I'm Never Changing Who I Am escrita por Moça aleatoria


Capítulo 4
Um péssimo final para Percy Jackson


Notas iniciais do capítulo

Bom sábado anoite para voces! É sábado e eu não tenho nada de bom para fazer fora estudar matemática, o que não se encaixa nem de longe no requisito "bom", então como toda a semana vim postar o capítulo!
Hoje o capítulo é metade metade. Metade minha e metade da Elisa.
Boa leitura gente!



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Já fazem dois dias desde a minha briga com Annabeth, e eu estou ficando muito preocupado. Nesses dois dias ninguém a viu, eu já andei pelo acampamento todo, pela floresta e não tive nem um sinal dela. Eu queria formar um grupo de buscas parar ir atrás dela porém o Quíron diz que eu estou exagerando, ele defende que devemos esperar mais algum tempo e, caso ela não aparecer, ele formaria um grupo de buscas. Porém, eu não consigo ficar calmo, pois uma parte de mim sabe que de algum jeito o sumiço dela foi minha culpa, se eu não tivesse brigado com ela daquela maneira talvez ela estivesse aqui.

Não consigo me concentrar em nada, fico apenas pensando se ela está bem, pois tal questão não para de martelas em minha cabeça. Bem, não temos bons antecedentes em relação a desaparecimentos, já que da última vez que ela sumiu acabamos tendo que segurar o céu, literalmente. E, bem, eu ainda tinha uma mecha de cabelo branca para comprovar a história.

Porém eu não posso passar o dia inteiro pensando na Annabeth, eu tenho que fazer as atividades do acampamento as quais Quíron não permitiu que eu me desconcentrasse, mesmo que eu queira, e acredite, eu quero encontra-la a qualquer custo. A manhã toda não consegui fazer nada direito, quando fui arrumar meu chalé afim de me distrair um pouco, apenas acabei o deixando mais bagunçado ainda. No café da manhã acabei colocando o pote inteiro de calda em cima das minhas panquecas, meus deuses, espero que Poseidon tenha me perdoado pela péssima oferenda. E eu nem quero ver como vou estar na caça bandeira de hoje.

Agora é a hora do almoço e todos estão indo até o refeitório, de longe vejo Grover discutindo com Clarisse perto da mesa de Ares. Veja bem, eu posso estar enganado.... Mas eles pareciam falar sobre latas.

–Já disse Clarisse! Não dá pra se fazer Milk shake de latas. –Grover dizia com uma expressão entediada como se estivessem discutindo a algum tempo.

–Mas e se você derrete-las? É só acrescentar leite e pronto, milk shake de latas!

–Por que eu iria derrete-las? Latas são ótimas normais, são crocantes e deliciosas

–Para fazer um Milk shake, ué. Já imaginou como deve ser lata mais chocolate batida com leite?

–Não dá pra fazer um Milk shake de latas Clarisse. –ele insiste. –além do mais, nem sei se ferro derretido se misturaria com o leite!

Penso que, pelo visto, essa discussão não vai acabar nunca, então decido interferir antes que algum deles se irrite e acabe jogando um Milk shake de latas na cara do outro... Mas pensando bem será que dá pra se fazer um Milk shake de latas? Quero dizer, eu sei que não dá para derrete-las e mistura-las no leite mas e se alguém picar elas e misturar com suco de maçã e leite? Os sátiros iriam adorar esse novo produto já que adoram maçãs e latas. O slogan poderia ser “Suco de maçã + leite + latas picadas = um sátiro feliz com um Milk shake de latas, venha ser feliz e compre o seu!” Acho que passei muito tempo pensando nisso, pois o Grover nota que eu estou parado na frente dele olhando para o nada.

Discutir consigo mesmo sobre milk shake de latas é o primeiro sinal de que se está enlouquecendo. Segundo sinal, acusar a si mesmo de estar louco por pensamentos em terceira pessoa.... Tudo bem, eu realmente preciso de um descanso.

–Oi, Percy. – Ele diz me tirando dos meus pensamentos sobre latas

–Ah, oi Grover, Clarisse. –lanço a ela um aceno de cabeça, por mais que estranhamente estivéssemos no mesmo lado de uma briga noite passada, não significava em nada que nossa estranha relação entre o ódio e a amizade tivesse mudado.

