A Irmã De Renesmee 1ª e 2ª temp- Fanfic em revisão escrita por Karina Lima


Capítulo 30
Flashbacks (E)


Notas iniciais do capítulo

N.A.: Quero pedir mil perdões pela minha ausência. Estou numa correria para fazer a festa da minha filha, e eu como artesã e amante da culinária estou fazendo as lembrancinhas da festa eu mesma, o bolo, os docinhos, enfim. As lembrancinhas tomaram semanas do meu tempo, e eu acabei deixando sem querer A Irmã de Renesmee de lado. Mas tentarei vir em poucos dias para a próxima atualização.

Apreciem sem moderação!



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Rubberband – Tate Mcrae

PDV Carlie.

O rosto dos dois lampejava em mim. Seth, melhor amigo de Brady e vice versa. William, meu ficante. Não era um compromisso sério, portanto eu não me sentiria bem fazendo isso.

Virei o rosto, a tempo de seus lábios roçarem minha bochecha.

—Me perdoa, Carlie. – sussurrou em choque. – Não sei o que deu em mim. Caramba!

—Não se preocupe. – sorri forçada. – Não aconteceu nada.

—Se Seth souber, vai me matar. – se lamentou, tomando uma boa distância de mim.

—Não tem nada para saber. – tentei tranquilizá-lo, apesar de também me sentir como se tivesse traindo os dois. Mesmo sem nenhum compromisso com ambos. – Vamos dormir? Está ficando tarde.

—Vamos. – concordou, sua voz fraca. Mal me olhava nos olhos.

Deixei-o sair primeiro, e puxei o elástico com força, o sentindo quase se partir ao soltá-lo. Mais uma vez a dor externa aliviou a aflição em meu coração por um momento.

PDV Renesmee.

Enquanto me preparava para dormir, eu pensava em Jake. Eu não podia negar que o amo. Amo que chega dói. Amo tanto que me deixa sem ar estar longe dele, ao invés de beijando sua boca carnuda. Sua pele avermelhada parecia perfeita nele. Seu corpo musculoso que deixava qualquer mulher babando, o cobiçando.

O mais estranho é que esse sentimento estava adormecido. Até saber da relação dele com minha mãe. Isso tirou da jaula um monstro que precisava ser alimentado por seu carinho.

Tentar o esquecer já vi que não rola. Eu me frustrava a cada falha tentativa. Meu coração se aquecia ao lembrar de suas bochechas coradas apesar de sua pele morena.

Enquanto penteava meu cabelo, me lembrei de quando voltamos do Brasil.

 

“Flash Back on”.

 

Era estranho estar de volta depois de tantos anos longe. As árvores familiares passavam rápido por mim conforme eu aumentava minha velocidade em direção a La Push. Jake me convidou para preparar um almoço com ele, e pelo o que entendi Billy estaria pescando com o meu avô.

Minha paranoia me fez achar estranho estar a sós com ele. Um homem feito e atraente perto de mim?

Franzi o cenho, me auto repreendendo por pensar assim. Meu melhor amigo que me viu crescer, como podíamos ser mais do que isso?

Fazia uns dias que ele havia me levado para pular do penhasco. Chegamos à praia rindo da adrenalina que pulsava em nossas veias. Pela primeira vez realmente reparei nele depois que pulamos, meu coração parecia que ia saltar pela boca. Ele estava muito sexy. Seus cabelos molhados estavam caindo aos seus olhos. Sua camiseta branca, que agora estava transparente, mostrava cada definição de seu corpo. A água ainda pingava em seu rosto de seus cabelos.

Acordei do transe quando bati de frente com uma árvore. O impacto foi tão forte que a coitada tremeu e ficou torta. Minha cabeça estava doendo e minha visão ficou turva por alguns segundos.

Esperei alguns segundos para voltar ao normal. Continuei meu trajeto, agora atenta ao caminho.

Eu nem precisava bater na porta. Ele já me esperava com um sorriso caloroso ali.

