A Irmã De Renesmee 1ª e 2ª temp- Fanfic em revisão escrita por Karina Lima


Capítulo 13
Traição (E)




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/432577/chapter/13

—Que notícias, mamãe? – perguntei sentindo meu coração se apertar.

—Ness já pode receber visita. – ela ainda estava com a mesma voz.

Tio Em me olhou confuso.

—Por que você está falando com essa voz? Não é boa notícia para você ela estar bem? – a repreendi.

—Não é isso. Alice quer me levar junto com ela a essa hora para comprar uma Prada para Renesmee, ver se anima ela.

Eu ri, sentindo o alívio tomar conta de mim. Funguei e limpei as lágrimas.

—E a tia Rose?

—Ela quer levar nós duas.

Ri de novo. Até numa situação como estas, tia Alice pensa em compras.

—Por que levou tanto tempo para a gente saber de Nessie?

—Seu pai e eu estávamos tendo uma conversinha com ela. Eu ainda não acredito que ela fez isso! Carlie Cullen, se eu descobrir que você dirige escondida...

—Eu não faço isso! – gritei. – Sempre que quero sair de carro, peço para alguém dirigir. Não quero ser trancafiada em um quarto como uma Renesmee vai ser.

—Engraçada, não é? Vai ser trancada junto se não parar com isso.

—Parei.

—Podem vir. Ela está querendo te ver, apesar de que Jacob não sai do quarto dela. – rosnou.

—Ela vai ter que ficar?

—Ela ainda teve alguns ferimentos. Uma costela quebrada, cotovelo fraturado. Corte na testa. Carlisle cuidou dela. Quase inconsciente, ela disse seu nome, e imediatamente chamaram um Cullen. Carlisle e Edward mais do que depressa foram, e os médicos disseram que ela não deixou ninguém a examinar.

—Pelo menos ela não dá uma mancada total. – deixei escapar.

Tio Em – não sei se para me salvar, ou apenas para falar ele mesmo – tomou o celular de minhas mãos.

—Estamos a caminho, Bells.

Não ouvi a resposta, mas ele disse que iria chamar Nahuel e desapareceu.

Ouvi Seth resmungar um "que ótimo". Lhe lancei um olhar sério, e ele encolheu os ombros.

Fiz Nahuel ir no banco da frente, e fiquei com Seth atrás. Ainda tinha receio do meu namorado explodir em lobo ali. Não queria nem ver o que iria acontecer.

Eu estava quicando de felicidade no meu assento.

—Vamos, vamos. – eu repetia ansiosamente comigo mesma enquanto Seth ria da minha felicidade.

—Calma, minhoquinha. Estamos quase chegando.

—Ness vai ficar ótima. – Nahuel sorriu para mim.

Mas eu me acalmei? Não, claro que não. A ansiedade me dominava.

Assim que chegamos lá, abri a porta rapidamente e fui quase correndo em direção ao hospital sem esperar ninguém. Vi minhas tias e tio Jazz, e vovó com um sorriso no rosto.

—Por que não estão lá dentro? – indaguei.

—Já visitamos Ness. – vovó disse. – Carlisle está te esperando com a autorização. Jacob está lá com ela.

—Ok.

Dei um beijo rápido em Seth, e fui de encontro ao meu avô.

—Olá, querida. – ele sorriu para mim. – Ness está louca para te ver.

—Jake ainda está com ela? – perguntei, pegando o crachá de visitante que me ofereceu.

—Bom, ela pegou um longo castigo. Tive que ficar para acalmar Edward e Bella. Jacob só entrou agora depois que os dois saíram.

—Vou te contar uma coisa. Essa garota é louca. – afirmei, e um sorriso surgiu em seus lábios. – E eu juro que se, de alguma forma, ela me colocar junto nesse castigo, eu vou desmembrá-la.

—Não vai acontecer nada com você. – garantiu, beijando minha testa. – Agora eu tenho que atender alguns pacientes.

—Ok.

Fui até onde ele me indicou.

Abri a porta devagar. Jake realmente estava ali, os dois conversavam. Pararam assim que viram minha entrada.

