Demigods in Hogwarts escrita por SeriesFanatic


Capítulo 7
Blackjack e Tempestade




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/432116/chapter/7

– ANNABETH! – Percy gritou.

– Aguenta aí, Cabeça de Alga! – ela respondeu gritando.

– VEM LOGO! – ele gritou de volta.

Annabeth voou o mais rápido que pode e o pegou em pleno ar, segurando o capuz da camiseta vermelha dele, mas Percy era pesado e a vassoura estava perdendo altitude. O dia estava chuvoso e a neblina não ajudava muito. A chuva cortava a pele deles sem se importar com o estrago.

– SOCORRO! – Percy gritou.

– Você é muito pesado. – ela respondeu.

– Faz alguma coisa!

– O que?

– Qualquer coisa!

Annabeth se martirizou. Ela havia convidado Percy para sua festa de aniversário e seu irmão menor Malcolm havia insistido para que jogassem Quadribol. Obviamente Percy disse que não e Annabeth também não quis, mas Malcolm insistiu tanto que eles terminaram indo jogar. Só que a vassoura de Percy perdeu o controle enquanto ele e Annabeth disputavam pelo Pomo de Ouro.

– A GENTE VAI MORRER!

– AH NÃO VAMOS NÃO! – ela respondeu.

Ela procurou no bolso das vestes e achou sua bela varinha cinza com corujas inscritas. Ela sabia que não podia usar magia fora da escola e era seu aniversário de doze anos não de dezessete, mas não tinha alternativa. Se não fizesse nada, ela e Percy morreriam. Apontou para baixo do pé do amigo e gritou:

– Flotér!

Uma luz branca saiu da varinha bem a tempo, se ela tivesse demorado mais um segundo para lançar o feitiço de levitação, os dois teriam virado panquecas. A luz impediu que eles fossem de encontro ao chão por apenas cinco centímetros e logo depois caíram no gramado da casa dos Chase. A mansão dos Chase ficava na área residencial mais rica e famosa do mundo bruxo, a Villa Olímpia. Estilo Neoclássico em cores cinza e com corujas incrustadas nas paredes, nos arcos e nos pilares, com pés de oliveiras espalhados pelo jardim grego. Os adultos estavam se abrigando na parte detrás da mansão quando viram os meninos caírem e levitarem centímetros antes de estourarem os crânios. Dr. Chase, um bruxo nascido trouxa e pai de Annabeth e Malcolm, correu até os dois, juntamente com Sally Jackson.

– Corujinha. – ele disse pegando a filha no colo. – Annabeth? Filha, por favor, acorda!

– Percy! – Sally choramingava tentando deixar o menino acordado.

As crianças estavam chocadas demais. Os adultos tentavam fazer alguma coisa. Para a sorte dos dois, Atena havia convidado Apolo Solace, o melhor médico do mundo mágico. Annabeth não estava muito machucada, mas Percy estava, ele havia caído de uma alta altura e estava com problemas respiratórios. Alguns poucos adultos levaram os dois para a sala principal da imensa mansão enquanto o médico cuidava das duas crianças. Depois do susto, a festa de aniversário já era e todos foram para suas casas; em menos de dois meses seria o primeiro dia de aula do segundo ano em Hogwarts para Percy e ele estava animado. Naquela noite, Sally estava extremamente protetora por causa da queda, enquanto Poseidon continuava fingindo que o filho não existia. Percy estava quase dormindo quando ouviu um barulho estranho no quebra mar.

Ele foi até a varanda do quarto e viu algo esquisito ao mar, mesmo quase sendo meia noite, ele desceu as escadas com a varinha em mãos e a caneta no bolso e foi até a praia. Ouviu os pais discutindo no quarto, mas não ligou e foi ver o que estava fazendo tanto barulho. Quando a única luz da varanda não deu mais para ajudar a vista dele, o menino levantou a varinha azul com desenhos de cavalos incrustados e disse a única "magia" que podia usar fora da escola – fo̱s – e a varinha acendeu como uma lanterna. Havia um pégaso no mar, trotando e espalhando água para todo o canto, o animal era tão negro quanto o céu e relinchava alto. Mas nem Poseidon e nem Sally deveriam estar ouvindo o animal, pois continuavam discutindo no quarto.

