Instituto Gore escrita por JWHFhiiii


Capítulo 10
Um pouco de física...


Notas iniciais do capítulo

Ai meu deus, eu nunca sei o que fazer, essa história é um fardo rs
Dessa vez eu decidi que vou só repostar e continuar a escrever de onde eu parei :0 0/



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Aquela era a entrada principal do Ensino Médio do IGE, nesse horário não havia muitos mais carros chegando por ali, nem tanta movimentação quanto a cinco minutos atrás. Até porque já havia batido o primeiro sinal.

Havia portões contornando um extenso gramado em frente ao prédio. Um caminho asfaltado para carros entrarem, alguns carros estacionados, apesar de grande parte dos alunos ainda não terem idade para dirigir. Ruas para pedestres e alguns poucos grupos de alunos ainda andando pelas áreas de fora.

Uma oriental com longos e escuros cabelos lisos era um desses alunos. Ela andava dando pequenas corridas olhando ao redor cada detalhe do prédio e da paisagem natural com um sorriso meio maravilhado demais no rosto. Havia realmente um bonito jardim e bonitas árvores floridas por ali.

O seu cabelo ficava cuidadosamente ao redor de seu rosto mais infantil do que para sua idade de 16 anos deveria ser, ela usava uma saia de colegial escura quadriculada, uma das camisas brancas do uniforme e uma gravata borboleta roxa. Ficavam estranhamente bem nela, davam um ar de prudência e requinte que caia bem na garota.

No segundo andar a movimentação estava bem diferente. Ele estava lotado e mal se podia andar pelos corredores. Na porta de uma das salas estava Karol Bricks uma garota meio gordinha do terceiro ano, cabelos curtos e óculos segurava um tablete na mão. Havia várias pessoas a cercando e falando todos ao mesmo tempo enquanto ela batia uma caneta contra o tablete tentando conseguir alguma organização.

– Vamos organizar isso aqui. Porque tá difícil.... – Quem ouvisse podia até achar que ela estava mesmo irritada, mas na verdade ela estava adorando aquele breve momento de atenção e relativo poder já que normalmente era somente esquecida entre a multidão, nos melhores dos casos, isso quando não estava sendo ignorada ou sendo alvo de alguma brincadeira maldosa que esses jovens ricos e mimados usam para passar o tempo.

– Karolzinha eu já estou na lista né?

Um garoto, craque do time de skate, perguntou mascando seu chiclete no momento que JP chegou ali. JP é um garoto alto com cabelos cacheados de um loiro escuro, que o usava puxando para trás com um gel parecendo um típico mauricinho. Não só parecendo, mas realmente era. Era filho de uma das famílias mais importantes do IGE. Estava com um colete e a gravata do Instituto jogada ao redor de seus ombros.

– Sai fora cabeçudo. – JP empurrou o garoto pela cabeça. – Eai malandros, qual é o esquema que eu não estou sabendo?

Ele perguntou se virando para seu amigo Bento. Bento é um jovem bonito, seus cabelos são bem curtos e tem olhos infinitamente claros. Não foi à toa que foi considerado o príncipe do Instituto, era o líder do time de futebol e JP é seu vice. Bento estava com o braço ao redor do ombro de uma garota, Luana, que junta com suas amigas líderes de torcida também estavam por ali tentando entrar na lista.

Lua usava o uniforme da equipe, só que era provavelmente uns 5 números menor do que ela. A blusa nada mais era do que um top apertado e a saia era uma faixa de pano, ao redor de sua cintura no entanto tinha um casaco bem maior amarrado, era a jaqueta do capitão do time que estava com ela...

– Para “encomendar” trabalhos durante o semestre, tão fazendo uma lista... – Bento explicou.

– Ah é? Ow Karolzinha vai por meu nome aí né? – JP falou tentando sua melhor abordagem cavalheiresca, quando é de seu interesse ele podia sim fazer um esforço para parecer assim... Passou o braço ao redor do ombro dela.

– Bom... Eu estava tentando fazer uma fila.

– Fila? Ok, mas eu não preciso disso né? – Ele apontou para ele mesmo e perguntou indignado.

De certa forma era mesmo óbvio, porque pagar ou ameaçar nerds por aí para fazer seus trabalhos era o que o JP mais aprendeu a fazer durante esses dois anos de ensino médio que já se passaram...

– Não, vou por você aqui. Só preciso do seu nome. Completo. Telefone e forma de pagamento.

– Beleza, anota aí.

Bom, eles pareciam estar se divertindo ao deixar organizado o comercio ilegal de trabalhos logo no primeiro dia. Assim com muito esforço para passar entre toda essa gente e depois de pedir licenças que eram dadas tardiamente e com muita má vontade, Mia conseguiu entrar na sua sala.

A sala era em forma de auditório, pois as fileiras do fundo eram mais altas. As mesas eram grandes e os alunos sentavam nelas em dupla, até porque sua superfície era touch e era o computador que iriam usar, sendo dividido entre os dois.

Mia esbarrou em duas garotas que estavam na frente, a oriental fez uma pequena e rápida reverencia educada enquanto pedia desculpas e a olharam ainda mais estranho. Mas a pequena menina não se importou estava muito empolgada com aquele lugar, nem podia acreditar que estava indo estudar ali. Sentou-se em uma carteira no meio, porém lá no fundo. Para sua felicidade – enquanto estava tirando seu estojo e caderno da mochila não havia percebido –, mas logo que olhou para cima viu Pedro junto com um amigo se sentando na carteira do seu lado direito.

Pedro sorriu largamente e acenou para ela.

A aula não demorou a começar.

Era diferente essa forma de ensinar comparado à sua outra escola. Primeiro que se apresentaram três professores e ela não entendeu o porquê de tudo isso.

Os professores presenciais da aula de física eram um casal, dois professores jovens e bonitos em jalecos brancos como verdadeiros cientistas. Enquanto o terceiro era somente projetado em seus computadores, para perguntas individuais e para auxiliar especificamente em seu computador com suas atividades. Até porque ele tinha acesso a todos os computadores, para vigiar o que os alunos andam fazendo... Para ajudar a afasta-los de redes sociais e outras atividades indevidas durante a aula também.

– Prontos para mais um ano de trabalho? – A professora perguntou sorridente.

– E para começar o ano com pé direito, aula de física! – O professor completou exclamando e a sala inteira quis se matar. Ou quase isso, a Mia não.


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Notas finais do capítulo

Me digam, como você acham que é a Mia?



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