Seus batimentos cardíacos aumentaram e uma lágrima escorreu em seu rosto, no mesmo instante em que uma também escorreu pelo meu.

—Nessie. – eu disse como se tivesse chorando há muito tempo e fui até ela.

—Oi. – ela sussurrou.

Eu sorri e ela devolveu. Abracei-a e isso a causou dor.

—Au, – ela gemeu – você está me esmagando.

—Me desculpe. – me afastei rapidamente.

—Mas eu não disse que não estava gostando. – eu sorri de seu comentário e a abracei novamente, dessa vez com delicadeza.

—Você não sabe como eu estava preocupada...       

—Só que não precisa mais disso. – ela me cortou – Estou sã e salva, não estou?

—Graças a Deus... ei, Jake.

—Ei. – ele riu.

—Nahuel está aí fora também.

Na hora em que eu mencionei o nome dele, Jacob fechou a cara e resmungou alguma coisa do tipo "Claro que está". Qual o problema deles?

—Agora me diz, você é retardada?

Ela arregalou os olhos com minha explosão repentina.

—Me corrija se eu estiver errada, mas uma pessoa somente é autorizada a dirigir quando tem a porcaria de uma carteira de habilitação, sabe o motivo desse nome? Porque a pessoa é habilitada a dirigir, a segurar um volante legalmente! Agora sair com o belo carro da mamãe sem ninguém saber e-

—Carlie! – ela me interrompeu em um grito. – Não fui eu! Alguém entrou no meu camin-

—Isso não é importante. – rosnei. – Você fez tudo isso sem autorização, e eu juro, Renesmee Cullen, se de alguma forma eu for envolvida nesse castigo, eu te jogo no purgatório das irmãs.

—E o que é isso? – franziu a sobrancelha.

—Quer dizer que vou ficar sem falar com você.

—Você não é justa! – exclamou

—Você é egoísta. – retruquei.

—Relaxa, Carlie. Ela está bem agora.

—Você concorda com isso? – me virei incrédula para encará-lo.

—Não, mas-

—Então fim da discussão.

Suspirei.

—Adivinha?

—O que? – ela perguntou contrariada. Ignorei.

—Seth me pediu em namoro!

—Não brinca! – ela falou pasma.

—Aham. – eu murmurei balançando a cabeça.

—Meu Deus, isso é demais, já passou da hora

—Valeu. E você perdeu. Meu poder evoluiu. Posso ler a mente de quem eu quiser, e conversar com a pessoa por telepatia.

—Mentira! Isso é fantástico!

—E papai é bloqueado de mim e do meu alvo. - me gabei.

—Agora você pode fazer o que quiser que pode esconder de Edward. – Jake apontou, impressionado.

—Eu não faria nada. – corei.

—Carlie, o que você fez com o seu cabelo? – ela pareceu realmente reparar em mim só naquele momento. – Você cortou seu cabelo? Como pôde?

Ri dela, tão protetora com o cabelo alheio.

—Não cortei. – expliquei balançando a cabeça, fazendo os curtos cachos dançarem. – Tia Alice testando uns grampos dela.

Ela respirou, aliviada.

—Ficou lindo! Eu estava atrasada quando ela me pediu. – Ri, agora entendendo como eu fui a segunda opção. – Eu nunca mais falaria com ela se cortasse um fio do seu cabelo.

Ness sempre adorou o meu cabelo. O dela também era cacheado, entretanto seus cachos eram abertos. Já aprendemos a diferenciar; o meu poderia ser chamado de 3C, já o dela um 2C. Ela não disfarçava que adorava o meu cabelo, já confessou que me invejava. E eu deixei bem claro que o dela também era maravilhoso, já o meu em contraparte as vezes dava trabalho lidar com o volume.

Seus fios, entretanto, davam mais destaque pelo cobre que possuíam. Quase ruivo. O meu também tinha um tom de cobre, porém mais escuro. Era escondido no castanho, e só dava para notar algo mais claro quando o sol batia nele.

Eu já tive vontade de cortar um Chanel de bico ou um pixie. Porém entre a certeza do comprimento dos fios e a incerteza de que se eles cresceriam novamente, eu preferiria mantê-los.

