A Irmã De Renesmee 1ª e 2ª temp- Fanfic em revisão escrita por Karina Lima


Capítulo 79
2x37 Eu sinto muito...


Notas iniciais do capítulo

Se eu fosse vocês, já teria me matado! Meu Deus, eu perco muuuuito a noção do tempo!! Mas enfim, aqui está mais um cap, e espero que gostem! Beijocas, anjos!



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– Seth... – pausei por um segundo, pensando duas vezes para ver se era a coisa certa a se fazer. E vi que era. – Eu fico.

Um sorriso se esticou em seus lábios.

– Tem razão. – concordei. – Podemos superar isso juntos.

Nos abraçamos e esquecemos do clima ruim.

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Depois aproximou nossos lábios até se encontrarem.

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* * *

Estava quase tudo pronto. Eu tinha ligado para Tifanny, e pedido a ela para me encontrar em Scratch Time. Ela queria ter certeza de que não era perto da minha casa, e eu garanti que iria sozinha.

– Ainda não gosto nada dessa ideia. – Seth me falou.

Estávamos deitados na cama, depois de uma noite perfeita. Estávamos de conchinha, e a única coisa que nos cobria era o cobertor da cama.

– Meu amor, já está tudo feito. – falei, me virando e lhe dando um beijinho em seu peitoral, e ele suspirou, tanto pela sensação, como pelas minhas palavras.

– Eu juro que se acontecer algo com você...

Eu o interrompi.

– Shhhhh. – sibilei suavemente. – Seth, vão estar todos lá. Nada de ruim vai acontecer.

Selei nossos lábios.

– Vai dar tudo certo, Sethie.

– Você não me chama assim desde pequena. – ele falou com a voz rouca, e com um sorriso bobo no rosto.

– Acho que eu perdi o costume. – falei, soltando um riso fanhoso.

Ele segurou meu queixo e me beijou. De repente, ele estava sobre mim, e eu ganhei uma sessão de beijos nos lábios, no rosto e pescoço.

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– Eu te amo. – ele falou, beijando faminto a linha do meu maxilar.

– Eu também te amo, meu amor. – respondi, me deliciando com os seus beijos.

Iriamos viajar daqui a alguns dias. Jake tentou fazer a Nessie ficar, mas como a mesma é teimosa, ela vai. Na verdade quem ficaria em casa seria Mayra e Embry,

– Seth, por que você nunca me contou sobre Tifanny ter te beijado? – perguntei, de repente curiosa sobre isso.

Ele soltou sua respiração pesada em meu pescoço, e levantou a cabeça para enxergar meus olhos.

– Eu tive medo da sua reação. – ele confessou. – Fui um completo covarde, admito. Devia ter dito isso, ao invés de te esconder. Você não merecia.

– Por isso você estava tão desligado do mundo quando fomos a praia, certo?

Ele afirmou com a cabeça. Como ainda estava cedo, me vesti e voltei a dormir, enquanto ele foi jogar bola com os lobos quando eles o chamaram.

Eu não sabia porquê, mas Seth estava na forma de lobo, e era inverno. A neve caia sobre o chão da clareira dos meus pais, e eu ainda tentava entender o que fazíamos ali.

Eu andei até ele, que parecia não perceber minha presença, o que era super estranho. Mas no meio do caminho, fui subitamente parada por... nada. E realizei ser uma barreira invisível. O que estava acontecendo?

– Seth? – o chamei, mas ele continuava sem me notar. – Seth?

O chamei de novo, e fiquei confusa quando um vampiro entrou na clareira. Seth se virou rapidamente para o mesmo, rosnando ameaçadoramente.

Era extremamente estranho. Como se eu estivesse em um filme. Nenhum dos dois me viam, eu apenas os assistia. E a barreira que me separava daquilo era o visor.

O vampiro desconhecido sorriu de uma forma malíciosa, e bem maldosa. Imediatamente fiquei com medo de ele fazer algo com meu amor. E fiquei mais desesperada quando ele conseguiu acertar Seth.

– Seth. – gritei, desesperada, tentando inutilmente ultrapassar o muro que não podia ser visto.

Eles começaram uma nova luta, e eu tentava, muito desesperada, chegar perto deles para ajudá-lo.

E uma coisa que eu menos gostaria de ver, presenciar, ou melhor, que acontecesse em toda a minha vida.

O vampiro colocou os braços ao redor do pescoço de Seth, e eu fui entregue ao desespero.