–Como vai Jackson? –seu tom de superioridade e o fato dela não me deixar responder a pergunta apenas confirmou meu pensamento anterior. –bem, eu estou indo, tenho que voltar para minha mesa e sabia que dá sim pra fazer Milk Shake de lata. –ela diz e vai andando de volta para mesa de Ares.

–Então Percy teve alguma notícia da Annabeth? – diz o Grover depois de mandar um olhar irritado em direção da Clarisse como se tentasse queima-la pelos olhos.

–Não. –admito. -Ninguém viu ela, Grover, eu estou preocupado. Ela pode estar em perigo. –eu digo enquanto pegamos nosso almoço e jogo uma boa oferenda de frango para Poseidon, tentando compensa-lo pelo caos da panqueca com calda pela manha.

–Percy, é a Annabeth, ela não está em perigo, ela sempre tem um plano brilhante em mente. – diz o Grover. –nós precisamos muito mais dela do que ela de nos.

–É verdade, mas ela já devia ter voltado de seja lá onde ela foi – eu digo com um tom de preocupação em minha voz .

–Oi irmão! Oi Grover! –estava tão concentrado em nossa conversa que nem reparei Tyson correndo em direção a mesa de Posseidon.

–Percy, você só está preocupado por que tem a possibilidade dela ainda estar brava com você e está preocupado em relação ao que me contou ontem e... Oi Tyson.

–Como vai grandão? –cumprimento também.

–Concordo com o Grover, irmão. E acho que ela te ama também – diz o Tyson com um olhar divertido. Meu garfo para na metade do caminho da boca, em choque. Nota mental, Tyson ouve muito bem.

– C-como você sabe que eu gosto da Annabeth? –digo, torcendo para que Tyson responda em um tom de voz baixo.

–O Grover me contou – ele diz, olhando para Grover que negava com as mãos e fazia sinal de loucura com os dedos e apontando para Tyson, enquanto falava coisas sem sentido apenas movimentando os labios, sem som algum. Em outra ocasião, a cena teria sido engraçada.

Olho com um pouco de raiva para Grover, esse era meu segredo mais secreto, mas pelo menos ele contou para o Tyson e não para Clarisse. Só torcia para que Tyson soubesse manter a boca fechada

...

Arvores me cercavam por todos os cantos, altas e sombrias, escondendo o sol de modo que tudo que eu via se tornava sombrio, monstros pareciam emergir das sombras em cada canto que olhava. Contudo, não eram nenhum dos monstros da sombra quem me chamou a atenção. Foi ela. Foi Annabeth, que gritava meu nome desesperadamente floresta a dentro.

Corri atrás dela, sendo guiado pelo pavor de sua voz que desesperadamente chamava por mim. Lá estava ela, caída no chão, com a perna direita em uma posição que não era preciso ser nenhum filho de Apolo para saber estar quebrada. Sua adaga havia sido jogada longe, e ela estava completamente indefesa e vulnerável para os monstros que se erguiam ao seu redor.

Eu nunca a havia visto em tanto desespero. Corri até ela e tentei lhe ajudar a levantar, mas ela gritava, cada vez que eu a tocava ela gritava mais, como se meu toca a queimasse, a ferisse. Via nela o reflexo de meu próprio desespero, sem poder ajuda-la. De repente, ela começou gritar, mas nao pelo meu nome, mas por “mostro”. Em seguida, era exatamente isso que eu era, um dos monstros das sombras, avançando cada vez mais a medida que ela se arrastava para longe. Então eu saltei, com garras e presas que nem sabia que possuía, expostas. Ela gritou “mostro” uma última fez, pois é exatamente o que eu sou.

Acordei assustado e com a camisa ensopada de suor, ofegante e com medo. Eu sabia que semideuses tinham sonhos ruins, mas isso? Deuses, o que fora aquilo?

