Loucuras À Meia Noite escrita por Mrs Trent


Capítulo 38
Perdendo o sutiã e a cabeça.


Notas iniciais do capítulo

HAPPY HALLOWEEN POTTERHEADS! KKK'

Então! Aqui estou eu de novo :3 Recebi três comentários cap passado e nos três pediram mais Scorose e a coisa de "Kath + Al + Ally", então aqui está! Pessoas, estou trabalhando agora mesmo em um special de Halloween e se der tudo certo, posto ainda hoje pra vocês! >
Boa leitura!

XOXO >> Angie *--*



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P.O.V: Rose.

Durante a aula de DCAT, um papelzinho voou na minha mesa e eu vi a letra itálica e delineada de Scorpius:

Torre do relógio depois das aulas.

Ass: S.

P.S: Seu cabelo preso assim é uma tentação”.

Rolei os olhos com o “P.S”, mas olhei para ele e concordei, guardando o bilhete dentro do livro de poções.

Fiquei curiosa para saber o que ele queria na torre do relógio, mas okay, eu descobriria logo. Estava ansiosa, fazem três dias que mal nos falamos direito por causa dos treinos dele de quadribol. Eu tenho que me contentar em me sentar na arquibancada para vê-lo, assim como várias outras garotas suspirando por ele. E agora, para melhorar, eu devo ser a garota mais odiada entre os seres do sexo feminino, já que ele não apenas dedicou o gol que fez a Sonserina ganhar de Corvinal pela terceira vez para mim, mas como também insiste em andar em Hogwarts ao meu lado com os dedos enlaçados nos meus, ou um braço em volta da minha cintura de forma autoritária, como se dissesse a todos: “HEY! ESTAMOS FICANDO!”. Eu estava no time até o início do ano, mas decidi sair já que estava ocupando muito o meu tempo.

Enfim, nós mal nos tocamos nesse meio tempo, e eu tenho que admitir que sinto falta dele, por mais bizarro que isso seja.

As aulas passaram se arrastando, mas enfim eu logo estava a caminho da torre do relógio. Larguei a minha bolsa ali na entrada e percebi que o lugar estava vazio.

Bufei imediatamente, deveria ser outra brincadeira sem graça dele.

— Scorpius? — indaguei e em seguida senti uma mão puxar a minha cintura, em poucos instantes eu estava presa contra a parede e lábios com sabor de menta devoravam os meus com ferocidade.

De início fiquei tão surpresa que meus olhos ainda estavam abertos, mas aos poucos eu fui cedendo e relaxando com aquele corpo definido e quente contra o meu.

Ele me beijava com urgência, correndo as mãos em minha cintura e pressionando o corpo contra o meu. Eu não via o porquê de tanta agitação, mas não podia reclamar. Joguei os braços em volta do seu pescoço e mergulhei os dedos nos cachos dourados e bagunçados de seu cabelo, me entregando completamente àquele momento tão intenso.

Troquei de lugar com ele, deixando que o meu corpo se pressionasse contra o dele e ele pareceu surpreso, mas um sorrisinho malicioso cruzou seus lábios entre o beijo e ele puxou ainda mais a minha cintura.

Ele puxou o coque mal feito do meu cabelo e o deixou cair em ondas pelos meus ombros graças a enrolação que eu havia feito, contudo, ele o soltou apenas para o afastar de meu pescoço e começar a beijar ali.

Eu arfei e mordi os lábios, sentindo a minha pele inteira se arrepiar enquanto seus lábios macios e quentes trabalhavam no ponto sensível de meu pescoço. Enterrei os dedos mais firmes em seu cabelo, dando suaves puxões e depois descendo as mãos para as suas costas definidas, raspando as minhas unhas ali sobre a camisa branca.

Senti ele ofegar contra a minha pele e isso só serviu para que eu me arrepiasse mais e meus joelhos ficassem mais fracos com o calor que me subia da cabeça aos pés.

Scorpius Malfoy sabia muito bem como levar uma garota a loucura.

Ele deu uma mordidinha no lóbulo da minha orelha e sussurrou rouco e sexy:

— Ah Rosie, como eu precisava de você.

Um leve sorriso se formou em meus lábios.

Ele havia mesmo sentido a minha falta tanto quanto eu senti a dele, e isso fez o meu estômago dar giros repetidos, enviando arrepios pelo meu corpo.

— Então cala a boca e me beija. — sussurrei de volta e ele voltou a devorar os meus lábios.

Ele trocou de lugar comigo de novo, me prensando contra a parede e escorregando as mãos por debaixo da minha blusa.

Eu provavelmente não deveria deixar, não mesmo. Mas eu sinceramente não tinha consciência alguma naquele momento, eu só sabia que eu o queria, e quanto mais contato de pele com pele, melhor.

Todavia, a mão dele escorregou até o fecho do meu sutiã. Até ai tudo bem... se ele não o tivesse soltado e meu sutiã não fosse tomara que caia. Assim, meu sutiã caiu pela blusa larga do uniforme direto na mão dele.

Ele parou o beijo com um sorrisinho travesso e eu arregalei os olhos.

