Alvo Dumbledore.

Assenti.

✶ ✵ ✴

James morava em um apartamento de apenas um quarto, em um bairro com pequenos restaurantes e bares, além de oficinas de carro, duas imobiliárias e uma funerária.

O seu prédio era de tijolinhos vermelhos, com uma escada de emergências no lado leste e uma árvore logo na frente.

–Ela dá flores brancas na primavera. –James disse apontando para a árvore.

Subimos os degraus até o terceiro andar, James parou em frente a uma porta e girou a maçaneta.

O lugar era e ao mesmo tempo não era, o que eu esperava.

Havia coisas de “macho” por todo lado. Como roupas sujas –ou parcialmente usadas, como prefiro nomeá-las –em pequenas pilhas na sala de estar. Além de latas de cervejas vazias na mesa de centro, no canto do cômodo descansava uma mesa de pebolim, onde, talvez um dia uma mulher escolhera para ser o lugar da pequena mesa de jantar.

Ao mesmo tempo, conseguia distinguir traços femininos, como a escolha da louça –ou o que sobrara dela, um ou outro quadro cuidadosamente combinando com o lugar e até na escolha de cores das cortinas ou papéis de parede.

James tirou a capa e jogou dentro do armário próximo a porta. A cozinha era separada da sala de estar, apenas por uma bancada. E olhando adentro, era possível enxergar o quarto –uma cama de casal completamente bagunçada e o banheiro, também em completo caos.

–Pensei que a tempestade era apenas lá fora. –comentei.

–Não sou bom em arrumar. E limpar. E manter as coisas inteiras também, por falar nisso.

Sentei-me no sofá, em cima de roupas e um vídeo-game.

–Por que você estava lá fora em uma hora dessas, homem? –Ele estava estranhamente e assustadoramente sério.

–Rachel... Precisa de ajuda. -não saiu tão convincente quanto eu gostaria.

–Rachel precisa de ajuda ou você acha que ela precise de ajuda?

–Está mais para a segunda opção. Como soube?

–Existe uma invenção nova, muito útil chamada “celular”. Já ouviu falar? Alguém liga para o seu número e começa a falar... Imagina, você só tem que escutar o que ela está dizendo!

–Rachel ligou para você?

–Não. Miranda.

–Como Miranda soube?

–Kate.

–E a Mary Emily sabe que...

–Para o bem da humanidade, penso que não.

Assenti.

–O que porra você anda fazendo, Luke?

–Eu não sei. Mas eu não gosto desse “Richard”. Ele tem mania de “marmitar” a Rachel, o tempo todo.

–Marmitar?

–Dar de cima. Ele é esquisito, pra caralho. A Rachel nem conhece ele tão bem assim. E se algo houver acontecido? E se ela tentar fugir e morrer atingida por um raio? Cara, eu nunca fui bom para ela. Não posso deixar ela morrer achando que sou um cretino, entende?

–Você é um cretino, irmão.

–Eu sei, porém, é irrelevante no momento.

–Ela está bem. Vai voltar amanhã sã e salva.

Suspirei.

–Eu sei.

James espreguiçou.

–Não se preocupe, já fiz loucuras bem piores por causa de mulher. Como na vez que Nicotine havia brigado com os pais –por minha causa, claro- e chorou. Ela nunca me disse o porque, exatamente, mas eu sempre soube que seus pais tinham dito algo, alguma...verdade, que a afetou. Ela não era do tipo que chorava por conta de uma pequena briga, sabe? Era muito forte. Bom, ela me mandou torpedo e eu não quis saber, fui até sua casa no mesmo segundo, a convenci de pular da janela e ficamos em meu carro a noite toda. Ela não falou nada, simplesmente ficou abraçada a mim, chorando baixinho. Eu fiquei lá. No dia seguinte, tinha uma viatura policial na porta da minha casa. –ele riu, depois sua expressão se fechou.

–Valeu a pena? –resolvi cutucar a onça com vara curta.

Eu queria uma resposta como “não, a vadia era louca, fodeu minha vida e caiu fora”, porque eu sabia que ela havia ido mesmo, sem se despedir.

Mas James deu a resposta que me fez ter dificuldades para engolir a saliva.

–Cada segundo da minha vida, cara. Cada segundo. –sua voz estava alterada.

Ficamos em silêncio por arrastados quinze minutos.

–Então.. A Rachel está mesmo bem?

–Deixa de ser menininha e liga logo para ela, pela Santa Playboy!

Não foi preciso. Meu celular começou a tocar e na tela estava de todo tamanho “Cabelo-de-capim” com uma foto bem bizarra da loira.

Coloquei o aparelho no ouvido.

–Luke! Emily disse que você saiu. Aonde você está? Me diz que não está vindo pra cá. Está super perigoso!

–Relaxa, magrela. Estou na casa do James.

–Uffa...

–Alivio?

–Não queria ser responsável pela morte de mais um acéfalo* no mundo.

–Que pessoa boa você hein?

Ela riu.

–Certo. Olha, Luke... Obrigada.

–Pelo o quê?

–Por se importar.

–Disponha, meu bem. –respondi.

Um silêncio se instala. Sei que Rachl está surpresa com o tratamento novo.

–Até mais, Rach. –desligo.


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Notas finais do capítulo

*Acéfalo: pessoa sem cérebro, basicamente. Simplificando :)

Espero, do fundo do meu coração q tenham gostado!!!!!

Desculpem a demora, mas 22 dias de depressão no interior, completamente inacessível do restante do mundo e depois outra viagem e mãe dando a louca e acordando 7 da manhã pq 'quer arrumar a casa inteira antes da volta as aulas' só fizeram minha vontade de escrever sumirem ainda mais.

Gente, a enrolação tá acabando..

O MOMENTO TÁ CHEGANDO! TÃO PREPARADOS?????????????????????????

A minha virada de ano foi a mais triste de todas. Em casa, com roupas de casa, sem ngm pra cv ou qualquer coisa do tipo. Tava jogando joguinho no tablet da minha prima de 8 anos no momento, até. Foi triste, mas enfim. Tomara q o resto do ano seja melhor!!!!!!

O que ces aprontaram, safadinhos?

N esqueçam de flar da fic tbm tá u.u

Beijossssssssssssss da Samyni e do Fred



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