"E aí garoto" o pégaso disse.

– MEUS DEUSES! – Percy gritou assustado. – Você fala?

"Mais é claro que eu falo! Meu nome é Blackjack!"

– Ah... Percy... – ele disse ainda assustado.

"Eu sei. Precisamos conversar."

– Conversar?

"É! Na verdade eu vim para dar um conselho. NÃO VÁ PARA HOGWARTS!"

– É um péssimo conselho. – ele disse chateado.

"Apenas escute o que eu tenho a dizer, ok? Não vá para Hogwarts. A escola não é mais segura."

– Hogwarts é o único lugar seguro na terra para a minha espécie.

O pégaso relinchou e voou até desaparecer de vista. Percy achou que tivesse sido um sonho, mas nas semanas seguintes Blackjack continuou a aparecer para dizer a mesma coisa, só que pousando na varanda do menino. Faltando um dia para a ida à escola, Percy e Sally foram ao Beco Diagonal comprar o material escolar do menino, enquanto a mãe cuidava de tudo, ele estava com a mente nos alertas de Blackjack. O pégaso não havia dito mais nada além do nome e de que Hogwarts não era mais segura, mas ainda assim ele estava encantado com o animal. Percy se perdeu em pensamentos por causa do TDAH e só voltou a si por que Frank Zhang chamou o nome dele, eles estavam dentro de uma livraria lotada de gente.

– Percy! – o grande bebê panda sorriu.

– E aí Frank. – ele sorriu ao ver o amigo.

– Ansioso para amanhã?

– Claro. – mentiu.

O fato era que Blackjack o havia assustado e muito com essa história de que "Hogwarts não era mais segura", obviamente ele estava com saudades de Grover e Quíron e não via a hora de passar horas babando pela beleza de Annabeth, mas estava começando a ficar preocupado.

– Ei, que agitação toda é essa? – Percy perguntou.

– Ah, sabe quem é Febo Yew?

– Aquele bruxo aventureiro dos livros que minha mãe lê?

– Esse aí. Está dando autógrafos lá trás, esse lugar tá cheio de mulher. – ele revirou os olhos.

– Yew não é o sobrenome do médico da nossa escola?

– É sim, ele é primo do Will.

– Então... Febo Yew, O Febo Yew é tio do nosso colega de quarto? – Percy tentou raciocinar.

– Acho que sim. Segundo Connor e Travis, o pai de Apolo teve um filho fora do casamento. Febo. Pelo que eles falaram, o moleque recebeu o sobrenome da mãe.

– Então quer dizer que nosso colega de quarto é primo do médico da escola. E esse bruxo aventureiro e doido é tio do sensato e lírico Will Solace? E pai do extremamente responsável e alegre Michael Yew?

– A genética é engraçada. Eu sou um exemplo, sou a cara da minha mãe. – Frank sorriu.

Percy não resistiu e riu. Ele não conhecia os pais de Frank, mas o bebê panda era seu amigo e era um cara muito legal.

– Não creio. Você ainda continua vivo, Zhang? – Clarisse La Rue zombou ao entrar na livraria.

Clarisse não era nada simpática. Cabelos castanhos e olhos negros ameaçadores, não tinha ninguém naquela escola que quisesse comprar briga com ela. Percy a achava feia, até porque em todas as reuniões anuais das 12 famílias importantes, ela sempre fora a valentona e Percy uma de suas vítimas preferidas. Depois dele, sem querer, ter estourado o encanamento da casa de Deméter na cara da morena (a primeira vez que ele manifestou magia), Clarisse havia parado de atormentá-lo. Mas ela e Frank eram parentes. Já que o pai de Frank era irmão mais velho e único de Clarisse.

