Giane se mexe na cama sentindo os braços de Fabinho envolta de si, a abraçando. logo sentindo beijos lentos e fungadas descerem por seus pescoço.

— ¨Deixa eu dormir garoto chato.¨

Ele ri, ainda com o rosto enterrado no pescoço dela, continuando os beijos a virando pra si.

— ¨Larga de ser fresca que cê já tava acordada que eu sei .¨

Ela sorri, segurando o rosto dele entre as mãos lhe dando um selinho. 

— ¨É, tava sim. por que hoje agente tem um monte de coisa pra fazer. ¨ ela da outro selinho nele se impulsionando pra levantar.ele a segura .¨

— ¨Tá maluca ? onde cê pensa que vai ?¨

Giane revira os olhos .

— ¨Qual parte de agente tem um monte de coisa pra fazer, cê não entendeu ?  ¨ ela o encara debochada. Ele sorri pra ela travesso,pulando pra cima dela a prendendo no meio de suas pernas.¨

— ¨Não inventa, pode me soltar . agora .eu tenho o ensaio do Alvaro esqueceu? é hoje. agente combinou de ir, na sua mãe na toca. ¨

—  ¨Eu não quero ir em lugar nenhum ¨ - ele se curva, enterrando a cabeça no pescoço dela enchendo de beijos.  ¨

—  ¨Fabinho pa - ra ¨  -  Giane fecha os olhos involuntariamente. Fabinho sobe os beijos ,lhe dando um beijo cheio de paixão. ela percebe o distraído,envolvido no beijo. o vira na cama, e pula da cama .¨

Ele a olha surpreso .

—  ¨Cê não fez isso . ¨

Ela sorri travessa .

—  ¨Fiz. vai fazer o que ?  ¨ela desafia rindo . ¨

Ele pula da cama. 

—  ¨Te pegar . ¨

Giane ri debochada.

—  ¨É ? Vem então. ¨

Ela corre pra cozinha. ele a segue, a alcançando, enlaçando sua cintura. 

—  ¨Te peguei . ¨

Ela o encara com malicia .

— ¨ E vai fazer o que ? Me bater ? ¨

 Ele sorri, a puxando mais pra si, lhe dando um beijo cheio de paixão.  para lhe dando dois selinhos. 

—  ¨E a proposito, feliz aniversario . ¨

Ela sorri com ternura, fazendo um carinho no rosto dele, lhe dando três selinhos.

—  ¨Feliz aniversario também palhaço. ¨

Ele sorri,voltando a beija-la. Giane sorri entre o beijo, quando e da uma leve mordidinha no  lábio inferior dele, que a impulsiona pra cima a fazendo se prender a ele com as pernas .ele caminha com ela, a jogando no sofá ,caindo por cima dela,voltando a beija-la. eles ficam assim namorando,depois se aconchegam no sofá.

Alguns minutos depois.ainda deitados no sofá.

— ¨ Nossa já era pra tá grande né ? _ Fabinho comenta acariciando a barriga de Giane com ela deitada entre suas pernas. ¨

Giane revira os olhos.

—  ¨É né tapado, acho que cresce. mais não agora. acho que só a partir do mês que vem. ¨

Ela da um tapinha na cabeça dele, que vira pra ela incrédulo.

—  ¨Se liga em pivete. mais será que nem grávida cê fica um pouquinho melosinha ?  

—  ¨Já falei, cê quer uma melosinha ? Vai atrás das suas periguetes.  ¨

Ele a olha incrédulo, se virando ficando por cima dela. que ri.

—¨ Não tenho periguetes .¨

— ¨É não tem ? ¨ Giane o encara rindo. 

— ¨Não. o que eu tenho é uma pivete, maloqueira, grossa e mal educada.é isso que eu tenho.¨

Ela sorri,encarando ele.

— ¨Cê tem é ? ¨ o encara sorrindo.

Fabinho sorri, aproximando o rosto do dela. quase os colando, descendo o rosto, enchendo o pescoço dela de beijos, ela sorri. 

— ¨Não,sou não. ¨ ela sorri travessa.

Ele a olha surpreso.

— ¨Ah é ? não é não ? ¨

Ela sorri.

—¨ Não, sou desse meninão aqui também.¨ ela diz apontando a barriga com os indicadores, e fazendo carinho nela.

Fabinho desce os beijos até o pescoço dela. 

—¨ Cê é surdo ou se faz em ? ¨

Ele lhe da um selinho, olhando pra ela.

—¨ Eu ... Surdo ... Porque ? ¨Ele diz dando um selinho a cada palavra. 

— ¨Por isso. eu não falei que agente tá com o dia cheio ? E você aqui querendo ficar me agarrando no sofá. ¨

— ¨Eu ? Quero ficar te agarrando ? ¨ele olha pra ela debochado rindo. 

Ela olha pra ele incrédula.

—¨ Não né palhaço. Isso aqui é o que ?¨  Ela pergunta olhando pra baixo, indicando a posição deles, com ele encima dela.

Ele sorri.

— ¨Isso aqui é um casal feliz namorando uê, o que tem demais nisso ? Foi pra isso que casei, pra poder de agarrar a hora que eu quiser, quando eu quiser.¨

— ¨Ah é ? Achei que cê tivesse casado comigo porque me ama. ¨

Fabinho sorri, aproximando o rosto dela. 

—¨ E cê acha que eu quero ficar te agarrando porque em ? ¨   ele diz voltando a beijar o pescoço dela   ¨ - por que eu amo você ¨  ele volta a olhar pra ela  ¨- te amo muita maloqueira.¨

Ele sorri fofo, ela ri.

— ¨Eu também te amo fraldinha ¨ ela da um selinho nele   - ¨agora vamos comer,que eu to com mo fome .¨ Giane se impulsiona pra levantar,ele a puxa pra si. 

—¨ Fabinho, por favor vai. ¨

Ele sorri revirando os olhos.

— ¨Cê que tá pensando besteira pra variar. eu ia levantar pra fazer café pra gente. ¨

Giane sorri,se inclina dando um selinho nele. 

—¨ Não fica aí, hoje é minha vez. ¨

— ¨Agente faz juntos então. ¨

Giane revira os olhos bufando,o empurrando devolta pro sofá. 

—¨ Da pra você ficar aí garoto chato _ ela pula do sofá.¨

Fabinho sorri, pulando também. 

—¨ Confessa vai pivete, confessa que cê tá doidinha pra bancar a mulherzinha E fazer café pro seu maridinho aqui, vai..ele ri debochado,olhando pra ela. ¨

Ela da um empurrão nele. 

— Vai te catar palhaço. 

Ele sorri travesso. 

—¨ Eu vou é te catar. ¨ ele corre atrás dela. 

Giane corre. 

—¨ Para... para..., Fabinho ¨ela entra apressada, e se tranca na cozinha. 

— ¨Cê me paga.¨ ele fala através do vidro. 

Ela ri.

—¨ Eu sei¨ se encaminha pra bancada, destrancando a porta. ele nem vê, volta pra sala.

Giane liga o rádio que fica na bancada da cozinha.sorri ao ouvir:

" Já pensou, se agente for, um pouco mais ousado nesse nosso lance. Já pensou , transformar, nossa amizade num lindo romance. cê já pensou em tudo o que agente faz, já somos mais felizes que muitos casais. deixa acontecer,eu tenho uma proposta pra te fazer. eu, você, dois um filhos e um cachorro. um edredom  um filme com o num frio de agosto. e aí cê topa ? " Giane canta preparando as coisas.

*** 

Fabinho espera Giane sentado no sofá. até ouvir a música vindo da cozinha. ele sorri, e vai até lá. encosta no vidro,e vê Giane toda alegre, balançando a cabeça  cantando a música. ele sorri encantado com a cena.abre a porta aos pouquinhos sem ela ver, e entra.

— " Eu você dois filhos e um cachorro um edredom um filme com o frio de agosto e aí cê topa ? " 

—¨ Cachorro ? é tá aí não é uma má ideia.¨

Ela vira pra ele, rindo.

—¨ É só a música fraldinha. ¨

Ele vai se aproximando dela,com um sorrisinho no rosto. 

—¨ Mais é boa a ideia do edredom. ¨ ele a abraça por trás.   ¨- E ai cê topa ?¨

— ¨De toda a letra da música, cê só guardou a parte do edredom né  ? mais é muito safado mesmo, impressionante cara.¨

Ele ri.

—¨ Eu, você, dois filhos agente providência logo. um já tá aí, cachorro eu posso também. agora o edredom e juntinhos é a parte fácil.¨ele declara sorridente. fungando no pescoço dela.

Ela se vira.

— ¨Frio de agosto ?  agente não tá em agosto ainda certo ? então.¨ lhe da um selinho.  - ¨vamos tomar café .¨ ela sai cheias de coisa na mão, rumo a sala.

— ¨Por que tomar café aqui posso saber ?¨  Fabinho pergunta vendo ela colocar as coisas na mesinha de centro da cozinha. 

Giane da de ombros. 

—¨ Sei lá. eu fiquei com vontade de tomar café aqui hoje. ¨

— ¨Desejo de grávida ? ¨ele caçoa, rindo.

—¨ Ra,ra muito engraçado, palhaço.¨  Ela faz uma careta,dando um tapa no braço dele.

Fabinho ri.

— ¨Olha aqui, é pequena. eu nunca entendi por que existe mesinha de centro, pra mim a única utilidade delas é colocar o pé.¨

Giane ri balançando a cabeça,rindo. 

— ¨Você é mesmo muito grosso né garoto ?¨

Ele se aproxima, envolvendo a cintura dela. sorrindo travesso. 

— ¨E é por isso que cê gosta¨  Ele sorri enchendo ela de selinhos, os descendo pelo pescoço. 

Ela sorri,tentando afasta-lo.

— ¨Fraldinha o café lembra ?¨

— ¨Não, não lembro de nada. eu quero ficar aqui. poh Giane, hoje é domingo .que cê tinha que inventar um monte de coisa pra agente fazer hoje em ?¨

Ela o encara incrédula. 

— ¨Como é ? eu tinha que inventar ? Agente combinou de ir ajudar a sua irmã, domingo ainda nem é o melhor dia pra isso. domingo é dia de visitar a família, agente tá precisando ir ver a sua mãe. e o ensaio do Álvaro, é o melhor dia. já que cê trabalha a semana toda, e o Álvaro aceitou que fosse hoje. eu to tentando arrumar um jeito de agente fazer tudo, e eu invento né seu cretino ?¨ ela bate nele tentando empurra-lo. 

Ele a puxa pelo braço. 

