My name is Mileena escrita por BlackStar


Capítulo 1
My name is Mileena Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Yoo leitores novos e antigos!
Essa fanfic aqui foi especialmente feita para minha Okaasan (Debby-Chan), por ser essa pessoa muito especial!
Já me desculpando pelo atraso da fic, espero que você (Okaasan) goste e vocês leitores novos também, foi feito com muito carinho!
PS: No dia do seu aniver Okaa eu já estava terminando ela, mas por causa do vestibular nesse final de semana, não consegui sentar para revisar, então perdoa se encontrar algum erro.
Boa leitura!



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Tsumi Toshi, uma pacata cidade, vizinha ao centro do estado. Uma cidade pequena, com casas simples e prédios que seguiam os antigos modelos. Um lugar calmo, onde todos se cumprimentavam e se falavam todos os dias, e trabalhavam honestamente. Um município pequeno, mas perfeito... pelo menos enquanto não anoitecesse.

Mulheres dançavam sensualmente com seus corpos suados e colados, apenas com a menor quantidade possível de roupa que um ser humano é capaz de usar sem entrar na categoria “nu”. Garçonetes com pequenas saias andavam pelo estabelecimento, servindo os rapazes ali presentes da maneira mais sexy possível, enlouquecendo-os com seus atos provocativos, como abaixar-se de costas para os mesmos, empinando seus glúteos para que esses pudessem contemplar o corpo exuberante que essas continham. Outras, quando eram pagas, esfregavam-se no corpo destes, abaixando e levantando, enquanto beijavam seus pescoços e colocavam as mãos destes sobre seus seios, excitando-os.

Mas no local havia mais uma pessoa, com roupas um pouco mais comportadas, trajava um vestido vermelho acima dos joelhos, com um enorme e sensual decote. Estava tão sexy quanto às mulheres que ali trabalhavam. Brincava com seus cabelos negros na altura dos ombros com uma mão, enquanto com a outra mão, passava suas grandes unhas pintadas de vermelho no copo com Whisky a sua frente, apenas observando a programação da televisão, já que nada podia se ouvir por causa do volume alto da música que encobria o local.

Do outro lado havia um homem, de aproximadamente 30 anos, cabelos negros azulados e arrepiados, o típico galã, que conquistava quem ele quisesse a hora que ele quisesse; trajava um smoking preto com uma camisa rosa aberta por baixo. Estava com duas mulheres entrelaçadas em seus braços, ao meio de uma roda de amigos que também estavam com outras mulheres, em intervalos regulares puxava sua mão para próximo a sua boca, sem soltar-se das mulheres, para dar uma tragada em seu cigarro.

Notou a mulher que lançava um olhar tentador e ao mesmo tempo perigoso sobre ele. Sorriu maliciosamente. Deliciava-se com o perigo e aquela mulher lhe cheirava a confusão na certa... e ele amava isso.

Soltou seus braços das mulheres que ali estavam, fazendo todos estranhar tal ato, e em passos curtos e lentos se aproximou da moça que ainda jazia ali sentada a frente do balcão.

–Ora, novos perfumes por aqui. – Disse o cara passando lentamente por de trás da cadeira e sentando ao lado da mulher.

–Vejo que é um bom farejador. – Provocou ela.

–Apenas vou atrás de algo quando eu quero. – Disse de forma provocativa, inclinando-se em direção a mulher e colocando a mão sobre a coxa da mesma.

–Encantador. – Retrucou enquanto passava lentamente as unhas em seu rosto.

–Meu nome é... – Tentou dizer, mas foi calado pelo dedo indicador da moça sobre seus lábios.

–Eu prefiro evitar apresentações. – Disse de forma sensual.

–Então você é direta?! – Provocou subindo sua mão que estava na coxa da outra, adentrando seu curto vestido.

A moça se aproximou de seus lábios, próximo o bastante para cada um sentir a respiração do outro. O homem então fechou os olhos, pronto para selar um beijo.

–Apenas não gosto de enrolação. – Disse passando os lábios sobre o dele e em seguida dando meia volta e se levantando. Estava pronta para tirar o dinheiro de sua pequena bolsa para pagar, quando o outro colocou o dinheiro sobre o balcão.

–Pode ficar com o troco. – Disse dando uma piscadela para atendente do bar.

A misteriosa mulher de vermelho apenas saiu pela lateral, ignorando tal ato de “gentileza” do homem, e, ao chegar ao beco por onde a saída dava, fora encurralada na parede pelo mesmo cara.

–Está com pressa? – Provocou ele, encostando-a contra a parede e segurando seus braços abertos.

–Tenho um compromisso. – Disse de forma extremamente calma e sensual.

–E está precisando de companhia para esse tal compromisso? – Disse ficando com o rosto próximo da mulher. –Porque será um prazer te acompanhar. – Terminou de falar ao pé de seu ouvido.

