Redenção escrita por Srta Snow, Tahy S Snow


Capítulo 12
Capitulo 11 - Encontrando um aliado


Notas iniciais do capítulo

Oie..estão ansiosos para o proximo capitulo? Admito que ando meio sem animo pra escrever, mas tudo bem...tentarei voltar com tudo..

Perceberam que mudei a sinopse e a capa? Não é pq a historia mudou, mas sim pq achei que essa sinopse ficaria melhor...
sinopse: Um amor obsessivo surgido na dor.
Nikko Nicolai prometeu a si mesmo extinguir qualquer felicidade ou tranquilidade da vida de Melanie, a jovem que matou a sua esposa em um acidente de carro, mas ao se ver frente a frente com ela começa a perceber o quão longe poderia estar indo, todavia tarde demais, pois sua obsessão por matá-la acabou transformando-o em outra pessoa: um homem obsecado por ser amado por ela.
Alessandro apesar de ser da mesma família que Nikko conseguiu se preservar da ambição dos Nicolai e das loucuras pela qual sua família era acometida. Intrigado pelo olhar entristecido e pela personalidade impulsiva de Melanie, a jovem que seu irmão atormenta, começa a travar uma batalha onde o prêmio é a liberdade de Melanie, e talvez seu coração.
Melanie, com apenas 17 anos, se viu culpada pela morte de uma mulher e atormentada por Nikko não vê escapatória que não seja sucumbir perante ele, ao se ver morando em seu casa, após a sua mãe a expulsar de casa. Em meio a um jogo criado por Nikko e pela família Nicolai se vê dividida entre a gentileza e a dor. Atormentada pelo homem que deseja vingança e consolada por um que consegue transmitir confiança e bondade, o que será de sua vida quando o segredo que guarda for exposto? E o que será de seu coração quando perceber que ama dois homens ao mesmo tempo?



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Na simples cafeteria apenas quatro clientes encontravam-se sentados nas mesas dispostas dentro do estabelecimento. Em uma mesa próxima a janela, Melanie segurava a xícara de café com as suas mãos, enquanto Alessandro apenas a olhava demoradamente, tentando compreender como se envolvera em uma situação tão complicada como aquela. Seus olhos pousaram nos lábios dela, e ao vê-los trêmulos se deu conta que ela não passava de uma criança. Uma criança que havia cometido um erro e que era forçada a pagar por ele. Todos na família Nicolai já estavam cientes do comportamento de Nikko para com a jovem, mas ninguém sabia como ele estava se vingando dela, apenas fechavam os olhos diante da situação, pois era mais vantajoso a família que ele se concentrasse na empresa, mesmo que para isso tivesse que torturar uma jovem. “Somos uns animais” pensou com vergonha de si mesmo.

–Deveria lhe levar para algum lugar? – Alessandro perguntou sem saber o que dizer a ela, pois se desculpar pelo seu irmão de nada adiantaria.

–Não precisa – negou sem olhar para ele – Tenho certeza que ele irá me encontrar, ou melhor, eu irei ate ele.

–Porque esta compactuando com ele? Ele está louco.

–Eu sei – falou ao erguer o olhar – Se ele é louco, sou ainda mais por estar ao seu lado, não é assim?

–O que quer dizer?

–Nada, mas tenha em mente que nem sempre a vida é sobre o certo e o errado, ás vezes, é sobre o que é preciso ser feito e o que é preciso ser suportado para continuar a viver.

–Fala de uma forma que não consigo entender.

–Um dia entenderá – afirmou ao sorrir levemente.

–O que deveríamos fazer agora? – perguntou ao dar de ombros – acho cedo demais para voltar pra casa, e não acho que deveríamos desperdiçar roupas como a que estamos usando.

–Não precisa ser gentil comigo por estar com pena – respondeu ao perceber o quanto sentia-se frágil ao lado dele.

–Não estou com pena, na verdade não consigo entender esse tipo de sentimento – confidenciou sorrindo – Porque não saímos daqui e vamos nos divertir?

Melanie o encarou buscando alguma ironia ou traço malicioso em seu olhar, encontrando apenas gentileza.

–Se continuar a ser gentil...

–Sempre sou assim – a interrompeu, levantando-se e erguendo a mão em sua direção – Vamos? – Melanie ignorou a mão que ele lhe estendia, levantou e ficou parada em sua frente – Podemos ir ver algo calmo e relaxante, o que acha?

–Seria ótimo – concordou com um leve sorriso. Alessandro, gentilmente, indicou o caminho ate a saída. Passaram pela porta não demorando em sentir a rajada do vento frio.

–Isso é realmente bom – ela murmurou ao fechar os olhos momentaneamente. Sentiu o vento em seu rosto sem importar-se com nada, apenas gostava daquela sensação. Alessandro olhava curioso para a jovem que matou a sua cunhada, nada do que ele fazia ou falava fazia sentido para ele. Seu olhar pousou na face dela, enquanto a curiosidade invadia o seu ser, não percebeu a aproximação de um homem deles.

