Demigods in Hogwarts escrita por SeriesFanatic


Capítulo 47
A promessa da profecia




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Demorou, em média, meia hora para chegarem à Hogwarts. Havia um mês desde o início das aulas e três que os nossos heróis (e o treinador Hedge) saíram em missão. Percy, Annabeth e Jason eram os únicos maiores de idade, Hazel era a única capaz de controlar a Névoa; apesar disso, eles até que haviam se saído bem. Após Frank revelar que eles deveriam ir para a escola, Annabeth alertou que todos se preparassem para o pior. O navio ancorou no Lago Negro, as nereidas pareciam assustadas e isso assustou Percy; mesmo para um início de noite, Hogwarts parecia mais calma que o natural, quase até como se não tivesse ninguém na escola. Os Sete resolveram colocar o uniforme por precaução, caso precisassem da armadura, era só passarem as varinhas por cima da tatuagem. Ao chegarem ao saguão de entrada, eles pararam e respiraram fundo.

– Tá legal, é o seguinte, cada um seguirá em direção a seu salão comunal e irá chamar os Centuriões e Legionários, avisem o que está acontecendo. Hazel, você irá falar com a minha tia, vá até a sala do diretor e avise a Minerva o que está acontecendo. – Annabeth disse atacando a gravata azul. – Percy, Frank... depois de avisarem os Lufos, quero que vocês tentem encontrar o local que Rômulo mostrou.

– Tá, mas nós dois já destruirmos as Horcrux. – Frank lembrou.

– Eu sei. Quero apenas que a encontrem e a levem para o navio. Depois decidimos quais dos demais irá destruir a de número cinco. – ela respondeu.

– Por que a gente? – Percy perguntou.

– Rómulo foi o grande amor da vida de Helga Lufa-Lufa. – ela respondeu, caminhando na frente.

– E daí? Já destruirmos a taça de Lufa-Lufa. Né possível que a próxima Horcrux esteja dentro do nosso salão comunal! – disse Percy. – Se fosse assim, a taça estaria no salão e não no cofre de Ares.

– Eu não quero que vocês procurem no salão comunal. Procurem na escola inteira. Aparatem se necessário. Jason, você e Piper irão para a floresta, avisem a qualquer ser mágico que conseguirem e mandem uma mensagem para os Pretores e Grover, avisem o que irá acontecer amanhã. Hazel, você e eu iremos orientar os professores a esconderem os alunos. – Annabeth ordenou. – Leo, cuide das armadilhas.

– Não acho que seja uma boa ideia. – Percy disse parando de caminhar.

Todos os demais pararam e olharam para ele com as testas franzidas, Annabeth não parecia muito calma para aguentar as piadas e brincadeiras dele.

– Por que não? – ela perguntou com os braços cruzados, ela fazia isso toda vez que ficava irritada.

– Mesmo com todos da Legião aqui e com Aurores... ainda assim é pouca gente. 40 no máximo. Gaia deve ter um exército de monstros ou coisa pior. Sabemos que os Comensais da Morte são muitos e... iremos precisar de toda a ajuda possível. – Percy disse, nervoso.

– Você quer que civis inocentes nos ajudem a derrotar o exército de Gaia? – Jason disse, com uma imensa reprovação no tom de voz.

– Não somos da polícia ou do exército para chamarmos qualquer pessoa que não seja membro da Legião de civis, Jason. – Annabeth o corrigiu. – E não vamos colocar a vida de pessoas que não foram treinadas ao menos que o Ministro da Magia diga o contrário. Vamos.

Frank e Hazel olharam para Percy, mas ele apenas seguiu a namorada, sem dizer nada. Dentro do castelo, os alunos seguiam com suas rotinas normais, mas ainda assim tudo estava estranhamente calmo. Os mais antigos estranharam ver o grupo de volta, alguns professores entraram em estado de choque, Nico quase que ficou invisível de susto ao ver Piper adentrar no salão comunal da Sonserina. Clarisse caiu na risada quando Leo e Jason contaram sobre Gringotes. Will e Chris gritaram feito crianças quando viram Percy e Frank adentrarem no dormitório. Os Corvinos só faltaram fazer uma festa quando Annabeth apareceu. Em menos de dez minutos todos os alunos e funcionários da escola se reuniram no grande salão, não importava mais em qual mesa eles iam sentar, não importava mais quem pertencia a qual casa, todos estavam sentados onde queriam. A diretora Minerva Chase usava vestes negras com detalhes esmeraldas, os cabelos loiros com alguns frios grisalhos estavam presos em um coque e ela parecia que não dormia direito há meses.