– Clarisse. – Frank disse desanimado.

– Sabe, eu sempre soube que você não pertencia a família. E não só por seu pai ter desistido do sobrenome La Rue pelo sobrenome trouxa da sua mãe. – ela o puxou pelo colarinho, fazendo de tudo para esconder a gravata da Lufa-Lufa. – Mas na hora que você foi mandado para a casa dos perdedores, eu finalmente tive certeza.

Frank não pareceu tão intimidado, mesmo a tia estando segurando seu colarinho e quase o levantando do chão. Não era obrigado que os alunos usassem as vestes de Hogwarts nas compras do material, mas Frank tinha orgulho de pertencer a Lufa-Lufa. Clarisse usava calça camuflada, botas, camiseta do AC/DC e um manto preto com o símbolo da Grifinória bordado no lado direito do peito. Percy estava contente com a calça jeans, tênis e uma camiseta de baseball branca e amarela, apesar de que usava o mesmo manto que Clarisse, só que com o símbolo da Lufa-Lufa.

– Clarisse, chega. – disse um homem forte, alto e com cicatrizes no rosto.

Percy o reconhecia, era Ares La Rue. O cara era um excelente Auror, mas gostava de abusar da tortura para conseguir o que queria, nunca foi gentil com ninguém e até o lesado do Percy sabia que Clarisse tinha medo do pai. Ele usava trajes de bruxo vermelho sangue e preto.

– Não perca seu tempo com pessoas que não deveriam estar vivas. – ele disse levantando a bengala, que guardava sua varinha, e adentrando na livraria.

Clarisse levantou o rosto, largou Frank e seguiu o pai. De relance Percy viu Annabeth com o pai, os dois estavam perdidos no meio da multidão. Ele até iria falar com ela, se não fosse pela inigualável quantidade de pessoas no local. Terminou indo tomar sorvete com Frank, a senhora Emily Zhang e Sally. Naquela noite, Blackjack não apareceu para surpresa de Percy, mas foi a primeira vez em todo verão que ele sonhou com Gaia. Estava de volta aquela casa horrível e destruída, enquanto a bruxa parecia estar agitada, talvez até preocupada. E o sonho ficou nisso, mas foi o suficiente para deixar o garoto assustado. No dia seguinte Sally tinha uma entrevista de emprego e deixou Percy com as malas sozinho na entrada da estação de trem. Poseidon ainda continuava ignorando a existência do filho.

– Com licença. – dizia ao tentar passar pelos adultos empurrando o carro com suas bagagens. – Dá licença.

Logo chegou a plataforma 9 ¾ . Não havia muitas pessoas por perto, mas ele também não viu nenhum bruxo. Tentou passar para o lado bruxo, mas danou a cara com força na parede e quase quebrou o nariz.

– Mas que Tártaros... – ele disse caído no chão.

– Ei garoto, tudo bem? – perguntou um segurança ao vê-lo caído em cima das malas.

– Sim senhor... eu... eu perdi o controle do carrinho... – ele mentiu.

O simpático segurança o ajudou a levantar e até quis achar os pais dele, mas Percy mentiu dizendo que era órfão e que estava ali esperando os amigos.

– Qual é o seu nome menino? – o segurança desconfiou.

– Harry. Harry Potter. – ele mentiu.

– E quem são esses amigos que você está esperando mesmo, senhor Potter?

– Ron, Fred, George, Ginny e Percy Weasley. – ele mentiu e torceu para que o segurança não soubesse nada sobre os livros de J.K. Rowling.

– Fique aqui senhor Potter. – o segurança disse desconfiado e indo chamar o supervisor.

– Psiu. Percy. – uma voz conhecida o chamou.

