A Irmã De Renesmee 1ª e 2ª temp- Fanfic em revisão escrita por Karina Lima


Capítulo 88
2x46 Is not him




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PDV Sarah.

Aquele Alec é um fofo. Tudo bem, minha família ainda não o acha totalmente confiável, mas ele não deixa de ser um gato. Sério, ele devia ter aparecido mais cedo por aqui. O que é isso, Sarah? Está se esquecendo de que ele pode ser do mal? Bem, eu não sabia o que pensar.

Voltei ao que estava acontecendo a minha frente. Meus avós, bisavós, tios, tia-avós e tio-avôs estavam resolvendo com Alec e Jane sobre a ficada deles por aqui. Brady não ficou nada contente de vampiros supostamente perigosos estarem perto de mim.

Bem, eu já sabia sobre o imprinting, e Brady e meus pais me avisaram que eu não precisava me preocupar com isso ou me sentir obrigada a ficar com ele. E eu gostava mesmo do Brady... como amigo. Então eu não me sentia culpada por gostar de outros meninos, mas não falava disso perto dele, pois não deve ser fácil para o mesmo.

Enfim, se fosse comprovado de que Alec não era mais do mal, a gente podia sair, sei lá. Ele é super fofo.

— Então está decidido. – vovô Edward falou. – Mas vocês não podem mais tomar sangue humano. De agora em diante, precisam se acostumar com a dieta. E se controlar, pois há muitos mestiços por aqui.

— Vamos conseguir. – prometeu Alec. – Obrigado por nos aceitar.

— Muito obrigada. – Jane falou.

Sorri, vitoriosa, mas tentei esconder. Alec percebeu e olhou em minha direção, soltando um sorriso muito fofo. Envergonhada, desviei o olhar.

— Bem, há dois quartos de hóspedes no andar de cima. Fiquem a vontade para escolherem qual vocês ficarão. – tia Carlie falou, me olhando desconfiada. Eu franzi os lábios. Acho que ela percebeu meu olhar para o Alec. E muito provável ela não deixaria passar isso em branco. Ótimo.

— Eu posso mostrar os quartos, se quiserem. – me voluntariei.

— Eu vou com você. – minha tia se apressou a dizer.

— Eu também vou. – mamãe se levantou.

Ah, droga! Só falta ela ter me visto olhando para ele também. Só. O. Que. Me. Faltava.

Eles dois nos seguiam, então eu não pude dar nenhuma olhada para o novo gatinho morador da minha residência.

— Aqui está o primeiro quarto, e logo em frente está o segundo. – mamãe apontou para os quartos. – E se preparem: logo Alice levará vocês ao shopping e encherá o armário de vocês.

Eles riram, envergonhados.

— E não adianta falar nada. – completei. – Ela sempre vence nisso.

Alec me olhou com um sorriso fofo em sua boca, e eu não tive como não retribuir.

Minha mãe pigarreou, e eu desviei minha atenção do vampiro a minha frente.

— Vamos deixar vocês sozinhos. – tia Carlie falou. – Até mais.

— Tchau. – responderam. Jane completou. – Obrigada mais uma vez.

Sorrimos e fomos.

Que olhar foi aquele?

Duas vozes preencheram minha mente de repente, e eu me assustei um pouco, já que eu não esperava.

— Vocês estão ficando loucas. – tentei disfarçar. – Pessoal, vou ao Nando’s. Estou com fome.

Nesse momento, minha amiga Abigail entrou em casa. Ela já era totalmente acostumada com a minha família inteira.

— Que bom que chegou. Vamos sair. – avisei antes de ela falar alguma coisa. – Papai? – o olhei, com um olhar pidão.

Ele suspirou, mas pegou sua carteira em sua bolsa e me deu algum dinheiro.

— Só isso? – perguntei, indignada. Respirou novamente, e colocou outra nota na minha mão. – Só mais uma? – fiz meu melhor olhar que eu uso para pedir as coisas, e um biquinho que eu sabia que ele nunca resistia.

Ouvi meu avô Edward rir e dizer “Exatamente como a mãe”.

Papai colocou outra em minha mão, e ouvi Abigail engasgar. Ela sempre se esquecia de como a gente é rico.

— Te amo, papai. – me estiquei para lhe abraçar e beijar sua bochecha.