–Eu adoraria. – Respondeu ela, encaixando suas pernas nas do outro.

E então um beijo foi selado. O rapaz invadia excitadamente a boca da mulher, adentrando-a com sua língua, enquanto o espaço que existia entre seus corpos ficavam cada vez menores.

O rapaz colocou uma de suas mãos novamente na coxa da outra, e quanto mais o clima esquentava, mas sua mão subia, até ser interrompido novamente pela mulher.

–Primeiro você me ajuda, depois você vai ter a recompensa. – Disse ela tirando a mão do outro de sua perna.

–Eu sabia que tinha segundas intenções naquele seu olhar. – Disse o cara lambendo o pescoço da outra, seus corpos ainda estavam colados.

–Segundas, terceiras, quartas... pense como quiser. – Respondeu ela de forma sensual passando a mão sobre o volume que havia se formado na calça do outro.

–O que você precisa? – Perguntou enquanto ainda esfregava seu corpo ao dela.

–Apenas quero de volta algo que é meu. – Disse a moça enquanto escapava dos braços do outros e saia andando em direção à rua.

–E vai ter alguma diversão? – Questionou.

–Apenas um pouco de sangue. – Respondeu ela enquanto olhava pelo seu pequeno espelho de mão e limpava o batom borrado no canto de sua boca.

–É desse jeito que eu gosto. – Sorriu indo atrás da garota.

Percorreram um curto caminho até o estacionamento que ficava em um local próximo. Foram discretos, não queriam atrair olhares. Aquele lugar, como o próprio nome dizia¹, era a cidade onde de noite, qualquer deslize era motivo para a morte bater em sua porta.

–Vem, vamos no meu carro. – Disse o homem tirando suas chaves e apertando o alarme, fazendo um Porsche prata que ali havia apitar demonstrando que as portas estavam destravadas.

–Meu jogo, meus comandos. – Retrucou ela sem perder a pose, pegando também um molho de chaves e apertando o botão, fazendo um Porsche vermelho conversível ali apitar.

–Como quiser. – Respondeu ele seguindo a moça até o carro.


~ x ~


–É aqui. – Disse o cara levantando um portão de metal.

Haviam dirigido por um período médio de tempo, não houve conversa nesse intervalo, a mulher apenas dirigiu com seu olhar sério e focado para frente, nem ao menos notou os olhares que o homem lançava sobre ela no caminho inteiro.

–Um esconderijo no meio da mata? Você não é tão criativo. – Provocou a mulher tomando a frente e adentrando o local ainda escuro.

–E esses são meus brinquedos. – Disse ele acendendo a luz e revelando uma enorme quantidade de armas, balas e granadas no local.

–Hum, nada mal. – Ironizou.

–Pegue o que você quiser. – Disse ele se aproximando da garota. –Porque depois, eu vou ter o que eu quero. – Terminou de falar de maneira provocativa, puxando a mulher pela cintura, para então selar outro beijo.

–Nós teremos. – Disse ela de forma sensual enquanto seus rostos estavam colados, separando logo em seguida.

O homem então seguiu em direção as armas, em um local específico, e retirou uma metralhadora grande, colocando-a em suas costas, pegou também algumas granadas e uma pistola. A mulher se direcionou a duas pistolas gêmeas que ali estavam guardando cada uma juntamente com o suspensório em suas pernas, pegou também uma espingarda calibre doze, colocando-a em suas costas.

O outro se surpreendeu após notar a mulher pegando algumas facas de arremesso.

–Então você gosta de armas brancas? – Questionou ele a agarrando por trás e falando no pé de seu ouvido.

–São pequenas... – Disse sacando uma faca. –Mas pequenas e letais. – Mal terminou de falar e virou-se em direção a ele colocando a faca em seu pescoço.

–Adoro mulheres perigosas. – Provocou ele, e então outro beijo caloroso foi selado.


~ x ~


Andaram mais alguns quilômetros até pararem próximo a um estabelecimento, que lembrava uma garagem. A mulher então saiu lentamente do carro, pegando sua espingarda que havia deixado no banco de trás, e arrumando suas facas entre seus suspensórios espalhados por todo o corpo; o homem apenas a observava com malícia e tentação no olhar.

–O que foi? Está com medo, gatinho? – Provocou ela inclinando-se a frente do homem, que ainda permanecia sentado no banco do passageiro.

–Só se for medo de não me divertir o bastante. – Sorriu sadicamente, saindo do carro. –Espero que você não tome nenhum tiro, seria um desperdiço de carne. – Provocou ele passando a mão sobre o corpo da outra.

–Digo o mesmo a você. – Retrucou ela, passando a mão sobre os músculos do outro e então seguindo em frente.

