I'm Never Changing Who I Am escrita por Moça aleatoria


Capítulo 46
Equipe de Resgate.


Notas iniciais do capítulo

Ola minha gente! Estou postando tarde por que tive um aniversário, cheguei em casa e estou postando!
Bem, como voces viram, semana passada não postei nenhum capítulo, ao em vez disso, postei uma pequena cronica, um relato. Eu gostaria muito de agradecer não só a imensa compreensão de vocês, mas também a todos os comentários carinhosos que recebi. Eu seiq ue muitas vezes não da para comentar, ou se dá, apenas um comentário simples, por que muitas vezes o tempo não permite, eu entendo perfeitamente isso. Mas fiquei muito contente capítulo passado, por que não esperava de fato muitos comentários, e recebi comentarios longos, com a opinião, compreensão, compaixão de voces. Não apenas isso, muitos de voces compartilharam suas historias (ou de alguem proximo), e isso me fez muito feliz, pois era ese meu objetivo, e foi alcançado em proporções maiores que eu imaginava. Então muitissimo obrigada.
Eu ainda não respondi esses comentarios por que quero fazer isso com muitissima calma, por que eu amei cada um deles de uma maneira muito especial. No entanto, não queria mesmo deixar vocês sem capítulo, então estou postando agora para responder os comentário depois, okay? Okay.
Tenho uma noticia para vocês! Eu sou uma super fã da serie Supernatual. Não sei se tem fãs hunters leitores, mas eu preciso dizer. Na quarta feira acabou a 11 temporada (mas que porra foi aquela produção? Choquei) e para concertar e consolar nossos corações partidos, foi lançada uma "parodia oficial" com a música Shake it Off da Taylor Swift.
Então se voce gosta de Supernatural, de rir pra caramba, de ver Lucifer dançando Shake it Off, ou da Taylor, ou só da múscia que é super divertida (foram feitas mudanças na letra para combinar com a série) veja esse video. E se você é curioso e eu te deixei intrigado coma minha propaganda também veja, é bem legal. Alias, eu me aproveitei da febre desse video e traduzi para o portugues, já que ninguém o tinha feito ainda.
—---video traduzido aqui -----https://www.youtube.com/watch?v=PaiFFbCcOsE
VEJAM ESSA SERIE GENTE ELA É MUITO INCIRVEL!

Okay, voltando.
POV Percy! Sentiram a falta dele? Por que eu sim! Deus, como eu amo escrever dele. Esse capítulo ficou meio curto para as minhas proporções, por que ele era um capítulo dividido em dois POVs, mas eu o dividi por que ficou muito grande.
Cuidado! Apartir daqui as coisas vão começar a acontecer ao mesmo tempo em POVs diferentes! Voces veram um POV do Percy, e então no capítulo seguinte irá para o Nico, que acontece ao mesmo tempo e um pouco depois do Percy (exemplo). Então se se confundirem ou se perderem depois disso, é só me perguntar que localizo! Não sei, as vezes tenho a impressão que minha cabeça e ideias são confusas demais para serem colocadas em texto, ainda estou aprendendo a conviver com isso. kkkkk
CADE O TEAM LEO? CADE O TEAM LEO? ESTREIA DE POVS, O PROXIMO É TODINHO DELE!
Boa leitura!



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POV Percy.

Faziam-se horas desde que tinham levado Annabeth. Eu, infelizmente, tinha razão, foi na ultima aparição de Effy, com ferimentos machados de sangue pelo rosto, que Annabeth abriu os olhos pela ultima vez. Cansaço, fome e puro esgotamento de energias, Annabeth havia simplesmente fechado os olhos, e não conseguira mais abri-los. Seu peito subia e descia calmamente, demoradamente, mas ainda estava viva.

Pelo menos estava da ultima vez que a vi.

Foram duas jovens que vieram pegá-la. Duas garotas, ambas vestidas de preto, cujos rostos eu não conhecia, mas carregavam feições pesadas e sérias. Uma loira, outra morena. Não olharam para mim por um instante se quer, uma pegou Annabeth pelos braços, a outra pelas pernas. A retiraram de meu colo, e não me olharam nos olhos enquanto eu berrava e implorava para que a deixassem em paz. Em um momento, penso ter visto a loira fraquejar, olhar por cima do ombro e me lançar um olhar de piedade. Não posso ter certeza, há muito tempo não posso ter mais nada como certo.