— Nem pense nisso. — falei já adivinhando o que ele faria.

— Tarde demais. — ele riu e saiu correndo.

P.O.V: Scorpius.

— SCORPIUS HYPERION MALFOY!

Quando a sua “namorada” (bem, quase isso) te chama pelo nome inteiro, pode saber amigo: você está ferrado.

Não que ela não tenha motivos, não é por que eu me declarei para a pimentinha que eu vou deixar de fazer as minhas travessuras de sempre, qual seria a graça, afinal? Aliás, ela fica muito sexy quando está irritada... Parece um Meteoro-Chinês pronto para me fritar, mas ainda assim, muito sexy.

— Sim, Rosie. Esse é o meu nome, descoberta do ano. — falei ironicamente, estava apoiado numa pilastra falando com alguns amigos, mas ao verem a ruiva raivosa, eles até se afastaram.

Ela demorou bastante para me achar, eu dei umas voltas e a deixei confusa, para a minha vitória.

Ela veio até mim e colocou o dedo indicador na frente do meu nariz; estava claramente puta da vida, mas eu ainda não pude deixar de notar que por causa da pouca luz do céu de hoje, seus olhos pareciam cinzas e não castanho-esverdeados.

— Olha aqui sua doninha praguenta, ONDE ESTÁ?!

Eu dei um sorriso torto.

— Onde está o que, Rosie?

Ela corou forte de repente e cruzou os braços, deixando o cabelo ruivo cair sobre o rosto para que eu não visse suas bochechas vermelhas.

— Você sabe muito bem o quê!

— Você precisa ser mais específica, Rosie.

Ela olhou para mim raivosa e tímida ao mesmo tempo.

— Não vou dizer! Sei que é isso que você quer.

— Se não dizer, eu não vou saber o que é e não vou poder te devolver.

Ela bufou alto e começou a pensar, ela ficou uns dois minutos cogitando antes de virar para mim fitando o chão.

— Malfoy, devolve o meu sutiã. — ela sussurrou.

Ah, que deleitoso.

Três dias sem vê-la corar e eu me dava conta de como senti falta dessa cor em seu rosto.

Aliás, não pretendo devolver o sutiã tão facilmente.

Estive treinando como a merda de um condenado, mas valeu a pena esfregar a vitória na cara dos corvinos, agora eu posso me divertir com a ruiva sem me preocupar muito com os treinos por um tempo.

— Desculpe, o seu o quê? Você falou muito baixo.

Ela bateu o pé no chão, nervosa, mas não conseguia me encarar nos olhos.

— O meu sutiã... — ela falou um pouquinho mais alto.

— Oi? — repeti.

Ela me deu um empurrão, me prensando contra a pilastra agora olhando nos meus olhos com uma expressão nada feliz.

— Devolve a droga do meu sutiã, Malfoy! — ela exclamou baixinho só para nós dois.

Eu não sabia o que era mais prazeroso, o fato de ela estar me prensando contra a pilastra com o corpo totalmente colado ao meu como na torre, ou que ela ainda estava sem sutiã.

Aproximei o meu rosto do dela, colocando seu cabelo por trás da orelha e sussurrando:

— Pede com jeitinho.

Ela me deu um soco forte no peito e sentiu que eu guardava o sutiã por dentro da capa, ela arregalou os olhos com isso e começou a avançar em mim tentando pegar, contudo, eu segurei ela longe apenas com uma mão. Sou mais forte e mais alto, seria inútil.

Ela choramingou e parou de lutar, voltando a prensar o corpo contra o meu. E sinceramente? Isso estava começando a deixar o meu corpo meio quente e a minha mente com pensamentos nada adequados.

— De-vol-ve. — ela falou pausadamente.

— Pede com jeitinho. — repeti.

Ela bufou e rolou os olhos impaciente.

— Por favor.

— “Por favor loiro mais gostoso que eu já conheci”.

Ela olhou para mim e ergueu uma sobrancelha.

— Seu ego já não é inflado o suficiente?

Bem, na verdade é sim, mas uma coisa é ouvir qualquer garota admitir que eu sou gostoso, e outra completamente diferente é ouvir Rose Weasley dizendo isso.

— E vai inflar ainda mais quando eu pendurar essa belezinha — bati no peito indicando o sutiã. — na parede de troféus do salão comunal da Sonserina.

Ela arregalou os olhos em horror, mas depois os apertou em desafio.

— Você não faria isso. — ela aproximou o rosto do meu desafiadoramente.

Eu realmente não faria, mas ela não precisa saber disso. Até por que eu quero mesmo ouvir ela dizer.

— Não? — indaguei com uma sobrancelha erguida.

Ela se afastou e cruzou os braços, negando.

— Não, por que se o fizer, você sabe que eu nunca mais vou olhar na sua cara. E quer saber? Chega dessa droga, você vai me devolver por que se não eu nunca mais te deixo me tocar desse jeito de novo.

Rolei os olhos e puxei a cintura dela, dando um beijo provocador em seu pescoço.

— Você não é capaz disso, ruiva.

Ela se afastou e ergueu uma sobrancelha como eu mesmo havia feito.

— Não?