Eu sabia que nunca machucaria a Annabeth, porém, ela pode estar machucada por algum monstro nesse exato momento. Sonhos de semideuses não são simplesmente sonhos, geralmente são mensagens e a única coisa que este sonho fez foi me deixar apavorado e cada vez mais ter certeza que a Annabeth está em perigo. E eu sei que tudo isso é culpa minha. Se algo acontecesse a ela eu jamais me perdoaria.

Jogo as pernas para o lado e me sento na beirada da cama, passando as mãos entre os cabelos e o rosto, tentando me acalmar.

–Foi só um pesadelo, só mais um pesadelo...

Não tenho ideia de quanto tempo passou até que que ouvi uma batida insistente na porta.

–Percy! –era Grover chamando. –Vamos logo cara, vai se atrasar para a caça a bandeira!

–Já estou indo. –grito em resposta. –Vá sem mim, já lhe encontro lá!

Consegui ouvir os cascos de Grover se afastando, enquanto encarava minhas próprias mão e me convencia a vestir logo a armadura para o jogo.

Levei um tempo a mais do que gostaria explicando para Tyson por que ciclopes não participavam da caça a bandeira, tentando evitar falar fatos que, bem, ele era o dobro do tamanho que qualquer campista e que seria injusto. Se bem que ninguém acha injustiça quando um filho de Ares esmaga um novato.

Alias, o acampamento estava cheio de novatos para onde quer que olhássemos. Pelo visto os deuses haviam cumprido a sua palavra bem mais rápido do que imaginávamos e semideuses cruzavam a arvore de Thalia todos os dias desde a guerra. A construção dos demais chalés está sendo planejada, para suprir todos aqueles semideuses. Felizmente, a maioria era reclamado assim que chegavam, o que poupava o chalé de Hermes a acomodar ainda mais gente. Bem, nenhum filho de deus menos havia aparecido ainda, provavelmente estavam esperando os chalés para reclama-los.

–Terra para Percy! –dei um pulo quando Grover gritou no meu ouvido, enquanto ajustava melhor as tiras da armadura. –pensando no que, uma hora dessas?

–Nada. –respondi. –quais são os grupos hoje?

–Voce está desligado mesmo. –Grover disse. –acabaram de anunciar. Serão Atena, Ares, Demeter, Hefesto e Dionisio contra Apolo, Hermes, Afrodite e Posseidon.

–Isso é, e eu.

–Exato.

–Ares e Atena juntos. Isso é possível?

–Bem, se eles conseguirem ouvir um ao outro vocês estão ferrados. –ele diz dando de ombros. –do contrário...

–Estão lado a lado na única coisa que tem em comum: esmagar adversários. –digo sem muita animação. –fantástico.

–Olhe pelo lado bom, vocês tem os arqueiros de Apolo e toda a tropa enorme de Hermes! –ele tenta ser otimista.

–Metade de Hermes foi reclamado nos últimos dois dias.

–Ainda é muita gente. –ele diz. –mas, bem, vocês tem o heroi do Olimpo, não é o bastante?

–Até por que me sinto super heroico hoje. –reviro os olhos, cansado do termo “heroi do olimpo”. Ele não tinha dado em muita coisa boa até agora.

–Credo Percy, quanto mal humor de uma fez.

Eu iria responder, então fui chamado por um garoto de Apolo que planejavam a estratégia de guerra com Hermes e Apolo, já que o chalé de Afrodite, como sempre, estava pouco ligando para o jogo.

Não novidade para ninguém o quanto sou ruim em estratégias, mas depois da guerra os campistas me olhavam como se a qualquer momento fosse ter uma ideia brilhante. Qual é, eles se esquecem que sou filho de Posseidon? Claro, sem ofensa pai, mas não sou o semideus mais brilhante do mundo, minhas ideias no geral são horríveis, ou suicidas, ou idiotas. As vezes os três.

Não dei palpite e também não prestei muita atenção, tudo que sabia é que Apolo ficaria como sempre na defesa, enquanto Hermes se dividiria e iria um para por cada lado da floresta para encontrar a bandeira. Alguns novatos de Afrodite que resolveram jogar seriam as iscas. Esses nunca mais jogariam depois dessa.

Eu fui incluído o ataque, novamente por que devem achar que eu provavelmente salvaria o dia, como o heroi que recebeu a oferta da divindade deveria fazer.