— ¨Desculpa amor. é que eu to tão cansado. queria tanto ficar aqui hoje, com você, só com você.¨

Giane sorri,passando a mão pelos cabelos dele.

—¨ Eu sei que cê tá assim por que hoje é nosso aniversário de casamento, eu sei. não esqueci. mais eu prometo pra você que agente vai ter um aniversário de casamento tá ?  vai começar por esse café, e anoitece agente comemora tá bom ?¨  Ela sorri compreensiva .

— Cê não esqueceu ? _ Pergunta Fabinho com uma carinha fofa.

— Não, não esqueci seu melosinho, cê não ouviu não. 

Ele sorri travesso. 

— Ouvi, ouvi sim .principalmente a parte que cê falou que agente comemorar de noite.ele envolve a cintura dela,a enchendo de beijos.

Giane revira os olhos rindo,tentando empurra-lo .

— E porque eu não to nem um pouco surpresa com isso ?

Ele sorri. 

— Por que cê me conhece, mais mesmo assim me ama.

— Convencido. 

Ele sorri, beijando ela.

— Vem, chega de namorar. vamos tomar café. 

— E como se toma café numa mesa dessa tipo chinês ajoelhado ? 

— Chinês ? Mais é burro mesmo né ? Não é chinês. é japonês. e não, é sentado. agora para de reclamar feito um velho rabugento, e vem. sentar vai. _ ela o arrasta, até ele cair sentado a força.

—Ah é assim ?

— É assim.

Fabinho sorri travesso.

— Então se vem comigo.ele , Puxa ela.que cai em cima dele. 

— Fabinho ! Cê tá maluco cara ? 

Ele abre as pernas,encaixando ela em seu colo. 

— Não,não to maluco não. cê me derrubou aqui ?  agora cê vai ficar aqui comigo. tá aí ,não é que gostei dessa mesa de japonês. da pra agente ficar bem juntinho.ele fala enqquanto a puxa mais pra si,funfando seu pescoço.

Giane se vira, dando selinhos estalados nele. 

— Não disse é gostoso comer aqui ?

— Falando nisso vamos comer né ? Que cê caprichou nesse café aqui. 

— Cê vive reclamando que eu sou um cavalo grosso, preciso me defender.

Fabinho sorri pra ela. 

— Cê é um cavalo grosso mais -

Giane ri. 

— Mais ...

Fabinho ri. 

— É por isso que eu gosto. 

Giane ri.

— E cê acha que eu não sei ?

Ele ri, a abraçando. enchendo o pescoço dela de beijos.

Giane sorri com ternura.

— Cê tá animadinho né fraldinha ? 

Ele ri no pescoço dela. 

— To,to animado. mais eu vou tomar café _ ele se desvincula um pouquinho dela, e pega uma torrada com geleia .

— Geleia de morango  ? cê quer me agradar mesmo né ? 

Giane revira os olhos.

— Larga de ser metido garoto, Eu também gosto. não é só por sua causa não. 

Ele a olha com malícia.

— Cê gosta ? 

— Gosto. 

— Eu também _ Fabinho mergulha o dedo e passa no rosto dela. 

— Fabinho ! 

Ele ri. limpando o rosto dela, passando a língua, lhe enchendo de beijos.

Giane sorri entre os beijos. passando geleia no rosto dele, tirando a geleia com a língua. ele ri ameaçando fazer de novo. 

— Não fraldinha para . .._ Giane pula do colo dele, correndo ele levanta e corre atrás dela .

*** 

— Que cê acha de levar minha mãe com agente ? _ pergunta Fabinho a Giane, enquanto dirige. 

— Hum, tá com saudades da mamãe ? _ Giane zomba dele, rindo. 

— Ra, ra cê gosta de bancar a palhaça né ? 

— Mais cê sabe não é uma má ideia. _ Giane sorri animada _ - Agente busca sua mãe, meu pai ,acho que eles vão gostar. 

— Eu também acho os velhos vão amar. 

— Então vamos buscar eles, bora acordar os vovós. 

— Casa verde já pegando fogo _ Fabinho olha pelo vidro central do carro, o estacionando. 

Giane sorri saudosa. 

— É,eu sinto falta daqui. moro tão perto, e to tão longe daqui. _ ela comenta triste. 

— Eu sei pivete. te prometi ,quando agente casou que não ia te deixar longe né ?

Ela se vira pra ele com um sorriso terno.

— A culpa é minha também, mais vou vir mais pra cá. não quero criar nosso filho longe daqui, eu sei que você não gosta daqui, não tem boas lembranças da infância.mais aqui é minha casa,meu lar,eu tenho ótimas lembranças daqui. nossas inclusive. 

Ele sorri com ternura pra ela. 

— Corrigindo, eu não gostava daqui. eu reconstruí minha vida aqui pivete, eu posso não ter nascido aqui. mais renasci aqui. quando eu voltei pra cá, eu passei ver tudo diferente. aprendi a gostar daqui.eu juro, to falando sério. e eu também tenho boas lembranças nossas daqui.não só de quando agente era pequeno, como de dois anos atrás. quando cê me laçou.

Giane revira os olhos.

— Ah é ? E qual São as lembranças que você tem daqui ? _ Ela pergunta, o olhando curiosa.

— Ali, por exemplo. _ ele aponta a grade aonde deram seu primeiro beijo. saindo do carro, seguido por ela. eles vão caminhando sem perceber. _ - as lembranças que aquela grade me trazem, são uma das melhores que tenho. 

Ela sorri. 

— Cê conseguiu transformar o pior dia da minha vida, em um dos melhores sabia ? 

Ele a olha e ri.

— É ? E porque cê não foi atrás de mim ? 

— Não sei. na verdade depois do nosso beijo, eu não sabia mais de muita coisa. só que aquele tinha sido um momento maravilhoso. eu me sentia feliz, mais confuso. 

Ela ri.

— É eu também. eu tava feliz, mais queria entender o que eu tinha feito. e porque.eu nunca te contei mais, quando você veio no dia seguinte me perguntar o porque, eu não tinha o que te responder. eu não sabia o porque tinha te beijado. _ ele a encara duvidando_ - cala a boca palhaço. _ - ela da um tapa nele _ - hoje eu sei .mais naquela época eu ainda não sabia.

— Não sabia, ou não queria admitir ? 

— Ah, sei lá.  talvez não quisesse. mais vai dizer que você também custou a admitir o que sentia por mim ? A Gione, a favelada,moleque de rua .vai dizer que lá no fundo, cê não pensou que diabos fui me apaixonar por essa garota ?

Ele ri.

— Eu não era mais aquele Fabinho Giane. você mudou, transformou aquele Fabinho. e eu nunca tive tempo pra questionar nada dentro de mim em relação a você. quando eu fui ver,você já tomava conta de tudo ao meu redor. qualquer coisa que eu via ,era em você que eu pensava. a primeira pessoa pra contar uma novidade, um problema.e só quando você me beijou, eu percebi o que era aquilo. eu tava apaixonado por você. eu te amava. e não via por que ...

— Somos dois cabeças duras ._ ela sorri _ - eu também fui assim. eu ficava pensando em você, e não via o óbvio. por que nossa história aconteceu de uma forma tão natural. eu não planejei,aquilo você também não. eu fui cuidando de você,E quando você ficou bom, era natural tá perto de você. 

— Pra mim era estranho tá longe de você. por isso eu te procurava, queria tá perto de você .pra mim era vazio o dia sem você, só tava completando quando agente tava junto sabe ? Eu não via isso, até minha mãe falar. e mesmo quando ela falou, eu não quis ver. aí depois do beijo, de você dizer aquilo, mais logo depois me defender pro Érico. tudo fez sentido. eu sabia que você sentia a mesma coisa, só tinha que fazer você admitir isso.

— Aí cê ficou me rondando ?

Ele ri.

— Fiquei.

— Eu precisava entender e aceitar aquilo. aceitar que era você que eu queria, e não o Bento. aceitar que ele era passado pra mim, e que você era meu futuro. que eu tinha que seguir em frente. eu precisava tá livre pra mim, pra você, e eu me libertei.

Fabinho sorri,se colocando a frente dela. 

— Você se libertou,e me libertou de vícios que não eram meus. 

Ela sorri.

— Te amo Fabinho. 

Ele sorri e a abraça. 

— Te amo também maloqueira.

 Agora vamos parar de relembrar o passado, e viver o futuro né ?  que se agente não correr com as nossas coisas hoje, nada de comemorar.

— Ra,ra palhaça. ainda mato você por ter enchido nosso dia de coisas.

Giane sorri.

— Então, bora. 

Eles tocam a campainha. dona Margo atende ao segundo toque. 

— Filho ? O que vocês fazem aqui tão cedo _ Pergunta ela. abraçando ele, depois Giane. 

— Agente veio sequestrar você mãe. a senhora e seu Silvério, pra irem com agente lá pra toca,e ai vamos ? 

— Passar o domingo com vocês ? Mais é claro. nós vamos sim. 

— Na verdade, não todo o domingo. eu e a Giane temos que trabalhar hoje ainda. mais até o meio tá tarde da pra senhora curtir. 

— Tudo bem filho, vou chamar o Silvério e agente vai sim. 

Alguns minutos depois, dona margo volta com seu Silvério.

— Veio me sequestrar filha ?

— Ah pai,eu tava com saudade. _ Giane abraça o pai.

Fabinho a olha abraçar o pai com carinho.

— Para de drama vai pivete,quem vê até parece que eu te trancafio em casa e não te deixo ver seu pai.

Giane olha pra ele brava.

— Não,mais ta quase.cê agora acha que só porque to com um filho seu na barriga,virei sua propriedade.

— No caso é mais ou menos isso,já que o que você ta carregando ai é propriedade minha.

Giane serra os olhos.

— Sua. Sua ? Eu carrego.vou parir,vou cuidar,e é seu ?. Giane ri debochada. - Vai sonhando fraldinha.

Fabinho ri da marra dela,lhe dando um selinho. 

— Para de drama vai,fala logo pro seu pai que agente veio porque agente veio aqui ?

— Agente tá indo lá pra toca aí eu e o fraldinha tivemos a ideia de fazer uma mini reunião e família . Giane olha pro pai com um sorriso de expectativa pela resposta.

— Ideia ótima. 

— Então bora cambada. 

Alguns minutos depois,eles chegam a toca.

— Caramba, reunião familiar e eu não to sabendo ? _ Malu pergunta os vendo entrar.

— Não gostou da surpresa maninha ? Agente se manda então. 