Um lampejo de certeza passou pelos olhos dela e eu sabia dizer muito bem quando ela estava mesmo determinada a alguma coisa. Por alguma razão isso me assustou, eu bufei e tirei o sutiã preto rendado dela da minha capa, ela o enfiou por baixo da sua blusa antes que alguém pudesse ver, em seguida me deu um beijo na bochecha com um sorriso vitorioso.

— Bom menino. — ela falou, afagando o meu cabelo como se eu fosse um cachorrinho em treinamento.

Isso me fez bufar mais alto com um rolar de olhos.

— Está nervosinho? — ela provocou com um sorrisinho travesso nos lábios avermelhados e cheios.

Apertei os lábios numa expressão sarcástica e ela riu, ficando nas pontas dos pés para me beijar, pressionando os lábios contra os meus levemente.

Num ato instantâneo, eu passei os braços em volta da sua cintura e aprofundei o beijo para algo um pouco mais quente e intenso, mordendo o lábio inferior dela. Ela soltou um suave arfar e se afastou, me olhando ainda vitoriosa.

Fiz um som frustrado com isso.

— Eu te odeio, Weasley.

Ela riu outra vez.

— Eu te odeio mais, Malfoy. E se tirar o meu sutiã de novo eu juro que te arregaço.

Dei um sorrisinho torto.

— Vai sonhando, ruiva.

***

P.O.V: Alvo.

Eu havia marcado de ir com Alice para Hogsmead. Nos últimos três dias havíamos nos aproximado mais e ela começava a ceder ao meu charme (em modéstia parte), ainda assim, eu não conseguia ceder o dela tendo que me encontrar com Katherine todos os dias no salão comunal e nas aulas. Por isso a convidei para sairmos um pouco de Hogwarts e irmos relaxar um pouco tomando uma cerveja amanteigada.

Era bom ficar com ela, geralmente ela podia ao menos me fazer esquecer uma certa loira.

Quando estávamos a caminho, ela enlaçou o braço no meu casualmente e eu aproveitei a chance para brincar com os dedos macios de sua mão. Ela sorriu levemente.

— Gosta que eu segure sua mão?

Ela olhou para mim, os cabelos castanhos se esvoaçavam ao vento e ela sorriu mais abertamente.

— Alvo, todas as garotas adorariam que fosse você a segurar suas mãos.

Não a que eu queria segurar, aparentemente.

Ignorei o pensamento e sorri de volta.

— Bem, você não é como todas as outras, é difícil saber o que pensa às vezes. — eu fui sincero, Alice era meio misteriosa.

Um leve tom rosado tomou suas bochechas, mas ela não respondeu a minha pergunta, parecia meio hesitante se deveria ou não fazê-lo. Eu não podia culpa-la, sei que deveria estar meio distante durante esses dias, eu estava num vai e vem e provavelmente a estava confundindo.

Tentei nos engatar em uma conversa sobre quadribol, isso nos impôs uma breve discussão sobre o último jogo em que a Sonserina havia ganhado. Estava tudo bem até chegarmos no Três Vassouras... pois Katherine estava lá.

Ela estava sentada conversando com Sebastian Smith, goleiro da Lufa-Lufa. Ela estava claramente dando em cima dele, e ele estava muito mais do que feliz flertando de volta. Sebastian era bem popular entre as garotas, dificilmente pegava alguma só por pegar e Katherine era bem sedutora quando queria, em pouco ele estaria caidinho por ela, eu tinha certeza.

— Al, tudo bem? — Alice claramente não havia notado eles ainda.

Eu havia ficado rígido de repente, colado no mesmo lugar quando vi os dois. Uma raiva completamente desconhecida me cruzou, mas eu sabia muito bem o que era: ciúmes.

O mais puro ódio de ele estar recebendo aquele sorriso e eu não.

O olhar de Katherine encontrou o meu e seu sorriso sedutor vacilou de repente, ao ver que eu estava olhando, ela pegou a mão de Sebastian e jogou o cabelo para o lado.

Isso me enfureceu.

— Al... — Alice me chamou.

Sem pensar e levado pelas minhas ações, eu puxei a cintura de Alice e a beijei.

Ela ficou surpresa de início, mas logo retribuiu, envolvendo o meu pescoço. Foi um beijo suave e incrivelmente eu mesmo relaxei durante ele, as mãos pequenas e macias dela pararam em minha nuca e foi como um tranquilizante.

Quando nos afastamos, ela parecia extremamente surpresa.

— Al... — ela começou. — Talvez seja muito cedo.

— Desculpe, não pude me controlar. — confessei.

Eu não pude mesmo, mas não pelo motivo que ela pensava, já que abriu um sorriso tímido.

— Tudo bem então, eu acho... Podemos sair daqui? Parece que as pessoas estão olhando agora... — ela comentou se aproximando mais de mim.

Passei um braço sobre os ombros dela e vi o olhar chateado e furioso de Katherine em nossa direção. Beijei o cabelo de Alice.

— Claro, como quiser.

***


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Notas finais do capítulo

Pra quem pediu pegação Scorose, está ai! KKK' Esperem só para verem o special...........

XOXO >> Angie *--*



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