– Queridos alunos e funcionários... chegou ao nosso conhecimento de que amanhã a escola será invadida por Comensais da Morte e aliados de Gaia. – ela disse com a garganta seca, aquele aviso não parecia ser surpresa para ninguém ali. – Já falamos com o Ministério, o expresso de Hogwarts irá levar quem quiser ir para casa amanhã bem cedo. Isso inclui funcionários.

O silêncio era mortífero. Annabeth, Hazel e Leo estavam parados bem atrás da diretora, que discursava em frente à mesa dos professores.

– Mas caso alguém queira ficar... não podemos fazer nada para impedir. – ela fez uma longa e profunda pausa. – Caso alguns de vocês não saibam, e eu me refiro ao primeiro ano, essa escola foi construída para ser um Quartel General durante a Primeira Guerra Bruxa. Essas paredes presenciaram muito mais do que dramas adolescentes, travessuras, romance e aprendizagem. Hogwarts foi o local da primeira batalha final e será o local da terceira. Não peço que nenhum de vocês desista de suas vidas por essa guerra. Apenas peço que se lembrem dos bons momentos que passaram aqui. Das pegadinhas, dos amigos, dos professores, dos sorrisos... pois se não derrotarmos Gaia amanhã... logo essas memórias irão se perder no reinado de medo e ódio dessa feiticeira.

Os alunos e funcionários mantiveram as cabeças erguidas, provavelmente todos tinham nós imensos em suas gargantas, mas não ouve sinal de medo vindo de ninguém.

– Não iremos julgar os que forem para casa. Vocês não serão lembrados como covardes. – Annabeth deu um passo para frente, as mãos cerradas. – Não estamos pedindo que lutem, apenas estamos alertando vocês. Hogwarts não é mais segura. O Mundo Mágico não é mais seguro. Mas, amanhã, suas casas serão. Fiquem com seus pais. Pois se fomos derrotados amanhã, ao menos vocês morrerão com suas famílias.

Annabeth sabia o que a tia estava querendo fazer. Um falso discurso de “saiam daqui, vão se proteger. Mas se o Ministério cair, vocês todos serão mortos”, muitas pessoas haviam se alistado em várias guerras – humanas, bruxas e várias outras – por causa de discursos como esse. E lá estava Annabeth, adotando a ideia de Percy e pedindo que crianças inocentes dessem suas vidas para combater um exército. Em poucas horas, as duas moças encontraram com Jason e Piper no grande e deserto salão; os alunos haviam ido para seus quartos, arrumar suas coisas, assim como todos os funcionários.

– Frank e Percy deram alguma notícia? – Piper perguntou aflouxando a gravata verde.

– Não. Mas não há o que se preocupar, ao menos, não ainda. – Annabeth disse nervosa.

Longe dali, Frank amaldiçoou Annabeth em sua mente. Ele e Percy acharam o local, mas não podiam entrar. Era um pequeno pátio perto da entrada do salão comunal da Corvinal, não era a toa que Frank não reconhecia, era muito longe do salão da Lufa-Lufa. Bem, não fazia, exatamente, parte do salão comunal da Corvinal, mas ainda assim eles não puderam entrar. Havia alguma força invisível que os impedia, então eles foram atrás dos demais, mas só encontraram Leo montando um sistema de armadilhas com a esfera de Arquimedes. Quando os amigos contaram a situação, Leo fez algumas piadas e disse que podia resolver a situação, portanto os três voltaram ao pequeno pátio. A árvore morta do sonho de Frank parecia mais assustadora ao vivo, se bem que só pelo fato de que Rômulo não estava ali, o rapaz já se sentia mais corajoso.

– Essa sua esfera deve ser mágica pra caramba. – Frank comentou com os braços cruzados, encostando-se em uma pilastra. – Para ser capaz de acabar com esse campo de força invisível.

– Nham. – Leo sorriu, tirou a varinha das vestes da Grifinória e apontou para a árvore. – Deactivate.