— Larga de ser palhaço Fabinho, eu adorei. vai ser ótimo vocês estarem aqui, aí eu já apresento a família toda.

— Pra quem Malu ? _ Pergunta Giane curiosa.

— Papai reencontrou um velho amigo esses dias. eles conversaram,aí o papai disse que ele contou da toca pra nora e o filho do cara, e eles ficaram super entusiasmados,e tão vindo aqui.ah oh lá, a Emília disse que eles chegaram. 

— Gente como é lindo isso aqui. quando doutor Gustavo falou, não achei que era tão bonito _ Marcela observa o lugar, encantada. 

— É mesmo amor, é lindo. tudo bem Malu ? Ainda lembra de mim ? 

— Edgar ? Claro que eu lembro de você, agente estudou junto lembra ? 

— Claro. essa é minha mulher Marcela. 

— Prazer Malu _ Malu a cumprimenta sorrindo. 

— Prazer._ Marcela sorri também. 

— Deixa eu apresentar, hoje vocês deram sorte, pegaram boa parte da família aqui. esse é meu irmão ...

— Fabinho ? _ Edgar chama surpreso. 

—  Edgar Sampaio ? Eu não acredito. Fabinho sorri surpreso.

Os dois se abraça animados. 

— Perai,o que eu perdi ? _ Malu pergunta confusa.

— O que nós perdemos né  Malu ? _ emenda Giane 

— Também to confusa ._ Confessa Marcela.

Os dois riem. 

— Agente estudou junto. _ conta Edgar.

— Como isso Fabinho ? Cê morava em Ribeirão.

— Eu terminei o colegial aqui, depois voltei.

— Como é que é ? _ Giane pergunta sem entender.

Fabinho revira os olhos.

— Tá, tá bom pivete. eu tava de saco cheio lá de Ribeirão, e meti o pé de lá. 

— E me deixou de cabelo em pé. _ Dona Margo se lembra rindo. 

— Só que ai Dona Margo me obrigou a estudar, eu era menor de idade não tinha como fugir .ai quando eu conheci o Edgar arrumei uma amigo. 

— Você aprontaram juntos,aposto.porque esse ai nunca foi santo que eu sei . _ Giane afirma seria.

Eles riem.

— Relaxa pivete, cê sabe que já era isso né ?Aprontei sim,mais hoje sou um cara serio .homem de familia. Ele declara abraçando,e dando um beijo nela.

— Ah sei. 

— Não esquenta, eu também mudei.não vou levar mais seu marido pro mal caminho não,relaxa  _ Edgar diz descontraído a Giane.

— Bom mesmo. _ Giane responde a ele brincando.

— Viu só cara, onde fui amarrar meu burro. 

Edgar sorri. 

— Oh cê sei, essa aqui não é diferente. Edgar fala abraçando Marcela. 

— Falando nisso, faltaram as apresentações não é ? Edgar essa é a Giane .

— Prazer _ Edgar cumprimenta Giane _ - mais na minha tradução cê é a santa que encaminhou esse dai .

Giane ri.

— Tá virando é moda.todo mundo que eu encontro do passado do Fabinho, me falar isso. sua mulher, quer dizer ex mulher me disse a mesma coisa.

Edgar a olha surpreso. 

— Perai ,cê conhece a Carol ? 

— Não só conheço, como gosto muito dela. sua mulher, ela foi meio que minha professora nessa parada ai de desfilar, e tal .

Marcela ri.

— Então já temos algo em comum, adoro a Carol.Marcela sorri pra Giane,se aproximando de Edgar.

— Giane, Fabinho essa daqui é a Marcela. _ Edgar apresenta a esposa .

Fabinho sorri .

— Na minha tradução, a santa que encaminhou esse ai .olha ,seu marido fala de mim, mais não era nenhum santo não. a Angelina, Juliana, Paula e outas que o digam .

Edgar encara Fabinho,o fulminando.

— Cê vai mesmo ficar me dedurando Fabinho ?

— Ué, to contando alguma mentira ? _ Fabinho se finge de ofendido. 

— Vou soltar seus podres também. 

Fabinho ri debochado .

— Vai lá cara, cresci do lado dessa pivete. não tem nada da minha vida que ela não saiba .

— Marcela também sabe de tudo da minha vida. 

— É, mais esse histórico ai só em um ano de escola eu não lembrava. 

Giane dá um tapa no braço de Fabinho.

— Oh lá, cê mal encontrou o amigo, e já ta causando discórdia no casamento do cara .

Fabinho revira os olhos .

— Relaxa Giane ,assim como você. a Marcela sabe tudo de mim.

— Tà vendo pivete,o cara arrumou alguém que endireitou ele, igual eu. cê acha que ele vai deixar ela fugir ? _ ele pergunta abraçando Giane.

— Vem, vou apresentar vocês pro meu pai e a minha sogra. já que meu marido esqueceu a educação dele em casa. 

Fabinho a fuzila, mais ri.

— Ha,ha palhaça.

Ela sorri, mandando um beijinho pra ele .

— Seu Silvério, Dona Margot .essa é a Marcela .Marcela, meu pai Silverio, e minha sogra Margo.

— Prazer _ marcela sorri.

— Prazer querida. _ Margot abraça afetuosamente Marcela, que corresponde .

— Seu Silvério de Sousa, Marcela. _ Giane apresenta o pai, com falsa formalidade. rindo. 

Marcela entra na brincadeira.

— Marcela Gomes de Andrade, prazer .

— Gomes de Andrade ? _ Seu Silvério pergunta surpreso. 

— Nossa, que coincidência. seu nome do meio é de Andrade não é pai ? 

— Nossa jura ? _ Marcela pergunta curiosa.

— É sim, mais tenho pra mim,que isso é mais que uma coincidência. o nome da mulher do meu irmão era Suzana Gomes .

Marcela sorri emocionada. 

— Suzana Gomes era o nome da minha mãe.

Seu Silvério se emociona,abraçando Marcela ,que se emociona também, começando a chorar .

— O senhor é irmão do meu pai é. meu tio. eu passei a minha vida toda achando que só tinha minha avó no mundo, e eu e eu tinha o senhor aqui esse tempo todo, a Giane ._ Marcela sorri emocionada, indo abraçar Giane, mais parando no meio do caminho.

— Posso ?

— Poh claro. não é todo dia que se ganha uma prima né ?_ Giane a abraça. 

— Eu reencontro meu melhor amigo, e minha pivete ganha uma família. esse dia promete ._ Fala Fabinho abraçando Giane .

— Tà Fraldinha, e que tal vocês contarem direito essa historia pra gente ?

— Não sei não em pivete, cê já é ai toda ciumenta. 

— É a Marcela também.

— Maninho para com isso vai, a Gi sabe de tudo sobre você. e pelo o que a Carol contou, a Marcela sabe tudo do Edgar também. então, acho que vocês dois tão de frescura .

— Tá, eu começo. entrei no Múltipla escolha na 8 serie .eu tinha voltado das ferias de Ribeirão, onde conheci o Fabinho. na casa dos com meus avós, pais da minha mãe. nesse ano eu conheci a Angelina, agente namorou um tempo, e ela acabou engravidando .o filho não era meu. no ano seguinte eu tive um rolo com a Paula, depois com uma garota muçulmana que não deu em nada. ai nas ferias de formatura, eu comecei a namorar a Carol. e foi ai até conhecer a Luíza. e o resto cê sabe a anos né amor  ? Então ,é isso _ Edgar conta.

— Tá, mais agente não sabe. então conta. _ Fabinho pede ao amigo curioso. 

— Cê se importa amor de eu contar ? _ Edgar pergunta a Marcela. 

— Claro que não amor. é a sua historia, nossa historia. alem do mais, a Carol disse que ia fazer o livro lembra ? a Giane é minha prima. cê pode adiantar em primeira mão.

— Tudo bem então. Eu e a Carol crescemos juntos .minha mãe e a dela são como irmãs, assim como meu pai e o dela e o meu ,ela o Osmar e o Gabriel irmão dela fomos criados juntos. eu e ela sempre fomos meio prometidos um do outro sabe, mesmo sem nossos pais nunca forçar, nem influenciar nada. e acho que foi por isso que não notei a Carol durante um bom tempo. até que com dez anos eu me afastei dela ,e aos 12 agente se reaproximou, e com 14 agente começou a namorar. e assim foi até o os 18 anos. agente ia casar e eu conheci a Luisa. 

— To sacando que essa Luisa é uma bela de uma ordinária né ?  _ Giane comenta com eles.  

— Olha Gi ,posso chamar de Gi ?

— Ela não curte muito não Marcela. 

Giane bufa. 

— Cala a boca fraldinha. pode sim prima, me chamar como você quiser. não liga pra esse moleque não, que ele só fala besteira. 

— Edgar continua que eu to adorando a historia ...

— Carol teve faro da realmente um livro.

— Ok .vamos lá ,quando eu e a Carol tínhamos 18 anos, eu conheci a Luisa, acabei me envolvendo com ela. e me separando da Carol. ela foi embora pra Londres, virou modelo,e quando meu irmão quase morreu em um acidente de carro com a Marcela. eu e ela nos reencontramos, ficamos juntos outra vez ,no meio de muita coisa que rolou. só que ai eu me apaixonei por essa moça aqui. Edgar abraça Marcela . - e ela mudou a minha vida.como nem mesmo a Carol conseguiu fazer. a Carol sempre foi muito altruísta, ela quis me ver feliz .e sempre amou a Marcela e a mim, e nos ajudou. nós tivemos dois filhos lindos, e assim terminou. ela é minha melhor amiga e da Marcela também .

— Eu adoro sua ex mulher Edgar, de verdade. 

— Ela é maravilhosa prima. Marcela comenta com Giane. 

— Ela é um máximo, Edgar endosa. 

— Não vai me dizer que se pegou ela também Fabinho ? 

Fabinho arregala os olhos,se entregando. Giane ri debochada.

— Sabia.pelo jeito que ela falou comigo lá no atelie,sabia bem o cafajeste que cê era.caraca Fabinho,c~e não perdoou nem a namorada do seu melhor amigo.

— Tá louca maloqueira. o Edgar foi o único amigo de verdade que eu tive ,mesmo ele sendo rico, eu nunca me aproximei do Edgar por interesse. ele era igual a mim. faltava algo. 

— Essas moças ai ._ Edgar responde apontando as duas. - Relaxa Giane,quando o Fabinho se envolveu com a Carol,eu e ela estávamos separados já.

— É pivete,e se você quer saber,a Carol me seduziu e me enganou pra se vingar do Edgar.

Giane ri,bufando.

