Instituto Gore escrita por JWHFhiiii


Capítulo 5
Emilly +


Notas iniciais do capítulo

Eu sei eu sumi, nem tenho desculpas para isso. Só falta de inspiração resumi.
Mas a questão é que eu finalemnte cheguei a conclusão que eu gostava de como essa história estava xD então eu até mesmo escrevi um final para essa primeira temporada (que era o que faltava, sabe o baile) kkkk e decidi então repostar
Fiz algumas modificações em alguns caps, mas deixei inclusive a linha de tempo igual, pq eu tava indo modificar, mas agora desisti. Não por preguiça, mas pq eu gostava do jeito q estava antes e eu me toquei disso soh agora (: e é isso, se der um dia terá segunda temporada com mais romance do que essa que tem mais apresentação o/ hope



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Emilly, ou Queen Emilly, como era antigamente conhecida. A Senhorita popularidade possui 1.70 de altura, lindas pernas e corpo curvilíneo mais desejado da região. Tem longos cabelos pretos e lisos, meio desfiados em um estilo moderno e uma segurança ao se mexer e andar de dar inveja.

Ela entrava no Instituto Gore de Educação quando uma ligação em seu celular interrompeu seu Trip-hop de continuar a tocar.

Atendeu a ligação.

Isadora dirigia seu carro em direção ao Instituto enquanto falava no celular.

– Vou te encontrar aí no pátio daqui a pouco. – Cantarolou Isa para o telefone.

– Por que você voltou tão cedo? Você tinha dito que também não viria na primeira semana.

– O quê? Como assim? Que tipo de aluna você pensa que eu sou? Eu dirijo com só dezesseis anos. Como uma pessoa assim pode ser sem responsabilidade?

Dizendo isso, Isadora parou antes de uma faixa de pedestre em uma rua sem movimento, esperando o rapaz da calçada atravessar. Por mais que ele parecesse querer esperar o semáforo fechar.

– Primeiro que você não deveria dirigir com dezesseis anos. Você só faz isso porque é filha do senador.

– Que mentira! Não é por isso, eu dirijo porque sou mais responsável do que alguém de dezoito anos. Tanto que nenhum policial nunca me parou, então eles nem sabem de quem eu sou filha.

Isadora conversava no telefone fazendo gestos exagerados com a mão avisando para o garoto da calçada atravessar. Mas ele nem parecia ver, só ficava mexendo em uma mecha do seu cabelo que era relativamente comprido.

– Aham. Não importa. Fala logo o que aconteceu para você vir cedo.

– Ahn... Argh! Podemos falar sobre isso depois? Meu pai tá me ligando... Beijooo, te vejo aí daqui a pouco.

Enquanto isso em uma entrada afastada, do lado direito do Instituto. Uma fofa e feliz oriental caminhava entrando no I.G.E., passando pelo portão de ferro da entrada.

Mia cumprimentou o porteiro com um aceno com a cabeça.

– Senhor, é aqui mesmo o Instituto Gore de Educação, né?

O segurança da porta confirmou com nem um terço da empolgação da garota.

Logo na entrada havia uns canteiros lindos com flores e uma capelinha à esquerda. Virando à direita havia um grande pátio que estava tendo algum tipo de feira, pois havia algumas pessoas arrumando barraquinhas, porém não tinha muitos visitantes.

Possivelmente isso era só ainda, logo-logo iria encher, a garota pensou.

Mais para frente ela viu um prédio todo de vidro, ficou na ponta do pé e levantou a cabeça o máximo que pôde para descobrir o que havia lá dentro e observou várias estantes cheias de livros, era a biblioteca. Ficou encantada com o tamanho.

Tinha certeza que iria adorar aquele lugar.

Quando passava na frente do pátio onde estava tendo a feira, um rapaz correu até ela com alguns panfletos na mão e insistentemente entregou a ela.

Vários. De vários tipos e várias cores. Ela sorriu e agradeceu.

O rapaz percebeu a acessibilidade dela e a puxou pela mão perguntando se ela não gostaria de conhecer o projeto melhor. Mia simplesmente o seguiu em direção a feira.

– Assina aqui. Nós precisamos só de mais 68 assinaturas!

– Ê! – Bracejou animada junto com ele. – Mas assinaturas para quê?

– Para manter aberto nosso clube! Você é aluna nova? – Perguntou devido à excentricidade que ela soava.

– Sou! É um prazer te conhecer. Sou Mia, do terceiro ano...

– Sei... Então você não está sabendo o que acontece nessa escola, né?

