A Irmã De Renesmee 1ª e 2ª temp- Fanfic em revisão escrita por Karina Lima


Capítulo 15
Apenas uma humana (E)




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Chegamos ao endereço que ela me passou. E vi-a sentada em um banco mexendo em seu celular.

—É ela ali. – informei a Seth, e ele estacionou o carro. - Ei, Mendy. – chamei sua atenção enquanto saia do carro, sendo acompanhada pelo meu namorado.

—Ah, oi Carlie. – ela sorriu levantando e guardando seu celular no bolso da calça jeans. – Finalmente nos encontramos!

Mantive distância, e agradeci estar com as luvas. Estendi a mão direita para cumprimentá-la.

—Finalmente. – repeti, feliz. – Esse é meu namorado, Seth. Essa é minha amiga virtual, Mendy.

—Fiquei sabendo de você. Legal te conhecer. – Seth acenou com a cabeça, sorrindo.

Era nítido que Mendy não esperava uma recepção... fria. Porém não podíamos encostar nela, ou nossa temperatura a assustaria.

—E vocês estavam indo aonde?

—Visitar uns amigos, lá na reserva. – respondi.

—Ah, eu não queria atrapalhar...

—Coisa nenhuma. – a cortei. – Vim justamente para convidar você para ir conosco.

—Ah, nesse caso, é claro que aceito!

Ela só faltou pular de alegria, e nos acompanhou até o carro.

—Vocês dois formam um belo casal. – ela elogiou. – Não é qualquer dia que vemos um casal que combina tanto.

—Ah, que gentileza. – os cantos da minha boca estavam curvados num sorriso, assim como o do lobo ao meu lado. Não preciso dizer que meu corpo queria explodir de orgulho. – E você? Também namorando?

O sorriso dela se desmanchou na hora.

—Namorar não é para mim. – relatou, no mesmo tom simpático, porém o brilho em seus olhos sumiu. – Além do mais, os garotos da minha rua não ligam para compromisso.

—Tenho certeza que você vai encontrar alguém um dia. – falei sincera.

—Eu discordo. – forçou um sorriso. – Desde quando meus pais e avó morreram, não tenho muito tempo para paquerar. Só trabalhar.

—Poxa...

Eu não tinha palavras para aquilo. Eu teria meus pais para sempre, e meus avós vampiros também. Vovô Charlie ainda estava vivo.

Seth, não posso deixar isso assim, pensei para ele.

Chegando em casa, converse com Carlisle. Não sei se vai ter muito o que resolver, mas se te incomodar muito...

Sim, vou falar. Te amo.

Te amo também. E amo sua voz na minha cabeça.

Desviei o olhar, escondendo um sorriso maroto para longe do olhar de Mendy.

Logo estávamos lá e saímos do carro.

—Aqui é tudo bem tranquilo, né? – ela comentou quando estava observando o local.

—Aqui é maravilhoso. – corrigi. – É... Mendy? Vamos a casa de uma amiga, peço que tenha cuidado de não encarar muito seu rosto, está bem?

—Por que eu encararia alguém? – ela estava confusa.

—Ela sofreu um incidente, e é algo chamativo, por isso estou avisando com antecedência.

—Claro, sem problemas. – concordou rapidamente.

Sem perceber que prendia a respiração, soltei uma lufada de alívio. Só agora eu percebia que poderia não ser bom levar alguém de fora para conhecer os lobos. Alguém que eu mal conhecia!

Todavia não tive muito tempo para pensar, já que logo entramos na casa de Emily.

—Carlie, querida! – Emily veio me abraçar, e fui de seu encontro no meio da cozinha. – Quanto tempo, já estava me perguntando quando te veria de novo.

—Acredite, eu também. Mas e você? Ainda cozinha para esses esfomeados? – brinquei, olhando para os lobos espalhados pelo cômodo.

—Temos que manter o shape, não é mesmo? – Jared entrou na brincadeira, e todos riram.

—Como vamos fazer nosso trabalho direito com pouca comida? – Quil se juntou.

—Ah, claro. – sorri revirando os olhos. O “shape” deles jamais mudaria enquanto se transformassem. – Pessoal, essa é minha amiga Mendy. – A apresentei, vendo-a sozinha, já que Seth já conversava com Paul.

Ela, tímida, apenas acenou, e agradeci por dentro que eles foram muito gentis com ela.