— Te seduziu ? te enganou ? você ? Ah conta outra fraldinha.

Fabinho ri,revirando os olhos.

— Gostei disso de contar o passado, eu não tenho nada pra esconder mesmo. então vou contar tudo o que cê quer saber maloqueira.

Giane sorri. 

— Solta o verbo fraldinha. 

— Então, essa historia ai com a Carol eu já contei né,então.quando conheci o Edgar lá em Ribeirão, eu tava nas minha fase mais bad possível. tava enchendo de trabalho a Dona Margot. ai eu conheci o Edgar, e agente começou a aprontar juntos. ai a dona Bruna levou o Edgar embora,eu não aguentava mais Ribeirão, e voltei pra estudar no múltipla escolha. o Edgar conseguiu a bolsa a pedido da minha mãe, ai eu namorava a Paula. 

— Perai, a Paula do Edgar ? .Giane olha ele surpresa.

— Na verdade, minha paula pivete .eu namorei ela primeiro e ... _ Fabinho para de falar ao ver a cara de Giane _ - Tà, pivete a Paula do Edgar. _ Marcela o fuzila _- ta gente,a nossa Paula _ as duas o olha. 

— Cara se quer apanhar né ? _ Alerta Edgar .

— Cê tá maluco ? cê não sabe a força que esse pivete tem. o mãozinha pesada .

— Ah meu amigo, a Marcela também tem .é coisa de família então.

— Agente ta é lascado com essas duas ...

— Fabinho continua logo essa historia.droga ,fala o que aconteceu com a sua queridinha Paula. _ Giane faz uma voizinha, Fabinho ri. 

— Shii, eu vou é me arrepender de soltar isso .

Giane revira os olhos.

— Cê vai e se arrepender, e senão me contar Fabinho, desembucha. 

— Tá,tá maloqueira .

— Eu namorei a Paula. agente tinha um namoro conturbado, eu era aquele maluco. cê sabe né pivete ?

— Ah imagino o que essa coitada passou, tadinha .

— É, eu aprontei muito pra ela ,coitada. o fim foi quando eu sabotei a apresentação dela. agente terminou, e ela começou a namorar o peralta. só que cê sabe como é o charme do galã aqui né pivete ? _ Giane revira os olhos _ - A Paula era louca por mim. ela largou o peralta ,e agente voltou. só que o cara era louco nela, não aceitou muito bem o fim do namoro ele não se conformava de ele ser um príncipe, e a garota querer o sapo aqui. _ Fabinho debocha rindo _ - ai agente terminou de vez. eu fiquei afim da marina, sobrinha da diretora da escola. ai o Edgar pegou a Paula, e depois a diretora da escola.

— Caraca Edgar, cê não perdoou nem a diretora da escola amor ?

Edgar fuzila Fabinho, mais cai na gargalhada em seguida. 

— Cê devia era ficar feliz, que não foi a Luisa que estreio minha atração por mulheres mais velhas. 

— Tá bom, cê até que convence com isso tá,  seu galinha .

— Ah amor, para vai. já  passou, agora eu sou só seu. _ ele sorri fofo pra ela ,que se derrete. 

— Tá,tá  Edgar. tá bom amo. _ ela sorri lhe dando um selinho.

Fabinho sorri pra Giane. 

— Fica assim não tà, marrentinha. faço minhas, as palavras do Edgar. não tem por que cê ter ciumes pivete, elas não foram nada pra mim, é melhor agente encerrar essa historia né ?

— Não Fraldinha, conta eu to curiosa agora. 

— Sem crise de ciumes ?

Giane revira os olhos. 

— Sem crise de ciumes. agora vai,desembucha.

— Então tà. ai eu desencanei da Paula ,quer dizer a Paula desencanou de mim né .eu conheci a Marina ...

— Ai enquanto o Edgar pegava a tia ,cê pegava a sobrinha. _ Giane diz rindo . 

— E não é tava no nosso destino ser da mesma família. _ Fabinho ri da cara de Giane revirando os olhos em descaso pra ele. 

— E ai cara ?  e o resto ? cê ficou muito tempo  com a tal Marina ?

Fabinho ri.

— Ciumentinha como sempre né.

— Desembucha Fabinho. _ ela pede sem paciência. 

— Ela se apaixonou de verdade por mim. eu até comecei a gostar dela, mais eu queria curtir,eu era moleque, o Edgar era rico. não pensei duas vezez em deixar ela, agente curtiu muito. 

— E a proxima da lista ? _ Giane pergunta . 

— Ai eu conheci a Camila, ela era meio patricinha e tal.

— Perai Edgar... _ Marcela interrompe Fabinho curiosa _ - A sua Camila ?

Edgar ri. 

— Não amor, era outra. não era a Camila não. 

— Vai Fabinho termina.

— Então eu namorei a Camila e a Val ao mesmo tempo. ai elas descobriram e eu me mandei .

Giane revira os olhos não acreditando.

— Meu Deus .senão presta mesmo né garoto ?

Ele se aproxima dela. 

— Correção, não prestava. agora presto. to aqui, casado. sou um cara de Família . ele conclui,dando um beijo nela.

Giane revira os olhos. 

— Hum,hum tá .

Ele sorri, dando um beijo nela.

— Cê sabe que é verdade,senão não tinha casado comigo. 

— E ai acabou sua lista ? 

— Acabou. depois eu vim pra cá, e teve a Mel. mais isso cê já sabe. chega agora de eu ser o foco né ?  pergunta ai pro Edgar quando ele quase desvirtuou a muçulmana. 

— Como é ? _ Marcela pergunta curiosa.

Edgar fuzila Fabinho. 

— Cê é um amigo muitos dos bons mesmo né cara ?

Fabinho ri .

— Ah cara, qual é ?  não é pra contar o passado ?  conta então como era o nome dela era Sabrina ?

— Samira _ Edgar o corrige.

Marcela o olha incrédula. 

— Ha, então o Fabinho não ta inventando ?  é verdade ?

— É verdade. eu me envolvi com a Samira, mais ai quando eu vi que ia dar merda, ia ter que casar e tals .

— Claro e cê ainda tinha um caso com a Luisa né ? . Observa Marcela,revirando os olhos.

— É isso ai,ai eu viajei. e quando voltei, conheci a Camila e o resto cê sabe. 

— Cê percebeu Marcela ´´O resto agente sabe  ``. Giane olha pra prima se divertindo.

Fabinho olha pra ela confuso.

— E sabe mesmo, quer que eu invente que peguei mais um bando de mulher senão peguei ?

Giane ri,segurando o rosto dele entre as mãos , dando um selinho nele. 

Marcela sorri .

— Ai gente, o papo tá ótimo mais agente tem que ir. eu e o Edgar trabalhamos hoje ainda, vocês acreditam ?

— Acreditamos .alias, agente também né fraldinha ?  falando nisso ... - ela olha o relógio - Ah não, da tempo ainda. 

— Agente ta atrasado já - Marcela abraça Giane - Ah Gi, foi bom dêmias conhecer vocês. alias, vocês. pra quem cresceu sem família como eu, é ótimo descobrir que tem uma prima, um tio. 

— É, eu também cresci sem família. foi ótimo descobrir ter uma prima, mesmo cê sendo melosinha. 

Marcela sorri, sessando o abraça.

— Ah Gi, cê é engraçada. 

— E grossa.liga não viu Marcela,ela é assim mesmo,esse cavalo grosso,bom cê já ir se acostumando. - Fabinho diz revirando os olhos. 

Giane bufa.

— E você é um fraldinha bundão.

Fabinho ri, abraçando ela por trás,afundando o rosto em seu pescoço. 

— Foi bom demais descobrir que a maloqueira tem uma prima, vê se alguém ensina alguma coisa pra ela.

Giane da um tapa nele. 

— Imagina Fabinho eu que fiquei feliz ainda mais por ela ter voce que parece mara muito ela . 

Fabinho sorri pra ela . 

— E você Giane fico feliz de verdade de saber que a Marcela tem você como prima apesar do pouco que passamos juntos hoje eu vi que apesar do jeito diferente você e ela tem muito em comum e eu fico feliz de saber que assim como eu o Fabinho encontrou alguém que mostrasse pra ele o que importa de verdade na vida.  

— Poh Edgar valeu Eu também fiquei felizona de ter descoberto uma prima ainda por cima gravida vai dar companhia ao meu filho Sei que vou me dar bem a Marcela eu e ela somos diferentes mais temos muito em comum sim e olha cara eu podia dizer que eu fiz muito pelo fraldinha mais ele fez por mim também eu faria tudo de novo _ Fabinho sorri pra ela a beijando . 

— Fabinho olha apesar de todas as maluquices que vocês nos contaram hoje eu vi também que você e meu Edgar tem uma amizade e quero que ela continue quero saber mais da relação de você e da Giane da historia . 

— Relaxa priminha esse passado já era a maloqueira sabe e você e o Edgar podem ir là em casa a qualquer hora. 

— Giane olha eu fiquei muito feliz de verdade de ter descoberto você o tio silverio de saber que o Fabinho e o Edgar são amigos que agente vai poder ser uma família igual eu sempre quis _ Marcela chora emocionada . 

— Poh prima não faz isso essas coisas de gravidez já ta acabando comigo cê ainda vem falando essas coisas _ Giane abraça a prima que a abraça também . 

— Hey hey melosinha deixa sua prima ir ela jà ta atrasada . 

Giane revira os olhos. 

— Não enche vai palhaço . 

Fabinho ri a puxando . 

— Vamos tem pudim lá dentro . 

— Golpe baixo Fraldinha . 

Ele ri dando um selinho nela . 

— E ai Dona Margot cadê esse pudim maravilhoso . 

Margot sorri . 

— Tá aqui filho vem cá . 

Ele se aproximam . 

— Cê falando assim eu lembrei daquele dia lá em casa que cê ficou todo irritado por que a Giane foi embora. 

Fabinho arregala os olhos balançando a cabeça pra mãe não contar . 

Giane ri surpresa . 

— Como é ? Que história essa ? 

— Poh mãe não conta agora essa maloqueira vai ficar toda convencida . 

— Ai filho que besteira vocês tão juntos tão casados já vão ser uma família o que tem demais a Giane saber que cê já gostava alias não sei como que ela uma moça tão esperta não viu isso se a casa verde toda já tinha percebido. 

Fabinho bufá . 

— Ela percebeu mãe cê acha que não ela tava era é fazendo doce essa pivete. 

Giane ri . 

— Vai te catar fraldinha . 

Ele a puxa pra si lhe dando um selinho . 

