Instituto Gore escrita por JWHFhiiii


Capítulo 40
Também vamos a festa!




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Emilly estava vestida agora, com uma roupa que dificilmente uma pessoa ficaria bem, se não tivesse um corpo perfeito como o dela.

Havia recebido um email hoje de manhã, a convidando a ser garota propaganda no stand de venda de Jenipá, que se abriria no pátio durante essas horas sem eletricidade.

Ela tinha aceitado, até porque eles iriam paga-la e ela não teria que fazer nada de tão difícil assim. Só iria ter que se permitir voltar um pouco no tempo e fazer o que ela simplesmente sempre fez durante toda a sua vida, sorrir, cumprimentar as pessoas e parecer perfeita.

Usava uma saia azul da cor do refrigerante e um top com o logo da marca, ficavam incríveis nela. Soltou seus longos e desfiados cabelos pretos e lisos, tentando agora organizar sua bolsa com suas roupas dentro de seu armário em um corredor deserto.

Então quando fechou a porta seguindo rapidamente em direção ao pátio, não reparou que havia um garoto alto ali no armário do lado, mexendo nele.

Eles trombaram, Emilly nem chegou a olhar para ele, só se reergueu balançando a cabeça e seguiu para seu show.

David olhou para o lado quando alguém trombou nele, era aquela garota, que ele vira pelo colégio.

A coisa mais bela que seus olhos já avistaram. Ela bateu contra ele se aproximando tanto que o garoto com o cabelo bagunçado sobre o rosto e sua roupa de moletom larga sentiu-se arrepiar pela aproximação. Não quis se distanciar, ela poderia ficar encostada ali nele o tempo que quisesse, ate quando ela simplesmente se reergueu e saiu andando perfeitamente como só ela parecia conseguir fazer.

Ele a acompanhou com os olhos até que Lucardi apareceu ali, na sua frente, atrapalhando seus pensamentos e dizendo ter uma super idéia.

– Eles estão entregando os convites para o Baile!

– E daí? Não foi você que disse que eles nunca convidariam a gente?

– É, mas... E se a gente conseguisse roubar um desses convites...

Porém David não tinha gostado dessa idéia horrível. No entanto, naquele momento viu uma garota saltitante passar pelo corredor balançando o seu cartão-convite ao vento.

Ele chamou Lucardi para segui-la e a garota entrou com suas amigas no banheiro.

–---

– Eu odeio, odeio, odeio todos nessa escola. - Dizia Dani fazendo birra, cruzando os braços e um beicinho.

– Não acredito! Eu consegui entrar para o clube de dança. Ajudei em tudo. Mesmo assim não consegui um convite! - Reclama a Jane.

– Não sei porque você quer ir nesse baile idiota...

– Eu quero ir nesse baile desde que eu entrei nessa escola! Não acredito que é meu ultimo ano e não vou poder ir... - Disse chorosa. - A gente falou desse baile o ano passado inteiro, a gente planejou tanto. Você sabe, você também estava querendo ir!

– É, mas eu não vou ficar chorando e implorando por isso. É isso que elas querem, mas a gente não precisa...

Foi então que tropeçou em algo.

Não era algo, era alguém, como percebeu quando olhou para baixo e viu um menino de roupas largas agachado atrás de um outro gordinho, também abaixado, na porta do banheiro das meninas. Apontando a câmera de seu celular para dentro!

Mas que pervertidos!

Ela os reconheceu, era o garoto japonês de ontem, sua boca se abriu e ela ficou indignada dando um chute em sua bunda.

Jane, ao contrário, só gritou com eles parecendo extremamente irritada com o que via:

– Mas o que vocês pensam que estão fazendo?!

Lucardi se virou indicando para ficarem quietos. Já David levantou assustado e tentou se explicar:

– Não é nada disso que vocês estão pensando.

Ele tinha medo daquela garota de olhos incisivos atrás daqueles óculos e um alto rabo de cavalo em seu cabelo claro. Mas dessa vez quem continuou a agressão foi Jane que lhe deu um tapa ainda brigando:

– Como não é nada disso? Vocês estão tirando foto do banheiro das meninas!

– Ele ainda tá tirando Jane! - Dani reclamou puxando Lucardi para longe da porta pela gola.

Porém o garoto mexia rapidamente em seu celular tentando localizar uma das fotos que tirou, enquanto ainda lutava para não ser enforcado pela garota que o puxava.

Então Lucardi finalmente gritou assustando a todos:

– CONSEGUI!!! Victory! Victory!

As garotas não entenderam que espécie de louco ele era. Então Dani roubou o seu celular de sua mão.

– Eu vou apagar essas fotos, nem que para isso eu tenha que quebrar esse celular.

Jane concordou por mais que não sabiam quem eram as garotas ali dentro de quem eles estavam tirando fotos, era uma espécie de código de honra entre as mulheres para elas, naquele momento.

– Não faça isso, por favor. - David pediu tentando pegar o celular. Vendo sua chance de ver aquela garota de antes ir embora com a foto...

– Ela não vai. – Afirmou Lucardi. – Se você quebrar isso, vai ter que me dar outro!

Dani sabia que lhe obrigariam a isso, sim. Mas ela jamais teria dinheiro para fazê-lo. Olhou mais uma vez o celular e pensou que deveria devolve-lo.

Ela é bolsista, não pode causar confusões assim. Mas antes que ela pudesse devolver David continuou o que falava explicando o acontecido:

– Eu sei o que pareceu, mas só estávamos tirando foto do código RPS...

– É assim que vocês nerds, geeks, estranhos chamam isso agora?! - Exclamou Jane com nojo.

– Olha quem fala... - Balançou a cabeça, Lucardi.

– O código RPS que tem no cartão-convite do baile! – David explicou novamente. – Aí então a gente pode hackea-lo.

– Até parece que esse gordinho conseguiria fazer isso... - Jane menosprezou Lucardi.

– Quem vai fazer isso é o David! Mas se eu quisesse eu faria isso sim, sua vara de pesca!

Ela tentou puxar o cabelo dele enquanto Lucardi só tentava fugir se escondendo atrás do amigo.

– Ok. Eu vou devolver, mas só se vocês nos incluírem nesse plano. - Dani finalmente disse colocando o celular na mão de David, logo depois que ele lhe acenou.

Não foi difícil para o japa, acessar a página que o código encaminha, mesmo sem um nome cadastrado e então entrar no sistema que liberaria o dado do local da festa, que estava programado para fazer isso na sexta-feira a noite. Um pouco antes do horário do evento.

Tinha a informação do local, o horário e até o aviso dizendo que deveriam comparecer com o traje adequado senão nao seria permitida a entrada.

– Mas qual é o traje adequado? - Lucardi perguntou atrás do notebook que o David mexia para chegar a essas informações.

– Podem deixar. Essa é a minha parte, eu descubro isso! - Jane então finalizou aquele maravilhoso plano dizendo.


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