Loucuras À Meia Noite escrita por Mrs Trent


Capítulo 34
Revelações.


Notas iniciais do capítulo

HELLO POTTERHEADS! GEEEENTEEEEEEEEEEEEEEEEEE! RECEBEMOS OUTRA RECOMENDAÇÃO!!! OBRIGADO A JOOHSUN, TUA DIVESA NÃO PODE SER EXPRESSA EM PALAVRAS!! Thank you >< o capítulo de hoje é super dedicado a você!

Amoras da minha vida, sorry a demora, dessa vez eu não queria postar sem ter o próximo capítulo já pronto, por que sinceramente guys, CÊS VÃO CAIR DUUURAAAASSS! KKKKKKK' Eu acho que valeu a pena a demora! Gostei do resultado desse cap ^^ Enfim, boa leitura!

XOXO,

Angie *-*



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P.O.V: Rose.

Corri para a sala precisa, mas claro, ela não estava mais lá. Tentei fazê-la se mostrar; precisava falar com Lily o mais urgente possível! Precisava deter Alvo antes que ele fizesse alguma burrice.

Decidi esperar por ela no dormitório, não demorou muito até que ela entrasse, estava aos prantos, completa e absolutamente destruída emocionalmente. Nesse momento, comecei a temer pela vida de meu irmão, nem podia imaginar o que Alvo teria feito ou dito...

— R-Rose... Eu sinto muito, eu... — não deixei que ela terminasse de falar, apenas a abracei forte e deixei que chorasse e aliviasse com o rosto enterrado entre meu pescoço e meu ombro.

Eu acariciava seus cabelos longos e sussurrava que ficaria tudo bem, mesmo sem saber se de fato, ficaria.

Jade entrou no dormitório, ela tinha um grande sorriso que se dissipou ao ver a cena.

— Lil’s? O que houve? — ela correu para perto e Lily se desvencilhou de nosso abraço devagar, enxugando os olhos.

Ela parecia envergonhada, como se não soubesse como explicar a Jade.

— Lembra do tal ficante dela? — perguntei e Jade assentiu. — Era o Hugo. Alvo os pegou na sala precisa e eu acabei vendo também.

Jade arregalou os olhos e caiu sentada na cama, absolutamente pasma. Ela colocou uma mão na boca e olhou para nós duas sem ação, como se também não soubesse o que dizer.

Olhei para Lily.

— O que houve? — perguntei usando um tom dócil, para que ela pudesse ver que eu queria ajudar e estava preocupada.

— O Al... Ele... — ela respirou fundo. — Ele disse que vai contar para os nosso pais, disse que era uma vergonha, que éramos nojentos e... — seus olhos já marejavam. — Você não está brava?

— Claro que não! Só estou chateada, confesso. Poderia ter me contado, seria muito melhor do que descobrir desse jeito. Mas eu quero ajudar de qualquer forma, sei que não faria isso para me magoar, está gostando mesmo dele?

Ela assentiu.

— Muito, muito mesmo, Rose... Eu queria te contar, eu ia, só queria ter mais certeza das coisas antes, e sinceramente, eu ainda não sabia como te olhar nos olhos e contar isso...

A puxei para um abraço novamente e Jade me mandou um pequeno sorriso, como se aprovasse o meu gesto.

Eu entendia a confusão de Lily, realmente não era a coisa mais fácil de se contar, acho que também não saberia o que fazer se estivesse em seu lugar.

— Tudo bem, já foi, mas agora temos que lidar com isso. — falei com um suspiro e me afastei dela devagar, fitando seus olhos. — Eu vou falar com o Al, ok?

Ela assentiu levemente e sorriu fracamente para mim.

— Eu te amo, Rose.

Devolvi o sorriso.

— Também te amo, Lily.

Jade sorriu e se levantou.

— Eu vou ter diabetes desse jeito! — ela exclamou nos juntando em um abraço em trio e nos fazendo rir fracamente.

Logo nos afastamos e então que me ocorreu:

— Onde está Hugo?

Lily baixou o olhar.

— Eu não sei... Ele e Al gritaram um com o outro e depois ele apenas saiu andando de lá e eu o segui, mas o perdi de vista e vim para cá.

— Vá procura-lo? Eu lido com o Al.

Ela concordou e eu saí do dormitório. Ergui minha cabeça e tornei meus passos firmes enquanto caminhava meu longo caminho até a sala comunal da Sonserina.

Eu ainda não sabia como colocaria algo na cabeça de Alvo, mas estava decidida a fazê-lo. Por Merlin, seria um escândalo enorme se isso vazasse no meio da família, eu nem conseguia imaginar os olhares de nossos pais... Na verdade, eu imaginava sim, e isso apenas tornava tudo ainda pior na minha cabeça.

Ao chegar nas masmorras e perto da sala comunal da Sonserina, acabei esbarrando com Scorpius.

Ele me avaliou por inteiro, como se tentasse descobrir se eu estava bem ou não.