Uma luz branca meio alaranjada saiu da varinha e quebrou o campo de força. Percy segurou o riso enquanto Frank quis virar um rinoceronte e destruir aquela árvore idiota.

Deactivate? – Frank perguntou de mal humor. – Sério?

– Quer dizer “desativar” em latim. – Leo riu. – Todo mundo sabe que Minerva Chase colocou um feitiço de proteção bem simples nesse pátio. Treinamento para os Corvinos do primeiro ano.

– Eu não sabia disso. – Percy mencionou.

– Acho que ouvi Daniel e Lacy comentando algo a respeito. – Frank coçou a cabeça, confuso.

Os três adentraram no pequeníssimo pátio, o local deveria ter o mesmo tamanho do dormitório deles no salão comunal da Lufa-Lufa. Frank parecia meio perdido e intrigado, ele ficou procurando por alguma coisa enquanto Leo e Percy apenas observavam, com a testa franzida.

– Nada é o que parece... – o rapaz repetia sem parar.

– Acha que ele tá ficando doido? – Leo sussurrou para Percy.

– Acho que todos nós estamos sobre uma grande pressão ultimamente. – ele respondeu. – Frank... não tem nada aqui. E eu duvido que a árvore seja uma Horcrux.

Assim que Percy disse a última palavra, um trovão sacudiu a escola. Os três amigos se abraçaram a árvore, com medo, e quase tiveram um infarto quando viram Annabeth em forma de fantasma na frente deles. Não era bem Annabeth, a moça tinha cabelos negros, mas a semelhança era assustadora.

– Esse nome maldito. – disse a jovem fantasma, a voz dela era doce e escondia muita raiva. – Horcrux... vocês gostam mesmo de desafiar os deuses!

– Olha moça, nós somos escolhidos dos deuses. – Leo disse quase fazendo xixi nas calças.

A mulher lançou um olhar mortífero para os três adolescentes, depois cerrou o olhos e suspirou, cansada.

– Até que em fim! A profecia dos Sete! Já não era sem tempo. – ela disse.

– Você sabe sobre a profecia? – Frank tentou ser o mais delicado possível.

– Mas é claro que sim! – ela pareceu ofendida.

– Se ela sabe sobre as Horcruxes, então é porque ela sabe sobre a profecia né Zhang! – disse Leo.

– Elena. – Percy disse fazendo uma reverência antiga de guerra. – Faltam apenas três. Precisamos da sua ajuda. Rômulo nos mandou para cá. Amanhã Gaia atacará Hogwarts mais uma vez. Você precisa nos dizer onde está o próximo objeto.

– O diário de Perseu... ele foi um marinheiro incrível. – ela se perdeu em memórias. – Dono do Argo, o navio mais rápido da época. Jasão tocou fogo por acidente e isso criou uma rivalidade inacreditável entre guerreiros do mesmo time. Perseu anotava no diário tudo o que sabia sobre navegação, sobre o mar, sobre a água e seu animal favorito, o cavalo. Perseu foi um homem muito bom, leal... ele sempre colocava os amigos acima de tudo. A alma de Gaia no diário usou o objeto para escrever o que ela havia observado nos próprios descendentes... o espelho de Ojesed... Narciso admirava a ambição do coração, ele dizia que essa era a beleza mais pura. Narciso era tão belo que conseguia manipular as pessoas apenas jogando um pouco de charme nelas... ele foi um grande amigo de Salazar Sonserina, mas Salazar deu o anel para outro jovem ganancioso.

– Orco. – Frank disse se lembrando do que Hazel havia dito sobre seus sonhos.

– Sim. Orco foi o soldado mais novo durante a guerra. Audacioso, ganancioso e com um profundo amor por pedras preciosas, por isso que Sonserina lhe deu o próprio anel. Orco ansiava muito pelo objeto e Salazar sempre apreciou muito a ganância, por isso que lhe deu o anel. Rômulo... o melhor guerreiro daquela batalha. Quando jovem ele tentou virar um animago, mas deu errado, terminou sendo capaz de virar qualquer animal. Um amigo fiel, bondoso e com um grande coração. Esquentadinho e bem humorado, Helga lhe deu a taça como prova de amor, mas ele foi assassinado na guerra... – ela deu um suspiro pesado.

