A Irmã De Renesmee 1ª e 2ª temp- Fanfic em revisão escrita por Karina Lima


Capítulo 51
2x09 Velha cidade chuvosa (E)




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PDV Carlie.

Uh-oh.

Eu havia me esquecido como vovô Swan é tão ciumento quanto meu pai em relação a minha irmã e eu.

—Como assim, vão casar? – ele perguntou, colocando a mão na cintura. Impressão minha ou ele procurou sua arma?

—Vamos casar. – Nessie falou antes de mim. – Sabe, casamento. O vínculo estabelecido entre duas pessoas...

—Eu sei o que significa o casamento. – ele a interrompeu, quase grunhindo. – Mas tão jovens? Vocês têm quantos anos exatamente? Sete?

—Isso não importa. – o interrompi, ficando frustrada por ele falar a nossa idade cronológica. Eu não queria brigar com o meu avô. – O que conta é a nossa idade física.

—Mas mesmo assim, são muito novas para se casarem. – ele continuou, com o tom protetor dele. E pelo olhar que lançou para Seth e Jacob, aposto que pretendia ir atrás de sua arma. Talvez devêssemos sair de casa para ele se acalmar um pouco...

—Vovô, por favor, não somos novas demais para isso. – Renesmee pediu em voz baixa.

Para o nosso alívio, ele não contestou mais contra isso. Por outro lado, ele fez uma coisa chata... Ficou de olho em nós o tempo todo. Isso foi realmente chato. Honestamente, eu preferia que ele tivesse dado um sermão para os dois. Depois disso, Mendy, Ness e eu ajudamos Sue a fazer o almoço.

—Aliás, Carlie, Renesmee. Não é semana de aula? – ouvi meu avô falando.

—Alguns dias de recesso. – falei um pouco alto, já que eu estava na cozinha, e quem tinha a audição apurada era eu, não ele. – Por quê?

—Pensei que vocês iriam faltar as aulas só porque estão perto das férias.

—Não! – Mendy, Ness e eu falamos ao mesmo tempo, discordando totalmente.

Me apavorei por dentro só de pensar no tanto de matéria acumulada que teria que eu faltasse por uma semana na escola. Mesmo que papai buscasse, eu estava matriculada na escola, não em homeschooling. Não fazia sentido faltar por faltar.

PDV Seth.

Charlie se sentou em uma poltrona, enquanto Jake e eu estávamos no sofá.

—E então? – Charlie puxou assunto, se inclinando para frente enquanto descansava os antebraços nas pernas, para ficar atento na conversa que começaria a partir dali. – Quais são suas intenções com as minhas netas?

Não gostei de ouvir aquilo dele. Edward 2.0?

Ouvi uma risada vindo da cozinha, e era da Mendy.

—Charlie, – Jacob começou, quando eu ia falar. – sabe que as amamos mais do que qualquer coisa nesse mundo.

—Sei? – questionou ele, levantando a sobrancelha direita. Talvez essa conversa seria muito desconfortável.

—Tem algo que faz isso ser certeiro, o imprinting, se lembra? – falei pela primeira vez desde que o assunto surgira. – Coisa de lobisomem... – me interrompi sugestivamente.

—Charlie. – a voz de minha mãe ecoou da cozinha. – Pare de enchê-los com essas bobagens. Você conhece todas as histórias da tribo. Todos nós sabemos que eles vão fazer suas netas as mulheres mais felizes do mundo.

Obrigado, mãe.

—Pare com isso, vovô – Carlie falou, colocando sua cabeça na sala. – Até parece que eles não sabem que temos um avô policial, que sabe usar uma arma, e que sabe caçar alguém até os confins do mundo.

Ouvi as risadas delas na cozinha. Isso fez Charlie relaxar um pouco, e gostou de receber apoio de sua neta.

Bom, se ele atirasse em qualquer um de nós dois, nos curaríamos rapidamente.

... talvez seja melhor guardar isso só para mim.

—Esse não é o único motivo para fazermos elas felizes. – Jacob ressaltou.

—Com certeza não. – concordei rapidamente. – Jake ama a Ness, e eu amo a Carlie.

Essa conversa estava durando mais do que deveria e que eu gostaria.

