Amor às Avessas escrita por Samyni


Capítulo 33
"-... A Rachel vai ser forçada a participar de uma orgia!"


Notas iniciais do capítulo

OIIIIIIIIIIIIIIIIII GENTEEEE!!!!!!!!!! Feliz Natal, dlçs u.u

Ok, o início tá um porre, mas o final vai ser um ~coração~

"Bemm vinda" Annie Padfoot, que veio para a luz!!!!!!!!

Boa leitura!



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POV RACHEL

"É estranho como a nossa cabeça pode saber o que o coração se recusa a aceitar." -Morte Súbita

Rolei na cama novamente. Pela décima vez entre meia noite e duas horas da manhã. Por que lidar com alguém como Luke era tão complicado?

Senti, então, uma pontada nas costas. Resultado do cansaço se manifestando. É complicado quando o corpo precisa de descanso, mas a mente o nega.

–Hmmm... –o ruído partiu de Fumaça, que tentava dormir comigo. O pobre gatinho ia acabar desistindo de mim para procurar maior conforto com Luke, no sofá.

Eu não o culpava, na verdade.

–Oh, merda.

Levantei da minha quente e estreita cama. Respirei fundo olhando os pontos de luz de Nova York através da janela. Uma sensação boa e ruim ao mesmo tempo. De estar fazendo algo bom e errado ao mesmo tempo, como se inicialmente fosse bom, divertido, diferente, mas posteriormente fadado ao fracasso. Insistir em um erro era insanidade. Ninguém vive de esperança, ainda mais quando esta é depositada em outra pessoa.

Os seres humanos deveriam aprender mais a ouvir suas intuições.

✶ ✵ ✴

–Bom dia, flor do dia! –Missy cumprimentou-me mais do que contente, em plena manhã de sexta feira.

A maioria das pessoas ficam mais animadas na sexta, é aceitável. Eu, por outro lado vazia parte da pequena porcentagem global que em uma sexta feira dificilmente lembrava seu nome, por conta do cansaço da semana.

–Bom dia, Missy. Feliz?

–Claro! Vou ver meu hombre hoje. –ela sorriu, inebriada com a nova paixão.

–E como está?

–Firme como uma corda de aço.

–Ele já conheceu seu pai latino e antiquado?

–Não... –Missy mordeu o lábio inferior, quase preocupada. –Mas se ele não aceitar, não há problema, seremos Romeo y Giulieta da nova era!

Eu ri.

–Só não tome veneno, por favor.

–Tudo bem, Rach. E como vai o problema em forma de pessoa? O Luke.

–Luke está...bem.

Missy me olhou de cima a baixo.

–Vocês implicam tanto um com o outro, que só pode ter algo aí.

–Laura e Thomas sempre brigaram, desde que Thomas nasceu e não é por isso que eles se amam.

–Seus primos são irmãos, Rachel!

–Não vem ao caso.

–Claro que vem ao caso!

–Bom, preciso parar de pensar nisso.

–Saia hoje, por el amor de Dios! Faça alguma coisa, ao menos uma vez.

–Com quem?

–Com um amigo?

–Richard? –arqueei uma sobrancelha.

–Serve... Eu acho. –Missy fez uma careta e fomos para a sala de aula.

✶ ✵ ✴

Tinha combinado de encontrar meu amigo compositor, em um restaurante caseiro, perto de onde ele morava.

Cheguei ao apartamento igual a um furacão,com medo de ficar horas engarrafada no trânsito.

Encontrei Luke e meu gato parados no meio da sala de estar. Fiz cafuné em Deanzinho.. Não, Fumaça e conversei com ele:

–Oi meu amorzinho... Tudo bem com você?

–Ah, estou com um pouco de calor, mas bem. –Luke sorriu de lado.

Acho que retribui. A situação mereceu.

–Oi, Luke.

–Oi, Rachel.

–Coloca uma camisa, nem está quente dentro de casa!

–Mais tarde. Me sinto confortável assim.

Revirei os olhos e corri até meu quarto, onde rapidamente substitui a blusa usada mais cedo por uma de noite, mais brilhosa. Cacei meu sobretudo favorito e ajeitei os cabelos antes de correr para a sala novamente, ainda sem vestir o casaco.

–Preciso correr. Tenho que sair. Tchau, Luke! Cuida do Fumaça!

–Que? Onde você vai? –ele perguntou.

–Sair, oras.

–Pra onde, cabelo de capim?

–Com um amigo, Roach.

–Tipo uma porra de um encontro?

Vesti o casaco.

–Se quer encarar assim... –dei de ombros, o imitando.

–Você tem um encontro?? –ele gritou, incrédulo.

O encarei, imaginando ser de forma fulminante e bati a porta do apartamento.

Já na portaria do prédio, fiz sinal para todos os táxis que passavam, em vão.

Talvez Luke tivesse razão. Eu não sabia fazer algo estúpido como um simples sinal com a mão. Mas só talvez não soubesse.

–Táxi! Táxi! Algum táxi pare, por favor!

Não deu certo. Caminhei então para a estação de metrô mais próxima, em rumo ao subsolo.