– Elena, sabemos que relembrar aqueles dias é doloroso... mas... precisamos destruir as três últimas Horcruxes. Assim, poderemos vingar a sua morte e a morte de todos das últimas duas guerras. – Percy disse.

– Por favor, diga-nos onde está à próxima Horcrux. – Frank implorou.

Elena olhou para os três rapazes e deu outro suspiro. Ela parecia muito cansada mesmo, quase como se tivesse tido que carregar o peso do mundo em seus ombros durante toda sua morte. Ela tirou um objeto de dentro de sua armadura, uma belíssima tiara com pedras azuis.

– Era de minha mãe. Como eu era uma mulher, minhas estratégias não foram levadas a sério pelos generais e nem por minha própria mãe. Então eu roubei o diadema dela, qualquer pessoa que o use terá sua inteligência aumentada, foi assim que eu consegui subir para o alto escalão durante a primeira guerra. Foi graças a isso que eu virei à primeira Pretora da história da Legião. – ela acariciou o objeto. – Assim que notei que eu virei um fantasma e que o diadema era uma Horcrux, eu guardei comigo. Durante todos esses séculos... na espera de que a maldita profecia dos Sete enfim fosse cumprida.

– Não se preocupe, nós iremos cuidar dessa e das demais Horcruxes. – Leo prometeu.

Elena assentiu e entregou o diadema para Leo. Ele colocou o objeto no chão e abaixou seu martelo flamejante. Antes de desmaiar ele viu Percy chorar sobre o cadáver de Annabeth, com Nico o consolando. A cena parecia que aconteceria em breve, pois ele também viu Reia, em sua versão vovó doida, na frente dos portões principais, com o treinador Hedge ao lado dela. Percy chorava descontroladamente, implorando para que Annabeth voltasse. Frank e Piper estavam atrás de Nico, medo e dor pairavam em seus rostos. Em seus sonhos, Leo viu Jasão na passarela de Hogwarts, perto do local onde Annabeth iria morrer. Jasão era igual a Jason, com exceção dos cabelos negros. O homem era forte, alto e até mesmo um pouquinho intimidador. Ele parecia despreocupado e brincava com a própria lança, que Leo reconheceu como sendo a lança/espada/moeda de Jason.

“Ah... aí está você!” Jasão sorriu ao ver Leo. “Sabia que você se parece muito com Palemônio? Claro que ele tinha músculos e era forte. Não um... magricela como você.”

“EI! Magricela é o novo gostoso pra dedéu, falou!” Leo se sentiu ofendido e agradeceu aos deuses por Jason não ter puxado esse lado do antepassado.

“Que seja, garoto...”

“Quem deveria estar aqui é Elena. Ela é quem deveria me mostrar o local em que a próxima Horcrux está.” Leo interrompeu.

“Elena já cumpriu com o propósito dela. As duas próximas Horcruxes se referem à profecia.”

“Hein?”

“A profecia. Sete responderão ao chamado, em tempestade ou fogo o mundo terá acabado, a lâmina maldita a alma do herói ceifará e uma promessa seus dias acabará. Sabe, essa profecia.”

“Eu sei qual é a profecia, só quero entender o que isso tem haver com as duas últimas Horcruxes.”

“A lâmina maldita é uma Horcrux. Maldita por conter a alma de Gaia. E um herói terá que ser morto para que Gaia seja derrotada.”

“Annabeth...” Leo disse com medo.

“Eu vou te contar tudo o que você deve saber, garoto, mas terá que me prometer uma coisa.”

“O que?”

“Haja o que houver, não importa o quão doloroso seja e o quão ruim você ache que esse plano é... você irá seguir com ele até o fim.”

“Ah...”

“Prometa-me Leo Samuel Valdez. Jure pelo rio Estige.”

“Eu juro pelo rio Estige seguir com o plano...” ele parou para pensar e disse: “eu acabei de fazer a promessa da profecia não foi?”

“Sim.”

“Que beleza!” resmungou.

“Quieto, agora me escute.”

