Loucuras À Meia Noite escrita por Mrs Trent


Capítulo 45
Convite Inesperado


Notas iniciais do capítulo

HELLO POTTERHEADS! Aqui venho eu com um humilde capítulo de mil e poucas palavras, não me matem e.e KKK' Como eu queria postar ainda hoje e estava sem muita criatividade, não teremos banner nesse capítulo :/

ESTAMOS A 16 COMENTÁRIOS LONGE DO BÔNUS!

Boa leitura!

XOXO > Angie *-*



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P.O.V: Scorpius.

— SCORPIUS! — ouvi a voz de Rose, totalmente abafada, vinda do seu quarto.

Estive esperando ela se trocar no banheiro por quase meia hora, é quase um alívio saber que ela não morreu lá dentro.

— O quê? — perguntei me aproximando da porta.

— Estou presa! — ouvi ela choramingar e em seguida um estrondo como se tivesse caído.

Tomei um susto na hora e entrei, preocupado que ela tivesse se machucado seriamente. Contudo, ela estava sentada com a cabeça presa em um vestido vermelho e o seu cabelo havia agarrado no zíper. Gargalhei sem poder evitar e cruzei os braços. Eu podia imaginar a carranca que Rose deveria estar fazendo por trás do vestido.

— Droga, doninha, só me ajuda logo! — ela balançou os braços erguidos com dificuldade, tentando se levantar.

Peguei suas mãos e a puxei para cima com cuidado, sustentando seu peso. Foi nesse momento que eu percebi que ela estava apenas de lingerie. O pequeno corpo magro trajava apenas uma calcinha preta com detalhes de cetim e um sutiã do mesmo material e cor moldando os seios médios. Engoli em seco ao notar isso e a própria Rose se moveu meio desconfortável.

— Scorpius, feche os olhos! — ela exclamou ao perceber a situação.

— Como vou te soltar se fechar os olhos?

Ela ficou em silêncio por alguns segundos, pensando.

— Ok, então apenas não olhe! Ou já olhou? VOCÊ JÁ OLHOU?!

Eu ri com o desespero dela.

— Já. Sinto muito. Fique quieta. — comecei a soltar o cabelo dela primeiro, tentando não olhar para baixo e falhando descaradamente. — Tem um nó, vou ter que cortar. — brinquei.

— O QUÊ?! — a ruiva se desesperou, virando bruscamente e me empurrando de forma que eu bati a cabeça na porta e de alguma forma tropecei nela, levando nós dois a cairmos no chão do pequeno banheiro. O cabelo de Rose aparentemente quebrou (desde que eram só alguns fios presos) e o zíper correu livre enquanto ela caía; dessa forma agora, comigo sobre ela no chão frio, não lhe resta nada além da lingerie. — Aut! — ela reclamou esfregando a cabeça e então notando que estava sem o vestido.

Seus olhos encontraram os meus por um momento e ela olhou para o meu corpo sobre o dela e arfou levemente.

— Acho que o seu problema foi resolvido. — falei meio baixo com um meio sorriso.

— E o meu cabelo foi junto com ele. — ela pegou a pequena mexa ruiva quebrada e bufou.

Eu ri e me levantei, lhe oferecendo a mão para ela vir junto. A puxei para perto de mim, puxando sua cintura com força, colidindo nossos corpos antes de murmurar em seu ouvido:

— Esse preto caiu muito bem em você. — em seguida beijei seu pescoço e me afastei, saindo do banheiro e ouvindo ela soltar um muxoxo frustrado.

Hoje temos um almoço para ir, Rose está nervosa, é bom tentar distraí-la. Eu tenho que dizer, eu não esperava que isso fosse acontecer. Tudo, menos isso. E o pior é que o acontecimento só me deixa ainda mais pressionado... Eu ainda me lembro de como foi:

– Flashback On –

Eu havia acabado de acordar, Rose permanecia em meus braços, tranquila. Suas feições delicadas pareciam angelicais enquanto ela dormia. Seus lábios levemente cheios e avermelhados pareciam me chamar, seus cílios consideravelmente cumpridos faziam uma suave sombra sobre as maçãs do rosto, suas bochechas tinham um tom rosado natural e saudável. Os cabelos ruivos se espalhavam em volta de seu rosto, dividindo-se entre o meu braço e o travesseiro.

Lentamente, como se soubesse que eu a observava, ela foi acordando. Os cílios se moveram algumas vezes à medida que ela abria os olhos, me dando a visão de olhos castanhos esverdeados, os quais me avaliaram por alguns momentos.

— Bom dia. — ela disse ainda meio sonolenta, com a voz rouca.

— Bom dia. — sorri levemente e ela se espreguiçou, meio que empurrando a minha cara no processo. — AI! — reclamei e ela riu.

— Eu sou a delicadeza em pessoa. — ela brincou.

— Nota-se. — me espreguicei também, a empurrando a ponto de ela cair da cama.