— Hey, tudo bem?

— Quero falar com o Alvo, ele está ai?

Ele pareceu meio desapontado por um instante e não pude saber o porquê, isso instigou minha curiosidade.

Me lembrei de mais cedo, como ele foi simpático no armário de vassouras. Eu realmente apreciei como ele foi dócil e tudo mais, tanto que, pela primeira vez, não tenho mais coragem de chama-lo ou olhá-lo como se fosse meu inimigo.

— Está, vou tentar chama-lo.

Me limitei a assentir e Scorpius se aproximou.

— Rose, está tudo bem?

Forcei um sorriso que julguei até convincente.

— Vai ficar, quem sabe.

Ele me mandou um olhar solidário.

— Sabe, se precisar conversar de novo...

Isso realmente me espantou e eu lhe mandei um olhar brincalhão.

— Scorpius Malfoy me oferecendo um ombro para chorar? Já pode chover hipogrifos!

Ele rolou os olhos e me olhou seriamente, por algum motivo, esse olhar me fez arrepiar. Eram raros os momentos em que Scorpius estava sério apenas por estar sério e não bravo, como me era usual.

— É sério. — ele insistiu.

Dessa vez o leve sorriso brotou em meus lábios sem minha permissão.

— Eu sei, obrigado.

Era uma situação muito estranha, meu pior inimigo estava me oferecendo ajuda, eu acho que podia considerar isso como um belo tratado de paz com uma enorme bandeira branca para nós dois. Eu realmente nunca pensei ou acreditei que pudesse haver nada além de ódio entre nós, mas acho que eu estava errada. Talvez ele não fosse tão insuportável, arrogante, egoísta, rude e mimado quanto eu pensei que fosse... De fato, talvez ele fosse até gentil, simpático e, que Merlin me julgue, carinhoso.

Ele deu aquele típico sorriso torto que hoje já não era arrogante, e piscou para mim antes de entrar na sala comunal para falar com Alvo.

Eu juro que ouvi algumas discussões antes que meu primo saísse com uma cara nada boa.

Ele cruzou os braços.

— Vem, vamos dar uma volta. — o chamei.

— Não estou a fim, Rose. Você sabe o porquê.

Rolei os olhos.

— Não foi uma pergunta, Alvo. Anda logo, não me faça perder a paciência, nós dois já tivemos o bastante por hoje.

Alvo suspirou e me seguiu, nós fomos para fora, caminhando. Paramos perto do Campo de Voo, onde os alunos do primeiro ano estavam tendo algumas aulas.

Me lembrei da minha primeira aula de voo, Scorpius ficou me infernizando por que não consegui fazer minha vassoura subir, depois que montei nela ele ficou voando a minha volta em círculos de forma que me confundiu e nós dois acabamos caindo da vassoura, depois de irmos para a enfermaria acabamos direto na sala da McGonagall.

A lembrança fez um breve e esboçado sorriso surgir em meus lábios.

Sentei-me na grama e fiz sinal para que Alvo me acompanhasse, ele bufou, mas o fez.

— Não pode contar aos nossos pais, Al. — falei.

— Por que não?! Rose, isso é um absurdo! Eles são primos! Tem o mesmo sangue!

— Eles não têm culpa.

Ele riu sarcasticamente.

— Pois eles me pareciam muito culpados quando os peguei quase... — ele fechou os punhos.

Coloquei a minha mão sobre a dele.

— Al, olha pra mim. — pedi e ele o fez. — Você controla seu coração? Sabe o que é gostar mesmo de alguém, ou até mesmo se apaixonar? Por Merlin, você conhece a Lily, acha que ela faria isso por travessura? Rebeldia? Eles se gostam de verdade, Al. Lily tem falado dele a semanas, claro que ela não citou o nome, mas você viu como ela estava feliz, não viu? Ela falava dele com um brilho tão bonito nos olhos e as bochechas coradas, vai privá-la disso? Vai privá-los disso? Não é justo, não é culpa deles, acha que eles escolheriam logo um ao outro? Não controlamos esse tipo de sentimento, às vezes acabamos sentindo essas coisas por quem menos imaginamos, por quem às vezes nem queríamos sentir... E eles apenas começaram, eles nem sabem para onde levar isso, tenho certeza de que se isso se tornar algo sério, na hora certa eles irão dizer, mas não é certo força-los a passar por isso agora.

Quando terminei, ele suspirou pesadamente e abaixou a cabeça, provavelmente se sentindo mal. A mão dele finalmente havia se suavizado na minha pelo meio de meu pequeno discurso.

Afaguei suas costas gentilmente e ele olhou para mim, pude ver a culpa ali, estampada em seus olhos claros.

— Você tem razão, é só que...

— É surpreendente, confuso, um belo balde de água fria, eu sei. — completei por ele.

Ele respirou fundo, olhando para o céu em seguida.

— Tenho que falar com eles... — eu concordei e ele olhou para mim em seguida. — Obrigado.