—E Jayden? Está dormindo?

No mesmo instante, ouvi passos correndo, e uma voz gritando em minha direção.

—Carlie!

E o pequeno correu para os meus braços.

—Nossa, como você está grande! – exclamei, bagunçando seu cabelo molhado. – E pesado. Aposto que você vai ser mais alto do que todos nessa sala. – cochichei em seu ouvido, sabendo que todos - menos Mendy - ouviriam.

—Eu também acho. – segredou para mim. – Vou ultrapassar tooodos.

E se contorceu para descer do meu colo, no mesmo instante que Sam aparecia ali. Me cumprimentou com um sorriso e um aceno de cabeça, pegando seu filho no colo. Ele não deixou de notar a visitante ali.

Conversa ia, comemos alguns cookies deliciosos que Emily preparou, até que percebi Embry olhando para Mayra diferente, sem parar. Tentava disfarçar, mas seus olhos possuíam um brilho, como minha mãe certa vez leu num livro para mim “como um cego olhava para o sol pela primeira vez”.

Não! Ele teve imprinting por ela?

—Embry! – exclamei, e o silencio se instalou ali, surpresos pela minha explosão. – Sério isso? – quase gritei chamando a atenção de todos, que logo em seguida olharam para ele.

Engoliu em seco, pego de surpresa por nunca me ver dessa forma.

—Carlie, juro que...

—Ah, eu vou te matar. – abaixei meu tom de voz, mas meus dentes estavam cerrados em frustração.

—Eu juro, eu não quis...

—Calma, Carlie. – Seth tentou me acalmar.

—O que houve, Carlie? – Mendy me perguntou, preocupada.

Como um elástico, sua voz me trouxe de volta a realidade. Ela não sabia sobre imprinting. Não sabia sobre lobos, coisas místicas. Sobre paixões sofridas por esses homens e mulheres que se transformam em animais gigantes para protegerem suas tribos dos vampiros.

—Ele... gastou o dinheiro de uma aposta que me devia. – respondi simplesmente, nunca desviando o olhar de Embry.

Ele engoliu em seco, provavelmente por causa do olhar mortal que eu estava lhe lançando.

—Vamos caminhar pela praia? Não está tão frio. – sugeri para Seth e Mendy.

—Vamos, faz uma eternidade que não vejo o mar. – ela disse, animada.

Olhei para Embry. Havia sido uma explosão momentânea. Eu sabia que Mendy havia acabado de se tornar uma das garotas mais sortudas do mundo, e nem tinha ideia. Embry fará de tudo por ela, pois já a ama mais do que sua própria vida. Mesmo que ainda não seja nada romântico entre os dois, eu não podia deixar de o convidar para conhece-la melhor, e vice versa.

Eu mesma sabia como era a melhor coisa do mundo se sentir única por um cara incrível. Fazia de tudo para me ver bem, com um sorriso no rosto.

—Embry, nos acompanha?

Ficou evidentemente surpreso com o meu convite, mas balançou a cabeça rapidamente.

—Assim você me paga a aposta de outra forma.

Pegou uma camiseta emprestada com Sam, e seguimos rumo ao mar.

A brisa estava fresca, e eu havia me esquecido como La Push é maravilhosa. Talvez por haver certa magia ali, sentíamos algo diferente de outras praias. Mesmo a da ilha da mamãe era diferente.

—Vou ver algumas conchas. – avisei Seth, e fui andando alguns passos por ali, até que esbarrei em alguém. Não foi forte, pois a pessoa não chegou a cair.

—Cegos por aí é o que não faltam.

—Desculpe? – indaguei, sem acreditar na falta de educação que estava entrando em meus ouvidos.

—Além de cega é surda.

—Estou vendo que a educação também lhe falta muito. – rebati, me esforçando para manter a classe.

E então reparei realmente nela. Uma garota de tamanho mediano, loira, dos olhos claros. Vestia roupas de grife casuais.

Ia continuar com os comentários, só que reparou em Seth e se calou. Porém não somente se calou. Surgiu um sorriso em seus lábios, e eu não sabia se ela estava flertando ou o conhecia.

—Seth, quanto tempo. – ela confirmou minha segunda suspeita.