– Seth! – berrei, procurando romper essa barra que me separada deles.

E em um simples ato, o vampiro apertou seus braços ao pescoço dele, e Seth caiu no chão, estirado. Sua boca estava aberta, e seus olhos encontraram os meus antes de ele perder a vida.

– Não! Seth! – berrei, e consegui ultrapassar a barreira, indo até ele.

– Carl, acorde. – eu ouvia essa voz masculina de longe, e eu tentei encontrar ela. Estava tudo distante, de repente, a voz chegando cada vez mais perto. – Carl, meu anjo. Acorde.

Abri os olhos, assustada, ofegante, e suada. As lágrimas rolaram dos meus olhos, e vi meus pais, Nessie, Mayra, e meus tios ali. Eles tinham um olhar preocupado no rosto, mas eu não liguei.

O alívio – ainda com um pouco de medo – foi tanto que nem esperei nenhum deles falar nada, apenas saltei da cama e corri o máximo que eu pude na velocidade humana até chegar da quadra dos fundos, no condomínio. Seth, Embry e Jake estavam com alguns garotos perto dali, jogando futebol.

Eu precisava vê-lo para poder cair a ficha de que fora apenas um pesadelo. O pior que eu já tive.

Assim que os vi, Seth percebeu minha presença e sorriu. Tentei fazer o mesmo, mas ainda estava bolada com o sonho. Ele percebeu, e assumiu um olhar de preocupação.

Ignorou os garotos e saiu da quadra, e quando chegou perto de mim, me tomou em seus braços. Me deixei ser tomada pela sensação de prazer por senti-lo bem, e também envolvi os meus braços em torno de sua cintura.

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– Carl, você está bem? – perguntou ao pé do meu ouvido.

– Eu tive um sonho horrível. – comecei a soluçar, me lembrando daquela coisa horrorosa.

– Quer me contar? – perguntou, e se sentou comigo no banquinho.

Fechei os olhos, ao sentir o aperto ruim no coração.

– Um vampiro te matava. – sussurrei, me apertando a ele.

Ele afagou meu braço, vendo o quão perturbada eu estava.

– Shhhh. – ele cochichou em meu ouvido. – Eu estou bem. Ninguém me machucou. Eu estou bem.

Respirei fundo e deixei essas palavras me acalmarem.

– E o pior foi que eu não pude fazer nada. – falei, com raiva de mim mesma.

– Por quê? – perguntou, surpreso de repente.

– Tinha uma barreira me impedindo de chegar até você. – admiti, mesmo sendo apenas um sonho.

Ele riu, e quando foi falar alguma coisa, Embry o interrompeu.

– Hey, Seth. – gritou, ainda dentro da quadra. – Pergunte a Carlie se ela não quer jogar. – sugeriu. – Estamos precisando de um jogador.

Ele me olhou, interrogável. Respirei fundo, acalmando meus nervos.

– Vamos chutar o traseiro desses humanos presunçosos. – falei, me levantando, arrancando uma risada sua.

Zac riu muito enquanto entrávamos no campo, e me viu indo para o time de Seth.

– Estão tão desesperados para não ficarem em desvantagem numérica, que chamaram uma garota para jogar? – Zachary zombou. No tanto de tempo que moramos aqui, nunca jogamos futebol ao mesmo tempo. E ele nunca me viu jogando futebol.

– Vamos ver esse seu lindo sorriso quando eu fizer dez gols contra o seu time. – falei, o fazendo gargalhar mais alto.

– Eu não zombaria desse jeito. – Jake lhe avisou, e fui para o meu campo. E o jogo começou.

Peguei a bola, e comecei a chutá-la em direção a rede adversária. Zachary tentou me pegar, mas o enganei várias vezes, e chutei a bola na rede.

– Whoa! – gritei, sentindo a adrenalina no meu corpo.

– Isso foi sorte de principiante. – Zac falou, como se fosse a única explicação, me fazendo rir.

– Vamos ver quanta mais sorte de principiante eu tenho.

O jogo acabou quando fiz oito dos onze gols. Seth, Jake e Embry me deixaram fazer quase todos, apenas para esfregar na cara do humano presunçoso.

– Tudo bem. Retiro o que eu disse. – falou, derrotado. – Você é ótima no campo.