— Conta Dona Margot o que aconteceu. 

— Quando você e seu pai saíram eu percebi a cara que o Fabinho ficou ai ele começou a reclamar a dizer que o rapaz nunca ligou pro pai e que só tava fazendo isso pra chamar sua atenção ai eu não sou boba não é filha eu percebi que ele tava com ciumes e falei pra ele que negou ele negou que tava bravo por sua causa disse que tava bravo por que ia desperdiçar o pudim. 

Giane ri . 

— Cê é ruim de desculpa mesmo em cara ? Então aquela crise de ciumes por causa do Caio depois do show não foi a primeira ?

— É o almofadinha era um mala ainda bem que agora ele e a Camila casaram senão ele ainda ia tá empatando agente . 

Giane ri dando um tapa nele . 

— Para de besteira vai Fraldinha vamos comer o pudim maravilhoso vai _ Ela brinca com ele que revira os olhos . 

— Valeu em mãe agora essa pivete nunca mais me deixar em paz com essa historia . 

Giane sorri segurando o rosto dele entre as mãos lhe enchendo de beijos . 

— Chega !quero pudim _ ela se desvencilha dele e se encaminha pra mesa . 

*** 

— Maloqueira pelo amor de Deus. já é o quarto pedaço que cê come, vamos embora vai. já tá na hora do ensaio ,vai vamos. _ Fabinho se levanta chamando Giane que devora o pudim. 

— Não torra palhaço, já to acabando. _ Giane raspa o potinho . 

— Cê quer pra levar querida ?

Giane da um sorriso largo com os olhos brilhando, Fabinho responde antes de ela falar: 

— Mãe não inventa que essa maloqueira vai explodir de tanto comer .e tem lá em casa esqueceu ?  que a senhora fez - _ Fabinho se interrompe percebendo que falou demais. 

— Tem lá em casa ? Giane olha pra ele confusa.

Fabinho fica nervoso, achando que ela vai descobrir, e a puxa pra ir embora. 

— É tem. agora vamos, que senão agente chega lá depois do Alvaro. pivete vamos . 

— Hey, para de me arrastar como se eu fosse mulher das cavernas . 

Eles param em frente ao carro e entram, Giane começa a rir . 

— Ih que foi ?

— To aqui imaginando como você ficou quando eu fui lá ajudar o Caio . 

Fabinho ri revirando os olhos . 

— É só você imaginar mais ou menos como eu fiquei quando agente saiu do show aquele dia e o mala te ligou . 

Giane ri . 

— Nossa cara, é verdade. eu achando que cê tava me ofendendo,e cê tava era mordido de ciume. como que hoje pra mim é tão fácil ver,e aquela época não era . 

— Ah pivete é fácil, por que hoje pra gente tudo é claro. eu te amo,você me ama. e agente sabe,tem consciência disso, naquela época agente não sabia o que tava sentindo. ou não queria ver, aceitar entendeu . 

Giane olha pra ele,sorrindo.

— Hum, virou psicologo agora ?

Ele revira os olhos . 

— Não é que hoje é tudo claro pra mim . 

Giane sorri . 

— É pra mim também . 

Ele sorri fazendo carinho na mão dela . 

— Vem que agora é hora de bancar a modelete _ ele fala saindo do carro abrindo a porta pra ela . 

Giane revira os olhos . 

— Sera que eu ainda tenho saco pra isso ? Nunca tive ainda mais agora . 

— Cê vai ter que ter pivete agente assumiu um compromisso com o Alvaro não pode falhar agora . 

— Relaxa fraldinha eu nunca faria isso . 

— Então bora vai . 

*** 

— E ai almofadinha ?

— Ah oi Fabinho tudo bem Gi ?

Giane sorri pro amigo . 

— Tudo sim Caio e a Camila cadê ? 

— Vish Gi tá lá em casa colocando tudo o que come pra fora . 

— Vish a cegonha tá fazendo a festa cê tá ferrado almofadinha aguenta aquela ali gravida não vai ser fácil não . 

— Ih cara não é gravidez não bem que eu queria mais a Camila disse que não quer ainda disse que não quer dividir atenção com ninguém que só vai engravidar quando for pra ser só ela . 

Giane bufa rindo . 

— A cara da Camila isso . 

Caio ri . 

— Pois é . 

— Se é assim vou ser seu assistente hoje . 

 Ah Fabinho falando nisso o Alvaro ligou disse que não poderá vir teve uns problemas com uma filial lá de Curitiba teve que ir pra lá. 

Fabinho sorri de felicidade . 

— Poh jura então agente vai embora . 

— Não Fabinho ele mandou o filho dele vir nunca daria essa mancada com vocês né . 

— Ah o filho do cara vem tudo bem então . 

Meia hora depois . 

— Esse cara tá fazendo agente de palhaço ou o que ? Acha que só por que tá pagando pode fazer o que quer _ Fabinho reclama irritado.  

— Calma fraldinha, deve ter acontecido alguma coisa. vai saber, esse pessoal ríquinho é cheio de coisas pra fazer. 

— Eu sou rico e chego na hora nos meus compromissos, o Caio é rico é ta aqui desde antes da hora. a maioria dos meus clientes é rico, e nunca atrasam pra uma reunião lá na chash mídia, ser rico não é desculpa pra se atrasar pros compromissos não. e qual é em pivete ?  nem conhece o cara e ta defendendo ?

Giane o olha brava . 

— Não começa Fabinho, não começa. cê ta ai irritado com o cara, não vem descontar em mim não, que eu não que eu jà mando você a merda. _ ela fala brava.

Fabinho se aproxima arrependido, ela se afasta dele. 

— Desculpa pivete, desculpa amor. cê sabe que eu não to bem hoje né ? que eu não queria ta aqui, muito menos perdendo todo esse tempo esperando esse babaca .

Ela vira o rosto pra ele, ainda com a expressão seria. 

— Eu sei Fabinho, só que isso é o seu trabalho cara. agente assumiu um compromisso com o Alvaro, não pode faltar agora. 

Ele sorri fraco, dando um selinho nela.

— Cê ta certa. desculpa amor,desculpa tá ? _ ele a abraça, a enchendo de beijos.

— Relaxa gente, o cara já ta ai . vai terminar logo, e vamos pra casa. a Camila também não para de me ligar, aquela ali já é manhosa por si ,doente então. 

— Oh Caio, desculpa viu cara. ter feito cê vim trabalhar no domingo. te tirar de casa, sua mulher doente, desculpa mesmo. 

Caio sorri pra amiga.

— Imagina Giane. cê sabe que te fotografar pra mim é um prazer né ?

— Menos almofadinha, menos.

Giane ri, revirando os olhos. 

— Para de ciúmes besta, Fraldinha. 

Ele sorri, e da um selinho nela. Caio ri dos dois. nessa hora Conrado entra. 

— Desculpem a demora. mais sabem como é vida de uma pessoa ocupada não é ? Espero que entendam.

Fabinho revira os olhos antes de virar para Conrado, cochichando pra Giane. 

— Clássica desculpazinha,não falei.

— Shi, quieto fraldinha. ele é cliente da sua empresa esqueceu ?

Fabinho sorri pra ela .

— Cê tá certa pivete. _ lhe da um selinho _ - vamos conhecer esse mauricinho babaca né ? _ Fabinho pega a mão de Giane, se encaminhando para a entrada da sala, aonde Conrado se encontra. Fabinho sorri sarcástico ao ver Conrado. 

— Não acredito, Peralta ? 

— Nossa. a uns 5 anos que ninguém me chama assim, perai ,Caio ? _ Conrado o fita com um sorriso maldoso no rosto. 

— Fabio Queiroz. 

— Ah é, Fabinho, claro. Caio era o nome que você usava pra enganar as idiotas da nossa escola fingindo que era rico, esqueci.

Fabinho sorri debochado. 

— Tipico discurso de inveja. e eu fingindo, consegui pegar qualquer mulher daquela escola.já você ... 

— Destruiu o meu namoro. 

Fabinho ri debochado . 

— Cara olha, a Paula era minha namorada. eu não tenho culpa se ela não conseguiu me esquecer, e só te usou pra isso. 

— A Paula me amava.

Fabinho ri.

— Só esqueceram de avisar ela disso. 

— Vamo ao que interessa, o que você ta fazendo aqui ?

— Eu sou seu publicitário. ou melhor, seu eu não sou nada. nunca fui, sou o publicitário da sua campanha. da campanha do seu pai. 

Conrado ri debochado.

— Ha, era só o que me faltava. 

— Eu digo o mesmo, mais seu pai me contratou e contratou... 

— Ela. _ Caio interrompe, apontando Giane. 

Conrado tira óculo,s fitando Giane de cima a baixo. 

— Pelo menos na modelo,meu pai acertou. você é linda.Conrado diz se aproximando de Giane. 

— Brigado. _ Giane agradece sem graça. 

— Prazer Conrado Werneck. Ele puxa a mãe dela,mais antes de beija-la,Giane a balança.

— Giane de Souza Queiroz Campana.

— Perai você ...

Fabinho se aproxima dela,envolvendo sua cintura. 

— É, o bom gosto não é só do seu pai. Sorri irônico pra Conrado. 

— Mais e ai Fabinho, ela sabe a peça com quem ela é casada  ? Ou foi mais uma idiota enganada ? .

Giane se coloca a frente dos dois, brava. 

— Chega ! Chega vocês dois. que que é em ?  vocês  tão na escola ainda ? Não evoluíram não  ? e você ? . Ela fita Conrado,brava. -Vê se eu tenho cara dessas menininhas que mauricinho que nem você ta acostumado a pegar ...

— Não só eu não, seu marido também é bem chegado em pegar essas menininhas.não é Fabinho ?

Fabinho abre a boca pra responder,mais  Giane bufa falando:

— Olha aqui cara, cê pode até conhece o Fabinho...

Conrado interrompe.

— É, eu conheço muito bem esse dai ...

Giane interrompe,rindo. 

— Não. você acha que conhece o Fabinho, você não sabe nada dele. eu conheço o Fabinho. como eu tava dizendo, diferente dessas menininhas que caras como você ta acostumado,eu jamais me casaria com um cara sem saber quem ele é. eu sei exatamente quem o Fabinho é.

Fabinho sorri com ternura,a olhando orgulhoso.Conrado ri debochado. 

— Sabe mesmo ?

Giane ri. 

— Sei, eu sei da Marina.sei da Camila. sei da sua adorada Paula. sei de tudo. o Fabinho não esconde nada de mim. 

Fabinho sorri satisfeito,abraçando Giane. 