— Tenha cuidado. – falou, um pouco emburrado. Ele detesta quando cai em meus joguinhos de fazer tudo o que eu quero.

— Sempre tenho. – soprei um beijo para todos na sala e puxei Abigail comigo. Ela murmurou um “tchau” e fomos.

— Seus pais te mimam taaanto. – ela exclamou, enquanto a gente andava nas ruas frias de Londres. O Nando’s era perto da minha casa. Eu sempre vou lá, pois eu também me tornei uma Directioner. Como não gostar de cinco caras palhaços, lindos, talentosos e tudo mais? Claro que nem tudo é aparência.

Até a tia Mayra, cuja está casada com o Embry, virou Directioner. Mamãe falou que ela não resistiu quando começou a morar e conviver com duas Directioners em casa. Enfim. É impossível não se apaixonar por eles. Harry virou um Boydirectioner, mas ultimamente ele tenta esconder, já que vários idiotas na escola o zoam por gostar de cinco meninos que cantam músicas românticas. A namorada dele também gosta bastante deles. Nós já fomos ao show deles, e foi o melhor dia da minha vida! Eu fiquei na frente, e o Louis tocou em minha mão. Eu juro que quase desmaiei, e comecei a chorar.

A minha vida é perfeita. As vezes tem lá as coisas que nos deixam tristes. Mas sempre tem. Nada é perfeito. O perfeito que eu falo é que eu não trocaria minha vida por nada nesse mundo. Nada mesmo. Todos felizes, casados, com seus filhos... Construíram suas vidas. E a minha imensa sorte foi que meus pais e tios decidiram construir suas vidas em Londres. As vezes vamos para o Reino Unido para passar alguns dias na casa de campo que meus pais compraram.

— Minha família é assim, ué. Eles nos mimam porque temos dinheiro e condições de ter uma vida sem “Eu não posso comprar isso agora, só no próximo pagamento” e tals. Mas eles nos criaram...

— Bem e temos educação, e blábláblá. – ela me interrompeu. – Quantas vezes já não falou disso?

— O tanto de vezes que você já me perguntou.

Ela me mostrou língua.

— Mas o que toda a sua família veio fazer aqui? Eles não moram nos Estados Unidos? – ela me questionou, confusa.

— Estão de visita. – respondi. – Mas tem um novo hóspede em casa.

— Quem? – ela falou, empolgada.

— Um garoto chamado Alec e a irmã dele, Jane. Mas enquanto Brady estiver aqui, não vou nem pensar em ficar com ele. Se ele me der bola.

— Que garoto não daria bola para você, besta?

Eu ri. Odeio admitir, mas é verdade. Muitos e muitos garotos são caidinhos por mim. É chato isso, as vezes.

— E outra; se o Brady já te disse que não precisa se preocupar em magoá-lo, não precisa se preocupar com isso. – ela deu de ombros. Entramos no restaurante e fomos para uma mesa. Logo fomos atendidas. Como sempre, fiz meu pedido com batata. Amo potato. – Não larga mais a sua camisa do Batman, hein! – observou.

— E você a sua do Superman. – acusei.

— Não adianta, somos duas Directioners. – ela riu.

Nosso pedido chegou não muito tempo depois.

PDV Carlie.

Já era de noite. Harry estava em seu quarto – como sempre – e eu estava na cozinha. Seth estava ajudando um amigo do pai de Harry numa oficina não muito longe daqui. Agora apenas eu ficava em casa. As vezes eu ia a casa da Ness, as vezes eu saia... Sempre que ele não estava aqui.

Ouvi seus quase silenciosos passos do lado de fora de casa, brevemente a porta foi aberta. Eu sorri da cadeira da cozinha onde eu estava comendo meu delicioso sanduíche caseiro. Era sempre um alívio vê-lo depois do seu dia de trabalho.

— Oi, amor. – falei de onde estava. Estranhei não obter resposta. Ele nunca me deixava falando sozinha.

Me levantei e fui de encontro a ele. Estranhei ao ver o comportamento dele. Mal chegou em casa, não falou comigo e está jogado no sofá assistindo a um jogo de basebol que ele odeia?

— Seth, você está bem? – perguntei, me aproximando com cautela.

— Oi.

Foi sua resposta.

— Oi? – repeti, sem pensar duas vezes.

