A Different Prince Caspian escrita por Nymeria


Capítulo 8
O ataque, ou quase isso


Notas iniciais do capítulo

Que título mais bleh ¬

Último dia do anoooo! Como estão se sentindo? Huahauhauah
Enfim, eu passei quase a noite inteira de ontem assistindo Príncipe Caspian pra ver como escreveria essa parte, e devo informar que está péssimo! Não sei descrever essas coisas, então coloquei umas partes da Adria pra ver se amenizava e tal.
Acho que tenho uma notícia boa pra vocês. No próximo capítulo, QUEM SABE, não acontece algo legal com Edria MUAHAHA ai gente.
Sem mais besteiras, boa leitura! ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/432625/chapter/8

— Espero que tudo dê certo — Lúcia estava com Adria enquanto a mesma acariciava o grifo que a levaria ao castelo.

— Eu também, Lúcia. Eu também... — ela fitava o outro lado, ao longe. Próximos à entrada da floresta, Pedro, Caspian, Ciclone e Edmundo conversavam sobre algo alheio aos outros.

— Alteza? — o grifo chamou-a, o que fez Adria levar um pequeno susto.

— Ora, Gorus! Acho que já falei para me chamar de você, não falei? — Adria parou de fitar os outros quatro ao longe e prestou atenção em seu grifo.

— Perdoe-me. — Disse o grifo e Adria deu uma pequena risada, acenando com a cabeça. — Acho que já está na hora.

Em questão de um minuto todos tomavam uma posição.

— Boa sorte — a garota ouviu a vozinha de Lúcia. Dando-lhe um pequeno sorriso, assentiu com a cabeça.

— Ainda dá tempo de voltar atrás e ir para casa? — perguntou, rindo em seguida.

Adria andou, junto de Susana, até onde os outros estavam.

— E então? — perguntou Caspian, mas para Susana que para a garota.

— Emocionante — Adria murmurou, quase num sussurro, ouvindo logo após uma risadinha abafada de Edmundo. — Algo engraçado?

— Claro que não — ele disse, ainda rindo, e andando até o grifo que o esperava.

— Garoto abusado! — Adria disse fazendo uma careta. Pedro, Caspian e Susana se entreolharam, fazendo esforço para não rir. — Vocês vão ficar aí?

(...)

Edmundo e seu grifo pousaram na torre mais alta, dando, em seguida, o sinal para os outros.

Enquanto Caspian, Trumpkin, Pedro e Susana iam em busca do Dr. Cornelius, Adria pousou em outra torre mais abaixo, do outro lado do castelo.

— Hum — Adria murmurou desconfortável ao pousar e ver o rio que passava em correnteza no escuro que era abaixo da torre.

— Algum problema? — Gorus perguntou, se preparando para alçar novamente o voo.

— Ah, não — Adria engoliu em seco antes de dar um pequeno ‘tchau’ para o grifo.

Pedro, Caspian, Trumpkin e Susana desceram por uma das pontes de ligação entre as torres, à procura de Dr. Cornelius.

— Professor? — sussurrou Caspian, mas como não teve resposta, pegou a adaga e abriu a janela, entrando logo em seguida.

Os aposentos estavam vazios.

— Eu tenho que acha-lo. — Disse Caspian, segurando em mãos os óculos do professor.

— Nós não temos tempo — Pedro interveio. — Temos que abrir o portão.

— Vocês nem estariam aqui se não fosse por ele — Caspian exclamou baixo. — Muito menos eu.

— Eu e você damos conta do Miraz — Susana levantou levemente os ombros.

— Eu chego ao portão a tempo — Caspian argumentou, saindo logo em seguida quando Pedro assentiu.

(...)

Dr. Cornelius estava deitado no chão de uma das celas, e logo acordou quando Caspian a abriu.

— Mais cinco minutos? — Caspian perguntou, soltando as correntes que aprisionavam o professor.

— O que está fazendo aqui? — perguntou o velho senhor. — Eu não o ajudei a escapar para você voltar e invadir! Você tem que sair antes que Miraz descubra que está aqui!

— Ele vai descobrir logo, logo — disse Caspian, ajudando Dr. Cornelius a se levantar e sair da cela. — Vamos dar à ele a sua cela.

— Não subestime Miraz como fez o seu pai — Dr. Cornelius o segurou, dizendo de forma sombria.

— Do que você está falando? — Caspian perguntou, já com certo entendimento na face.

— Lamento muito — o professor abaixou a cabeça.

Caspian soltou-se do braço do professor e correu até os aposentos de Miraz, sacando sua espada e a direcionando ao pescoço do falso rei, fazendo-o acordar.

— Mas que bom que está vivo — Miraz disse após uma pequena risada.

— De pé, agora — Caspian fez sinal para que o tio levantasse. Miraz chamou a atenção da mulher, que ainda dormia.

— Caspian? — Prunaprismia perguntou.

— Fique onde está — Caspian ordenou.

— O que está fazendo? — ela voltou a perguntar.

— Eu já devia ter imaginado. Sabe que algumas famílias consideram o seu comportamento inadequado? — Miraz ironizou.

— Mas parece que não deteve você! — Caspian cutucou-o com a espada.

— Só que eu e você não somos iguais! — Miraz rebateu, e logo após acrescentou, dando de ombros: — Que pena. É a primeira vez que demonstra coragem. Que desperdício.

Enquanto isso, Prunaprismia levava a mão até o armário na cabeceira da cama, pegando uma besta de mão.

— Abaixe essa espada, Caspian — Prunaprismia disse, apontando para Caspian. — Não quero atirar em você.

— Nós não queremos também — Susana e Pedro entraram na sala, com arco e espada a postos.