Eu estava fraco, terrivelmente fraco. Os berros foram minha ultima ação, e, em meio deles podia jurar ver as estrelas balançarem. Desde então, minhas forças já limitadas pareceram se esgotar. A pequena esperança que restava pareceu secar. Não reparei quando o fluxo de monstros e guerreiros começou a aumentar, quando a caverna começou a ser ponto de encontro entre eles, quando mais entravam e poucos saiam. Nem se quer me dei o trabalho de me perguntar se cabiam tantas pessoas lá dentro. Já havia aceitado a probabilidade da imagem dos garotos dias atrás tenha sido apenas uma ilusão, uma peça de minha mente.

Mas isso foi antes da nevoada de monstros saírem nessa manha.

Uma dúzia deles, todos calmos, sombrios e elegantes em sua pele e asas de couro. Decolaram em uma sincronia assustadora e sumiram no horizonte, quase era capaz de sentir o peso a mais dos monstros sobre minhas costas. Apenas ergui a cabeça quando voltaram. Agora só havia meia dúzia deles, e traziam consigo um companheiro.

Foi quando Effy saiu da caverna. Tinha um sorriso satisfeito no rosto quando viu os monstros pousarem, ergueu uma sobrancelha possivelmente surpresa com a perda de metade de seu pequeno exercito, no entanto, não aparecia aborrecida, apenas surpresa. Seu sorriu morreu de uma vez só, quando viu preso entre as garras de uma das criaturas e o chão, um garoto. Estava tão zangada que não se deu o trabalho de me provocar, nem se quer me dirigiu o olhar.

Marchou fortemente até os monstros. Sua boca é uma linha séria e descontente, em um bico furioso quase mimado. Ela se abaixou até o garoto e o mirou com desgosto.

–Não é ele! –ela berrou com as criaturas. –vocês pegam o semideus errado! Ele se parece com um filho de Afrodite por acaso?

–Com licença, moça, mas eu estou bem aqui. –o menino rebateu e Effy trincou os dentes. O garoto não sabia com quem se metera.

Ela sacou a adaga do cinto e puxou o garoto para cima pelo colarinho, o virou de costas para si e pressionou a lamina em seu pescoço. Apontou a ponta da adaga pela o meio do pescoço do garoto, indicando para as criaturas. O exibindo.

–Eu disse uma criança do Amor! Um possível filho ou filha de Afrodite! –ela rosnou, entre dentes. –aves inúteis!

–E você deve ser Effy. –o garoto resmunga, mas ela não lhe da atenção.

O animal que antes tinha o garoto em suas garras mostrou os dentes para Effy, curvando seu corpo ara frente, suas costelas pareciam prestes e se romper, deixando seus dentes e olhos negros na altura do rosto da menina. Ela sustentou o olhar, mas pareceu dar a luta como vencida. Não entraria em uma luta que não pudesse vencer. Era assim que Effy vencia, ela escolhia as batalhas em que lutar.

Então ela se virou para o menos ameaçador daquela situação, o garoto. Com uma mão sobre seu ombro e uma com a arma em sua garganta, ela o empurrava para frente, o guiando até a caverna. Trinca os dentes mais uma vez, parece tomar uma decisão.

–Não brinque comigo, garoto. –ela rosna. –só está vivo por que pode ser uma boa isca para seus amigos.

Quando o garoto passou próximo a mim, entra em meu campo de visão, onde minha cabeça já praticamente sem possibilidade de movimento pelo cansaço podia ver. Ergui os olhos e o vi.

O garoto era baixo e magrelo para padrões de semideuses, mas definitivamente era um. Tinha cabelos castanhos bagunçados e pele suja. Suas mãos estavam chamuscadas assim como sua mandíbula, mas ele não parecia ferido fora a marca das garras do monstro em seu braço. Quando passou por mim, me examinou de cima a baixo e sorriu, parecia me reconhecer.