— Viu só, pra essa aqui eu não precisei inventar nada. e conquistei ela mesmo assim. e eu aposto Conrado Werneck, que mesmo você ter nascido em berço de ouro, ser rico, você nunca vai conseguir uma mulher igual a minha. Ele provoca dando um beijo na bochecha de Giane. 

— Isso é o que veremos. 

— Chega ! Vamos Fabinho, vamo embora. Caio desculpa, mais não vai dar pra ter ensaio com esses dois nesse clima. desculpa ter te tirado da Camila, te fazer esperar tudo isso. agente marca outro dia, quando o Alvaro puder vir.Giane puxa Fabinho pela mão,já indo em direção a porta. 

— Mais de jeito nenhum pivete. agente interrompeu o nosso aniversario de casamento pra vir fazer esse ensaio. não vamos sair daqui sem fazer ele, e eu tenho o nome da minha empresa a zelar, não vou deixar uma rixa idiota de escola manchar o nome da Crash mídia. eu assumi um compromisso com o Alvaro e vou cumprir ele. 

Giane sorri orgulhosa . 

— Muito bem, as duas partes de acordo ? _ Giane olha pra Conrado esperando a resposta. 

— Por mim, tudo bem. eu tinha um monte de coisas pra fazer, e arrumei tempo pra vir aqui. não vou jogar fora. alem do que .meu pai confiou em mim pra fazer isso, 

Não vou decepcionar ele. 

— Muito bem. cê é assim, agente pode começar. eu vou lá me trocar vocês não se matem? 

— Não precisa pivete, eu vou lá te ajudar.

— Isso. vem, que é melhor.ela pega a mão dele,o puxando.

*** 

— Cê tá me sequestrando pivete ? _ Fabinho da um sorrisinho malicioso. 

Giane revira os olhos. 

— Não, te trouxe pra separar a briguinha mesmo. poh Fabinho, cê ta maluco, pirou cara ? brigando com o cara que é cliente da sua agencia, cê não pensa não ?

— Ele não é cliente da minha agencia, o pai dele é. 

— E muda alguma coisa ? Num piscar de olhos esse riquinho faz o pai dele tirar a conta da agencia, e ai fraldinha ? O Érico te mata se um cliente como o Alvaro Werneck for pra outra agencia. 

Fabinho bufa,revirando os olhos.

— Agente é a maior agencia do Brasil Giane, não exagera. 

— A maior, a melhor, mais não é a unica. não se garante em cima de que o fato de ser a melhor agencia do pais vai impedir que ele tire a campanha de vocês, por que não vai. é o filho do cara. é por ele que ele vai tomar partido.

Fabinho revira os olhos. 

 Tá,tá general, agora vamos procurar um vestido pra você, pra agente terminar logo esse maldito ensaio e ir pra casa.

Giane sorri,se virando pra ajudar ele a achar o vestido.

— Você que manda chefe. 

Fabinho se vira com malicia pra ela:

— Eu que mando é ? 

Giane ri,revirando os olhos.

— Para de pensar besteira,e procura logo esse vestido.

Fabinho sorri, se virando denovo pra procurar um vestido. 

— Que cê acha desse aqui ? _ pergunta ele , apontando  pra ela, o vestido florido, estilinho bata ,claro. 

Giane revira os olhos. 

— É muito frufru. 

Fabinho ri. 

— E cê quer o que ?  bermudão e camiseta do Corinthians ?

Giane ri, e balança a cabeça,dando um tapa nele.

— Cê é muito cretino garoto. 

Fabinho sorri, virando pra ela. 

— Cê quer escolher outro ? 

Giane suspira,atravessando a sala, ficando de costas pra ele. 

— Não é o vestido Fabinho, não tem nada haver com a campanha, ficou linda ,ta tudo lindo é que -

— E que ... Fabinho a olha,esperando a resposta.

— Eu não sei se consigo mais fazer isso. eu nunca fui muito solta pra fotografar, cê sabe .agora depois de tanto tempo,não sei mais se consigo. Giane desabafade cabeça baixa.

Fabinho a vira pra ele.

— Cê quer desistir ? É só falar. é só uma campanha pivete, eu me importo com você. o resto agente resolve, da um jeito.Ele se aproxima de a abraçando por trás. 

Giane sorri com ternura, dando um beijo nele segurando seu rosto. 

— É muito bom saber isso sabia ? Mais eu não vou fazer isso com o Alvaro, com o Érico, com o Caio, e muito menos com você .cê teve muito trabalho com essa campanha, passou nervoso hoje aqui. aceitou adiar comemorar nosso aniversario de casamento. _ Fabinho sorri e Giane sorri também _ - e eu sei que isso foi muito, muito difícil pra você ,então... _ Giane sorri o enchendo de selinhos _ - acho que eu posso aguentar umas horinhas aqui, e fazer tudo isso. 

Fabinho sorri ,envolvendo a cintura de Giane. 

— Eu já disse que cê é a mulher da minha vida hoje ? 

Giane sorri, inclinando a cabeça pro lado. fazendo um biquinho fofo. 

— Hoje ? não.

— Hoje não ? Mais você é. eu te amo,te amo muito Giane.  _ Fabinho a abraça a enchendo de beijos. 

— Eu também. agora vamos ? que namorar agente pode mais tarde né ? 

Fabinho da um sorriso travesso .

— Pode não, deve. 

Eles saem pela porta. Conrado sai de aonde tava escondido. 

— Eles são felizes. felizes como eu podia ter sido com a Paula, senão fosse esse desgraçado. o  cara aprontou todas, me roubou o amor da minha vida, e agora tem uma vida plena e feliz com uma menina maravilhosa, mais isso não vai ficar assim Fabio Queiroz, não vai mesmo. eu vou destruir você. acabar com a sua vida .e vou começar tirando a mulherzinha e seu filhinho de você. 

*** 

 - Estrela pronta pra brilhar.Fabinho entra com Giane, todo orgulhoso .

Giane vira dando um tapinha nele.

— Para com isso Fabinho.

— Cê tá linda Giane _ Caio elogia a amiga .

Conrado olha a menina de cima a baixo com malicia,mais disfarça.

— Tá mesmo, perfeita pra representar a minha mãe nessa campanha. eu adoraria te apresentar pra ela, se  fosse viva.

Fabinho fecha a cara, mais tenta manter a calma, e não retrucar a provocação implícita  de Conrado. 

— É, o Alvaro me contou que você perdeu sua mãe muito jovem,eu sinto muito.

— Ela ia adorar você,tenho certeza que acharia você a nora que ela pediu a Deus.

Giane fecha a cara,ficando sem graça.Fabinho bufa,fulminando Contado com o olhar.

— Chega de enrolação né  ? Vamos começar esse ensaio logo ._ Giane corta o papo,sem graça com a cantada descarada de Conrado .vendo olhar de fúria de Fabinho. 

— Tá tudo pronto Giane, é só você ficar apostos aqui . Caio se aproxima,endossando a iniciativa da amiga de apaziguar os ânimos,iniciando o trabalho. 

Giane se coloca em frente as câmeras. linda, com um vestido branco com estampa de flores pequenas , uma faixa prendendo embaixo do busto,  caindo até os joelhos .Giane fica  sem jeito em  frente as câmeras, sorrindo fraco pra Caio. 

— Tudo pronto ? Agente pode começar Gíane ? . Caio pergunta,notando o desconforto da amiga com os olhares de Conrado.

Fabinho responde: 

— Não ! Perai cara !

— Como assim,não perai ? . Conrado pergunta ultrajado.

Fabinho o olha bravo.

— Não se preocupa, sua campanha vai sair, eu sou profissional e a minha mulher também. então aquieta o seu facho ai peraltinha. Ele sorri irônico para o rapaz,se levantando,indo até Giane.  

Conrado o fuzila com o olhar. 

Fabinho nem liga, se aproximando da sua maloqueira.

— Que foi pivete ? _ Pergunta Fabinho, olhando pra ela. segurando seu rosto preocupado.

— Não sei. não sei Fraldinha. cê sabe que eu nunca me senti a vontade fazendo essas paradas de modelo né  ? e agora acho que perdi o jeito. _ ela sorri sem jeito pra ele. 

Fabinho sorri.

— É esse otário né  ? tà te secando feito urubu. mais eu não posso expulsar ele amor, ele é o dono da campanha. 

Giane sorri,passando a mãe no rosto dele.

— Não ! Não fraldinha!  não faz isso !por favor! não arruma confusão por causa disso não. isso pode te prejudicar, prejudicar o nome da agencia. eu nunca ia me perdoar .

— Eu não ligo Giane,eu me importo com você,com o nosso filho,só. 

— Mais eu ligo. não faz nada, por favor. Ela pede com as mãos no rosto dele.

Ele sorri, faz um carinho no rosto dela, lhe dando um selinho. 

— Cê quer desistir ? Eu me resolvo com o Alvaro depois ,porque sei que com esse prego eu não vou me entender. 

— Não ! Eu faço eu só preciso .._ Giane respira e solta ,tomando coragem. _ - Pronto. 

— Olha, fica olhando pra mim.esquece o idiota do Conrado, o Caio. finge que agente tà em casa, tirando nossas fotos ,nas nossas brincadeiras. _ ele sorri passando o dorso dos dedos pelas bochechas dela _ - Pode ser ?

Ela confirma com a cabeça, ele sorri.

— Ela tà pronta Caio. 

— Ok. então vamos começar .é o seguinte, Giane, eu vou tirar as fotos pra você se sentir mais a vontade, ai depois agente grava o vídeo, que vai passar na TV ok ? 

— Tudo bem Caio, pode ser. Ela sorri sem jeito pro amigo. 

— Tudo bem pra você Conrado ? Caio pergunta serio .

Conrado paralisa olhando Giane. 

— O que ? ... Ah tà sim. fotos e a chamada pra TV não é ?  ok ._Conrado responde, sem tirar os olhos de Giane. 

— Ok Fabinho. você pode ficar do meu lado, pra ver se as fotos tão de acordo com a campanha. pode ser ? 

— Ah pode, pode sim cara . Fabinho se coloca ao lado dele,sorrindo pra Giane.

— Ok. vamos começar.

Caio começa a tirar as fotos. primeiro ,Giane de perfil ,depois com a cabeça um pouco inclinada pra trás, depois de frente com a cabeça inclinada um pouco pro lado, sorrindo e a cada foto .

Fabinho sorri encantado e orgulhoso de sua mulher, e Conrado hipnotizado com a beleza daquela garota Giane veste mais alguns vestidos da coleção, e volta ao inicial pra gravar a chamada. 

