A Irmã De Renesmee 1ª e 2ª temp- Fanfic em revisão escrita por Karina Lima


Capítulo 1
De volta a Forks (E)


Notas iniciais do capítulo

Estou postando a história novamente, pois a minha outra conta foi bloqueada permanentemente.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/432577/chapter/1

Seth veio me visitar hoje cedo. Jake também veio, e como sempre parecia mais ligado a Renesmee do que qualquer outra coisa. Às vezes eu brincava com ela sobre isso, a fazendo ruborizar.

Já tínhamos idade física de dezessete anos. Ainda não nos consideramos com dezoito, pois crescíamos nossos milímetros, e vovô Carlisle deixava tudo sempre registrado. Entretanto, nossos corpos estavam bem desenvolvidos, e nossas mentes mais ainda. Papai nos ensinava todas as matérias em casa, e aprendíamos muito rápido.

Depois de um delicioso almoço da vovó Esme e do meu pai, fomos para o quintal. Eu gostava de jogar com eles três. Era legal pelos nossos genes de vampiro que conseguíamos fazer bons lances.

— Elas são definitivamente uma Cullen. - ouvi papai elogiando.

Sorri, certa de que acertaria a bola que foi arremessada por Seth. E quando eu ia bater...

— Ai!

— Elas são Swan.

Nessie e eu nos esbarramos e caímos tentando bater na bola.

Ouvi tio Emm rir alto.

— Uma pena termos puxado o lado desastrado da mamãe. – ela suspirou.

Tínhamos orgulho dos nosso pais. Orgulho de termos uma parte da mamãe em nós. Mas tinha que ser logo as partes ruins?

O jogo foi indo até a nossa plateia ir após mamãe e papai dizerem que já estava na hora de entrar. E consequentemente Seth e Jake terem de partir.

— Foi um bom jogo. – Seth falou, tocando meu nariz com a ponta do dedo. Sorri acanhada com o carinho.

— Foi. – suspirei, querendo que ele pudesse ficar.

Acabamos de voltar da Ilha da Bella. Não sabíamos quanto tempo ficaríamos em Forks. E eu tentava aproveitar ao máximo o tempo com meu melhor amigo. Voltamos em poucos anos, e não podíamos ficar saindo muito, pois se alguém que conhecesse os Cullen nos visse, iam ver que não envelheceram ou mudaram absolutamente nada. Perceberiam as peles impecáveis do dr. Cullen, de sua esposa e de seus filhos adotivos, cujo terminaram a escola há alguns anos.

Teríamos que ir para outro lugar sem sol, com novas identidades, com certeza teria de chamar mamãe de Bella. Ia ser bem estranho, entretanto ninguém iria engolir que ela, congelada aos seus dezoito anos, tem duas filhas de dezoito anos. Seria no mínimo bizarro. Eu sairia correndo.

— Pena que tem que ir. – lamentei.

— Logo volto, prometo. – sua testa se franziu, e tocou meus lábios com o dedo. Não tinha percebido que fazia um beiço. Tratei de tirá-lo e lhe dar um sorriso. Seth pareceu ficar derretido, realmente ouvi seu coração acelerar.

Seu olhar foi para dentro da casa, os olhos levemente arregalados. Me deu um rápido sorriso e se virou para seguir Jacob.

— Vamos nessa, Seth. - Jacob o chamou, mesmo ele já indo em sua direção.

Os dois correram floresta a dentro, logo ficando fora da minha vista.

Quando subimos para a cozinha, já não havia ninguém lá. Tudo havia sido limpado – Jacob e Seth realmente comem igual um lobo –, só restava o barulho da máquina de lavar louça funcionando.

— Sobrou a sobremesa, meus amores. – mamãe falou da sala de jantar, e sabíamos que era a nossa deixa para nos juntarmos a eles.

Fomos pegar na geladeira o delicioso doce que papai fez para nós e depois nos dirigimos ao outro cômodo.

Mamãe e papai sentavam lado a lado, ela com sua cabeça deitada no ombro dele. Vovô Carlisle se encontrava sentado na ponta da gigante mesa importada, vovó de pé atrás dele, as mãos em seus ombros. Tio Jazz e tia Alice estavam de pé, encostados a parede, ela fitando o nada com um vinco no meio da testa, enquanto ele acariciava seu braço, talvez tentando confortá-la. Acho que estava tentando inutilmente ver o futuro, já que nós duas estávamos envolvidas nele. Papai prestava atenção nela. Tio Emm e tia Rose também sentavam lado a lado, absortos em algo que talvez já estivessem discutindo antes de aparecermos. 

Ao entrarmos, o clima mudou. Todos sorriram para nós duas, como se tivéssemos trazido paz ao mundo.

— Oh, meus anjos, sentem aqui com a tia. – tia Rose falou, puxando a cadeira ao seu lado, e tio Emm ao lado dele. – Vocês precisam de um belo banho, e parar de abraçarem aqueles pulguentos.

— Rose! – vovó a censurou, enquanto me sentava ao lado do meu tio, Ness da nossa tia.

— Ela não está errada. – papai resmungou. Revirei os olhos para aquela implicância, sabendo que eles nunca deixariam de nos abraçar ou beijar por meros cheiros de lobo.