Eu juro que nunca fiquei com tanta vontade de bater em alguém. Mas não de soco para machucar, de tapa para humilhar. O que ela pensa que está fazendo olhando para o meu namorado?

—Oi, Tifanny. – disse ele contra gosto. Eu percebi pela voz dele que não queria conversar com a tal garota, entretanto só o fato de ele responder aquela cretina já fez a fúria dentro de mim entrar em ebulição. Tive medo de sair fumaça pelas minhas orelhas.

—De onde vocês se conhecem? – perguntei incrédula, de repente com medo da resposta. Mesmo Seth me dizendo que nunca beijou ninguém além de mim, a situação não era favorável às suas palavras.

—Ah, poxa, não contou a ela? – engoli em seco. Sua falsa mágoa não me atingiu tanto quanto suas próximas palavras. Principalmente porque foram dirigidas a mim. – A gente já namorou.

Senti meu coração se apertar. Todas as suas afirmações de amor, palavras bonitas, foram em vão? Ele havia mentido para mim? Por quê?

—Você enlouqueceu, Tifanny? – Seth tomou a vez, revolto. – Nunca rolou nada entre nós dois!

—Não acredito que vai negar agora! – exclamou indignada.

—Cala a boca, garota. – falei entredentes. Se Seth estava ou não mentindo para mim, eu iria resolver isso com ele somente nós dois, não com essa estranha se intrometendo.

—Por que você não cala?

Meus olhos viam vermelho. Ela estava frente a frente comigo, claramente me desafiando. Me provocando. Uma parte de mim gritava que ela estava apenas fazendo cena. Por outro lado, ela havia acendido uma chama dentro de mim, que me fazia pensar nela e Seth juntos.

Se ela soubesse que estava se metendo com uma vampira...

Dei um passo, porém fui impedida antes de prosseguir.

—Carlie, se acalma. – Seth me pediu, segurando firme meu pulso, que só então notei que estava cerrado. Me levou alguns passos para longe dali. – Se você perder o controle, vai esmagar o crânio dela com o punho.

—E você se importaria? – retruquei, me soltando dele. Havia algo salgado nos meus lábios, e notei que eram lágrimas.

—Não. – riu, limpando o molhado em minhas bochechas. – Só seria chato sua família ter que se mudar imediatamente porque você assassinou alguém.

Não pude deixar de rir.

—Eu nunca namorei ninguém. – falou olhando nos meus olhos. – Nunca beijei ninguém. Você é a minha primeira e vai ser a última.

Respirei fundo, minha alma se enchendo de alívio.

—E por que ela-

—Ela ficou furiosa comigo porque eu a rejeitei. – balançou o cabelo, sem jeito.

—E pelo jeito não esqueceu. – resmunguei, assistindo ela andar até nós. Com seu jeito patricinha que me dava nojo.

Ela sorria, parecendo achar que ganharia um jogo antes mesmo de começar.

—Seth. – o chamou. A primeira vez que eu via Clearwater ser ranzinza com alguém. Revirar os olhos, bufar de impaciência. – Antes que vá, eu queria te dar meu número...

A interrompendo, peguei o papel de sua mão e o rasguei.

—Ele não tem interesse no meu número de telefone, ele já está num relacionamento sério, e mesmo que tenha namorado com você, isso já é bem do passado, não acha?

—Me desculpe, mas não me lembro de ter falado com você.

O fato de ela ter simplesmente ignorado tudo o que eu falei, voltou a me atiçar.

—Ah, sua v... – Seth colocou a mão em minha boca, me impossibilitando de terminar.

—Tudo bem, eu falo. – ele interferiu. – Eu não quero seu número de telefone. Amo minha namorada. Estou bem assim.

—Ah, - e fez um biquinho ridículo. –  é que eu pensei que você iria querer manter contato e...

Minha paciência já quase esgotada, agarrei sua jaqueta, quase por fazer nossos narizes se encostarem. Meu corpo vibrou de prazer ao ver o medo estampado em seu olhar.

—Você não sabe com quem está mexendo, garota. Para de dar uma de louca ou eu...

—Socorro! Socorro! Ela está me ameaçando!

As mãos de Seth me obrigaram a largar a neurótica que escandalizava.

—Carlie, acho melhor irmos embora. – Seth falou, e então percebi que algumas pessoas pararam para “assistir” o espetáculo. Embry foi esperto, observava de longe apenas, se mantinha afastado com Mendy. Ele não precisava se expor. – Ela não vale a pena.