Seth e eu... quase...

Coloquei em sua cabeça a cena. As mãos de Seth atrevidas, e eu não estava afim de parar.

Ela arregalou os olhos para mim.

Você tem sorte que não foram dias atrás!

—Querem parar de conversar em silêncio? Estão me deixando louco. – Jacob reclamou e nós rimos.

Você vai fazer esses caras ficarem mais doidos.

—Eles que vão. – reclamei. – Seth mencionou algo sobre um tal de imprinting, quando estávamos lá em casa. – vi Jake ficar espantado, porém recompôs suas expressão tarde demais. – Você sabe! – acusei.

—Sua monstrinha curiosa, isso não é da sua conta no momento.

—Não vou esquecer isso tão fácil. – bati o pé.

Antes que algum de nós falássemos, meu pai e avô entraram no quarto.

—Jake, Carlie, preciso que saiam um pouco. Vamos resolver mais algumas coisas.

Demos um beijo nela e saímos do quarto.

—Eu não entendo porque isso é tão confidencial. – resmunguei enquanto descíamos pelo elevador.

—É principalmente complicado. – suspirou. E de repente segurou meus ombros. – Carlie Masen Cullen, me prometa que vai esquecer sobre isso por agora. Me prometa!

—Tá legal. – gemi, tirando suas mãos de mim. – Por agora. – ressaltei.

—Para mim, basta. – respirou aliviado.

O que me deixou mais ainda com a pulga atrás da orelha.

—Bom, vou para casa dar as notícias a Charlie e Billy. É sempre melhor ter notícias pessoalmente. – Jake disse e se foi, não antes de dar uma olhada nada amigável em Nahuel.

—Não dá, não consigo ficar apenas parada. – minha mãe disse, exasperada. – Vou lá com eles. Seth, por favor.

—Claro, Bella.

Senti meu queixo ir ao chão quando ele pegou a chave da Mercedes.

Encarei minha mãe. Ela me ignorou, tocou minha bochecha e seguiu para onde era o quarto de Nessie.

Dei um abraço de despedida nos presentes ali, e cochichei no ouvido de vovó:

—Por favor, lembre eles de que Renesmee é Renesmee e eu sou eu. Não tive nada a ver com esse acidente. Não quero ficar de castigo.

Ela riu e beijou minha bochecha.

—Pode deixar, querida.

Dei um sorriso a Nahuel, que devolveu no mesmo instante que Seth colocou o braço firme em minha volta e quase me arrastou para fora dali.

—Híbrido idiota. – resmungou, e eu dei um soco em seu ombro.

Ele pode te ouvir! Tenha educação.

Ótimo. Que ouça.

Cortei a ligação, bufei e andei sozinha sem seu braço.

—Não entendo esse ciúme. – falei entrando no carro.

—Não, você realmente não entende? – ele indagou, colocando a chave na ignição. Ao invés de dar a partida, se virou para mim enquanto falava.

—Seth, meu amor, você tem que entender, eu não sinto nada pelo Nahuel...

—Mas ele sente alguma coisa por você. – ele me cortou e estava com uma pontada de dor em sua feição.

Revirei os olhos.

—Se você não percebeu, os homens dão em cima das mulheres da minha família o tempo inteiro.

—É diferente. – retrucou, e fiquei com receio que ele fosse me dar um ponto incontestável. – Ele é da mesma espécie que você e sua irmã. Engoliu em seco antes de continuar. – Eu não poderia fazer nada se você o escolhesse ao invés de mim.

Um terrível nó travou minha garganta, e senti como se facas estivessem sendo enfiadas em meu peito.

Só me leve para casa.

Não esperei para saber sua resposta.

Sem mais uma palavra, ligou o carro e arrancou dali.

Fiquei encostada no banco, lutando por autocontrole. Não queria desabar.

Tinha que dar um jeito de ele entender que eu não sentia nada pelo Nahuel. Não posso negar que é estranho ainda lidar com algum homem de fora, mas isso não significava nada para mim.

O caminho foi silencioso. Só o leve ronco do motor do carro falava por nós.

—Não acredito que pode sequer pensar que eu o escolheria ao invés de você. – sussurrei, me sentando no braço do sofá. – Não sabe que eu te amo?