Adentraram o local pelo segundo andar, através de uma escada de acesso que continha, típico de prédios americanos. O local estava empesteado de homens que usavam o mesmo uniforme, blusas e calças negras e botas de cano alto, e quando o primeiro pensou ter visto um dos dois caminhando pelas plataformas do segundo andar, já havia sido baleado com um tiro em meio a sua testa disparado pela pistola silenciosa do homem.

–Belo tiro. – Provocou a mulher. –Mas eu gosto das coisas mais agitadas. – Falou pulando da plataforma, caindo de pé no chão, sacando rapidamente suas duas pistolas e começando a chacina.

–E depois nós homens que somos apressados. – Falou a si mesmo enquanto sacava sua metralhadora e dava cobertura para a garota.

Após alguns tiros e arremessos de facas certeiros, diga-se de passagem, todos os membros daquela “gangue” foi ao chão, restando apenas um que se arrastava desesperado para longe, pois havia sido acertado na perna por uma das facas, conseguindo com muita dificuldade entrar em uma sala próxima e fechar a porta.

–Sempre tem um sortudo que sobrevive. – Disse o homem se aproximando da mulher que estava parada observando o outro sofrer.

–Pena que não será por muito tempo. – Ironizou ela.

–Deixe isso comigo, uma dama não deve sujar as mãos. – Disse ele de modo sedutor.

–Obrigada, mas eu sei muito bem me virar sozinha. – Disse abrindo a porta onde o sobrevivente estava com um chute e fechando ela logo em seguida.

Apenas gritos de desespero do ferido puderam ser ouvidos ao outro lado da porta; gritos agoniantes, que ficaram por alguns minutos ecoando, até então o silêncio tomar conta do local, e apenas o barulho da porta rangendo pôde ser ouvido, dando espaço para a mulher que passava limpando delicadamente o sangue que havia em seu rosto, e com a outra mão carregava um pacote.

–Era isso o que você queria? – Questionou o cara olhando o produto na mão da outra.

–Exato. – Respondeu.

–Agora é a hora da minha recompensa. – Disse ele puxando ela colada para si, apertando fortemente seus glúteos.

Outra vez um beijo foi selado, mais excitadamente dessa vez, mãos se perdiam no corpo um do outro, enquanto os dois pareciam se devorar vivos.

–Ah esqueci uma coisa. – Falou ela interrompendo.

–O que foi dessa vez?! – Questionou o cara bufando.

–Meu nome é Mileena, e eu sou uma Tarkatan². - Disse ela fazendo o outro arregalar os olhos.

Em questão de segundos sua feição havia mudado, seu rosto angelical se transformou em um rosto feroz, e seus dentes ficaram pontiagudos. Sem pensar duas vezes a mulher avançou sobre o cara, o devorando, no sentido literal da palavra, ferozmente. Gritos de agonia dele puderam ser ouvidos ecoando em todo local, enquanto a cada mordida ela arrancava um pedaço de sua pele, até chegar aos seus órgãos e devorá-los, restando apenas a sobra de um corpo que um dia foi de um homem desejado.

–Você tinha razão. – Disse ela olhando para o resto jogado ao chão. –Talvez no meu olhar tivesse realmente uma terceira intenção. – Terminou de falar abrindo seu pequeno espelho e limpando o sangue de sua boca.

Pegou seu pacote, dirigiu-se calmamente ao carro e foi embora.


~ x ~


A televisão anunciava a chacina que havia acontecido há uma semana, enquanto pessoas passavam de um lado para o outro sem ligar para o anúncio. Uma mulher, com um curto vestido vermelho e com um sensual decote brincava com o copo com suas unhas também pintadas de vermelho, apenas observando aquela notícia na televisão, já que nada podia se ouvir por causa do volume alto da música que encobria o local.

Um outro rapaz que estava do outro lado do estabelecimento notou seu olhar atencioso sobre si, se levantou e em passos curtos se aproximou da mulher.

–Você está sozinha? – Questionou o cara se aproximando.

–Não mais. – Respondeu ela colocando seus leves dedos sobre a face do outro.

–Meu nome é... – Tentou dizer, mas foi calado pelo dedo indicador da moça sobre seus lábios.

–Eu prefiro evitar apresentações. – Disse de forma sensual.

–Adoro mulheres como você. – Respondeu o outro a fitando com desejo, colocando a mão sobre a coxa dela.

–Você me ajuda primeiro e depois terá sua recompensa. – Disse ela abrindo um pequeno sorriso malicioso.


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Notas finais do capítulo

¹Cidade do pecado.
²Raça humanoíde com dentes afiados que devoram seres humanos.
Gostaram? Não gostaram? Deixem reviews, eles me inspiram a escrever outras fics.
Espero que você tenha gostado Okaa, foi feito especialmente pra você!
Jya ne.