—Oi, gata. – Jake disse me dando um abraço que fez meus pés saírem do chão.

—Oi, Jake. – ri, e ele fez a última coisa que deveria ser feita. Me rodopiou no abraço.

Com a recente pancada, meus sentidos se foram novamente. Voltei alguns segundos depois, nos braços do meu amigo. Estávamos tão próximos que eu enxerguei sua linda íris com detalhes. Seu rosto contorcido de preocupação.

Eu me senti uma bebê. Seu braço entrelaçado em minha cintura, e a outra mão segurando minha cabeça pendendo para trás.

—Desculpe. – murmurei, voltando a consciência. Me retirei de seus braços, constrangida. – Eu acabei batendo em uma árvore e realmente doeu.

—Como você se distraiu a ponto de bater em uma árvore? – arqueou uma sobrancelha, questionando.

—Me distraí, ué. – me limitei a dizer isso, forçando a entrada em sua casa para fugir de seu olhar desconfiado. Na melhor das hipóteses ele imaginaria que eu fui agredida. Na pior... ele adivinharia que eu o secava mentalmente.

—Tcs tcs tcs, tinha que ser filha de uma Swan.

Isso me despertou uma curiosidade sobre o assunto. Colei meus pés no chão, e me virei a tempo de vê-lo fechar a porta.

—Minha mãe se machucou muito quando era humana?

—Ela já cortou a cabeça se desequilibrando da moto.

Por algum motivo, não conseguiu sustentar meu olhar por muito tempo. Se dirigiu para a cozinha.

—Ela...ela pilotava? – perguntei chocada. – Quero dizer, sério mesmo? Mamãe pilotou uma moto?

—Sim. – respondeu, evitando me olhar enquanto pega as panelas para cozinhar.

Eu o senti estranho. Parecia desconfortável com o assunto.

—Sua cabeça ainda dói? Posso fazer uma compressa de gelo. – sugeriu, finalmente me olhando.

—Não, já passou. – assegurei. – Vai dizer que nunca se distraiu com um pensamento?

—Não a ponto de bater em uma árvore. – zombou, me entregando o macarrão.

A curiosidade me venceu, e eu tive que perguntar.

—Qual pensamento já te distraiu?

—Uma garota. – ele pareceu se focar apenas em encher a panela com a água da torneira.

Isso me surpreendeu. Não sabia que estava apaixonado.

—Que garota? – eu podia sentir o ciúme começar a tomar conta de mim. Meu melhor amigo nunca me contou de nenhum caso amoroso, e isso feriu meu ego.

Ele me olhou por causa da minha voz, que ainda tinha uma pontada de raiva e foi a minha vez de baixar a cabeça.

—Em que estava pensando?

Me pegou de surpresa.

—Justo. – ri sem graça, entendendo seu ponto. Uma história pela outra.

Se quisesse que ele contasse, também teria que contar.

—Eu... Estava pensando em... Hã, quando você me levou para pular do penhasco. – admiti. Eu não precisava dizer o real motivo.

—Por que ficou tão hesitante ao dizer isso? – franziu o cenho, sem entender.

—Sei lá. – fingi indiferença. – Eu contei o meu. Agora sua vez.

—Eu também estava me lembrando desse dia. – ele murmurou, encarando a água começando a borbulhar.

—E a garota sou eu? – concluí, admirada.

—Sim.

Sorri.

—Foi especial esse dia. Te levar para pular do penhasco. Me senti o velho Jacob.

—Você sempre vai ser o mesmo Jacob bobão e meu melhor amigo. – garanti, deixando a massa de lado e abraçando-o por trás.

O soltei ao que senti seus músculos retesarem. Será que eu estava passando algum limite da linha de amigos e ele não gostou?

—Mas como você se distraiu? – puxei assunto, pegando a massa e colocando na água.

—Levei um choque com o cabo de energia do carro.

Arregalei os olhos

—Você se machucou? – perguntei preocupada e fui surpreendida quando ele riu.

—Não acredito que está me perguntando isso. Um lobisomem!