–Percy Jackson? –o garoto disse sem som algum, e eu acenei discretamente com a cabeça, que era o máximo que podia movimentar dessa.

Mas o garoto pareceu entender, um pequeno sorriso brotou no canto de seus lábios. Em seguida, seus olhos subiram por cima de meu ombro, seu sorriso aumentou por um milissegundo, e então foi contido. Abaixou seus olhos para mim novamente e indicou o lugar com o queixo. Não esperou uma resposta, apenas virou-se para frente quando Effy o empurrou. A garota estava tão preocupada em reclamar e praguejar que não notou minha conversa silenciosa com o garoto.

Assim que Effy entrou na caverna, me senti seguro para virar a cabeça, o que pareceu gastar mais fôlego e energia que uma maratona. Mas valeu a pena quando vi os três semideuses escondidos atrás das arvores, dentro da floresta.

Lá estava Thalia e Nico, sorrateiros e cuidadosos, e, junto a eles, um garoto que eu não conhecia. Ele trocou um olhar com Thalia, e me analisou da mesma maneira que o garoto anterior havia feito, tentando me reconhecer. Thalia e Nico pareciam aliviados, mesmo que preocupados. Mas o garoto tinha um olhar sério e cuidadoso, vi sua cabeça se inclinar para mim com respeito.

Contudo, eu apenas sorri para eles. Talvez um dos sorrisos mais sinceros que havia dado há muito tempo. Neguei com a cabeça, não podia acreditar que estavam aqui. Talvez, ainda pudesse me dar ao luxo de ter esperança. Voltei a abaixar minha cabeça quando a dor em meu pescoço aumentou mais do que era capaz de suportar, e voltei e abaixa-la.

Não pude notar quanto tempo passou, mas quando meus olhos conseguiram fixar o lugar novamente, não estavam mais lá.

Quase conseguia supor que os três fossem apenas fruto da minha imaginação, não seria uma hipótese positiva, mas era viável. No entanto, os monstros negros continuavam de guarda pela clareira, próximos de mim, o que provavam que a entrada do primeiro garoto não era parte de minha imaginação. Então, por que os demais seriam?

Meus pensamentos estavam perdidos. Não tinha nada que pudesse marcar o tempo fora o céu, que estava tão alto sobre minha cabeça que não era capaz de ver. Ora, que ironia, segurar o céu e não conseguir vê-lo. O tempo que passou de um momento para o outro passaram feito dias, mas deviam valer algumas horas.

Foi quando trovões começaram cintilar e estourar nos ares. Um raio pintou o céu, mas não chegou a cair. Uma tempestade parecia prestes a se formar. A meia dúzia de monstros continuava ali, e parecia curiosa com os barulhos do relâmpago e trovoes. Erguiam as cabeças e mostravam os dentes.

Uma garota surgiu da floresta. Seus olhos estavam esbugalhados e ela parecia assustada. Os monstros viraram a cabeça para a garota, parecia tentar decidir o que fazer com ela. Um deles mostrou-lhe os dentes, e os demais seguiram sua deixa.

Mas a menina apontou para a direção oposta que viera, e passou a gritar.

–Os inimigos estão vindo! Zeus está mandando reforços! Os raios são seus inimigos! –ela aponta para o céu, gesticulando. –Olhem! Olhem!

As aves esticam suas asas e apontam seus dentes para o céu, preocupados com o alarme. Mas alguns continuam concentrados na menina.

Estão um raio cai próximo deles, e o primeiro mostro voa para o céu, fugindo do raio e procurando a batalha em que lutaria. O restante, como um bando, segue a deixa, e fogem para lutar com o céu.

A garota se vira para mim novamente. É extremamente bela, mesmo que não pareça se importar com o fato. Uma boa atriz. Movia-se com graça e determinação. Ela sim deveria ser a criança do amor que Effy se preocupava, e, se fosse, tinha a impressão que Effy poderia ter razão em estar tão alarmada.