—Você não teve imprinting por mim, Carlie.

Arregalei os olhos, surpresa de ele tocar nesse assunto.

—Como pode colocar em discussão algo que eu nem ao menos sei o que significa? – questionei, incrédula.

—O que quero dizer... – suspirou, me abraçando e enfiando o rosto em meu cabelo. – é que você não está amarrada a mim do jeito que estou por você.

—Não quero que se sinta obrigado a ficar comigo. – murmurei, magoada. Se Seth estivesse comigo por algum tipo de obrigação de lobo, meu coração se partiria em mil pedaços. A todo momento achei que era recíproco de verdade, não um laço que ele não podia negar.

Surpreendentemente, ele riu contra o meu cabelo.

—Relaxa, monstrinha. – e beijou o topo da minha cabeça, me soltando e me puxando para sentar no sofá.

—Tenta confiar mais em mim. – pedi.

—Eu confio em você. É nele que não confio.

—Olhe, – peguei seu rosto, e o obriguei a encarar meus olhos. – não precisa confiar nele. Se você confiar em mim cem por cento, já basta. Meu amor por você é grande o bastante. Nunca, ninguém vai se colocar entre nós dois, isso é uma promessa.

Suas pupilas castanhas, que estavam arregalados, agora se encontravam vermelhos com as lágrimas que o invadiram.

—Oh, Carlie. – sua voz saiu engasgada, e jogou os braços ao meu redor.

—Só... tente não provocar. – pedi. – Já é ruim o bastante que mal nos vemos. Não o deixe desconfortável.

Bufou, porém concordou.

—Fechado? – só por precaução, estendi minha mão para selar o acordo. Ai invés de apertá-la, ele pressionou seus lábios nos meus segurando meu rosto e eu sorri levemente.

Separei nossos lábios, mantendo nossas testas coladas.

—Eu realmente estou com fome. – encolhi os ombros.

—Vamos, senhorita Cullen. – se levantou e me puxou junto.

Andamos até a cozinha para abrir a geladeira, e como sempre, estava tudo estocado.

—Tem lasanha e macarrão. – apontei. – Se quiser, esquente no forno.

—Quem sou eu para recusar comida de você ou de Esme? – riu, pegando as duas travessas e indo mexer no forno. – Você não vai comer comigo?

—Não estou afim. – recusei. Minha barriga implorava por doce.

Fui até o balcão das maravilhas. Todo doce que poderia chamar formigas ou baratas, minha avó os tinha dentro de um recipiente específico para isso, porque nada pior do que um donuts gelado. Credo.

—Nossa, eles realmente tentam te fazer gostar de qualquer coisa humana. – ele observou enquanto eu sentava a mesa com uma travessa cheia de donuts recheados, mini brownie, várias fatias de bolo de brigadeiro trufado, tortinhas de limão e de chocolate, e potinhos de chocolate recheados. – Para onde vai tudo isso? – ele riu, chocado.

—São para nós dois. – mostrei língua, enfiando um mini brownie na boca. – E estão deliciosos.

—Não duvido. – se apressou a se juntar a mim. – A decoração está linda.

Dei de ombros.

—Vovó sempre é elegante.

Ele ficava lindo comendo. Tão ele mesmo. Sua aparência sempre congelada nos quinze mascarava que, na realidade, ele já tinha idade para beber legalmente. Eu me pergunto como ele me quer. Já é tão velho comparado a mim que tenho pouco mais de cinco. Isso é um pouco curioso.

—Que foi? – me perguntou, quando me pegou o olhando.

—Como você se sente atraído por mim? – sussurrei, olhando para as minhas mãos. – Meus pais sempre insistem em dizer que sou uma criança.

O ouvi engolir e se aproximar.

—Primeiro, eles são seus pais. – apontou, soltando um riso. – Eles sempre vão olhar vocês como bebês. E segundo, sua idade cronológica não é mais nada do que isso: cronologia. Você é extremamente inteligente e madura, e já... bem... – engoliu de novo, só que desta vez não pela comida. – Já é desenvolvida fisicamente também.