— Disponha.

Ele se levantou e eu apenas o deixei ir, ele precisava falar com Lily e Hugo sozinho. Fiquei feliz por finalmente ter conseguido colocar algo naquela cabeça impulsiva.

No dia seguinte já estava tudo bem mais tranquilo, contudo, eu continuava em minha insistência de me manter longe de Louis. Realmente não queria causar mais problemas a ele e Lorcan, mesmo Louis dizendo que isso passaria, eu apenas não conseguia continuar daquela forma sendo que eu me sentia um belo encosto entre eles.

Todavia, o meu querido primo não parecia se contentar com isso, pois continuava me procurando de forma contínua, como agora, na aula de poções.

Louis se sentou ao meu lado com seu livro.

— Hey, te procurei por toda a escola... Onde esteve?

— Pela escola, estudando. — minha resposta foi breve.

— Hugo me contou que você descobriu sobre eles...

Olhei para ele espantada.

— Você sabia? — ele baixou um pouco o olhar, o que me deu minha resposta. — Desde quando você e Hugo são próximos?

— Não somos, eu os descobri na sala precisa enquanto ia encontrar Lorcan e Lily implorou que eu não dissesse nada, que eu esperasse ela mesma te dizer.

Suspirei pesadamente e fitei minha mesa. Por que de repente sentia como se todos estivessem escondendo alguma coisa de mim? Comecei a me perguntar se conhecia mesmo os que estavam a minha volta. Claro que Louis estava apenas tentando ajudar, acho que não posso culpa-lo por guardar o segredo de Lily, até por que o segredo era dela, não seria justo se ele me contasse.

— Então, você e o Scorpius hein?

Voltei a realidade quando ele disse “você e Scorpius” sem nenhuma insinuação de ódio entre nós.

— Oi?

— Lorcan disse que viu vocês saírem juntos do armário de vassouras...

Bufei pesadamente.

Ótimo, como Lorcan obviamente me ama e me venera (exagerando na ironia? Acho que não), a esse ponto toda Hogwarts deve pensar no mínimo que eu sou a nova peguete de Scorpius, e no máximo que eu virei sua bonequinha sexual.

Abaixei a cabeça e esfreguei minhas têmporas.

— Quem mais sabe? — perguntei.

Louis ergueu as sobrancelhas.

— Então vocês dois estão mesmo....

— NÃO! — o meu grito fez todos os alunos, inclusive o professor Horácio, me encararem com curiosidade. — Desculpe professor... — murmurei e depois olhei para Louis. — Não há nada entre nós, nada.

— Então o que ele....

— Ele... — o interrompi. — Ele me ajudou com algumas coisas.

Louis pareceu absolutamente surpreso, e sinceramente, como eu poderia culpa-lo por isso? Eu também ficaria. Na verdade, um mês e meio atrás eu me olharia dessa mesma forma, surpresa, provavelmente pensando que eu mesma era louca.

— Rose, lembra que ele é seu pior inimigo, certo?

Abaixei a cabeça novamente.

— Eu não tenho mais certeza do que somos, Louis, mas certamente não somos inimigos. Não mais.

Minha própria afirmação fez um frio correr todo o meu corpo, fazendo minha pele se arrepiar. Era apenas tão surreal dizer isso.

— Bem, se não são inimigos, o que são? — Louis indagou curioso e claramente preocupado.

Encolhi os ombros bem na hora que o olhar do professor Horácio se direcionou a entrada da sala.

— Está atrasado, Sr. Malfoy. — ele disse naquela voz autoritária de professor.

Todos olharam para trás e eu acompanhei, olhando enquanto Scorpius adentrava a sala, seus olhos verdes fincaram em mim e um pequeno sorriso cruzou seus lábios finos.

Suspirei e baixei o olhar.

— Eu realmente não faço a mínima ideia, Lou.

— Mas... você gosta dele? — Louis perguntou.

Essa pergunta me pegou de surpresa, não exatamente pela pergunta em si, mas por que eu não sabia responder.

Olhei por sobre o ombro e vi que Scorpius estava duas fileiras atrás de mim, ele me olhava com curiosidade, provavelmente por eu não ter respondido seu sorriso.

Eu gostava dele?

Mordi os lábios com a dúvida e percebi o olhar dele descer de meus olhos para meus lábios. Isso me fez lembrar da tarde que passamos no Três Vassouras.

“Somos tudo, menos inimigos”, ele havia afirmado.

“Por que?”

“Por que inimigos não querem beijar inimigos”

Senti meu estômago se revirar de uma forma relativamente boa ao me lembrar da sensação de seus lábios nos meus.

— Gosto. — me vi respondendo a Louis, mas meus olhos se recusavam a deixar um certo Sonserino. — Eu gosto dele.


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Notas finais do capítulo

AI. MEU. MERLIN! ELA ADMITIU PESSOAAAASSSS! KKK' O que será que vem agora? Hm? O jeito é esperar o próximo... e.e



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