Ela sim parecia ser uma poderosa filha de Afrodite. Reconheço à mágica, o poder de sua voz. A beleza e a graça que a garota fala imita a da mãe, com quem convivo há um tempo. Lembro-me na festa do acampamento, quando Afrodite usou aquilo comigo pela primeira vez. A garota não tinha a mesma força de Dite, mas um dia poderia chegar lá.

Foi então que a cabeleira negra sai de traz de um arbusto. Os olhos claros como o céu se divertem com a adrenalina. Thalia acena para mim com os dedos, mesmo que eu não possa acenar de volta. Ela faz um sinal para a filha de Afrodite, que corre até Thalia, mas não também sem antes me oferecer um sorriso simpático e um aceno respeitoso com a cabeça. Thalia e a garota correm em direção para onde voaram os monstros. Thalia aponta as unhas pintadas de preto para o céu, riscando-o com relâmpagos que, enquanto não explodem ao chão, não aprecem consumir os poderes da garota. Ela os desenha no céu enquanto a filha de Afrodite indica aos monstros os raios, clamando o inimigo.

Estou tão distraído com o show das garotas, que não reparo quando três semideuses disparam da floresta até mim. Noto apenas quando já estão próximos. Lá está Nico, acompanhado do loiro que vi há aproximadamente três dias atrás, em uma visão do mesmo. Agora, mais de perto, eu o reconheço. É Will Solace, filho de Apolo. A seu lado, está o garoto que vi mais cedo.

Eles se postam de joelhos a meu redor, tudo tão rápido que meus olhos escurecem ao tentar acompanhar a cena.

Nico me oferece um aceno de cabeça, o canto direto de seus lábios se inclina para cima e para baixo. Não consigo decidir de Nico me oferece um sorriso ou da uma careta, talvez ambos.

–Consegue curar ele? –Nico se dirige a Will.

Will Solace é extremamente parecido com seu pai em muitos aspectos. Mas o olhar sério que me oferece no momento, no entanto, é uma expressão poucas vezes vi em Apolo. Ele toca meu rosto com cuidado, e seus dedos são quentes e aconchegantes. Seus olhos claros são cuidados e atentos, e com seu toque parece fazer meu diagnostico. Solto um suspiro, mas meu peito se encolhe e se contorce. Os dedos do garoto deixam meu rosto, ele comprime os lábios.

–Talvez, mas vai ser difícil. –ele admite. –talvez se o curar não consiga ajudar Annabeth.

Meus olhos se arregalam a ouvir seu nome.

–Achem ela primeiro, por favor. –minha voz é fraca, e Will acena com a cabeça.

–Percy, onde ela está?

–Na caverna. Era noite quando a levaram. –indico o lugar com o queixo. –cuidado, tem muitos monstros lá dentro. Vi duas garotas também, acho que são semideusas.

–Capturadas? –Nico pergunta, mas eu nego.

–Estão ajudando, elas levaram Annabeth. –Nico parece engolir a seco. –não gaste sua energia comigo. –me viro para Will. –vocês ainda têm uma batalha para vencer.

–Viu um garoto entrar por aqui? –Will pergunta, deixando meu pedido de lado.

–Baixo, magricela e provavelmente fez uma piada inconveniente em algum momento indevido. –o desconhecido descreve, e eu aceno com a cabeça.

–Sim, passou aqui há um tempo, também foi levado para a caverna. –recupero o fôlego, meu peito arde. –Effy queria que capturassem a criança de Afrodite, e o trouxeram por engano. –meus olhos vão para a menina ao lado de Thalia. –é ela, não é?

O garoto concorda com a cabeça, e se vira para os raios que riscam o céu. Mira o azul colorido com os raios de Thalia, seus olhos azulados refletem os raios como o próprio céu. Tão parecido com os de Thalia, contudo, não eram tão elétricos quanto o da garota, eram calmos, mesmo que igualmente poderosos.

–Você é um filho de Zeus, não é? É irmão de Thalia?–pergunto ao garoto, que se vira para mim. Não sei como posso ter tanta certeza de seu parentesco, mas tenho. Ele se vira para mim, acena com a cabeça novamente.

Nico pousa a mão nas costas de Will e cutuca filho de Zeus.