Eu estava achando extremamente chato e cansativo esse cargo. Todos me olhavam estranho como se eu fosse me tornar um deus a qualquer momento, mesmo que eu não esteja mais muito tentado aceitar a proposta. Ok, me chame de louco, mas todos temos nossas razões, e a minha tem cabelos loiros e olhos cinzas que amaria me derrotar nesse caça a bandeira... Concentra Percy!

Percebi que a ultima frase não veio da minha própria consciência, mas sim de Connor.

–O que? –ele me ofereceu um sorriso divertido e curioso.

–A equipe de ataque já saiu. –virei minha cabeça bruscamente para frente para ver os filhos de Hermes empunhando espadas e correndo floresta a dentro. Me agarrei a meu escudo e corri floresta a dentro.

Vi-me longe demais para acompanhar Hermes, então resolvo andar por conta própria, a alguns metros de distancia do restante do grupo. Novamente, deixei a mente vagar, pensando em como talvez Annabeth amaria montar a estratégia para o ataque dos filhos de Ares. Quem será que está fazendo a estratégia hoje? Com certeza algum de seus irmãos. Não consigo ver um filho de Ares planejando um ataque, eles simplesmente atacam e ponto. Admito que minha tática de guerra também seja mais ou menos essa, se bem que com Annie ao meu lado, não resta muito no que pensar. Eu sempre a tenho ao meu lado. Bem, eu sempre a tinha ao meu lado, mas nao mais.

Paro bruscamente ao notar que não estava a alguns metros do chalé de Hermes, estava completamente perdido no meio da floresta. Perfeito. Meus parabéns, Percy!

Para piorar, eu nem fazia de onde estava ou como viera parar ali. E pior, como voltar.

Ouço o barulho de galhos se quebrando ao canto, em um pedaço escuro da floresta. A alguns anos atrás, teria feito algo muito idiota como dizer “oi, tem alguém ai?”, mas nem eu sou tão idiota a ponto, afinal, quem poderia ser? Alguém fazendo um sanduiche? Saquei a contracorrente e a destampei. Se for algum idiota de Ares, estarei pronto, afinal, nem sei se ainda estou em meu próprio território.

Raciocinei tarde demais que, se fosse alguém de Ares, jamais esperaria tanto tampo para atacar. A aranha gigante pulou em minha direção de uma maneira que tudo que pude fazer foi me jogar no chão e rolar para o lado, enquanto o bicho aterrissava no nada, levemente desorientado pela troca de posições. O que me informou que não era muito inteligente, porém, era rápido.

Aliás, quando digo aranha gigante, não me reviro ao adjetivo gigante como um filho de Atena faria com aranhas comuns, ou como um filho de Afrodite a qualquer inseto. Me reviro a gigante como um animal de mais de 3 metros de altura, o que era o caso.

A boa notícia é que não era esperto, mas a má é que era cheio de raiva, e me olhou de uma forma sanguinária, como se o fato de eu ainda não estar morto fosse ofensiva. Sempre odiei monstros orgulhosos.

Dei um passo para traz, e a aranha deu dois para frente com suas oito pernas peludas. Ergui a espada em ataque mas ela foi mais rápida, lançando em mim um jato de teia com mais rapidez do que um humano espirra, eu o bloqueei com o escudo. Sempre me perguntei o que Annabeth via de tão terrível nas aranhas, e agora eu sabia. A aranha saltou, de modo que apenas o escudo ficava entre nos, e os olhos vermelhos, cabeça peluda e presas horripilantes serviram para mudar minha visão de aranhas inofensivas.

O escudo estava aguentando bem, mas nao ia durar para sempre. Usei os pés para apoiar o escudo e, com um grande impulso, chuta-lo na cara do inseto. O que funcionou por muito pouco tempo, mas suficiente para que saísse de baixo dele. Pessoalmente, nunca fui bom com escudos, sempre preferi defender golpes com a própria espada e dispensar o escudo que considerava um peso extra em perseguições. Mas hoje descobri por que Quiron sempre os oferecia nas caças a bandeiras.