– Não, o quê? – Perguntou ela entusiasmada pensando ser algum tipo de segredo muito interessante.

– O diretor quer fechar o nosso clube!

– Ahn! Mas por quê?

Ele fez um gesto para ela o seguir por entre as mesas das barraquinhas. Havia cartazes pendurados com fotos de lindos pássaros fotografados, paisagens naturais e pessoas cuidando de passarinhos.

– Porque ele diz não ter verba para manter nosso clube, que ele só gasta dinheiro do Instituto e não traz nenhum lucro. Tudo isso por causa desse projeto de refrigerante que eles estão fazendo!

Mia olhou para ele sem entender nada.

– É porque você é nova aqui. Mas nessa escola a bebida mais consumida desde o pessoal do primário até os caras da faculdade é o Jenipá. Ninguém compra mais nada a não ser Jenipá.

Ela fingiu estar entendendo.

– É um refrigerante de jenipapo, uma fruta local. – Ele explicou. – Foi desenvolvido pelos clubes de química e de engenharia agrônoma da universidade. Tem um pomar lá atrás onde eles plantam. O pessoal da faculdade de engenharia mecatrônica também participa fazendo engarrafagem automática, o pessoal de Marketing faz a divulgação do refrigerante e ele já está sendo vendido por toda a cidade e estão negociando com uma empresa aí, para neste ano iniciar uma venda nacional.

– Incrível! Deve ser muito bom esse refrigerante.

– É, ele é azul e é bom para o crescimento das crianças e estimula o apetite. Ele é a solução para os filhos que querem tomar refrigerante e as mães que não querem deixar. – Entrou uma menina que estava próxima a eles, na conversa, elogiando o Jenipá.

– Onde eu posso comprar? – Mia perguntou, interessada, à garota.

– Tem uns quiosques azuis pelo campus...

– Não, Vanessa! – O rapaz brigou com a menina que entrou na conversa. – Não dê atenção a ela. – Disse à Mia, puxando-a para longe da Vanessa. – Estou te falando isso para você ver que todos os clubes sempre deram algum tipo de lucro para o Instituto com atividades que a gente faz que possa gerar nosso sustento. Mesmo os clubes de esporte, ganham dinheiro em competições ou cobrando entrada para jogos. Mas depois que essa ideia do refrigerante surgiu, eles começaram a ganhar muito mais dinheiro que os outros clubes, muito mais do que somente para se manter. Então o diretor passou a enxergar clubes como o nosso, que não têm um ganho próprio, como irrelevantes.

Mia acenou lentamente como se estivesse entendendo.

– O que seu clube faz?

– É um clube de estudos de aves migratórias. A gente se une com o pessoal da faculdade de biologia e fazemos análises estatísticas das aves que passam pela região em cada temporada.

Mia percebeu que realmente eles não teriam como ganhar muito com isso.

– Mas nós não somos um grupo irrelevante! – Exclamou ele como lendo a expressão dela. – A gente faz controle de espécies ameaçadas, esse tipo de coisa! É muito importante! Nós também ajudamos a cuidar e reintroduzir na natureza diversas aves que ainda são apreendidas de tentativas de contrabando. – Ele a puxou pela mão até um cartaz com fotos de vários pequenos papagaios em caixas.

– Vê? A gente ajudou a cuidar deles. Temos um viveiro perto do campus de biologia, onde a gente reintroduz muitas aves na natureza. Aqui tem uma estrutura para essas atividades muito maior do que em qualquer outro lugar por perto. Se aqui fechar todo o problema vai ser transferido para áreas de reabilitação já supersaturadas da capital. Eu sei que manter tudo isso aqui é caro. Mas o Instituto pode! O que o diretor está fazendo devia ser considerado um crime!

Mia se sentiu mal ao ver aquele monte de filhotinhos de papagaio e pensar que eles poderiam não ter um lugar para serem cuidados.

– O que aconteceu com eles? – Disse apontando para o pôster.

– A gente cuidou deles. Alguns morreram, mas a maioria chegou à fase adulta e conseguimos colocá-los de volta na natureza. Eles foram tirados dos seus ninhos filhotinhos, não tendo a mãe para ensiná-los nada sobre sobrevivência, então é muito difícil para eles.

A garota pareceu entender.

– Se a gente não conseguir as assinaturas, eles vão demolir as áreas extras do campus de biologia para expandir ainda mais o clube esportivo! Nem tem razão para isso, o clube esportivo é imenso. E eles ainda nos deram espaço para montar a feira só aqui, nesse lugar deserto... Mas então você assina?