–Vamos entrar, achar Annabeth e Leo. –Nico diz, ele se vira para o filho de Zeus. –cuide se o plano de Thalia e Piper falhar ou monstros atacarem Percy, tudo bem?

–Certo. Vão. –o garoto garante.

Ele aponta a caverna com o queixo, e Nico e Will correm para ela, Nico já com sua espada em punhos e Will armando o arco com uma flecha dourada.

Minha cabeça se perde na silhueta dos garotos para dentro da caverna. Pontos pretos atingem minha visão, e me perco em ideias novamente. Retorno apenas a ouvir a voz do garoto. Viro-me para ele, e ele parece entender minha dispersão, ele repete o que havia dito.

–Meu nome é Jason Grace, filho de Júpiter, como já sabe.

Ele mexe o braço e por fim o repousa sobre o joelho. Provavelmente havia esticado a mão para um cumprimento e se lembrou que eu não poderia aperta-la. Freou o movimento a tempo de não se tornar inconveniente, mas pude nota-lo. Desde que estava ali, cada movimento parecia se tornar preciso e único, mesmo que nublado mesmo que me perdesse neles com muita facilidade.

Meus olhos sobem novamente. Não pergunto ao garoto por sua preferência romana, apenas o respondo.

–Sou Percy Jackson, filho de Poseidon. –um sorriso confuso surge nos lábios de Jason.

–O senhor não é um deus?

–Também. Faz pouco tempo, às vezes eu esqueço. –admito. –capaz de eu ser mais novo que você, então sem o senhor, ok?

Ele concorda com a cabeça, mas ainda parece me analisar com cuidado, como se esperasse que eu surtasse ou tivesse uma crise de autopiedade ou orgulho, como os deuses costumavam fazer. Eu entendia Jason, nunca me sentia seguro perto dos deuses, eram instáveis demais. Agora eu também entendia o lado dos deuses. Mas eu não era assim, pelo menos não ainda.

–Alguma informação interessante que eu precise saber? –pergunto.

–Uma profecia. –ele acena antes de começar a cita-la. -“ Inimigos antigos sairão em uma jornada. Um capturado será junto à deusa abandonada. Da vingança dos esquecidos, o jovem deus carrega a maldição. E só o amor definirá dos deuses a liberdade ou a prisão. Lideraram a missão a graça do Olimpo, os filhos do trovão.”

Eu concordo com a cabeça após ouvi-la. Deixo seus versos penetrarem minha mente, e minha mente viaja, da voltar e piruetas enquanto pensa, como um velho relógio perdido com as corda enferrujadas. Talvez tenha passado tempo demais em silencio, Jason volta a falar, talvez por estar desconfortável com o tempo em silencio, talvez por que gostaria mesmo de saber.

–Existe... uma forma romana para deuses novos?

–Não sei. –admito, e Jason pisca algumas vezes, parece tentar lembrar de alguma coisa.

Ele abre a boca, mas não tem tempo de dizer. Os gritos de incentivo da filha de Afrodite começam a se intensificar. Alguns monstros começam a se inclinar, tentando voltar para a terra firme.

–Vá lá. –indo com o queixo a Jason.

–Tem certeza?

Abro a boca para responde-lo, mas a voz não sai de meus labios, parece emperrar em minha garganta, e essa, fraca demais, aprece ceder. Tenho uma crise de tosse. Sinto a dor em emu abdomen corroer meu estomago e garganta, pulmôes e traqueia. O gosto metálico do sangue escorrer por meus lábios e minha visão escurecer.

Jason observa, seu olhar e pesado e preocupado, mesmo que me conheça a tão pouco tempo. Jason parece ser um bom garoto, na verdade, tinha certeza que era. Ele olha para mim com incerteza. Quando levanto os meus para ele, mesmo sujo de terra e sangue, ferido e fraco, tento parecer o mais confiante que consigo.

–Eu fiquei bem por semanas, posso ficar mais um tempo. Ajude elas. -Jason comprime os lábios. -por favor, acabe logo com isso.