— A hora que você quiser Giane . Caio fala posicionado pra gravar.

Giane respira fundo, olha pra Fabinho e sorri.

— Pronto, pode ir Caio. 

— 1.2.3 gravando. 

Giane vem desfilando com o primeiro vestido depois com os outros três segura firme fazendo Fabinho se encher de orgulho da sua maloqueira e Conrado babar mais colocando o inicial pra gravar a chamada: 

— " Oi, eu sou Giane Campana. e todos esses modelos que você me viu usar, são parte da coleção primavera verão 2015 Silvia Werneck. e toda a renda arrecadada dessa coleção ou de qualquer peça vendida durante a estação, será revertida pra instituições de combate ao câncer. não perca. alem de ajudar a quem precisa ,você ainda passa a primavera linda e estilosa. aproveita, e sinta o que seu coração te reserva a cada estação. 

Caio sorri radiante, desligando a câmera,

— Corta ! Magnifico Giane! ficou sensacional !não sei nem o que te dizer .

— Mais eu sei! _interrompe Conrado _ - Você tava magnifica, sensacional Giane .

Giane sorri sem jeito. 

— Imagina, eu nem tenho jeito pra essas coisas, nunca tive. e agora tanto tempo depois, menos ainda. 

— Você não sabe o que diz, é um talento nato das passarelas. tà perdendo tempo sendo só fotografa. 

Giane se irrita com o comentário, mais sente Fabinho se aproximar a erguendo nos braços.

— Para Fabinho! me solta !_ ela bate nele ,que a coloca no chão a enchendo de beijos.

— Cê arrasou meu amor,tava linda pivete,linda mesmo.

Giane sorri com ternura pra ele.

— Jura mesmo ?

— Juro.nem parecia quele moleque que se suja de terra jogando bola comigo em casa.

Giane da um tapa nele,fazendo uma careta.

— Palhaço !

Ele ri,dando um beijo nela.

 - Serio agora,tava linda.de verdade.

— Tava mesmo Giane. caio se aproxima,elogiando amiga.

— Para vocês dois,não foi nada demais. 

Conrado se irrita com o carinho dos dois. 

— Bom Giane, o ensaio ficou maravilhoso. você é um talento nato, não devia ter largado a carreira .

— Ser modelo não me interessa.isso foi só um favor pro seu pai,porque eu gostei muito dele.

— Mais devia interessar,você é linda. tenho certeza que depois que ter seu filho, voltara a ter um corpo lindo. devia pensar nisso. se quiser me candidato a ser seu agente. _ Conrado sorri debochado,deixando Fabinho fica mais irritado. 

— Bom, eu to bem cansada, esse ensaio foi mais pesado que eu pensava. no meu estado não é bom. fico feliz que o ensaio ficou bom, espero que seu pai goste também. 

— Fico maravilhoso Giane. Eu adorei, e o meu pai amara também. parabéns Caio !e Parabéns Fabinho. sua mulher é muito talentosa e muito linda. 

Fabinho o fuzila, mais Giane o da uma cotovelada .

— Brigado. ela é sim, talentosa e linda  minha  garota .

Conrado se irrita, mais finge. 

— Bom, eu jà vou indo. tchau Giane .

— Tchau. manda um beijo pro seu pai .

Conrado sai, sorrindo satisfeito .

— Bom valeu ai Caio, desculpa qualquer coisa cara . Giane se desculpa,abraçando o amigo.

— Imagina Giane ,amigo é pra essas coisas .

— Ai almofadinha, valeu mesmo. cê sabe que cê é o único que eu deixo colocar os olhos na minha maloqueira né ?_ Caio ri _ - não muito né Fabinho. 

— É, não muito mesmo. que muito só eu. é assim. agente jà vai,que jà aconteceu de tudo nesse dia ,mais ele ainda não acabou né ? tchau almofadinha, valeu ai .

— Caio se desculpa com a Camila por mim .

— Não era bem agente que tinha que pedir desculpas né mais ...

Giane e Fabinho entram no carro Fabinho bate a porta irritado Giane o olha surpresa 

— Que isso cara piro ? 

— To irritado. 

— Ha isso deu pra perceber, mais não estoura a porta do carro. não vai adiantar nada .

— Tà pivete, cê tem razão. tudo o que eu tenho demais importante tà aqui dentro desse carro né ?  vou me acalmar.

— Muito bem . Giane sorri pra ele.

Fabinho dirige em silencio com a cara amarrada, Giane começa a ficar irritada também, eles chegam em casa. 

— Vem maloqueira _ Fabinho abre a porta para ajudar Giane a descer, ela desce em silencio nervosa .

— O dia começa maravilhoso, agente comemorando o aniversario do nosso casamento. eu reencontro o Edgar, você descobre que tem uma prima. pra encerrar assim, esse prego voltando pra minha vida. é muito azar mesmo .

Giane se a próxima dele,virando seu rosto pra ela.

— Ele não ta voltando pra sua vida amor, ele só vai fazer parte de alguns momentos dela .poucos, e você decide quais. é só saber lidar Fabinho. Ela sorri ainda segurando o rosto dele. 

— Ha pra você é fácil falar né Giane ?  o pai do cara te adora. e pelo visto é de família .o cara ficou todo derretidinho por você também ,e acho que cê tava gostando. 

Giane o olha sem acreditar nas palavras dele,tirando a mão de seu rosto com raiva. 

— O que ? como é que é Fabinho ? Você vai mesmo me culpar e descontar seu estresse em mim ? _ Giane olha com raiva se afastando dele_ - eu não sei se você guarda na memoria toda vez que te falo isso, pelo visto não né ?  senão não tava ouvindo isso, mais eu vou repetir :eu não sou as suas periguetes Fabinho, não sou essas zinhas que você tava acostumado, antes de namorar comigo. eu gosto sim de ser admirada e elogiada ,mais diferente dessas ai ,eu quero o olhar da pessoa que me interessa; e se você não sabe, que essa pessoa é você, seu babaca _ Giane sai batendo os pé.

Fabinho vai atrás .

 - Giane espera  eu não queria falar isso ? 

Giane bufa .

— Não queria ? 

— Não. é que eu não gostei de ver você toda docinha, cheia de sorrisinhos pra aquele cara .

Giane bufa, revirando os olhos.

— Eu tava sendo educada Fabinho. fingindo, me esforçando pra não quebrar a cara daquele palhaço.  

— E que o cara mal entrou, e já foi me provocando. e eu estranhei a sua reação maloqueira, eu esperava a maloqueira mesmo. aquela que ia descer o braço no almofadinha .

Giane ri. 

— Era isso que cê queria ? Que eu descesse o braço no mauricinho ? 

Fabinho ri .

— Queria. eu ia amar.

Giane ri. 

— É mais aquela Giane ,era mais jovem, mais doidinha ,mais inconsequente, e mais maloqueira. e não tinha nada com o que se preocupar .

— E o que mudou pra essa Giane ?

— Muita coisa. essa Giane, apesar de ainda ser meia maloqueira ...

— Meia ? 

Giane faz uma careta pra ele. 

— Cala a boca. essa Giane foi se apaixonar por um babaca ai ..._ Fabinho sorri _ - e esse babaca é uma campana né ?  e não que essa nova Giane ligue muito,

mais ela não pode sair por ai fazendo mais as coisas de antes. mesmo que as vezes ela queira muito, como hoje.

Fabinho sorri pra ela,enlaçando sua cintura. 

— Será que agora agente pode começar a comemorar agora o dia que cê virou essa nova Giane ? _ Ele a olha com um sorrisinho de expectativa. 

Giane sorri .

— Será ? Acho que cê não curte muito essa nova Giane .

— Cê tà brincando né ? Junto com a Giane menos encrenqueira, eu ganhei a Giane mais melosinha. e eu não tenho nada pra reclamar da Giane melosinha.

Giane sorri. 

— E eu aposto todos os meus dedos que cê vai querer muita coisa dessa Giane hoje né ?

Ele confirma com uma carinha sapeca. 

— Ah, eu vou vou sim. mais antes ..._ ele lhe da vários selinhos _- antes agente tem que comemorar como manda o figurino. 

— Ah é ? E como seria isso ? 

— Cama, mesa e banho pivete . não propriamente nessa ordem. 

Giane sorri surpresa .

— Perai cê cozinhou pra mim ?

Fabinho faz uma caretinha fofa,  que a faz rir .

— Tentei, confesso. mais não deu muito certo .

Giane ri .

— Jura ?

— Ha,ha palhacinha. não cozinhei, mais dona Margot sim. 

Giane sorri,com os olhinhos brilhando. 

— Por favor, fala que é lasanha. _ pede ela ansiosa.

— É sim. mais como é um dia especia,l hoje ela ta diferente.é de frago. mais sei que cê vai amar .

— E tem como não amar ? Amo tudo o que sua mãe cozinha.

Fabinho ri,olhando pra ela.

— Maloqueira atualmente cê anda amando tudo o que se cozinha. 

— Ha,ha babaca. e eu sempre achei que cê gostasse disso.

— Eu gosto, eu adoro agente ser diferente pivete. é que eu fiquei com vontade de fazer essas coisas com você. 

— Assim do nada ?

— É e tem que ter motivo ?

— Não. apesar de eu não ser melosinha, e não curtir Muito essas. frescuras, jantar a luz de velas ,não é ruim. eu amo comer, e gosto de velas. então, alem do que, ter você bancando o chef só pra mim é único. o gran chefe Fabio Campana.

Ele ri,revirando os olhos.

— Cê gosta e de me ver bancando seu peão né ? 

Ela sorri. 

— Gosto mesmo,mais só pra mim. 

— Mais isso é ótimo,cê ganhar peso. nosso maloquinha agradece .

— É ,ele agradece sim. ele agradece também é se o pai dele parar de enrolar. e agente comer logo.

Fabinho se levanta. 

— Tà,tà o bolota. vamo comer logo.

Ele coloca a mesa. e se senta com ela .

— Cade as velas ? _ Ela brinca. 

— Hum, cê que vela é melosinha ? Agente arruma _ Fabinho se levanta e vai caçar as velas, as colocando na mesa .

— Tà agora cê pode me falar o que que te deu ?

— O que me deu ? . Ele pergunta,servindo os pratos.

— É jantar a luz de velas ,cê não é disso .

— É que eu reparei que agente não faz coisas que outros casais fazem. 

— Porque ... Agente não é igual a eles. 

— Doideira essa historia de hoje né ?

— Nem me fala fraldinha,doideira mesmo. mais eu achei legal  ter uma prima, ainda mais passando pelo mesmo que eu. vai ser bom trocar experiencia com a Marcela. 