Tão rápido que me surpreendeu, ele se levantou e veio em minha direção. Me assustei e cambaleei alguns passos para trás. Seu olhar se conectou com o meu, e eu tive a impressão de que ele estava tentando me avisar algo, ou me contar, sei lá.

Passou diretamente por mim e foi para a cozinha. Eu fiquei sem reação diante daquilo. O que diabos estava acontecendo aqui?

Mas não perdi muito tempo. Fui atrás dele, que estava pegando algo da geladeira.

— Seth, o que está havendo com você?

Silêncio.

Mais uma vez ele tentou passar por mim sem dizer um A, mas segurei em seu braço e o virei. O que veio a seguir me assustou pra valer. Sua mão se levantou abruptamente a altura do meu rosto, e se não tivesse congelado, eu teria acreditado que ele faria mesmo. Bem, ele teria se machucado, pois nem se ele estivesse fora de si, eu o deixaria encostar um dedo em mim para me agredir.

Eu o olhava de forma dura, mas por dentro eu estava abismada. O que estava acontecendo com ele? Ele com certeza fora hipnotizado. Ele nunca faria isso comigo em seu juízo perfeito.

— Seth, o que você tem? – perguntei novamente. Sim, com certeza eu gostaria de alguma explicação. Só que se ele estivesse fora de si, então não estaria bom para responder algo coerente.

— Não é da sua conta. – ele falou ríspido.

Eu fiquei incrédula com aquilo. Ele me deu as costas e foi para a sala. O segui.

— O que aconteceu no caminho de casa? – pressionei, me aproximando dele, tentando intimidá-lo.

Ele parou no pé da escada.

— Eu já falei que não é da sua conta! – ele rosnou furioso, e me segurou pelos braços forte.

— Me solta, está me machucando! – falei entre dentes, tentando me livrar do seu aperto.

Com a força que eu estava me chacoalhando, eu cambaleei para trás, e seu corpo veio junto a mim. Minhas costas bateram com tudo na escada, e minhas costas latejaram com isso. Gemi.

— Seth, me larga! – engasguei, as lágrimas escapando dos meus olhos. Eu ainda estava tentando me livrar dele, e demorou um pouco para ele se levantar.

Fiquei confusa com o seu olhar, pois instantes atrás ele estava furioso, agora parecia muito culpado e pasmo com o que fez. Mas isso não durou muito. E então ele caiu no chão.

— Seth. – falei desesperada e fui ao seu encontro.

— Mamãe? O que houve aqui? – Harry apareceu no alto da escada. Quando viu a situação, correu até onde eu estava.

— Seu pai chegou todo estranho em casa, discutiu comigo e simplesmente... Desmaiou.

— Vamos, me ajude a levá-lo para o seu quarto.

Carregamos ele até o mesmo.

— Harry, meu filho, você se importa de ficar sozinho em casa com seu pai? Eu preciso falar com o meu pai... Eu... Preciso vê-lo. – gaguejei.

— Tá, tudo bem, mamãe. Eu cuido do papai.

— Qualquer coisa, me liga no celular ou na casa da sua tia, tudo bem? – falei, me certificando. Deixá-lo sozinho com Seth estranho assim me preocupava, mas eu precisava ver meu pai. Eu apenas... Precisava.

— Sem problemas. – ele me deu um beijo na testa e me abraçou. – Eu cuido dele. Não tem problemas. Vá sem se preocupar. Qualquer coisa eu te ligo. Prometo.

— Ok. – sussurrei. Peguei um casaco, meu coturno e minhas luvas, brevemente fui para a casa de Renesmee, que não era muito longe.

Toquei a campainha, e demorou um segundo para tocá-la novamente, quando ninguém abriu a porta. “Já vai” ela gritou lá de dentro, mas meus dedos tocaram mais três vezes antes de ela abrir com a feição brava, mas quando me viu, se tornou confusa. Não sei porque, mas quando a vi, não contive meus soluços.

— Carlie, o que houve? – ela me abraçou.

Segundos depois, todos estavam ali, atrás dela. Não vi Alec e Jane. Talvez escolheram não se intrometer em assuntos de família.

— Seth está estranho. Quero dizer, estava. – tentei me acalmar, e consegui um pouco. – Ele chegou em casa da oficina muito estranho, quase não falou comigo... Quase me agrediu.

