Loucuras À Meia Noite escrita por Mrs Trent


Capítulo 42
Feriado de Natal


Notas iniciais do capítulo

HELLO! Olha eu aqui de novo com um capítulo fresquinho :3 Gente, eu AMEI escrever esse capítulo, juro pra vocês KKKK' Viram só que lindo? A minha criatividade está colaborando! Tanto que aqui venho eu, às 00:50 de segunda, postar essa fic linda pra vocês!

Então, eu não quero ser chata com vocês, mas sinto falta dos comentários :/ Até o penúltimo capítulo postado, tinham cerca de sete comentários, mas no capítulo anterior só tiveram três... Não vou exigir comentários para postar, mas eu gostaria muito que dissessem o que acham do capítulo :) Principalmente por que pretendo postar com mais frequência e bem, vocês vêm me incentivando muito para isso nos capítulos demorados, agora que estou conseguindo, eu queria que continuassem! Os comentários ajudam bastante :D

Bem, é isso potterheads! Boa leitura :*

XOXO >> Angie *--*

P.S: Digam o que acharam do banner! >



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P.O.V: Rose.

Finalmente o feriado chegou. Eu me sentia cada vez mais nervosa à medida que o trem ia chegando mais perto da estação. Meus pais iriam nos pegar e iríamos com eles até em casa, não sei se vamos aparatar, mas espero que sim. Seria ótimo evitar conversa até chegar em casa.

Mesmo no frio invernal que faz, minhas mãos estão suando de nervosismo. Estou encolhida contra Scorpius, com a cabeça apoiada em seu ombro. James e Alvo estão na nossa cabine, desde que Lily e Hugo estão em uma sozinhos “se despedindo” e Jade preferiu sentar em uma cabine com umas meninas da Lufa-Lufa que ela conheceu, ela ainda está brava com James.

Os meninos não param de conversar de milhares de coisas diferentes, estou até meio perdida no meio de tanta conversa.

Eu tentei ficar brava com Scorpius por voltar a Hogwarts totalmente bêbado de bebida trouxa. Sim, eu ainda não sei como eles conseguem, mas eles foram ao mundo humano, encheram a cara e depois voltaram, conseguindo não serem pegos. A besta loira ficou na frente do salão comunal da Grifinória cantando uma versão bêbada de “Thinking Out Loud”, a sorte dele foi que eu cheguei lá antes do refrão. James estava jogado entre o sofá e a mesinha na frente da lareira do salão comunal, babando no tapete.

Depois, eu levei Scorpius para a frente do salão comunal da Sonserina, descobrindo que Alvo estava lá também, chorando como um bebê sem conseguir entrar. Após várias tentativas de assédio sexual da parte do meu namorado (o qual pegou na minha bunda cinco vezes, mencionou ao menos cem vezes o quão sexy eu era e mais algumas coisas muito, muito inapropriadas), eu finalmente fiz eles entrarem.

Na manhã seguinte até tentei ficar nervosa com Scorpius, mas estava tão ansiosa com a viagem que não pude. Eu precisava dele, muito mais do que eu preciso usualmente.

Infelizmente, um pouco depois do café da manhã a McGonagall chamou os três para a sala dela. Aparentemente eles vão pegar uma bela detenção depois do feriado e seus pais irão receber cartas falando sobre o assunto. James e Alvo estão apavorados pelo sermão que receberão, mas Scorpius não parece tão incomodado. Eu sei que Draco Malfoy certamente deve ter os melhores insultos para jogar nele, mas quando comentou comigo, ele parecia estar extremamente acostumado com certas coisas.

Devo admitir que isso me preocupou um pouco...

— Rose, se acalma. — Scorpius murmurou para mim e eu me aconcheguei melhor nas suas roupas de inverno, enterrando o rosto em seu ombro.

Percebi que James e Alvo engataram numa conversa só deles que parecia bem pessoal, nos dando um certo tipo de privacidade.

— Não dá. — olhei para ele. — Como pode estar tão calmo?

— Como pode estar tão nervosa? — ele indagou e sorriu.

Suspirei.

Ele estava tão calmo, isso me fez questionar algo:

— Quantas vezes já fez isso?

— Isso o quê?

— Conhecer os pais da namorada. — esclareci.

Ele pareceu ser pego de surpresa pela minha pergunta.

— Hm... nenhuma. Eu não costumava ser o tipo de cara que namora, você sabe disso.