—Tem razão. – falei rindo com ele.

—Foi apenas um choque fraco. – ele deu de ombros.

—Por minha causa. – mordi o lábio, não deixando de sentir uma pontada de culpa.

—Não me importo. – ele disse sorrindo e chegou mais perto de mim, me deixando um pouco nervosa. – Eu levaria mil choques por você, Renesmee Cullen.

Minha voz se perdeu naquelas palavras.

Fiquei confusa quando se aproximou. Acariciou o meu cabelo, olhando em meus olhos. Algo ali me prendia, e eu não conseguia me mexer. Parecia ser... a coisa certa, seu calor começando a me invadir.

—Ness, tenho que te falar...

Houve uma batida na porta, e pulamos de surpresa.

—Jake? Nessie está aí?

A voz da minha irmã irrompeu pela porta.

—Estou entrando, com licença.

Jake ficou rabugento, revirando os olhos.

—Estamos, Cullen. Entre.

—Que cheiro bom, é molho Alfredo?

A encarei, surpresa.

—Sabe só pelo cheiro?

—Eu adorei aquela vez que a vovó fez quando nos visitou. Não tiro esse molho da cabeça. – ela falou, se aproximando da panela e experimentando. – Está muito bom, puxa. Por que não me chamaram para cozinhar também?

—Era um programa a dois. – Jake resmungou.

Olhamos em sua direção, surpresas com sua hostilidade.

—Desculpe. – falou, se recompondo. – Estava preocupado em preparar... o molho do jeito certo.

Me olhou por um segundo, e tive a leve impressão de que não falava da comida.

—Não se preocupe. – ela sorriu calorosa. – Está maravilhoso. Não tão bom quanto da minha vó, mas está bom. – provocou de brincadeira, me fazendo rir.

—E você faz o que aqui? Não estava com Seth? – questionei.

—Sim. – respondeu, colocando o macarrão já cozido no molho. Jake e eu a observávamos, quietos. Aquilo tinha sido estranho. – Depois fomos para a casa de Emily e vi os caras. E decidi vir para cá.

—Um tour por La Push. – caçoei, lhe arrancando um riso.

Comemos a comida, e eu sentia Jake estranho. Parecia com algo entalado em sua garganta. E não era comida.

—Papai está perguntando que horas voltaremos. – ela suspirou, dando uma pausa no tabuleiro que nós três estávamos jogando e checando seu celular.

—Conhecendo-o, agora. – soltei um muxoxo, me levantando.

—Fica mais um pouco. – sua voz era tão suplicante que foi difícil resistir a ela. Ainda mais quando foi direcionada especificamente a mim.

Minha irmã soltou um pigarro, se postando de pé ao meu lado.

—Fiquem. – ele se corrigiu, um rubor tomando sua face.

—Venho outras vezes. – prometi. – Prefiro ir por livre e espontânea pressão do que meu pai vir me buscar.

Jake riu do meu termo, e me abraçou.

—Volte mais vezes. – frisou, e abraçou Carlie também.

—Voltaremos. – falou ela, animada.

E seu olhar pousou em mim por um curto segundo. Um olhar enigmático que me deixou sem jeito. O que será que ele iria dizer antes de Carlie chegar? Algo me dizia que eu não devia perguntar.

 

“Flash Back off ”.

Com as peças encaixadas, eu sabia que queria falar sobre o seu amor por mim. Mesmo com o acordo com meus pais de manter isso em sigilo até que estivéssemos apaixonadas. Pelo o que entendi, algo inevitável, então não ficaríamos muito tempo no escuro.

Carlie sofreu mais do que eu, já que o sentimento dela despertou logo que voltamos. Papai que ficou ciumento e adiou o que não dava para ser adiado.

PDV Carlie.

No outro dia, acordei animada. E cedo. Tomei um café rápido. Um misto quente. Corri para fora para encontrar William, e o mesmo estava andando pelo terreno no Employee. Ao me ver, rumou os passos do meu cavalo até mim. Para encurtar a distância, também fui até eles.