– Jason? – Percy franziu a testa ao ver o primo saindo detrás de uma das pilastras.

– Você também bateu a cara na parede? – o loiro perguntou.

– Como você sabe? – Percy estranhou.

– Por que também aconteceu comigo! Eu passei o verão com a minha mãe. Thalia veio com papai mais cedo e bem... quando eu fui tentar passar... dei de cara com a parede.

– Precisamos de ajuda.

– É. Onde estão o tio Poseidon e a tia Sally?

Percy não sabia como dizer para o primo chato que ele não estava falando com o pai havia um ano e que Sally quase foi voando com o carro da família para a faculdade de trouxas que ela queria lecionar.

– Não puderam vir. Ouve um problema... com... – ele pensou. – meu pégaso.

– Você tem um pégaso? Achei que não gostasse de voar. – Jason estranhou.

– Ah... eu te conto toda a história, mas primeiro... temos que sair daqui. – ele disse ao avistar o segurança indo na direção dele com um cara da polícia.

– Por que a polícia tá atrás de você? – Jason se assustou.

– Porque eu disse que sou o Harry Potter. Vamos embora. – Percy o puxou.

Eles conseguiram se misturar pela multidão e terminaram indo para o estacionamento da estação de trem. Jason sentou na ponta do carro que estavam sua bagagem e suspirou, enquanto Percy andava de um lado para o outro se lembrando do que Blackjack disse.

– Acho que alguém não me quer em Hogwarts esse ano. – Jason soltou.

– Hein? – Percy estranhou.

– Esse... "espírito da natureza"... que tá mais para um cavalo de nuvens chamado Tempestade... ele me visitou uma vez por semana, durante metade do verão, tentando fazer com que eu desistisse de ir para a escola. – ele passou as mãos pelo rosto.

– Com você também? – surpreendeu-se o moreno.

– Como assim? Tempestade também te visitou? – Jason exclamou.

– Bem... não. Não Tempestade. Blackjack. Esse pégaso de pelagem negra. Ele também tentou me convencer a não ir para Hogwarts esse ano.

Percy então notou que aquela era a primeira que conversava com Jason desde o incidente com o traíra e morto professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Mercúrio Stoll. Na verdade, aquela foi a única conversa que ele teve com Jason em toda sua vida. Percy não gostava do primo, ele era perfeitinho demais e isso era muito irritante.

– Primeiro nós dois tentamos provar que... você-sabe-quem não voltou e muito menos que nosso avô Cronos está vivo... e agora isso... tem alguma coisa errada. – disse Jason.

– Eu não fui sozinho. Annabeth e Grover estavam comigo.

– Sim, certo. – Jason pareceu chateado.

Percy se perguntou muitas vezes o que Jason havia visto no espelho de Ojesed, mas o que mais lhe intrigava era o fato dele não ter levado seus dois melhores amigos Piper McLean e Leo Valdez.

– Temos que chegar à Hogwarts. – Percy disse, firme.

– Ou podemos ir para o Ministério da Magia. Papai com toda certeza pode dar um jeito nisso. – Jason sugeriu.

– É, acho que o Velocino errou. Você é quem deveria ter ido para a Lufa-Lufa. – Percy provocou.

Jason franziu o cenho, mas se ofendeu e levantou com rapidez. Pegou algo da mala e logo a miniatura de águia se transformou em uma vassoura grande e elegante.

– Mas o que... – Percy disse maravilhado.

– Papai me deu por eu ter ido para a Grifinória. E como presente de aniversário também. Não é para Quadribol. Mas eu gosto de voar e ela carrega muito peso e tem espaço para duas pessoas. Piper adora voar nela. – ele disse a última frase como se tivesse um nó preso na garganta.

– Você não está sugerindo que nós dois montemos nessa vassoura e voemos até Hogwarts não é? – Percy pensou na ideia de ter que segurar a cintura de Jason.