Isso finalmente pareceu clarear algo em minha mente e me peguei perplexa.

— Sou sua primeira?

— Obviamente, pimenta. — ele mexeu em meus cabelos.

Não pude evitar sorrir com isso. Estamos compartilhando uma primeira vez. É algo bem raro considerando que Scorpius já teve a maioria das primeiras experiências necessárias de um adolescente, e até mesmo as não necessárias... Me sinto bem com isso. É uma maneira de saber que não importa quanto tempo se passe, eu sei que ele não vai poder me esquecer. Eu estou preenchendo um papel importante, assim como ele está.

Lhe dei um selinho demorado, segurando sua nuca e ouvi reclamações.

— Argh, Rose! Sem troca de saliva aqui! — era James, claro.

— Eu também agradeço se não rolar. — Alvo se manifestou.

Bufei.

— Ele era meu antes de vocês resolverem grudar na sola do sapato dele! Eu tenho mais direitos aqui. — reclamei.

— Rabugenta. — James implicou.

— James, por que não vai consertar o seu relacionamento ao invés de ficar se intrometendo no meu? — rebati.

— Aut. — Alvo disse, colocando a mão no peito como se tivesse doído nele.

Scorpius riu disso e James fez um som de reclamação, cruzando os braços com uma carranca. Sorri satisfeita.

— Vocês se merecem, que droga. — ele resmungou.

E então, aconteceu. O trem parou na estação. Senti o meu corpo gelar e enrijecer no calor de Scorpius. Meu coração literalmente entrou em disparada de uma hora para a outra e eu olhei pelo vidro, vendo de relance os meus pais esperando junto com os meus tios.

— Rose, relaxa. — Alvo falou. — Eles vão ficar tranquilos.

Scorpius acariciou o meu braço como se dissesse o mesmo e apenas assenti, respirando fundo.

Scorpius beijou meus cabelos.

— Vai saindo, eu vou pegar as malas. — ele disse e eu assenti novamente, me levantando.

Esbarrei com Lily e Hugo no corredor, eles tinham as mãos dadas, mas as soltaram rapidamente. Ela me olhou ansiosa e retribuí o olhar, indo de encontro a Jade.

— Vai ficar tudo bem. — a morena me disse quando me viu e assenti outra vez.

Ajudei elas com as malas e fomos saindo juntas. Vi meus pais ao longe. Minha mãe tinha um sorriso largo no rosto, como sempre, mas meu pai estava com os braços cruzados e uma expressão meio fechada. Ele pareceu aliviado por um momento, eu quase vi um sorriso vindo, mas então sua expressão se fechou de novo no momento em que senti uma mão em minha cintura.

— Peguei as malas. — Scorpius disse perto de meu ouvido. Me virei para ele e peguei a alça da minha mala. — Seu pai parece estar um doce de pessoa hoje. — ele disse em meu ouvido com um sorrisinho e eu ri brevemente. — Vamos.

Carreguei a mala com uma mão e com a outra segurei a mão de Scorpius com força. Lily e Jade andavam na frente e Alvo, James e Hugo vinham atrás. Ao fundo eu vi Fleur esperando meus primos, meu tio não estava com ela. Pensei em Louis nesse momento, em como ele deveria estar... Mas bem, não posso pensar nisso agora.

A medida que nos aproximávamos, mais eu sentia como se pudesse ter um ataque cardíaco a qualquer instante.

Hugo foi na frente para abraçar nossos pais e ouvi ele falando algo no ouvido de papai, eu esperava que fosse algo muito, muito bom. Em seguida ele abraçou nossa mãe.

Eu fiz o contrário. Soltei a mão de Scorpius (com muito esforço) e abracei minha mãe primeiro. Ela beijou meus cabelos e me apertou com força.

— Estava com tantas saudades! — ela exclamou.

— Eu também. — falei a apertando.

Bem, eu realmente senti... apesar de estar morrendo de medo nesse exato momento.

— Eu falei com o seu pai, conversamos bem sério, pode relaxar um pouco. — ela murmurou em meu ouvido.

E eu relaxei. Meus ombros literalmente caíram com a tensão aliviada.

Eu sabia bem que se alguém podia colocar algo na cabeça do meu pai, essa seria a minha mãe. Ele abaixa a cabeça e escuta calado quando ela fala. Ele pode até retrucar, mas não dura muito.

Me afastei dela e olhei para o meu pai, que olhava firme para Scorpius.