Gargalhei de sua queda, tentando manter o tom baixo. A usual carranca mal humorada apareceu em seu rosto quando ela levantou. O problema foi que assim que ela se colocou de pé, eu pude ver o baby-doll que ela usava, o mesmo que gerou a sessão de amassos da noite anterior. Só de lembrar de como foi, eu senti meu corpo esquentar.

As bochechas de Rose coraram arduamente e ela baixou o olhar.

— Eu vou ver se o corredor está livre... — ela disse e correu até a porta, espiando pela fresta antes de sair rapidamente.

A cama ficou estranhamente vazia sem ela ali, mas como eu precisava me levantar de qualquer forma...

Fiz minha higiene matinal, tomei uma ducha e depois desci para tomar café. Do alto da escada eu vi Rose abaixada perto da porta com a correspondência em mãos. Ela fitava uma em especial, a qual tinha uma caligrafia que eu conhecia bem.

Fui até ela o mais rápido que os degraus permitiram.

— É do... — ela começou, indicando a carta.

Assenti.

— Eu sei. Do meu pai. — peguei a carta e a abri.

“Filho,

Espero que esteja aproveitando o seu tempo com os Weasley. Fiquei muito surpreso ao saber que você estava namorando e na verdade, também tenho muita curiosidade em conhecer a jovem, afinal, eu nunca conheci nenhuma das suas namoradas... Então eu pensei: por que não dar uma chance dessa vez?

Estou convidando você e Rose para virem almoçar comigo e com sua mãe hoje. Ela está particularmente animada, então nem pense em negar.

Esperamos ansiosamente”

– Flashback off –

Maldito seja o dia em que o meu pai decidiu se importar com quem eu namoro ou deixo de namorar!

Talvez todo o alvoroço seja em cima do fato de ela ser uma Weasley, mas o ponto não é isso, o ponto é...

Fui tirado de meus pensamentos quando Rose saiu do banheiro. Ela não usava o vestido vermelho que a vi tentando tirar, ao invés disso ela trajava um vestido verde água, comportado e esvoaçante. O tecido era tão leve que parecia dançar quando ela andava. Os cabelos ruivos estavam presos de alguma forma atrás de sua cabeça, mas algumas mexas caíam levemente em seu rosto e outras estavam apenas soltas.

Ela usava maquiagem, era notável, mas bem pouca. De alguma forma seus olhos pareciam realçados e os lábios tinham um tom mais puxado para o vermelho do que o usual.

E foi assim que eu esqueci qual era o ponto anterior.

— Então? O que acha? — ela perguntou mordendo o lábio inferior com o nervosismo.

— Eu acho que você está linda. — falei olhando para ela meio vidrado.

Ela riu brevemente e se aproximou de mim, ajeitando a minha camisa.

— Acha que ele vai gostar de mim?

Achei incrível ela estar mesmo tão insegura. A verdade é que acho que o meu pai deve estar mais desesperado para ela gostar dele do que para ele gostar dela. Todos conhecem o histórico perfeito dessa ruiva. Ótima aluna, ótima ex-jogadora de Quadribol, ótima amiga, filha, prima, irmã... namorada.

— É óbvio que ele vai gostar de você, porque não gostaria?

Ela fez uma careta meio duvidosa.

— Você sabe...

— Isso é passado, é entre ele e os seus pais, você não tem nada haver. Ele tem isso em mente, relaxa, ok? — tentei acalmá-la.

Rose assentiu com um suspiro e pegou a minha mão, puxando-me escada abaixo.

Os pais dela estavam na sala com Hugo, eles conversavam baixinho sobre alguma coisa incompreensível. Assim que descemos, os olhares se viraram para nós.

Hermione sorriu ao ver a filha e uma expressão meio abobalhada tomou o rosto de Ronald.

— Ah, Rosie! — Hermione exclamou. — Está linda!

— Com certeza está... — Ronald complementou.

Rose corou.

— Obrigada.

Hermione se levantou.

— Bem, precisam ir logo ou vão se atrasar! — ela nos conduziu para fora.

Depois de um tempo discutindo hoje mais cedo sobre como iríamos, decidimos que aparatar seria o modo mais fácil e prático. Eu e Rose nos posicionamos no jardim, um de frente para o outro e de mãos dadas. Ela apertou os meus dedos, parecendo um tanto quanto apavorada.

— Vai ficar tudo bem. — sorri para ela, tentando soar o mais convincente possível. O problema é que não sei se disse isso a ela ou a mim mesmo; talvez a nós dois.

Ela assentiu e fechou os olhos, se concentrando.

— Pronto? — indagou e eu fechei os olhos.

Não. Pensei.

— Pronto. — confirmei, preparando-me para a situação mais embaraçosa da minha vida.


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Notas finais do capítulo

Como será que vai ser esse almoço, hein??? e.e

XOXO > Angie *-*