– É isso ou vamos até o Ministério da Magia. Não fica muito longe daqui. – Jason deu de ombros.

Percy respirou fundo e aceitou a proposta dele. Não ia dá mais dor de cabeça ao pai. Muito menos ia ficar devendo uma ao tio. Jason conseguiu prender as bagagens na vassoura, sabe-se lá como, e sentou no presente. Antes se sentar atrás do primo, Percy respirou fundo e tentou não pensar na alegria de Piper McLean ao estar atrás do loiro; a "admiração" de Piper por Jason era bastante perceptível. Então Percy resolveu pensar em algo mais agradável do que ter que segurar o quadril de Jason: o lindo sorriso de Annabeth. E com isso, os dois "decolaram" rumo à Hogwarts. Obviamente que era uma viagem perigosa, mas Jason era muito bom. Percy gritou pelos primeiros vinte minutos até se acalmar, ele não tinha boas memórias da última vez que havia voado. Na verdade ele nunca gostou de voar, já que seus avós maternos morreram numa queda de avião; o garoto sempre preferiu o mar ao céu. A vassoura de Jason era rápida e eles logo alcançaram o trem, quase sendo mortos após uma quase colisão.

– Consegue ver Annabeth? – Percy perguntou com o estômago revirado.

– Quem é Annabeth?

– Minha amiga. Ela é loira e conseguiria te derrotar com os braços amarrados, colada ao chão e usando apenas uma colher. – brincou.

– Hilário. – Jason disse ríspido.

Essa foi uma brincadeira que Thalia tirou com o irmão havia poucos anos e os primos gostavam de irritá-lo com isso.

– Ei, Thalia deve ter notado que você não embarcou, certo?

– Não creio. Ela sempre vai ficar com os amigos. Sabe, Luke Castellan e os mais velhos.

Mesmo ele tendo visto Annabeth no dia anterior no Beco Diagonal, ele ainda estava em dúvida se ela ia ou não para a escola, afinal bruxos menores de 17 não podiam usar magia fora da escola. Mas Atena era muito influente, não só por ser a melhor diplomata do mundo bruxo; não era possível que o Ministério não entendesse que ela havia feito aquilo para salvar a vida dela e de Percy. Quando avistaram Hogwarts, os dois meninos começaram a discutir sobre onde deveriam pousar e Jason fez a burrada de olhar para a cara de Percy para que eles discutissem. Com isso, terminou não vendo que estava indo em direção ao Salgueiro Meio-Sangue, um salgueiro velho que ficava perto da casa de Quíron e que tinha uma paciência bastante questionável.

Ninguém sabia por que a árvore tinha vontade própria, vivia de mau humor e atacava quase tudo que passava perto dela. Ninguém também sabia de onde diabos surgiu o nome "Meio-Sangue". Jason terminou batendo na árvore com a vassoura e ele e Percy ficaram pendurados de cabeça para baixo, se remexendo e tentando pegar suas varinhas (sem muito sucesso) para se livrarem dali. O salgueiro tentava bater neles, mas os dois conseguiram se esquivar e Percy tentava pegar sua caneta/espada. As malas estavam no chão juntamente com a vassoura.

– É tudo culpa sua! – Jason gritou.

– Minha? Se você tivesse prestado atenção para onde estávamos indo, não estaríamos parecendo o Peter Parker!

– Quem?

– Sem cultura!

– Jackson. Grace. – disse uma voz familiar.

Os meninos não conseguiam ver quem era, mas a pessoa jogou um feitiço no salgueiro e a árvore parou de se mexer. Era uma voz fria e sem emoção que ambos os garotos conheciam.

– A gente tá encrencado não é? – Jason disse com medo.

– Pode apostar que sim, senhor Grace. – o professor Plutão disse indo para o campo de visão deles com a varinha em mãos. – Pode a postar que sim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Flotér = "flutuar" em grego
Fo̱s = "luz" em grego