— Sr. Weasley. — Scorpius o cumprimentou, estendendo a mão.

Por um instante, meu pai hesitou e eu voltei a gelar. Porém, ele respirou fundo e pegou a mão de Scorpius, a sacudindo de uma forma bem... masculina.

Olhei para minha mãe aliviada e ela sorriu. Meu pai logo olhou para mim.

— Rosinha. — ele disse num tom formal e eu fui até ele, o abraçando com força.

Enterrei o rosto em seu pescoço como costumava fazer quando era criança e estava com medo. E eu estava nesse momento, um tanto aterrorizada que qualquer coisa pudesse dar errado. Ele me abraçou de volta depois de uns segundos, acho que se surpreendeu com o meu gesto.

— Obrigada por estar tentando. — murmurei. — Ele é importante, pai.

Ele suspirou e me apertou um pouco mais.

— Eu sei. — sua voz soou carinhosa e agradeci ainda mais por isso.

Isso era bom. Ele realmente estava tentando. Sei que analisaria cada passo que Scorpius desse, mas assim que visse que o loiro me faz feliz, sei que ele vai abaixar a pose de pai ciumento.

Me afastei dele lentamente, vendo que sua expressão já havia suavizado muito e ele sorriu levemente.

Sorri de volta e ele beijou minha testa.

— Ron. — ouvimos a voz de tio Harry e nos viramos. Meu tio se aproximou de papai e lhe deu uma chave. — Tome cuidado.

— Não se lembra do motorista absolutamente incrível que eu sou? — papai brincou.

Tio Harry riu.

— Lembro, esse é o problema!

Cheguei perto de Scorpius novamente, tentando assimilar a informação.

— Espera, motorista? — foi Hugo que indagou.

— Sim, vamos voltar de carro, como uma família de trouxas. — papai disse.

Arregalei os olhos.

Ah Merlin, porquê? O que eu te fiz?!

— Ah Rose, você vai gostar. — tio Harry incentivou e veio me abraçar. O abracei de volta ainda digerindo a informação. — Então, eu soube sobre vocês dois. — ele disse quando nos afastamos e sorriu para Scorpius. — Bem-vindo a família, Scorpius. — tio Harry o abraçou sem cerimônias, surpreendendo tanto a mim quanto... bem, a todos.

Scorpius ficou meio sem jeito.

— Ah, obrigado.

Meu tio disse algo em seu ouvido e ele engoliu em seco, mas assentiu. O moreno se afastou dele com um sorriso e tia Gina, Lily, Jade, James e Alvo vieram até nós.

Foi uma despedida breve, tia Gina também deu as boas-vindas a Scorpius, brincando com meu pai sobre ele ser avô em breve. Isso gerou uma bela discussão sobre camisinhas que eu prefiro nem comentar. No meio de tudo isso eu mantive minha mão na de Scorpius, ainda nervosa sobre o assunto do carro.

Por Merlin, nós NUNCA vamos de carro até em casa! Meu pai sempre diz que é cansativo dirigir e sempre reclama. Eu aposto que isso é coisa da minha mãe com o assunto de “precisamos conversar mais, uma família precisa dialogar!”, um dos motivos usados por ela para proibir a mim e a Hugo de termos celulares trouxas nas férias. Temos apenas um telefone fixo que usamos para falar com tio Harry. Eu admito que nunca liguei muito para isso, mas seria ótimo ter um celular para falar com Lily e Jade no tempo em que estaremos separadas.

Limpei a minha mente desses assuntos e logo saímos da estação. Logo à frente eu vi um carro. Uma BMW preta, bem grande.

— Venha Scorpius, me ajude a guardar as malas. — meu pai chamou e olhei receosa para o loiro. Ele apenas sorriu torto para mim e beijou a minha testa, o acompanhando.

Minha mãe, Hugo e eu fomos entrando no carro. Ela entrou no banco do passageiro e eu e Hugo nos sentamos atrás.

— Não pareça tão apavorada, fora as camisinhas não está sendo tão ruim. — Hugo falou baixinho para mim.

— Eu sei. — suspirei. — Acho que não posso evitar esperar que algo realmente ruim aconteça.

Fiquei quieta pelos próximos minutos, tentando ouvir o que meu pai e meu namorado conversavam do lado de fora, porém, não ouvi um pio. Quando Scorpius entrou no carro, ele novamente estava impassível, calmo.