—Ei. – me cumprimentou, feliz.

—Logo vai roubar meu cavalo. – sorri, acariciando-o.

—Não seja por isso. – falou descendo do mesmo. – Você que vai guiar a nossa montaria.

Sorri, colocando o pé no estribo e subindo. Logo William subiu atrás de mim, pousando suas mãos em meu quadril.

—Certo, acho que você sabe daqui, ou quer ajuda?

—Não me subestime, Johnson. Aquele dia eu só me distraí.

—Ok, ok. – falou muito perto de mim, me deixando nervosa.

Andamos pelo terreno, seu corpo colado ao meu estava me provocando. Seu ventre encostado em minha lombar e meu inferior. Seu peitoral e barriga roçavam em minhas costas. Suas mãos alternavam entre minha cintura e meu quadril, e eu tinha quase certeza de que ele não precisava se segurar na velocidade que eu estava indo.

—Se segura. – avisei, e ele imediatamente jogou os braços ao redor de minha silhueta.

Fiz Employee correr, e ele correu uma boa parte do terreno.

—A gente está longe. – ele gritou, rindo.

—Eu sei. – gritei de volta, desacelerando para pararmos de pular no assento. – Bom garoto. – acariciei seu pescoço, e parei totalmente.

—Mais um quilômetro é minha casa. – ele avisou.

O olhei, surpresa. Não sabia que tínhamos ido longe assim.

Olhar em seus olhos me deu uma vontade de o beijar. E assim o fiz. Joguei minha perna para o mesmo lado da outra, e joguei novamente, assim ficando de frente para ele.

Seu olhar se tornou selvagem de repente. Agarrou minha coxa, a colocando por cima da sua, fazendo nossos corpos se encontrarem. Estava perigosamente íntimo. O beijo avassalador. Nossos lábios se moviam famintos um pelo outro, e minha cabeça rodava.

Suspirei quando sua mão alcançou a barra da minha blusa. Esperei que fosse tirar, e ao invés disso, seus dedos adentraram para a minha cintura. E subiram para minha costela. Foram além disso, e alcançaram meu seio por cima do sutiã. Gemi com esse contato.

Considerou isso um sinal verde, porque sua outra mão começou a descer da minha cintura, para o interior da minha coxa. Roçou minha virilha, e eu tremi com aquilo. Alguns pedaços de pano separavam a gente de um contato pele a pele. Uma sensação totalmente nova que eu não experimentei com ninguém antes. E era muito bom. Eu queria mais, e foi minha vez de colocar minha mão em sua perna, muito perto do volume dali. Um gemido escapou dos seus lábios, e ele mexeu seu quadril.

Seus lábios foram famintos para o meu pescoço enquanto seus dedos trabalhavam em minha intimidade. Sua mão saiu do meu seio e foi espalmada para as minhas costas, me segurando contra ele.

De súbito o mesmo alarme vermelho começou a soar em minha cabeça. Meu pai e Seth vieram em minha mente. Eu o amo, e por mais que o clima entre Will e eu esteja praticamente irresistível, não quero agir por impulso e fazer algo que me arrependa depois. E meu pai. Ao falar sobre esperar mais um pouco para sexo, não se referia somente a Seth.

Engoli em seco, me forçando a levar minha mão até a sua e a parar.

—O que houve? – perguntou rouco, e me olhou preocupado. – Fiz algo errado?

Oh, não fez nada errado...

Mordi o lábio, evitando pronunciar isso.

—Eu... nunca fiz isso. – murmurei tímida. – Não sei se estou pronta.

Respirou fundo, tentando se recompor. Se afastou o suficiente para me dar espaço.

—Eu entendo. – sorriu e me deu um beijo calmo. – Me perdoa se passei de algum limite.

—Não passou. – falei rápido. – Só... não precisamos ir tão depressa.

—Não precisamos. – concordou, tocando meu nariz. – E então, o que acha de conhecer minha irmã?

Sorri, apreciando a ideia.

—Vamos conhecer a futura aniversariante.


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