—O almoço está pronto. – Renesmee anunciou, e agradecidamente acabou com aquele assunto de vez. Embry chegou nesse momento.

Desde o começo o cheiro estava entrando em minhas narinas inconscientemente, e agora que ela mencionou, minha barriga roncou alto.

—Parece que tem alguém aqui muito faminto. – fui recebido com um beijo na bochecha quando entrei na cozinha. Carlie voltou ao fogão para colocar minha comida.

—Meu amor, sabe que não precisa fazer isso.

Ela revirou os olhos e continuou, me ignorando.

Eu não queria que ela fosse minha empregada, mas até que ser tratado com mimo às vezes, não era tão ruim. Tem lá suas vantagens.

—Acho melhor você colocar bem mais do que isso. – ouvi Carlie cochichar para Mendy.

—Acha que ele vai comer mais do que isso? – sussurrou ela, pasma.

Dei uma espiada. Um lobisomem morreria de fome com a quantidade que Mendy estava colocando no prato. Até podia ser o suficiente para um humano, mas não para lobos que sentem fome a todo instante.

—Acredite, ele vai sim. – Carlie afirmou.

Colocou o prato cheio a minha frente, assim como fizeram Ness com Jacob, Mendy com Embry e minha mãe com o avô rabugento da minha noiva. O cheiro estava de dar água na boca.

Apesar da surpresa, ela colocou bastante. Tentou imitar Carlie e Ness ao colocarem a comida para Jake e eu. E dessa vez ela acertou.

Eu tenho sorte de ser um transfigurador faminto que come uma quantia considerável para dois ou três humanos, mas que tem um corpo que toda mulher gosta, que Carlie gosta. Eu percebia o jeito como ela olhava para o meu corpo quando eu estava sem camiseta. Parecia que seu coração ia saltar pela boca. Fico satisfeito quando percebo que ela realmente me ama, não só pela minha aparência, eu sei disso. Porém todo homem tem que se cuidar.

—Quem fez esse frango? – perguntei de boca cheia. Acho que nuca havia comido um frango tão delicioso na minha vida.

Minha mãe apontou para Carlie, que abaixou a cabeça, envergonhada.

—Está muito bom. – a elogiei, a fazendo corar.

Carlie e Nessie não estavam afim de comer, então apenas se sentaram a mesa a companhia do resto de nós. Já Mendy tinha fome, assim como Embry.

—Realmente está muito bom. – Charlie concordou comigo em relação ao frango.

Minha pequena sorriu timidamente.

—Aliás, onde está Leah? – perguntei. Agora que eu percebi que ela não estava em casa.

—Está na casa de Sam. – minha mãe me falou.

Desde que tivera imprinting pelo filho dele, Leah vive mais lá do que em casa; eu também era assim quando sofri imprinting com Carlie. Agora é melhor porque eu moro com ela, em Boston. É longe da minha família e amigos, porém eu estou feliz assim.

Lembro-me que Carlie ficou se sentindo imensamente culpada por eu querer ir com os Cullen para a nova casa. A questão é que eu não conseguiria ficar assim longe dela. Até Embry conseguiu fazer a vampira durona da Rosalie deixá-lo ficar lá. Se bem que ele teve uma ajuda nisso tudo, ou contrário eles só estariam se vendo nas férias ou feriados.

Posso estar parecendo possessivo quando falo que não consigo ficar longe da Carlie. Não é. Isso se chama imprinting. Ele que não deixa os lobos ficar longe de quem a gente ama por muito tempo. Jake e eu tivemos quase ao mesmo tempo. Nunca vou me esquecer da reação de Bella ao descobrir que Jacob sofreu imprinting com a sua filhinha pequena, que hoje já é uma adulta responsável.

E a cara de espanto de todos quando Bella veio para cima de mim, quebrando uns ossos meus. Doeu realmente, e depois me curei sem problema nenhum com ajuda de Carlisle.

Eu sinceramente nunca entendi o porquê dessa rivalidade de lobos e vampiros. Por mim viviam todos na paz, mas sempre tinha alguém para falar que os vampiros são perigosos. Não discordo, realmente há alguns sem regras, como os Volturi ou alguns nômades, mas os Cullen não. Jacob nunca foi com a cara deles, especificamente do Edward, porque sempre foi apaixonado por Bella, até a chegada da Nessie e da Carlie.