Contudo, eu sabia, eu apenas sabia, que ele estava morrendo por dentro. Ele se sentou ao meu lado, passando um braço sobre os meus ombros. Encaixei o meu corpo ao dele quase imediatamente, feliz por tê-lo ali novamente.

Meu pai entrou no carro e deu a partida sem falar nada. Ele começou a dirigir e eu pensei que estava tudo bem, quer dizer, estava sim tudo bem. O silêncio parecia extremamente confortável, principalmente quando mamãe ligou o rádio num rock clássico bem antigo.

Eu e Scorpius trocamos toques simples, um carinho no braço, um beijo no rosto, piadas sussurradas para aliviar o clima. Estava tudo bem. Eu notei que ele estava tentando muito me acalmar e por um tempo, ele conseguiu.

Até que ele me deu um selinho e aconteceu o que eu temia:

— Então, Scorpius, você é virgem? — meu pai indagou.

— Pai! Por Merlin! — exclamei com os olhos arregalados. — Mãe! Me ajuda aqui!

Minha mãe ergueu os braços como quem diz que não fará nada.

Scorpius acariciou meu ombro.

— Não, eu não sou. — ele respondeu casualmente.

— E com quantas garotas já se relacionou sexualmente? — meu pai indagou e eu corei até o último fio de cabelo.

— Você não precisa responder isso. — murmurei para ele.

Ele respirou fundo.

— Cinco.

Até eu me encolhi depois disso.

Cinco meninas.

Cinco corpos diferentes...

Cinco pares de olhos que já o viram totalmente nu...

Por algum motivo, um sentimento ruim me tomou. Eu me afastei um pouco dos braços de Scorpius, chegando mais perto de Hugo com a cabeça baixa. Senti o olhar do loiro em mim, porém, ele me deu espaço.

Droga... que sentimento é esse? Ciúmes? Não, vai além disso.

Eu sabia bem que ele não era mais virgem; apesar de nunca ter ouvido de sua boca, os rumores correm rápido entre as meninas.

Já ouvi desde as performances dele na cama até... sabe... o tamanho...

Porém, acho que nunca foi realmente real, nunca passaram de rumores. Até agora.

Talvez seja o desapontamento, então. Talvez eu esperasse um número menor.

— Sempre usou camisinha? — minha mãe que perguntou agora.

— Sim. — Scorpius respondeu.

— Você sabe que a minha filha é virgem, não sabe? Estão ativos sexualmente? — meu pai perguntou e suas mãos prenderam no volante.

— Sim e não. — fui eu quem respondi. — Ele sabe e não pai, não estamos ativos e nem ficaremos tão cedo, ele sabe disso. — olhei para fora da janela, observando a paisagem. — Terminou ou vai perguntar o tipo sanguíneo dele também? — eu estava começando a me irritar.

Uma boa e tranquila viagem estava se transformando num total pesadelo.

Meu pai ficou em silêncio depois disso, e minha mãe também. Apoiei minha cabeça no banco mesmo e me deixei perder em pensamentos. A conversa atual não me saia da mente de maneira nenhuma.

Droga, lá no fundo eu já sabia, eu sabia... não posso deixar isso afetar o nosso relacionamento. Eu sabia no que estava me metendo quando aceitei namorar com ele.

Senti a mão de Scorpius procurando a minha hesitante. Virei o rosto para ele e vi uma expressão em seu rosto que eu não esperava ver. Durante toda a viagem ele vinha se mantendo impassível, tentando ficar tranquilo, mas agora ele parecia à beira do pânico. Eu podia ver o medo em seus olhos, a culpa.

Ele moveu os lábios na palavra “desculpe”.

Ele estava mal por isso, provavelmente acha que estou brava com ele. Não estou brava, só não esperava isso. Foi uma baita surpresa.

Sorri levemente e peguei sua mão, enlaçando nossos dedos e movendo os lábios nas palavras “tudo bem”.

Por hora o pesadelo já está começando, e olha que sequer colocamos os pés em casa ainda.

Eu nem posso imaginar as tragédias que estão por vir...


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Notas finais do capítulo

Vou tentar postar mais essa semana ainda! Não prometo nada, pois tenho uns trabalhinhos da escola pra fazer ¬¬ Comentem! Digam o que acharam e o que acham que está por vir! Digam o que querem ver mais, o que esperam que aconteça com mais frequência (além das postagens KK')!

XOXO >> Angie *--*



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