Os olhos vermelhos sangue me encaravam com fúria, e refletido neles, eu via a mim mesmo, com uma expressão não tão confiante quanto gostaria. Annabeth saberia o que fazer, e eu nem se quer sabia dizer que animal era aquele, se tinha um nome ou poderia ser simplesmente chamado de A Terrível Aranhazila. Mesmo que Annabeth morresse de medo de aranhas ela saberia o que fazer, ela sempre sabia.

E ela também me lembraria de me concentrar no combate, o que me impediria de cair para traz no momento que a aranha avançou rapidamente, me dando apenas um segundo em meio a minha distração momentânea para me defender com a espada. Fui empurrado para trás com a forca do impacto, e o animal partiu para cima de mim, com as presas salivando. Daquela distancia pude notar o cheiro forte que fazia com que meu olhos ardessem saindo da boca do animal. Veneno. A espada ficara para traz, e eu estava desarmado.

As presas avançaram, e eu empurrei meu corpo para trás no ultimo segundo. Não foi o suficiente. As presas que me atingiriam no rosto se cravaram no ombro. Soltei um grito de dor, mas me contive suficientemente para chutar o animal no rosto e escorregar para o lado e pegar a espada e atacar o animal com o outro braço que empunhava a contracorrete.

O animal gritou, e eu me levantei. Já sentia o veneno correr pelas minhas veias, mas eu não podia morrer ali. Ataquei com a espada, cortando o peito da criatura, o que nao a impediu de lancar-me para traz com uma patada, me fazendo atingir dolorosamente uma arvore com as costas.

Caído no chão, já convencido que levantar não seria uma boa ideia, tendo em vista a posição não convencional que minha perna direita se encontrava e que eu já nao sentia mais a parte esquerda do corpo e sentia o sangue manchar toda a blusa, assim como a cabeça onde a arvore batera.

O animal avançou novamente, com outro salto. Senti suas presas arranharem meu rosto no momento em que ergui a contra corrente em um ultimo gesto de forças. Atingi o animal na cabeça, bem em cheio. Ele se dissolveu em poeira negra no mesmo instante.

Meu braço caiu como um peso morto no segundo que a aranha sumiu. A espada já não estava mais em minhas mãos, e também já não sentia boa parte do corpo. Sentia o sangue em toda a roupa, com uma mistura enjoativa de veneno.

Era uma forma tosca e idiota de se morrer. Enfrentar tudo que eu já tinha enfrentado, passar tudo pelo que eu tinha passado, destruir Cronos e salvar o mundo! Tudo isso para morrer nas mãos de um mero monstro durante a caça a bandeira. Mas eu sabia a diferença, sabia o por que havia sido derrotado tão facilmente. Era Annabeth, eu era um herói melhor ao seu lado, era uma semideus melhor, um guerreiro melhor, uma pessoa melhor ao seu lado. Ela já não estava mais aqui, até ela havia desistido de mim, e só pude reparar o quanto ela me fazia falta tarde demais.

Foi nesse momento que tudo ficou preto, como um ceu noturno sem estrela alguma, a escuridão caiu sobre mim. E como uma criança se rende ao sono, eu me rendi a escuridão, com o ultimo pensamento que talvez a aranha não tivesse sido o meu verdadeiro problema.


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Notas finais do capítulo

Especificando, o começo é da Elisa até o começo do sonho do Percy, que foi ideia dela mas foi basicamente feito por mim assim como o restante do capítulo.
A ideia do milk shake de latas também e dela, e a discussão do Grover e da Clarisse foi discutida por nos duas, e eu sou completamente tima Clarisse e acho que é possível fazer milk shake com latas! Apesar do leite não se misturar com as latas mesmo derretidas (é, nos somos obcecadas e perguntamos para o professor de física se leite se mistura com latas derretidas.).
Então, acharam que fomos más com o Percy? Comente dando especulações do que acha que vai acontecer nos próximos capítulo, com sugestões, criticas, elogios, se acham que dá ou não para fazer milk shake de latas.... Favoritem e recomendem também, gente! O que acharem que merecemos!
Avisem se encontrarem qualquer erro na gramática!
Até semana que vem! E boas provas para esse fim de ano!