Aí mudou tudo quando olhei por acaso para a pequena garotinha de cabelos cacheados e olhos verdes. Meu mundo mudou radicalmente, claro, para melhor. Eu sempre via como é o imprinting pelos pensamentos dos meus amigos, mas nunca acreditei que algum dia aconteceria comigo. Até Carlie entrar no meu mundo.

—Pensando em que? – fui tirado dos meus pensamentos quando o anjo da minha vida me chamou.

—Em você. – sussurrei, apesar de que todos estavam conversando e não prestando atenção em nós, e dei-lhe um selinho. Eu ainda estava acabando de comer. Ela sorriu feliz com as minhas palavras.

—A moto da mamãe, e a do Jake ainda estão na garagem dele, né? – ela me perguntou quando me afastei para continuar comendo, e eu assenti, sem saber onde ela queria chegar. Mas isso me fez lembrar-se da moto que eu estava consertando, e já estava arrumada. – A gente podia pegar uma delas e ir para Seattle.

Observei o relógio e vi que era cedo.

—Podemos ir com a minha. – falei sugestivo.

—Ah, é, você conseguiu restaurar. – ela lembrou empolgada, me deixando contente. – Quero dar uma passada no centro.

—O que você quiser. – deixei a escolha em suas mãos, e ela sorriu largamente, satisfeita.

Termine de comer e optamos por assistir qualquer coisa no sofá antes de sairmos. Como ela está sentada ao meu lado, me deitei em seu colo, e ela começou a fazer cafuné no meu cabelo. Entreguei-me a aquela sensação boa que ela sempre me causava. O sono estava presente, e me deixei ser levado por ele.

—Bom, pessoal. – Charlie exclamou se levantando do sofá, me despertando como se o sono nunca estivesse presente. Mas foi momentâneo já que logo minhas pálpebras queriam se encontrar de novo. – Eu já vou indo para o meu trabalho.

—Vovô. – Carlie o chamou antes de ele sair. – Não acha que está na hora do senhor se aposentar?

Essa pergunta o surpreendeu.

—Não, não acho. – ele discordou, parecendo um indignado com suas palavras. – Estou muito saudável. Aposento é apenas para os que querem ficar o resto da vida sem nada para fazer. Bom, eu não quero. Gosto do meu trabalho. E eu não estou velho.

—Bom, tudo bem, se é isso que acha. – ela falou vendo sua teimosia. Prendi o riso. Ele revirou os olhos e se foi depois de se despedir da minha mãe, depois veio dar um beijo na neta.

Os outros também foram. Segundo eles, queriam dar uma volta por aí. Eu também queria, mas eu não aguentaria muito tempo sem dormir.

—Durma um pouco. – Carlie murmurou quando viu minha cara de peixe morto.

Assenti e me aconcheguei mais em seu corpo quente. Finalmente adormeci.

PDV Bella.

A hora do almoço me lembrava a rotina do hospital mesmo em dia de folga. Geralmente esse tempo era gasto com burocracia, já que não comemos. Ajudávamos Carlisle com algumas papeladas que ele não podia fazer em dois minutos porque iria fazer todos saírem correndo em pânico.

—Eu sinto falta do tempo que Carlie e Nessie eram pequenas. – Edward, de repente falou. Hoje decidimos assistir uma comédia romântica. Edward sendo do século passado está fazendo um belo esforço para gostar das coisas da nova geração, - minha, no caso. Ele está deitado no meu colo, e eu fazendo carinho em seu cabelo e nuca.

—Eu também sinto. – falei sincera. – Mas elas crescem e temos que aceitar isso. – disse, me lembrando de quando ele era muito ciumento. Inacreditavelmente ele parou com isso, e é recente. Acredito que tenha sido o acordo das faculdades.

—Eu sei. – ele concordou comigo. – Mas não é o fato de eu não aceitar o namor... O noivado com eles. Apenas queria que elas fossem crianças por mais um tempo. – ouvi a tristeza no seu tom de voz.

—Toda criança cresce um dia, Edward. E nossas filhas também.

—Mas o crescimento das nossas foi diferente. Em sete anos temos duas adultas, não duas crianças de sete anos.