— Eu gostei de reencontrar o Edgar também, ele é um cara legal. 

— Eu gostei dele também, a Marcela encontrou um cara legal, ele ainda é fotografo . Giane fala, enquanto coloca uma garfada da lasanha na boca. fechando os olhos,se deliciando com o prato preparado pela sogra.

Fabinho faz cara de bravo,Giane ri ao abrir os olhos.

— Qual é vai cara , tá com ciume do seu amigo ?

— Claro po. se olhou bem pro cara ? galazao. e cê viu o histórico dele ?

— Ué, cê não vive dizendo pra quem quer ouvir que cê é o galã ?  e histórico por histórico, o seu ta páreo pro dele . Ela fala comendo outra vez,com um sorrisinho, provocando ele.

— Ah é ? ele a olha,provocando também.

— É sim .

Fabinho ri.

— Eu sabia que cê não ia deixar essa historia barato.

— Ainda bem que você me conhece . Ela olha pra ele,bebendo o suco a sua frente.

— Não é só você que conhece bem com quem casou, eu conheço bem você .

Giane da um sorriso desafiador pra ele. 

— Ah é ? Então o que eu quero agora  ? _ ela pergunta o encarando, afastando seu prato vazios. ele sorri se levantando, puxando a cadeira dela, a olhando no fundo dos seus olhos.

— O que você quer agora  ... ? _ ele a puxa da cadeira _ - O que cê quer agora... é o banho e a cama. ela sorri ,quando ele a puxa pra um beijo ,a empurrando pra parede, a fazendo ri .

— É, pode até ser fraldinha. mais eu quero te dar um presente antes. 

— Hum, tem presente é ?

Giane revira os olhos. 

— É cê fez toda essa produção, ai tenho que recompensar né ?

Fabinho sorri, a abraçando por traz. enchendo seu pescoço de beijos.

— Cê sabe que eu não preciso de presente pra me recompensar né ?

Giane ri revirando os olhos. 

— Sei fraldinha,eu sei sim. mais agora eu vou te dar seu presente. _ Giane se afasta, pegando uma caixa e entregando pra ele. _ - Abre e vê cê gosta .

Fabinho abre a caixa animado, puxando o presente .

— Um cobertor ? 

Giane revira os olhos. 

— É um quilt boco. 

— Tem fotos nossa _ ele percebe animado, com um sorriso no rosto, revirando o quilt. 

Giane sorri feliz com a animação dele. 

— É isso é o diferencial, e tem umas inéditas ai. _ ela aponta as fotos. 

Fabinho a olha surpreso. 

— Mentirosa ! Cê disse que tinha apagado. 

Giane sorri travessa. 

— Eu menti. guardei cada uma delas.

— Isso porque cê me beijou por pena né ?  imagina se fosse amor. Ele sorri com malicia pra ela. 

Ela ri, dando um tapa nele. 

— Tem fotos do nosso casamento, da lua de mel, de todos os momentos nossos aqui .agente jogando bola ... _ ela vai apontando enquanto fala. 

— O quilt Fabine. 

Giane sorri, revirando os olhos.

— É, o quilt Fabine .

— Olha... tenho que admitir que cê foi esperta com seu presente. 

Giane sorri.

— Não achei que eu fosse te ganhar com algo simples, e que custasse menos de alguns milhares de dólares.

Fabinho se aproxima dela na cama. 

— Se tratando de você pivete, o quanto custa, e o que menos importa pra mim. até porque as coisas que mais gosto cê me da de graça. 

Giane sorri, balançando a cabeça incrédula.

— Cretino. 

Ele sorri, dando um selinho nela. pulando da cama. 

— Mais especialmente hoje, eu vou te comprar .

Giane o olha incrédula. 

— Que ? Cê vai me comprar ? Com o que posso saber ? Um colar de esmeralda ? _ Giane ri debochada .

Fabinho bufa. 

— Como se eu te comprasse com isso eu compro qualquer garota do mundo menos você. 

Giane da um sorriso meigo pra ele. 

— É cê me conhece né ? 

Fabinho sorri. 

— Como a palma da minha mão. e por isso mesmo eu sei que jamais te compraria com um colar de esmeralda._Giane sorri_ - É por isso também, que eu sei exatamente como te comprar. 

Giane sorri com a audácia dele, cruzando os braços o encarando em pé .

— Ah é ? E cê vai me comprar com o que ? Agente tà em fevereiro ...

— Cê quer assistir o carnaval ? Moleza. Agente faz uma campanhas là pro carnaval, te levo. 

Giane revira os olhos. 

— Que mané carnaval, eu quero é ver o timão na liberta . 

Fabinho bufa. 

— Ah claro, como eu não adivinhei. tinha que vir com a porcaria de Corinthians.

— Porcaria é seu time. Ela fala brava .

Fabinho ri, se divertindo com a irritação dela.

— Cê acha que eu não sei que é com futebol que eu te ganho ?

Giane sorri eufórica.

— Cê comprou os ingressos  ? cê vai me levar pra assistir a libertadores ? 

Fabinho revira os olhos. 

— Não pivete. o presente não é isso não. 

Giane faz uma carinha triste, Fabinho ri.

— Mais eu te levo tà ?  posso conseguir os ingressos .

Giane arrega-la os olhos surpresa . 

— Jura ? Cê jura fraldinha que cê vai me levar ? 

Fabinho revira os olhos .

— Levo, eu levo sim. fazer o que cê eu casei com um maloqueiro, agora pago o pato. 

Giane sorri, se jogando nos braços dele,o enchendo de beijos. 

— Brigado ...brigado fraldinha. valeu mesmo, to felizona .

— Não disse, não falei que eu te conheço. que eu sei te comprar direitinho ?

Ela dá um tapinha nele. 

— Palhaço. 

Ele da um selinho nela. 

— Mais agora, eu vou te dar o presente mesmo, os ingressos são só depois. não vou te levar gravida dos meus pivetes pra ver jogo. 

— Tà, tà vai fraldinha. chega de papo.

Ele se afasta dela, pegando a caixa com o presente.

— Abre, que eu vou terminar de te comprar . Ele olha pra ela sorrindo com expectativa.

Giane ri balançando a cabeça, abrindo a caixa. 

— Caraca . uma bola nova _ Giane a tira da caixa animada,girando a bola. 

— É acho que jà tava na hora de ...

Ela o olha brava.

— Nem termina. não vou me livrar da minha bola. 

— Não quero que você se livre dela, só que que você passe pra frente .

Giane levanta brava .

— Fabinho eu amei o presente, de verdade. ela é linda, mais eu não vou dar a minha bola antiga. não vou .ela é especial pra mim .eu tenho desde criança cara ,senão tem mó apego na bola que eu te dei  ? então eu tenho na minha .

Fabinho também fica irritado. 

— É, eu tenho na minha porque você me deu. por que faz parte da nossa historia. e você tem na sua ...

Giane fica mais irritada.

— Nem termina, nem termina Fabinho. se você vai voltar com aquela historia, de que eu amo a bola por que o Bento me deu e blá blá blá, você nem termina. não to boa pra aguentar ciume cretino não. 

— Se não é isso é o que então ?

Giane o olha apreensiva se virando de costas pra ele.

— Não tem nada a ver com o Bento Fabinho. mais se tivesse, não teria motivo nenhum pra amar aquela bola. e sim pra odiar. 

Fabinho se entristece com a tristeza dela ,se aproximando.coloca a mão no ombro dela,a fazendo se virar.

— Odiar ? 

— Odiar sim. foi nela que eu chorei todas as vezes que eu vi o Bento com outra garota, que não era eu. mais é por isso que eu tenho uma relação especial com ela .ela foi a amiga ,o apoio que eu precisei pra esquecer essa historia. ela guardou todas as lagrimas que eu tinha que chorar por ele, pra hoje elas não existirem mais .

Fabinho sorri pra ela,fazendo carinho em seu rosto.

— Então é por isso que cê gosta daquele trapo veio ?  Ele ri,a fazendo rir também.

Giane bate nele. 

— É.

— Eu não ia falar pra você dar ela ou melhor ia ...

— Tá vendo, depois não quer que agente brigue ...

— Shíi cala a boca . ele coloca a mão sobre a boca dela. -  deixa eu falar. eu ia falar pra você dar sim, mais não pra qualquer um. eu ia falar pra você guardar pro nosso pivetinho, ou pra nossa pivetinha. pra ela já crescer sendo uma maloqueira ou maloqueiro igual a ma~e dela. _ ele afirma a abraçando por traz, segurando a barriga dela. 

Giane sorri .

— Tà. acordo feito, assim eu aceito .

Ele sorri fungando no pescoço dela, a enchendo de beijos .

— Agora vai lá, vê direito esse presente. que acho que cê não viu o quanto é especial .

Giane se vira pra ele, lhe dando um selinho. indo abrir o presente o tirando da caixa .

— Ha, tem fotos também.

Fabinho afirma com a cabeça .

— Caraca, até de quando agente era pequeno. tenho que colocar essas no seu quilt. Ela revira a bola encantada.

Ele se aproxima,indo pra pra cima dela.

— É agente faz isso, agora ... _ Ele afasta as caixas dos presentes, a puxando pra si _ - Agora eu quero você. amar você. beijar você

Giane sorri, ele leva a mão até o rosto dela, o segurando com carinho. a beijando num beijo suave cheio de amor, que termina com um selinho doce. 

beija o rosto de Giane. indo para a orelha, descendo os beijos pelo pescoço. ela fecha os olhos, embrenhando os dedos nos cabelos dele,jogando o pescoço pra traz ,permitindo cada carinho dele. Fabinho vai indo com beijos até os ombros dela, descendo as alças do vestido, e do sutiã. ele faz um carinho no rosto dela, encostando o narizes ,descendo as mãos até a nuca dela, descendo o zíper do vestido, o tirando. beija seu ventre, subindo beijos até seu colo, seu pescoço... Giane sobe os dedos pelas costas dele, tirando sua camisa .ele beija o queixo dela ,indo até a boca,lhe beijando com paixão. e assim eles se amam como se fosse a ultima vez. com todo o amor e paixão que tinham um no outro. e que eles sabiam era pra sempre. mais será que nada poderia abalar ?  colocar isso em cheque o amor nunca. mais a confiança ? Poderia ? e Fabinho temia quais as consequências que esse segredo custaria a ele ,a eles. perder Giane não pra morte ,afinal nisso Fabinho não acreditava. mais em vida, a ver ir embora por não confiar mais nele.