—Engraçado que você não falava isso quando eu estava em cima de você.

Meu corpo se soltou dos braços de Seth em minha cintura, dei meia volta nos meus calcanhares, e quando vi... ela estava com a mão cobrindo o rosto, escondendo a marca dos meus cinco dedos.

Ouvi respirações serem prendidas, múrmuros dos presentes ali chocados com a briga de duas garotas por um menino.

—Você é louca? – ela berrou, a marca pegando mais cor. Isso porque nem usei da minha força humana direito.

Sorri vitoriosa.

—Me chame do que quiser. Só não ache que eu vou ficar quieta enquanto você se intromete com alguém que eu amo.

Ela ficou vermelha de raiva e vergonha.

—Sua família deve ter tanto desgosto de ter te criado.

Ela não cansa de apanhar?

Fui novamente para cima dela, desta vez com o punho. Consegui a acertar, mas somente o suficiente para derrubá-la no chão ao invés de machucá-la, porque Seth me agarrou pela cintura por trás.

—E torça para eu nunca mais te ver. – gritei para a garota no chão chorando enquanto meu namorado me levava para longe dali. – Tá, tá, me solta! – exclamei, nervosa. Precisava respirar. Nunca tinha lidado com um ciúme descontrolado dessa forma.

—Essa Tifanny não presta. – Embry chegou com Mendy.

—Mendy, me perdoa por isso...

—Tá falando sério? Foi o máximo você ter descido a mão nela!

Rimos dela.

—Eu só não sabia se interferia, Embry não permitiu...

—Ainda bem que você não fez nada, sério. – respondi, agradecida a ele por isso. – Vamos aproveitar o resto do nosso passeio, ou eu vou enlouquecer. – pedi. Eles concordaram e começamos a andar em direção ao mar.

Porém uma mão me impediu, segurando meu braço. Embry e Mendy perceberam, e foram na frente.

—Eu preciso saber se você está bem. Se resta alguma dúvida em seu coração.

Suas mãos pousaram ao lado de minha cabeça, e encostou sua testa na minha.

—Preciso saber se você não está magoada.

Seu corpo, seu calor tão perto de mim faziam doer. Porque eu estava aproveitando os últimos instantes perto do homem que eu esperei dolorosamente para ter, e se eu perdesse a confiança nele, eu seria obrigada a terminar tudo.

—Eu só quero que olhe nos meus olhos e me diga a verdade. – sussurrei, minhas pálpebras apertadas uma contra a outra.

—Então abra esses lindos olhos verdes para que eu possa fazer isso.

Roçou os lábios nos meus enquanto levantava meu queixo com o dedo. E encarei aqueles belos olhos escuros.

—Carlie Masen Cullen, irei te afirmar quantas vezes for preciso; você é a minha primeira e será a minha última garota. A primeira que experimentou esses lábios – pegou minha mão e tocou sua boca com as pontas dos meus dedos. – e vai ser a primeira de tudo na minha vida.

Suas palavras entraram de uma forma tão feroz dentro de mim, que me pus no mesmo instante na ponta dos pés e colei meus lábios nos seus.

Mais tarde Mayra se queixo de dor de cabeça. Ofereci a levar para minha casa, seria a deixa perfeita para apresentar a minha amiga para a minha família. Eles surtariam por não conhecer qualquer um que eu conversasse.

Voltamos para nos despedir de todos e fomos para a casa da minha família, Embry não hesitou em aceitar o convite para ir conosco.

A puxei para o escritório do vovô torcendo para que ele estivesse lá, já que a casa estava vazia. Bati antes de entrar.

—Carlisle, atrapalho?

Sempre tive receio de entrar no escritório dele quando a porta estava fechada. Mesmo sendo um vampiro, não queria tirar sua concentração dos estudos.

—Jamais, meu amor. – ele sorriu, fechando o livro e se levantando. – Como posso ajudar?

—Essa é uma amiga, Mendy. Mendy, Carlisle.

Quando olhei para ela, ela estava vermelha.

—O-oi, meu nome é Mendy, como Carlie acabou de me apresentar. – ela gaguejava, seus olhos levemente arregalados. Fazia um tempo já que eu não presenciava um humano ficar impressionado com a beleza da minha família. Deu vontade de rir.