Eu ri triste.

—Tem razão...

PDV Carlie.

A chuva continuava batendo no telhado, sujando o vidro, mas só Deus sabe como eu amava o som dos céus. Seth ainda estava com sua cabeça em meu colo, seu rosto lindo sereno em seu sono profundo. Seus lábios levemente entre abertos o deixavam charmoso. Sua respiração lenta e calma me acalmava também.

Sue estava tirando uma soneca em seu quarto, já que estava chovendo. Não tão forte, mas o bastante para bater aquele soninho da tarde. Era seu dia de folga no hospital – ela é uma das coordenadoras.

A chuva ficando cada vez mais forte poderia arruinar meu plano de ir ao cinema. Eu convidei minha irmã e Mendy para fazerem um programa a seis.

Saí dos meus pensamentos quando meus ouvidos detectaram o som de seu coração acelerar, avisando que ele está acordando.

Como a casa estava silenciosa, exceto pelo som da chuva, eu ficava mais atenta aos meus sentidos.

—Bom dia, dorminhoco.

—Bom dia? – ele perguntou confuso. – Já é de manhã? Eu dormi por quanto tempo? Eu...

Se interrompeu quando soltei uma risada, e ficou desconfiado.

—Estou brincando, seu bobo. – esclareci ao Seth, ainda rindo. – Ainda está de tarde. Você dormiu pouco.

Se espreguiçou ali mesmo, bocejando.

Seth olhou para a janela de vidro, que dava para apreciar a chuva caindo, e perguntou:

—A gente ainda vai sair?

—Se a chuva passar até lá. – levantei os ombros em sinal de indiferença. Eu não me importava de ficar o dia inteiro com ele, no clima gostoso que a chuva traz.

—Se esqueceu de que Jake tem o Rabbit? – ele me interrompeu. – Podemos andar de moto em outra ocasião.

Olhou desanimado para fora. Claro que ele também queria aproveitar seus dias aqui, já que agora não é mais como antes. Como havia me dito, sempre que chegava da escola, assim que terminava de estudar um pouco, ia aproveitar o dia na praia ou com o resto do bando. Mas ele sempre fica feliz de passar o dia comigo depois da escola, em Boston, que é onde estamos morando.

Íamos ao cinema, shopping, a livraria, e outros lugares. Às vezes ficamos em casa para assistir um filme, ou estudar, ou para ficar com a nossa família.

—Não me importo de ficar hoje em casa com você. – falei para ele quando presumi que ele estava começando a ficar com raiva da chuva só porque eu queria sair com ele.

Ele me olhou surpreso, e depois sorriu. Sem dizer nada, virou a cabeça para a televisão e assistiu comigo.

O meu celular tocou em cima da mesinha, e Seth se esticou para pegá-lo para mim.

—Obrigada. – murmurei o pegando dele. Olhei o identificador de chamadas e vi ser Nessie. – Oi, maninha.

—Oi! – ela falou bem empolgada. – Vou sair com Jake, bora?

Olhei para fora, e percebi a chuva estar bem mais calminha.

—A gente te dá carona, por favor! Vamos lá. – ela insistiu, interpretando mal meu silêncio.

—Tá bem, vamos sim. Já estava afim de sair mesmo.

—Ahhhhh, obrigada, obrigada, obrigada! Te amo, te amo, te amo! Te vejo daqui a pouco. Beijos.

E desligou. Fiquei uns segundos encarando o celular. Seth apenas riu.

—Vamos então? – falou se levantando pela primeira vez do meu colo desde que acabou o almoço.

—Vamos sim. – me levantei também, me espreguiçando e bocejando. – Vou me trocar.

—Também vou. – ele falou depressa.

Revirei os olhos, mas dei um sorriso. Peguei sua mão e o puxei para o seu quarto.

Escolhi uma roupa bonita e confortável para dia chuvoso.

Terminei de me trocar e me joguei em sua cama macia. Ótimo, pensei sarcástica. O sono já estava a caminho.

—Vem cá. – ele protestou, me levantando segurando minhas mãos, e eu bocejei novamente. Ele passou seus braços ao meu redor, e pousei os meus em seus ombros – Você não vai dormir agora não. – ele repreendeu. – Agora a gente vai esperar Jake e Nessie virem.