Nunca fui de frequentar o metrô, preferia mais como opção minhas próprias pernas ou até mesmo carro ou táxi, apesar do trânsito caótico.

Em algum lugar dentro de mim eu sabia o porque: tinha medo de escuro.

Peguei o metrô, onde uma senhora nervosa tentava agredir alguns garotos levados, um homem calvo de óculos escondia a aliança dentro do bolso do casaco e uma menina se arrumava observando o reflexo no vidro.

Liguei para Richard, o pedindo para me buscar na estação.

Se eu houvesse ido de táxi, saberia que “a” tempestade estava a caminho.

✶ ✵ ✴

–Então, eu presumo, que o problema seja eu. Eu sufoco as mulheres e elas param de me responder em algum momento...

–Você tem que parar com isso. –concordei bebericando meu vinho.

–Mas como?

–Rich, relaxa. Qualquer coisa, no final, a gente casa.

–Você tirou essa ideia de um livro. Certo ou errado?

–Certo. –sorri. –“Um Dia”. Você deveria ler, sério.

–Eu vou, Rach.

Ele arrumou o aro dos óculos e sorriu.

Richard era uma ótima pessoa, mas talvez sentisse tanto medo de ficar sozinho, que forçava demais as coisas. Não as deixando ser natural e cativantes como deveriam ser, mas motivo de pressão e paixão desenfreada.

Estava em uma reflexão pessoal e filosófica, possivelmente voltada para um moreno, malandro, charmoso e ladrão de gatos, quando o vento mais forte visto por mim até hoje, bateu em minhas costas e derrubou meu copo de vinho em cima do prato de provolone a milanesa.

–Lamentamos, Senhor, -o garçom começou- mas havia especulações, na verdade, dados, sobre uma possível tempestade em Nova York. Tudo indica que deixará estrago, nós precisamos fechar o estabelecimento. Se quiserem continuar comendo lá dentro, juntamente com o restante de clientes, funcionários, não haverá problemas.

Assenti.

–Obrigada, mas eu moro duas ruas acima. Vamos para a minha casa, ok, Rachel?

–Claro. –concordei levemente com a cabeça.

Contra as rajadas de vento e árvores retorcidas, chegamos ao minúsculo apartamento de Richard e Ronald, seu irmão mais novo.

Assim que fechamos a porta e inspiramos, o dilúvio caiu pela cidade. Alarmes de carros dispararam, alguns galhos de árvores mais próximas, quebraram e o gerador de energia, explodiu.

–Estamos no escuro. Ótimo. –abracei meu corpo e olhei ao redor. –Onde tem lanterna aqui, Richard?

–Na cozinha, eu vou pegar. –Ronald disse e ouvi passos no assoalho.

–Eu comentei que tenho medo de tempestade?-perguntei ao Richard.

–Não. Algo mais que você tenha medo que eu precise saber?

–De chuveiro?

–Quem tem medo de chuveiro, Rachel??

–Tenho medo de dar um curto circuito e ele me matar!

–Hein? As chances são mínimas.

–A chance do Titanic afundar também eram mínimas...

Escutei ele bufar. E depois sorrir.

–Esses ventos estão em mais de 180km/h... É bom que todos estejam abrigados. Tudo pode acontecer, menos sair de casa.

“Radioactive” dos Imagine Dragons começou a tocar no local.

Meu celular. A música que Luke colocou como toque.

–Alô?

–Onde você está? –a voz de Luke ecoou do outro lado.

–Luke, é perigoso mexer no celular enquanto ch-...

–Fodas-se. ONDE VOCÊ ESTÁ?

–Na casa do Richard.

–COMO É QUE É? Só com ele?

–E com o irmão dele, Roach. –revirei os olhos.

–Ruiva, pega a chave do carro e Mary, o Deanzinho! A Rachel vai ser forçada a participar de uma orgia!

–Ham? Qual o seu problema? –perguntei.

–Fica calma, Rach. Estamos indo te salvar.

E a linha ficou muda.


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Notas finais do capítulo

Orgia: Realização de ato sexual entre 5 ou mais indivíduos

Luke exagerado nem um pouco né?

Fodeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeuu.. Vão morrer no meio do caminho, imagina que triste o Luke morrer agora, gente..

Me matam, junto '-'

Morte súbita :3

gente, sabem aquela cidade lá do interior? Vou pra lá amanhã e só volto pra lá pro dia 10 de janeiro (poise, meus pais são legais demais --') então esse é o último cap desse ano que não passa e logo, minha última comunicação com vocês :(

Então.. FELIZ NATAL LEITORAS LINDAS e LEITORES GATOS, MUITA COMIDA E PRESENTES (n sou exemplo de gente mesmo não), APROVEITEM BASTANTE ESSAS FÉRIAS (pq eu vou ficar lendo Hp 2bj) E UM ÓTIMO ANO NOVO, QUE SEJA MELHOR QUE ESSE, PFV!!!!!

No próximo cap... Todo mundo contando os pobre da virada ~adoro.

Beijosssssssssssssssssssss lindonas e lindinhos,
~Samyni



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