As sobrancelhas de Jason se juntam, ele parece conter um suspiro. Minha voz havia se degradado de algo que aprecia tentar alcançar a confiança para o mais baixo, o mais proximo do desespero. E Jason acata meu tom. Ele se poem se pé.

–E de um oi a sua irmã por mim.

Digo, para tetar tirar o olhar piedoso de seus olhos, e o som degradado de meus lábios. O canto dos lábios de Jason se ergue em um pequeno sorriso. Ele ainda acena a cabeça, respeitoso, antes de se levantar e correr em direção as garotas. Ele captura uma moeda no bolso e a joga do ar, quando a pega, é uma espada dourada, da mesma maneira da contracorrente. Então ele da um salto, e não volta a cair. Ele plana no ar, sustentado pelos ventos. Aponta a espada e faz com que os ventos se intensifiquem, mantendo os monstros no ar.

–Não lute com elas! –Thalia berra para o irmão. –elas carregam maldições!

Jason ergue o polegar em confirmação para a irmã.

Eu miro a caverna, esperando que, a qualquer momento, Nico e Will possam sair de lá com Annabeth em seus braços. Talvez viva, talvez morta. Talvez esse seja a grande problema, o grande sofrimento, a tão imensa dor. A incerteza e a impotencia, era com essas que Eros nos torturava a cada segundo. Não saber se Annabeth estava viva, não saber se, se ela estava, eu mesmo viveria para ve-la novamente. Ou saber se neste mesmo momento, sonho com ela, e seu coração pode nem se quer mais bater. E ter tantas duvidas, e não poder correr junto a Nico e Will para tira-las, ou junto a Jason para acabar com tanto sofrimento.

A dor é não poder fazer nada alem de esperar, e desejar não ver seu corpo pálido e sem vida sair carregado pelos braços de Will Solace ou Nico di Angelo. E esperar que ainda tenha algo pelo o que torcer, algo que ainda valha a pena viver.


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Notas finais do capítulo

Vou repetir recadinhos para quem foi apressadinho e não leu as notas inicias (que eu recomendo muito ler, viu?)
Cuidado! Apartir daqui as coisas vão começar a acontecer ao mesmo tempo em POVs diferentes! Voces veram um POV do Percy, e então no capítulo seguinte irá para o Nico, que acontece ao mesmo tempo e um pouco depois do Percy (exemplo). Então se se confundirem ou se perderem depois disso, é só me perguntar que localizo! Não sei, as vezes tenho a impressão que minha cabeça e ideias são confusas demais para serem colocadas em texto, ainda estou aprendendo a conviver com isso. kkkkk
Tenho uma noticia para vocês! Eu sou uma super fã da serie Supernatual. Não sei se tem fãs hunters leitores, mas eu preciso dizer. Na quarta feira acabou a 11 temporada (mas que porra foi aquela produção? Choquei) e para concertar e consolar nossos corações partidos, foi lançada uma "parodia oficial" com a música Shake it Off da Taylor Swift.
Então se voce gosta de Supernatural, de rir pra caramba, de ver Lucifer dançando Shake it Off, ou da Taylor, ou só da múscia que é super divertida (foram feitas mudanças na letra para combinar com a série) veja esse video. E se você é curioso e eu te deixei intrigado coma minha propaganda também veja, é bem legal. Alias, eu me aproveitei da febre desse video e traduzi para o portugues, já que ninguém o tinha feito ainda.
—---video traduzido aqui -----https://www.youtube.com/watch?v=PaiFFbCcOsE
VEJAM ESSA SERIE GENTE ELA É MUITO INCIRVEL!

Agora sobre o capítulo.
#StayStrongPercy #StayAliveAnnie #StayCurandoGeralWill
Temos um POV estreia semana que vem! TANANANANA O SEGUNDO MAGRICELA MAIS LINDO DE TODOS DEPOIS DO NICO! LEO!
CADE O TEAM LEO? CADE O TEAM LEO? LEO APARECERÁ E TEREMOS UM NOVO PERSONAGEM COM ELE! QUEM ADIVINHA?
Okay parei.


Mais uma vez, agradeço a compreensão do ultimo "capítulo" e tudo mais. Amo voces demais, meus amores!
Até o capítulo que vem!



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