– Mas eu não retiro que você é um machista. – retruquei, com um sorriso no rosto. – Minha irmã e eu já participamos várias vezes de alguns jogos de futebol, basquete e volei da escola porque somos boas, e tudo isso porque éramos animadoras de torcida na escola onde estudávamos.

Ele escutou tudo isso de boca aberta.

– Hey, também quero participar. – ouvi Nessie falando de longe. Me virei com um sorriso no rosto.

– Pois é, Nessie. – Seth falou rindo, e passou o braço em minha cintura. – Ganhamos de onze a um.

Ela riu, entrando no campo.

Não é preciso falar que ganhamos de lavada mais uma vez, né?

Isso foi uma boa distração para o meu terrível pesadelo.

Logo deu duas da tarde, e Seth, Jacob e Embry voltaram para a oficina, dizendo que tinham trabalho a fazer.

– Eu vou caçar. – falei, assim que desci as escadas. Meus pais estavam se divertindo com algo na TV.

– Quer que a gente vá com você? – perugntou meu pai, desviando sua atenção do programa.

– Não, estou indo sozinha. – recusei.

– Eu vou também. – Nessie desceu as escadas correndo. De onde diabos ela ouvira? – Minha garganta está coçando um pouco.

– Vocês cuidam do Harry e da Sarah na nossa ausência? – perguntei aos nossos pais, que agora estava se beijando. – Pessoal, vocês têm um quarto para isso. Há crianças na sala, já que pensam que somos isso.

– Dramática. – meu pai falou, nos olhando. – Sim, cuidaremos de Harry e Sarah na suas ausências.

Demos um beijo de despedida nos dois, e fomos para a floresta.

– Ai, droga. – reclamei, quando o leão da montanha conseguiu fazer um estrago na parte direita do meu rosto. – papai vai me matar!

Droga! Esse bicho é forte. Eu não estava conseguindo me mover. Ele estava sobre mim de uma forma que se eu fizesse força em meus braços, os torceria. E de repente, seu pescoço foi quebrado com um solavanco, e seu corpo flácido pesou sobre mim.

– Obrigada. – engasguei, empurrando o bicho para longe de mim.

– Ele fez um belo estrago em você, hein. – ela pegou meu rosto entre suas mãos.

– Eu sei. – gemi. – Agora estou morta. Lembra-se do trato que fizemos com o papai? Podemos caçar sozinhas, mas temos que tomar cuidado? Pricipalmente, não caçar leões da montanha.

– É, eu lembro. – ela falou, e suspirou. – Agora termine a sua caça, e vamos para casa.

Assenti e afundei os dentes do pescoço do gato felino que me faria – mesmo morto – levar uma bronca dos meus pais. Quero nem ver!

– Não cabe mais nada aqui dentro. – resmunguei, passando a mão em minha barriga.

– É tão bom que a gente não tenha ficado gorda depois que tivemos filho, né? – ela brincou. – Jake já teria me largado por outra.

Rimos, sabendo que eles ficariam conosco mesmo com cento e cinquenta quilos.

– Será que nossos filhos crescendo perto dos vampiros, vai... sei lá, influenciar em algo como eles virarem lobo ou algo assim? – ela perguntou, de repente. – Se é que eles vão virar.

– Não sei. – suspirei. – Mas por enquanto, papai e mamãe têm que ficar de olhos na gente. – raciocinei, me referindo ao fato de não podermos voltar imediatamente para La Push. – Logo a gente vai ter um pouco de paz.

Ela riu, e eu a acompanhei.

A gente continuou andando, até que eu ouvi um barulho atrás da gente. Me virei de abrupto, porém não havia nada.

– O que foi? – ela perguntou, e o barulho se repetiu.

– Não está ouvindo isso? – sussurrei, tentando descobrir de onde ele vinha.

– Carl, pare de paranoia. – ela falou, tirando uma com a minha cara.

– Não – voltei a sussurrar, ouvindo de novo. – Não é paranoia. Estou ouvindo algo se mexendo...

– E não está errada.

A voz veio da nossa frente, e viramos rapidamente a cabeça para a localização dela.

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Ela me lembrava muito alguém, apesar de serem diferentes.

– Você é irmã da Tifanny? – perguntei, e minha voz saiu involuntariamente tremida.

– As pessoas sempre perguntam isso. – ela falou, sorrindo de modo falso, que me deixou com medo. – Apesar de sermos diferentes, há sempre algo que diz que somos parentes. Vocês estão planejando algo contra ela, não é suas duas vampirinhas sem graça?