Ele manteve o distanciamento, por conta de sua temperatura poder a assustar.

—Prazer, Mendy. – sorriu sem mostrar os dentes. Como se qualquer sorriso não fosse deslumbrá-la.

—Ela está com dor de cabeça. – apontei. – Não teria um remédio?

—Sim, querida. – falou e abriu a gaveta. – Aqui. Tome um agora, o próximo em seis horas se não melhorar.

—E se não melhorar? – indaguei.

—Venha até mim que eu avalio. – riu do meu tom. – Se precisar vamos ao hospital. Mas acho que não vai precisar de tudo isso.

—Certo. – assenti. – E o resto do pessoal?

—Estão fora. – se limitou a dizer apenas isso. – Querida, preciso que assine isso.

O olhei confusa, e ele arrumou seu cabelo loiro. Percebi seu movimento com o dedo, apontando para a testa.

—É rápido, já te libero para ir até a cozinha.

Sem delongas, comecei a rabiscar o papel e me esforcei para esticar meu poder.

Aonde a conheceu, querida?

Em sua mente, vi que não estava alerta. Apenas cautela.

Nas ruas de Forks, praticamente quando nos mudamos de volta. Esbarrei nela, trocamos contato e só hoje conseguimos nos encontrar para nos conhecer. Inclusive trouxe ela para vocês a conhecerem.

Seus pensamentos pareciam satisfeitos.

Fiquei ereta, entregando a caneta para o meu avô. Seus olhos âmbar estavam serenos.

—Liberadas, garotas.

Soprei-lhe um beijo e saí do aposento com ela.

—Essa casa é incrível. Magnífica. Esplêndida. Como é morar aqui? – ela questionou, olhava tudo ao redor conforme passávamos pelos corredores e escadas.

—Ah, eu já acostumei. – dei de ombros. – É tudo muito normal.

—Eu me acostumaria rapidinho também. – soltou um riso, me dando uma cotovelada de brincadeira. – É tudo tão luxuoso mas ao mesmo tempo aconchegante.

—Realmente minha família tem bom gosto. – concordei, orgulhosa de ser uma Cullen.

—Sua família projetou essa casa? – perguntou boquiaberta.

—Quase isso. – ri nervosa, sem saber quais detalhes poderia dar sem comprometer meu estranho grau familiar com o meu avô de vinte e três anos, e meu pai de dezessete. Mesmo a relação deles não sendo biológica, ainda sim era de sangue, ou melhor, veneno. E com o meu pai sim era biológico. – Aqui, um copo de água para engolir o remédio. Vamos aproveitar e comer algo. Também deve ser porque passamos a tarde na praia sem comer.

—Sim, deve ser fome. – falou com vergonha, ao ver os doces guardados em potes herméticos.

—Seth, Embry, venham para a cozinha. – gritei, e achei muito estranho ter que fazer isso. – Mendy, o que você quer? Esme me mataria se eu deixasse algum doce fora do pote e atraísse insetos, então por favor, pegue o que quiser.

Lhe entreguei um prato, e fui pegando os meus favoritos para lhe dar mais conforto de pegar também. Deu certo.

—Pode pegar os salgados na geladeira? – pedi a Seth, que concordou, e pediu a Embry para pegar os pratos.

Não muito tempo depois, Renesmee chegou com Jacob. Congelei, com medo de eles darem bandeira. Porém logo gritei para se juntarem a nós, e subiram as escadas com cuidado e em silêncio. Não era costume gritar, já que nossos sentidos apurados eram mais que o suficiente.

Apresentei todos a todos, e ficamos o resto do dia ali. Quando ficamos satisfeitos, fomos para o videogame.

Na chegada de todos, tratei de apresentar a estranha ali. Um peso de que nem eu havia me dado conta saiu dos meus ombros ao que papai estava relaxado na companhia de Mendy. Tive uma breve conversa mental sobre como a conheci, e ficaram sossegados.

Logo já estava tarde. Dei uma nota para Embry levar Mendy para casa de táxi, e depois ele ir para a dele. Percebi que pensou em recusar, mas o atropelei e indaguei como Mendy iria para casa. Enfim, não teve escolha, pois também estava sem sua carteira.

Seth e Jacob logo foram para as suas casas também, encerrando um dia cansativo.


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