– Claro... – Disse ela enquanto assinava.

– Obrigado. Agora só precisamos de mais 67!

Ela fez um sinal de joia com a mão e lhe deu um sorriso. Ele finalmente se lembrou de se apresentar:

– Ah! A propósito, meu nome é Pedro. Pedro Carvalho!

Não entendeu direito o que ele quis dizer com “a propósito”, afinal português não era sua língua oficial, por mais que já o conhecia há muito tempo e o falava fluentemente sem nenhum sotaque carregado.

Então o principal, que era entender que o nome dele era Pedro, ela entendeu.

Caminhou pelo pátio, descendo as escadas, como Pedro tinha informado que teria que fazer para chegar à secretaria.

Quando chegou lá embaixo, avistou a frente alguns toldos nas cores do Instituto, roxo, preto e branco; entre dois prédios formando um corredor sombreado. Antes de entrar no corredor também havia algumas mesas e cadeiras brancas de ferro no sol, onde alguns jovens estavam sentados.

Mia pensou em entrar no corredor e procurar a secretaria, mas antes resolveu perguntar mais precisamente para alguém de novo.

Parou em frente a um grupo de garotas sentadas ao sol e perguntou. Elas não olharam de maneira muito simpática para Mia, na verdade tinham uma expressão que parecia não acreditar que ela estava lhes perguntando aquilo.

Disseram o caminho que Mia já pensava que fosse.

Passando pelo corredor haveria um prédio, com uma grande porta, à direita. Era só entrar nele.

Ela então passou pelo corredor enquanto via grupos reunidos em rodinhas conversando animados, parecendo que não se viam há muito tempo.

Passou perto de um grupo com blusas numeradas que discutiam acaloradamente algo muito importante:

– Era óbvio que o juiz tinha que apitar. Do ângulo que ele estava ele pôde ver muito bem! A bola bateu na mão do cara!

– Mas ele não apitou, meu...

– Porque ele é um ladrão!

– Não! Você parece que não entende nada! Ele deu vantagem para o Bota, porque eles estavam com a bola então ele deixou continuar. Ele não tem culpa se o cara errou o gol...

Ao lado do corredor havia vitrines expondo desde materiais escolares, até roupas e bolsas de grife.

Mia também pôde ver uma escada entrando em um dos prédios que cercavam aquele corredor, levando para uma espécie de praça de alimentação, com várias lanchonetes e restaurantes ao redor. Como as do shopping.

Quando ela finalmente chegou ao prédio da secretaria, entrou nele e logo viu placas com setas informando onde deveriam ir os alunos novos. Ela seguiu até o local informado. Lá dentro havia várias cabines com atendentes. Mia se aproximou de uma e a moça lhe entregou seu horário em uma agenda eletrônica muito fina e transparente.

– Aí também te informará o local das suas aulas. Só não vai perder isso! Porque bolsistas não ganham um reserva.

A mulher se aproximou do aparelho na mão de Mia e mexeu nele por um momento entrando em uma página de agendamento.

– Agora é só você escolher suas aulas extras. Você pode fazer até quatro aulas extras durante as tardes, que são livres para escolha. Mas lembre-se que bolsistas tem que entrar obrigatoriamente no time de Jump Contact do Instituto, então coloque esse clube em um de seus horários.

Jump Contact? Ela nunca tinha tentado nada assim.

– Os demais você pode escolher livremente. E agora é melhor você correr para sua primeira aula que irá começar daqui a pouco!

Mia olhou as horas rapidamente, por mais que tinha tentado ir cedo ao primeiro dia, tinha se atrasado ao ir andando sem conhecer o caminho, acabou sendo mais longe do que tinham dito. E realmente agora já era quase oito horas, quase na hora de sua primeira aula começar.

Ela não sabia direito para onde tinha que ir, mas saiu da sala da secretaria antes de terminar de agendar suas aulas extras. Parou do lado de fora para mexer na agenda.

Colocou o Jump Contact por mais que não gostasse nada dessa ideia. Achou uma aula de terças e quintas de piano, não resistiu em se inscrever. Então desceu a lista procurando dessa vez um clube específico. Foi quando encontrou o clube de aves migratórias, inscreveu-se nele também.

Gostaria de se inscrever para aulas do clube de literatura que tinha visto antes na lista, mas enquanto ela procurava pelo curso na agenda um barulho na porta da secretaria a fez se assustar, pensando que seria aquela secretária saindo da sala para brigar com ela por ainda não ter ido à aula. Fechou rapidamente a página de agendamento e correu para o local do mapa que indicava ser sua sala.


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