Instituto Gore escrita por JWHFhiiii


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

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Local: Grande Tuá, norte do país.

Essa era uma cidade nova aqui no país, lá para o norte.

Extremamente refinada, com uma bela mistura de natureza virgem e grandes montantes de dinheiro duvidoso.

Cresceu a pouco tempo cheia de seus cassinos, casas de show, hotéis e luzes. Muitas luzes.

Luzes que como sempre escondem atrás do luxo, toda a sujeira que supostamente também se incrusta aqui. Mas tudo é muito bem controlado em um ambiente que foi desenvolvido para receber só quem tem MUITO dinheiro, dinheiro para gastar com a mais pura e profunda... Diversão.

Eu estava andando agora sobre uma ponte transparente com água e luzes circulando o caminho.

Estava indo em direção a um enorme estabelecimento com música alta, muito bem frequentado. Universo 42, era assim que se chamava.

Águas caíam pela parede, mudando de cor pelas luzes que batiam nelas e se abriam no centro formando uma porta.

Na verdade eu não conseguia pensar demais sobre o que acontecia ao meu redor, eu estava nervosa como nunca. Minha mente parecia querer se desligar e meus músculos pareciam se mover sozinhos.

Meu coração estava desesperadamente disparado, enquanto meus saltos simplesmente seguiam em direção a entrada brilhante a frente.

Quando cheguei na porta havia um carro amarelo parado ao lado, com várias pessoas ao redor dele, bebendo. Tudo parecia ainda mais luxuoso iluminado por todas aquelas luzes brilhantes como eram.

Eu ouvia a house music tocar mesmo quando eu estava do lado de fora.

Passei ao lado de alguns rapazes meio bêbados, um deles me puxou pelo pulso, eu sorri para ele e peguei a bebida da sua mão.

A bebi de uma vez antes de entrar realmente na pista de dança de dentro do local.

Nunca me senti mal com alguma roupa que eu havia escolhido, mas agora eu realmente me sentia insegura com esse vestido preto que eu usava. Ele havia pequenos brilhos discretos e eu olhei para baixo, verificando se estava tão ruim quanto eu pensava agora que poderia estar.

Pelo menos eu tinha entrado facilmente. Provavelmente não estava tão ruim, analisando a reação ao meu redor dos jovens milionários que frequentam esse lugar enquanto eu passava.

Então deixei a bebida fazer efeito, a música pareceu aumentar e agora sua batida se misturava com a do meu coração acelerado. Comecei a dançar como eu estava mais do que acostumada a fazer, me deixando levar somente pelo ritmo e me esquecendo de qualquer preocupação.

Levantei a mão até meus longos cachos pretos, bagunçando premeditadamente meu cabelo, eu sorria agora inerte no meu mundo, até abrir os olhos e perceber que eu era o centro das atenções da pista. Eu amei isso, devo admitir.

Fui rodeando a pista com meu olhar e eu finalmente encontrei o que eu vim procurar. Mas foi de uma forma mesmo inesperada, o que me fez sobressaltar e sentir meu coração subir do meu peito, direto para minha garganta. Eu parei de pular na pista.

Respirei fundo e comecei a andar em direção a... ELE.

O homem estava parado em um local aparentemente V.I.P. do bar, com as mãos nos bolsos parecendo só olhar a tudo que acontecia lá dentro, com uma pose própria das pessoas que frequentam muito um lugar e já acham que o pertence.

Não era difícil o reconhecer. Não era difícil o notar, ele era puro poder e isso era tão quente.

Havia luzes piscando por todo canto, ele usava uma roupa chique como tudo por aqui, com uma camisa e um blazer que por mais formal que deveriam parecer, nele ficavam incríveis. Somente despojados e extremamente sexy.

Quando eu me aproximei o bastante, comecei a dançar lentamente na sua frente, mas o jovem senhor arrogante nem ao menos se deu ao trabalho de olhar na minha direção. Cheguei mais perto e passei minha mão pelo seu pescoço, a subi até sua nuca e continuei a dançar, encostando nossos corpos.

O fato decepcionante foi que ele ainda não fez nada. Ao invés de qualquer reação que eu poderia esperar (talvez me empurrar pelo menos?), ele não se mexeu e só virou o rosto sem tirar suas mãos do bolso, se mostrando completamente desinteressado.

Tive que apelar. Não fui até ali à toa. Me encostei mais nele, aproximei meus lábios do seu pescoço e subi até seu ouvido, quando eu o mordi ali, eu o ouvi suspirar... Vitória.

Nossos corpos estavam juntos. E eu sabia, eu estava arrancando sensações dele! Quando eu achei que estava indo ganhar foi que eu o vi tirar seu celular chamando do bolso, ele se afastou de mim para atender. Mas eu não ia deixa-lo ir desse jeito... Antes dele se afastar demais eu segurei sua mão.

Ele só se virou na minha direção por um segundo, me encarava inquisitivo, ainda segurando seu celular sem atendê-lo. Então levantei a ele algo na minha outra mão. Mostrando que eu tinha algo que lhe pertence. Eu tinha seu colar... O jovem-senhor-arrogante rapidamente esgravatou seu pescoço procurando algo, quando percebeu que era exatamente aquilo que eu lhe mostrava.

Me sentindo no controle, estava simplesmente esperando pelo meu veredicto de vitória, quando o vejo dizer algo que eu jamais esperava – ou jamais queria esperar:

– Fica para você. – Falou simplesmente e logo depois saiu andando em direção a uma porta rodeada de seguranças, provavelmente em busca de um local mais calmo para atender sua ligação.

Enquanto eu, só fiquei parada ali, sem ter certeza do que tinha ouvido, já que eu pude somente ler aquelas palavras em seus lábios, mas que de alguma forma soavam bem claramente na minha cabeça.

Soaram e ressoaram, por ainda muito tempo depois disso.


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Notas finais do capítulo

Narradora inicial é anônima mesmo...



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