Seth cheirava bem para mim. Tinha um cheiro de madeira, e árvores.

Sentindo meus olhos se arregalarem, ignorei um Edward me queimando com o olhar, e fitei o doce. A sobremesa de repente parecia bem interessante aos meus olhos. O morango, hmm, estava muito bom mesmo.

— Vamos embora em alguns meses. Talvez semanas. - vovô falou.

Toquei meu avô, lhe mandando imagens da neve. Meu dom era, de alguma forma, um pouco diferente do da minha irmã. Talvez eu tenha herdado mais de um e ela mais de outro. Mas ainda conseguíamos fazer praticamente a mesma coisa.

— Estamos considerando. - sorriu, beijando minha testa. - Não sabemos ainda.

Eu gostava e não gostava da neve. Devido a nossa temperatura elevada, Ness e eu mal podíamos tocar em um floco de neve sem que em alguns segundos se tornasse água. Todas as vezes que saíamos para os restaurantes cinco estrelas e outros lazeres, colocávamos luvas. Não era totalmente ruim, sempre complementava nossos looks. Tia Alice e tia Rose faziam questão de mandar luvas feitas especialmente para nós duas, que elas, junto a vovó, haviam desenhado e feito.

E meus pensamentos inevitavelmente foram para o meu melhor amigo. Ir para longe dele novamente. Sem o seu caloroso sorriso, seu abraço de urso...

De olhos arregalados, percebi que meu pai podia me ler. E me encarava com um humor que era difícil ter quando estava perto da minha mãe. Em minha mente não tinha só um vago abraço de amigos.

Desculpe, pedi, sabendo que poderia estar encrencada.

— Vamos considerar mais um pouco de nossas opções. – ele continuou. – Alice, Jasper, já sabem para quem devem ligar. Precisamos dos nossos documentos muito em breve.

Ela assentiu, e num piscar de olhos, ela e tio Jasper saíram dali.

— Nessie, Carlie, fico feliz ao anunciar que irão participar de escolas para aonde vamos.

Um sentimento estranho me tomou. Eu não era acostumada a conviver com os humanos fora da nossa zona de conforto, e agora escola. Estremeci por dentro.

— Isso vai ser... estranho. – minha irmã colocou em palavras o que tinha em minha cabeça.

— Vão se acostumar. – nos olhou com carinho, como sempre era acostumado. Levantou-se, pronto para se retirar do aposento. Passaram por nós e deram um beijo na testa de nós duas.

— Vamos, quero ver o que vocês conseguem fazer naquele videogame! – tio Emmett pegou nós duas sob cada braço e nos levou para a sala.

— Emmett, elas têm de acordar cedo para a aula. Não as faça dormir tarde.

Indignada, gritei.

— Vocês prometeram que a gente só voltaria para as aulas depois que nos mudássemos!

— E isso pode demorar um tempo! - minha irmã completou. – Você disse que teríamos um tempo para ficar com os quileutes.

— É! Você prometeu! – tio Emm exclamou, e correu com nós duas, arrancando gritos.

— Emmett! – agora foi a mamãe que gritou. – Não corra com minhas filhas dessa forma.

— Relaxe, Bella. – ele falou, como se ela estivesse na nossa frente. – Essas minhoquinhas são duronas. Se batessem na parede, não iam ficar com sequela alguma.

— Emmett! – agora foi um conjunto de vozes de toda a família.

— Ok, ok, estou brincando. Até parece que não confiam em mim.

Rimos quando ele nos sentou no sofá, e tio Jazz logo se juntou a nós.

O que resultou a duas híbridas indo dormir depois da meia-noite. Mamãe e papai foram para o chalé com Ness, e eu decidi ficar com meus avós.

Eu estava no quarto do Seth, parecendo tão igual quanto na última vez que o vira. Ele começou a olhar pra mim com tanto amor que fiquei tonta, depois ele se inclinou, fechando o espaço entre nossos lábios. Nossos corpos se encontraram; foi um êxtase. Me virou e andou comigo até os dois estarmos deitados na cama. O calor do seu corpo irradiava para o meu, ou era o ambiente?

Tudo o que eu sabia era que seus lábios deixavam um rastro de fogo e desejo a cada centímetro que minha pele era beijava. Eu precisava de mais, queria mais.

Como se lesse meus pensamentos, puxou minha blusa para passar pela minha cabeça. Não senti vergonha.

Minha saia foi mais fácil porque ela era de botões na frente. A cada um que ele tirava, atiçava mais e mais meu corpo. Finalmente eu estava de lingerie. Decidida a uma atitude também, agarrei a barra de sua camiseta branca e arranquei de seu corpo. Meus dedos se deliciaram com a sensação de passarem por seu abdome definido. E então subiram para o seu peitoral.

Não tive muito tempo para ficar pensando, já que seus beijos em meu pescoço tiraram totalmente o foco de qualquer coisa que poderia ter em minha mente.

Ele ficou brincando com a alça da minha calcinha.

E então gelei. Aquilo não parecia certo.

Meu pai ia me matar.

Mas Seth apenas parou de me beijar, me olhou e falou meu nome.

— Carlie.

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!