Percy e Frank levaram Leo desmaiado até o salão principal. Perto das oito da noite, vários Aurores começaram a chegar à escola. Beckendorf e Hefesto coordenaram todos os Centuriões e Legionários na instalação de armadilhas. Atena, Marte, Frederick e Minerva estudaram as plantas de Hogwarts. Antes mesmo de todos irem dormir pelo que podia ser a última vez, já havia um plano de ataque e defesa definido. Hogwarts era um Quartel General, o que não faltava ali eram passagens secretas, bunkers, autômatos de defesa e ataque, vários lugares para armadilhas e tudo o que se pode pedir. Pela primeira vez na eternidade, os alunos puderam escolher em qual lugar do castelo queriam dormir. Grifinórios dormindo nos salões comunais da Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina, Lufos dormindo na cozinha, Corvinais dormindo na torre de astronomia, Sonserinos dormindo até nos banheiros. Não havia mais regras. Não havia mais casas. Era ou o fim de Hogwarts ou o fim do Mundo Mágico. CASO o bem ganhasse, as chances de que a escola sobrevivesse eram pouquíssimas.

– Lembro da primeira vez que vi a escola. – Annabeth disse com lágrimas nos olhos.

Ela e Percy estavam no Argo II, sozinhos. Todos os Aurores vivos estavam na escola, assim como os figurões do Ministério tanto da Inglaterra como dos países vizinhos. Cada país do mundo inteiro haviam mandado seus melhores Aurores para a batalha e alguns Ministros também haviam ido. Hogwarts voltou a ser um local de guerra e sangue. Com exceção da capa, Annabeth usava todo o uniforme completo de Hogwarts, assim como Percy, só que a gravata dele estava frouxa.

– Nós estávamos num barco juntos com Piper e Jason. Eu lembro que fiquei tão encantada com o que vi que estava quase babando igual a você quando dorme. – ela riu e uma lágrima caiu do olho.

Estando ali, sete anos depois, sentados em um barco admirando o castelo à noite... era como voltar a primeira vez que eles desembarcaram na escola. Como se tivessem voltado há ter dez anos.

– Eu lembro que a sua beleza me impressionou mais do que o castelo. – ele disse com as bochechas corando.

Os dois estavam sentados no meio do deck superior, encostados no mastro com um cobertor por cima das pernas por causa do frio.

– Não me entenda mal, não estou te namorando por causa da sua beleza. Quer dizer, você é a pessoa mais bonita do mundo, mas eu me apaixonei pelo seu jeito de ser. – ele disse gaguejando e ela riu. – Não sou tão superficial assim...

– Nunca achei que você fosse. – riu.

– Amanhã... a essa hora... provavelmente o mundo como conhecemos terá chegado ao fim. E mesmo que a gente ganhe... alguns de nós possivelmente irá morrer... – ele desviou o olhar.

– Amanhã irá acontecer o que os deuses quiserem que aconteça, Cabeça de Alga. – ela colocou a mão em cima da mão dele e eles encostaram a cabeça na do outro. – O que importa é o agora. Esse é o momento que podemos controlar. E nesse momento, eu só tenho completa certeza de uma coisa.

– Que eu sou lesado e que o Jason desmaia mais que a Bela Adormecida? – ele brincou.

– Tá... isso também! – ela riu. – Mas tenho certeza também que... eu te amo, Percy.

– Eu também te amo, Sabidinha. – ele sorriu.

Eles começaram com um beijo leve e calmo. E então as coisas foram começando a esquentar (não no estilo Leo Valdez e sim no estilo Finnick Odair, se é que vocês me entendem. Eu sei que Katniss é quem é a garota em chamas, mas o Finnick... bem... digamos que agora Percy e Annabeth não são mais virgens) e eles foram para a cabine dela. Sorte do casal que Percy controla a água, do contrário, eles teriam afundado o navio. Leo quis desistir do plano que Jasão bolou, mas depois que descobriu que quem elaborou o plano foram Rowena Corvinal, Godric Grifinória, Helga Lufa-Lufa e Salazar Sonserina (os quatro juízes do Mundo Inferior), ele decidiu seguir com sua promessa. Estava morrendo de medo de que algo desse errado e de que as pessoas terminassem morrendo. E o pior ainda, ele temia que Percy cometesse suicídio após a morte predestinada de Annabeth. Um capitão deve afundar com seu navio.


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Notas finais do capítulo

deactivate = desativar (em latim)