Diferente das outras vezes que a minha vaidade inflou, dessa vez fiquei contente. Seth não me achava mesmo uma criança.

—Certamente te dariam como maior de idade em qualquer lugar que fosse.

—Uau. – foi só o que saiu da minha boca. – Obrigada.

Não disse nada, só beijou minha bochecha e foi tirar o frango e o macarrão do forno.

Quando ele terminou de comer, fomos para a sala e ligamos a televisão. Seth ficou extasiado ao colocar um filme de ação.

—Ei, – chamou minha atenção – tem chocolate na sua boca.

Esfreguei a mão na mesma.

—Saiu?

—Não. – ele se inclinou para perto de mim – Deixa que eu tiro.

Passou o dedo polegar delicadamente em volta dos meus lábios e olhando para o mesmo. Enquanto ele o fazia, seus olhos refletiam desejo e tinha uma pontada de admiração.

—Pronto. – ele me olhou nos olhos. Sorri. Rocei meu nariz no seu fechando os olhos e fiquei tonta. Minha cabeça girava só de estar com o rosto perto dele.

—Que dia maluco. – falei baixinho.

—Com certeza. – ele sussurrou mandando vários arrepios. Eu encostei meus lábios nos deles o beijando calmo e lentamente, aproveitando o momento. Quando o beijo começou a ganhar urgência, ouvi a porta se abrir. Nos separamos do beijo num pulo pensando que era meu pai, mas quem subiu as escadas fora Nahuel.

—Desculpe atrapalhar, eu vou lá para cima. – ele disse com a voz rouca e já subindo as escadas.

—Já atrapalhou mesmo. – Seth murmurou baixinho e eu lhe dei uma cotovelada – Au! – ele reclamou.

—Eu falei para não o deixar desconfortável. – sibilei. – Vou falar com ele.

Me olhou espantado.

—Você prometeu. – o lembrei, e levantei.

Lhe dei um selinho antes de subir as escadas e ir em direção ao quarto de hospedes.

A porta estava aberta, e Nahuel sentado na cama com a atenção em algum livro.

—Posso entrar? – perguntei.

Ele se virou para mim quando ouviu minha voz.

—Claro.

Entrei e me sentei na cama, ao seu lado. Suspirei antes de começar.

—Você não ficou chateado, ficou?

—Chateado com o que? Nós somos amigos, não tem com o que ficar assim.

O olhei, incerta de suas palavras.

—Então está tudo bem? – hesitei.

—Claro – ele sorriu e eu, aliviada, retribui.

—O que você está lendo?

—O Morro dos Ventos Uivantes. Sua mão comentou que era um ótimo livro.

—Se mamãe diz, é porque deve ser mesmo.

—Pena que eu não vou ler tudo. – deu de ombros.

—Por quê? Você pode ler tudo se quiser.

—É que eu já vou embora amanhã. Só não quero ir sem saber que Renesmee vai ficar realmente bem.

—Ah, ela vai sim. Mas pode ficar para ter certeza.

Ele riu e murmurou um agradecimento.

Soltei um bocejo.

—Bom, acho que vou dormir. Não acho que eles venham ainda hoje. – resmunguei, e quando fui me levantar da cama, meu pé foi em falso e eu escorreguei direto no chão. – Ai, droga.

—Está tudo bem? – ele correu para me ajudar a levantar.

—Está sim, obrigada.

Quando olhei para cima, me surpreendi quando vi que seu rosto estava mais próximo do que eu imaginava. Fiquei apreensiva, e então gelei. Acho que ele tomou isso por um incentivo, pois começou a se aproximar lentamente.

Não, não, não! Eu não podia permitir isso. Eu estava com Seth. Não podia deixar Nahuel achando que eu queria alguma coisa com ele. Muito menos me beijar. Entretanto meus músculos travaram. Eu não conseguia me mover um centímetro.

Seu hálito já batia no seu rosto, e senti meu coração acelerar. Eu mal podia me concentrar para chamar Seth aqui em cima.

—Carlie... – nos viramos rapidamente quando ouvimos a voz.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Irmã De Renesmee 1ª e 2ª temp- Fanfic em revisão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.