Meu pai estreitou os olhos para isso, muito furioso.

— Ele falou que não era da minha conta, e a gente caiu na escada. Não sei se minhas costas estão machucadas.

Meu pai veio até mim e eu me virei contra ele. Sua mão levantou minha blusa e ele arfou.

— É muito grave? – perguntei.

— Não, não é nada grave. – mamãe respondeu, já que papai devia estar com muita raiva para falar algo. – Logo você estará novinha em folha.

— Não estou preocupada com isso. – me virei, abaixando minha blusa. – O que houve com o meu marido? Depois que caímos na escada, ele se levantou e me olhou com culpa. E desmaiou.

— Pode ser hipnoze ou algo assim. – tio Emm falou.

— Não quero voltar para casa hoje. – murmurei.

— Harry está na sua casa? – Jake perguntou.

— Sim. Estou preocupada com ele, também. Ele está lá sozinho com Seth naquele estado... Mas pedi para ele ligar se acontecesse qualquer coisa.

— Vou até lá para vê-los. – Jake falou.

— Vamos, vou te emprestar roupas para dormir. – Renesmee me puxou escada acima. Antes, dei um “oi” rápido para os dois vampiros na sala, e eles me cumprimentaram de volta. – Vou falar com Jane e Alec se eles concordam em você dormir no quarto de um deles. Eles são irmãos, não vão se importar de dormirem juntos.

— Obrigada, mas posso dormir num colchão na sala. Não quero incomodar ningu...

— Até parece que irmã minha vai dormir no colchão na minha própria casa enquanto ela pode perfeitamente relaxar em uma cama confortável. Vai, se troca que eu vou falar com eles.

— Obrigada, Nessie.

Ela piscou para mim e saiu do quarto.

PDV Sarah.

Eu não conseguia dormir. Alec não saia da minha cabeça. Ele é um tremendo de um gatinho. Não sei porque, mas não sei se vou conseguir parar de pensar nele enquanto não beijá-lo. Sei que é arriscado porque ele está mal acostumado com a nossa dieta.

Decidi ir a cozinha comer algo. Já que não consegui dormir, a fome toma conta de mim.

Quando cheguei ao cômodo, me surpreendi ao vê-lo de costas para a entrada, olhando através da janela. Parecia distraído.

— Olá. – ele me cumprimentou, finalmente se virando para mim.

— Oi. – respondi, tímida. – O que faz acordado a... Ah, esquece.

A gente riu quando percebemos o que eu ia falar.

— Então, o que você faz acordada a essas horas?

— Não consguia dormir. Cadê minha família?

— Foram sair um pouco. Estavam entediados de ficar em casa, e deixaram as crianças em casa.

— Não é possível que depois de casada eles ainda chamam a mamãe de criança. – falei um pouco indignada e risonha.

Ele riu também.

— Eu gostei de você quando te vi. – ele falou, de repente, e andou calmamente até mim. – Você é linda, inteligente, engraçada.

— Você também é lindo. – devolvi o elogio, envergonhada.

Ele sorriu e encostou sua mão gelada em meu rosto, colocando meu cabelo para trás, e aproximou seu rosto do meu, até que senti seus lábios gelados e duros como mármore.

Era estranho. Eu me sentia beijando um espelho.

Mas de repente, ele se separou.

— Me desculpe, eu não posso... Não sei se consigo me controlar.

— Eu sei que pode... – tentei me aproximar novamente, mas o mesmo me impediu.

— Se eu fizer algo com você, eu nunca vou me perdoar, ou pior, sua família nunca mais me perdoar.

Suspirei quando a conciência e a responsabilidade bateram em mim.

— Tem razão. Não quero que tenha que ir embora por minha causa. Você parece legal.

— Só pareço? – perguntou, fingindo estar ofendido.

E então ganhei uma sessão de cócegas. Ele tomava cuidado para não me machucar com a sua força.

— Para, por favor!

— Então confesse que eu sou o cara mais legal que você já conheceu.

— Tá bom! – exclamei, não me aguentando de rir. – Você é o cara mais legal do mundo. Agora para, for favor!

— Tudo bem. – ele soltou um riso e me soltou.

— Bom, eu vou dormir. Boa noite, Alec.

— Boa noite, Sarah.

Ele me deu um beijo na bochecha, perto da boca. Sorri e fui para o meu quarto.


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