—Ok. – resmunguei por estar sendo contrariada. Uma parte de mim queria muito dormir, mas a outra gritava para eu ficar acordada e ir aproveitar minha cidade natal. – Mas não se esqueça de deixar um bilhete avisando para a sua mãe que vamos sair, ou então ela acorda e fica preocupada conosco.

—Minha mãe também está dormindo? – perguntou ele, surpreso. Pareceu se lembrar dela e perceber sua ausência pela casa apenas agora.

—Um pouco depois de a chuva começar ela foi se deitar.

Soltei outro bocejo, colocando a mão na frente da boca.

—Eu desconfiei que você ia se acostumar com os cochilos depois da escola. Bella não vai ficar muito contente com isso.

—Ela não precisa saber. – murmurei em meio a um bocejo. Encostei-me ao seu corpo. Ele afagou meu braço e suspirei, me deliciando com o momento.

Ele revirou os olhos, e eu dei um sorriso amarelo. Ambos sabíamos que não dava para esconder sono de um vampiro.

Dei uma olhada lá fora pela janela do quarto, e vi a chuva diminuir mais.

—A gente pode pegar um cineminha. – ele sugeriu, e nesse momento, uma buzina de carro tocou. Bom, se eu ouvi, certamente ele também ouviu.

—Vamos? Deve ser eles.

Ele assentiu. Peguei minha bolsa ao lado de sua cama e ele fez uma cara feia. Certamente sabia que ali havia meu dinheiro.

—Carlie. – Seth me chamou a atenção.

—Sim?

Ele não falou nada, apenas foi até a sua escrivaninha e pegou uma caixinha que havia ali dentro de uma gaveta. Sem dizer uma palavra, me entregou.

O olhei confusa, à espera de uma resposta, mas continuou sem palavras. Vendo que ele não diria nada, apenas a abri, e fiquei maravilhada com o que tinha lá.

—Uau, Seth! Acha mesmo que eu combino com isso?

—Você está brincando? Com esses cachos e esses olhos verdes, você vai ficar poderosa. Mais do que já é.

Deixei que ele colocasse o piercing falso na “concha” da minha orelha, pois eu estava muito preocupada em esconder meu rosto corado.

—Uau, você está... uau.

Ele tomou meu rosto em suas mãos e beijou o local do metal.

Obrigado, pensei envergonhada, e pela milésima vez fui invadida pelo seu amor em minha mente.

Não tem de que.

O mesmo barulho da buzina buzinou novamente.

—É melhor irmos. - disse eu. – Jacob vai acordar sua mãe.

Ele riu e me acompanhou até a sala. Deixou um bilhete avisando onde estávamos indo. Ele abriu porta da frente para eu sair primeiro. Para a nossa alegria – e sorte do meu cabelo – a chuva tinha parado. O carro dele não estava muito longe.

—Oiiii! Como vocês estão?

Exclamei empolgada enquanto Jake dava a partida. Ele riu.

—Seth, você deu quanto de doce para essa menina?

—Até parece que não conhece a cunhada que tem.

Todos caíram na risada das palavras de Nessie, menos eu que não achei a menor graça daquilo tudo.

—Uau, e esse ear cuff! – eu disse, ao perceber a orelha da minha irmã. Era de prata e tinha desenhos de folhas com brilho nelas.

—Jake me deu agorinha. – falou ela, feliz. – E esse piercing? Você não o tinha até ontem.

—Até dez minutos atrás. – a corrigi. – Seth me deu.

—Ficou perfeito em você, nossa. – ela falava maravilhada cutucando o metal e tirando o meu cabelo para trás do ombro para deixar a peça evidente.

—Vocês combinaram? – perguntei aos dois.

—Não necessariamente. – Jacob respondeu.

E não disse mais nada. Não me importava, de qualquer forma.

Pegamos uma sessão mais cedo no cinema, assistimos o que foi mais atrativo para nós. Depois fomos para uma livraria. Jake não era muito de ler, mas achou algo sobre mecânica que chamou sua atenção. E Seth pegou um sobre abrir o próprio negócio e investimentos.

A noite foi maravilhosa. Era bom estar de volta a Forks.


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