Engoli em seco. Droga. Por que minha irmã tinha que estar aqui? Ótima hora para trazê-la numa viagem de caça.

Ela é a bruxa que eu te contei. Nessie me falou por pensamento.

– A sua família matou o Henry. – sua voz se tornou fria.

– Se ele era tão importante para você, por que não o protegeu, ao invés de ficar apenas ameaçando e ter esperado ele correr para os seus braços? – vociferei, sem pensar duas vezes no efeito que essa minha atituda nos levaria.

– Por sua culpa, sua meia vampira nojenta! – ela gritou, furiosa com o que eu disse. – Agora você vai sofrer as consequências!

Nessie, corre! Gritei por pensamento, e não demorou muito para nós estarmos fugindo dela. Eu não sabia o quanto conseguiríamos correr. Talvez o suficiente para nos livrarmos dessa louca.

Paramos brutalmente quando chegamos a borda do penhasco. Era alto demais para pular. Poderia ser fatal para nós duas. E não era água lá embaixo, apenas... terra.

– Sem mais para onde fugirem.

Nos viramos brutalmente para a voz. A gente estava de costas para o penhasco, e ela de frente, nos deixando encarar seu sorriso maligno estampado no rosto.

De repente Renesmee caiu no chão, gritando de dor. Com isso, ela não tinha muito controle sobre seu corpo, e como estava perto demais do altíssimo penhasco, quase caiu. Mas fui rápida o suficiente para segurar sua mão. Mas a outra estava me segurando para não cairmos.

– Carl, me solta. – ela gritou, e percebi que sua dor parou.

– Jamais. – gritei de volta, apertando sua mão, que estava escorregando. – Renesmee Masen Cullen, não se atreva a soltar.

– Carlie, se não soltar, as duas cairão. – ela raciocinou.

– Se você soltar, eu vou pular junto, pode ter certeza, e se caso a gente sobreviver, eu te mato! – ameacei, a fazendo segurar firme.

Eu não sabia se meu escudo alcançaria tanto, mas tinha que tentar avisar a alguém da minha família. Minha irmã e eu corríamos perigo.

– Avisa para o tio Emmett e eu aviso pro papai. – ela gritou. Eu assenti.

Tio Emmett, por favor, esteja perto o suficiente, estamos no alto nas montanhas, se não chegarem rápido, Nessie e eu vamos cair do penhasco. Por favor, venha logo.

Depois avisei a mamãe, e ao vovô.

– Acabei de avisar a tia Alice e a vovó. – ela falou, e quando não aguentou segurar muito mais firme, seu aperto se afrouxou e ela gritou quando sua mão escorregou da minha. – Carlie! – ela gritou, tentando agarrar meu braço com a outra mão, mas estava muito distante.

– Ness, não solte. – gritei.

Senti meu corpo indo em direção ao penhasco, com o peso da minha irmã

– Nessie, estou escorregando! – gritei, desesperada, sentindo o sangue em minha face pela força que eu fazia para nos manter vivas. – Eu não sei se vou conseguir segurar!

– Tente. – ela gritou, apertando minha mão.

– Eu não consigo. – engasguei, mas segurei mais firme sua mão, se é que podia. De uma coisa eu tinha certeza: se ela caísse por um deslize estúpido meu, eu iria junto.

Talvez não sobrevivessemos a essa possível queda, talvez sim. Pena que era alto demais para essa probabilidade ser real. Só de pensar em como a nossa família ficaria se nos perdesse...

Fechei os olhos e tentei segurar sua mão com a minha outra, mas meu corpo ameaçou a ir para a frente.

– Carl, aconteça o que acontecer aqui, saiba que eu te amo e que você é a minha melhor amiga, e nem a morte vai mudar isso.

Lágrimas escorregam pelo meu rosto.

– Eu também te amo. – mais lágrimas desceram quando senti meu corpo quase fraco de tanto segurar, ir mais frente, contudo não relaxei meu aperto. – Você é a melhor amiga que alguém poderia ter.

Quando meu corpo foi mais para frente, eu sabia que não coseguiria mais nos segurar.

– Nessie, sinto muito. – pedi desesperada por não conseguir nos manter viva. E meu corpo foi para frente, fazendo as duas cair. Se nossa queda fosse água, poderia ter alguma esperança de ela conseguir me manter na superfície, mas era... chão e pedra.


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