— Vocês acabaram com a minha privacidade — Miraz disse, usando, mais um vez, o tom irônico.

— O que está fazendo? — Pedro perguntou à Caspian. — Devia estar na guarita.

— Não! — exclamou. — Hoje, de uma vez por todas, eu quero a verdade. Você matou o meu pai.

Caspian forçou ainda mais a espada no pescoço de Miraz, que deu alguns passos atrás.

— Agora eu entendi — Miraz disse.

— Disse que seu irmão morreu dormindo — Prunaprismia ainda mantinha a besta apontada para Caspian.

— Foi mais ou menos a verdade — o Usurpador deu de ombros.

— Caspian, isso não vai adiantar nada! — Susana exclamou.

— Nós, telmarinos, não teríamos nada se não tivéssemos conquistado. Seu pai sabia disso tanto quanto qualquer um. — Miraz falou o mais indiferente possível.

— Como você pôde? — Prunaprismia perguntou, abaixando a besta.

— Pela mesma razão que você vai puxar o gatilho — Miraz ergueu a mão para a direção da mulher. — Pelo nosso filho!

— Pare! — ela exclamou, apontando novamente para Caspian, que continuava a empurrar a espada no pescoço do homem.

— Fique onde está! — Susana disse, apontando para a mulher.

— Você tem que se decidir, querida — Miraz informou. — Quer que nosso filho seja rei, ou quer que ele seja como Caspian? Com o pai morto!

Ouviu-se o grito da mulher, que puxou o gatilho atingindo Caspian, dando tempo para Miraz sair por uma porta na parede falsa.

(...)

Do lado de fora, Adria murmurava cantigas da Arquelândia quando ouviu os gritos agourentos da falsa rainha. Ela viu de relance uma coisa pequenina e cintilante caindo de uma torre para outra.

— Aquilo era a lanterna? — perguntou a si mesma. — Que maravilha.

Continuou a andar de um lado para o outro, tomando extremo cuidado para não cair no rio. Quando viu novamente a luz da lanterna, ficou confusa. Não reconhecia o sinal.

— Mas o que isso quer dizer? — perguntou, fazendo mais barulho que o esperado.

Os sinos do castelo tocaram, anunciando o ataque soturno.

— Eu nem falei tão alto — sussurrou, posicionando o arco.

A garota pôde ver Pedro, Caspian e Susana correndo até o portão do pátio.

— Agora Edmundo, agora! Chame as tropas!

— Estou ocupado, Pedro!

Deu uma pequena risada antes de soltar as flechas nos guardas que lutavam contra Pedro.

— O que ele está fazendo? — perguntou-se, vendo que Pedro tentava abrir o portão, junto de Susana e Caspian. — Como se ainda desse tempo...

E então correu até o pátio, atirando nos soldados que já apareciam.

— Por Nárnia! — Pedro gritou quando os narnianos entraram no castelo.

— E por Aslam... — murmurou enquanto corria para alcançar os outros.

— O que está fazendo aqui embaixo? — Pedro perguntou quando a viu.

— Não dá pra consertar isso lá de cima — respondeu, acertando dois soldados de uma vez. — Sabe, é mais difícil com três, mas eu vou tentar.

Pedro revirou os olhos e recomeçou a lutar contra os muitos soldados que chegavam.

— Besteiros! Escolham um alvo!

— Ah, não! — Adria voltou sua mira para os soldados com as bestas de mão que estavam no patamar acima.

Correu até o patamar seguinte quando viu Edmundo no telhado. Ele acertou um dos besteiros com um chute, mas ainda havia uma fileira inteira deles.

— Ed! — ouviu o grito de Pedro e atirou no besteiro que apontava para o garoto.

— Adria? — Edmundo perguntou.

— Não, o Papai Noel — ela revirou os olhos antes de ser empurrada para uma porta. — Mas o que...?

E sua pergunta morreu quando viu as flechas dos besteiros na porta recém-fechada.

— E então, Papai Noel, quer ajuda? — Edmundo perguntou, estendendo-lhe a mão.

— Como você é engraçado — segurou a mão do garoto e correu para a porta mais próxima, antes que os soldados os pegassem ali.

XX

Miraz apareceu na sacada de frente ao pátio, olhando tudo com atenção. Pedro subia as escadas até a sacada, sendo sempre interrompido por soldados ou narnianos caindo.

Pedro, então, parou e observou.

Trumpkin havia caído do alto de uma torre e o portão estava sendo fechado. Por pouco não ficaram presos no castelo, graças a um minotauro.

— Recuar!

Ao ouvir o grito, Caspian correu para os estábulos.

— Temos que recuar! Agora!

Susana estava parada atônita olhando para Pedro.

— Tirem a Susana daqui! — disse apontando para a irmã mais nova, e o centauro Ciclone a ajudou a montar em seu dorso. E continuou a gritar:

— Vão para o portão! Rápido! Precisam ir antes que seja tarde demais!

— Caspian! — Susana gritou.

— Vou encontra-lo! — Pedro gritou em resposta e saiu mandando os narnianos voltarem para o portão.

O minotauro estava quase sem forças para segurar o portão.

Caspian apareceu montado em um cavalo e trazendo outro consigo. Dr. Cornelius estava logo atrás.

Pedro montou no outro cavalo e eles saíram pelo portão, visto que Miraz estava dando ordens para que os besteiros atirassem.

E depois de algumas flechadas levadas, o minotauro não resistiu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Só eu e a minha irmã que choramos na parte do minotauro? :'(
E aí? Gostaram? Odiaram? Tá mais ou menos? Comentem!

A propósito: FELIZ ANO NOVO PARA VOCÊS!!! :D

Beijos e até o próximo (que com minha preguiça é provável que demore) ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Different Prince Caspian" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.