–Acabou a diversão – Nikko disse com o semblante sério próximo a Melanie e a Alessandro. Melanie se virou, lentamente, com a expressão inalterada e olhou para Nikko – O que foi? Vai dizer que decidiu abandonar esse jogo?

–Não – negou séria – mas não me recordo de precisar ser seguida por você.

–Não deveria ter fugido então – argumentou ao aproximar-se ainda mais dela – vamos embora.

–Depois – Melanie disse ao virar-se para Alessandro – já fiz uma promessa para hoje.

–Está brincando comigo? – Nikko indagou incrédulo – sua vida me pertence, esqueceu? – Melanie negou ao menear a cabeça – ENTÃO O QUE ACHA QUE ESTA FAZENDO? – gritou descontrolado.

Alessandro olhava para os dois, incrédulo. Aquela era a primeira vez em que via Nikko agir de forma tão controladora e ameaçadora.

–Estou apenas tentando respirar, ou espera que eu sufoque ate a morte? – indagou séria.

–Sim, é isso que desejo. Quero sufocá-la ate que peça por misericórdia e perceba que não terá isso de mim – decidido foi ate onde ela estava, segurou em seu braço e a puxou, afastando-a de Alessandro, que permanecia parado, ainda sem reação e surpreso do comportamento de Nikko. Ele viu Melanie afastar-se lentamente e simplesmente, não conseguiu mover-se.

–O que foi isso? – Alessandro se perguntou ao se dar conta que Melanie havia sido levada pelo seu irmão.

***
Melanie se debatia ao ser arrastada por Nikko. A mão dele apertava o seu pulso deixando-o avermelhado e toda a vez em que tentava soltar-se, sentia a força dele imperar contra a sua mais uma vez. Ela já estava ficando cansada daquele jogo quando ele a soltou, já próximos de um carro.

–Não precisava fazer isso – Melanie disse séria ao acaricia o seu pulso – Isso tudo foi uma cena e tanto.

O semblante de Nikko conseguia intimidar qualquer pessoa naquele momento, com exceção da jovem parada em sua frente com a expressão séria e destemida. Seu olhar pousou em seu pulso e ao ver o sofrimento dela, apenas sorriu. Um sorriso repleto de satisfação.

–Na próxima vez, faça o que eu disser.

–Farei, mas lembre-se que não sou um cachorro que irá fazer tudo o que ordenar.

–Está enganada, pois desde o momento em que escolheu isso, virou um animal. Um animal que deve obedecer o seu dono. – sorriu ao vê-la olhar para ele com incredulidade. – É melhor irmos embora. – ele esperou que ela hesitasse ou apenas se debatesse, mas ela entrou no carro em silencio e assim permaneceu ate estarem afastados do local.

***
Fabriccio era o filho mais velho dos Nicolai, apesar de tudo era centrado e racional ao contrario de seus irmãos. Sua casa se localizava no centro da cidade. Seu apartamento possuía muito poucos elementos pessoais e naquela noite ao entrar, acompanhado de Alessandro, percebeu que não possuía fotos em família.

–Isso é estranho, não é? – Fabriccio perguntou ao olhar para o nada.

–Do que está falando? – Alessandro disse ao sentar-se no sofá próximo a varanda.

–Não tenho nenhuma foto da nossa família aqui.

–Ninguém tem. Os Nicolai não são muito familiares, esqueceu? – sorriu tristemente ao constatar o triste fato.

–Porque nos tornamos assim?

–Quem sabe? Pode ter sido o dinheiro ou apenas...nosso desejo em continuar sozinho. – deu de ombros ao fechar os olhos – Essa menina.. Melanie, o que ela faz com Nikko?

–Você já sabe assim como todos da família.

–Não acha loucura?

–Me diga uma, única, vez em que Nikko se mostrou uma pessoa sã.

–Nunca – disse após pensar seriamente – Mas, não deveríamos ajudá-la?

–Porque faríamos isso?

–Eu não.. sei, apenas.. vi alguma coisa em seus olhos. – seu olhar lhe denunciava, por demonstrar que sua mente estava a quilômetros dali.

–Só não faça nenhuma bobagem – Fabriccio falou sério - nós dois sabemos como Nikko é, apenas.. vamos deixar as coisas assim ate tornarem-se..

–Insuportáveis – o completou sério – muito bem, essa é a sua escolha, mas não acho que será a minha.

–Pretende interferir no assunto dele – Fabriccio comentou ao encará-lo seriamente – não acho que seja prudente.

–Porque? Tens medo que ele não dê a sua mesada? – ironizou, pois todos sabiam que metade do dinheiro dos Nicolai provinha das empresas que Nikko administrava. Sem o dinheiro das empresas, nenhum Nicolai poderia afirmar ser rico.

–Esta sendo petulante.

–E você um cretino, mas não estou lhe dizendo isso, estou? – indagou sorrindo levemente diante da expressão de Fabriccio – Eu irei interferir, e pretendo levá-la para longe dele.

–Se apaixonou por ela, por acaso? – perguntou sério ao observar as expressões de seu irmão esperando que algo o denunciasse.

–Não, apenas consegui me ver em seu olhar imerso em desespero – confessou ao se erguer – cabe a você concordar com esta loucura, ou apenas vir para meu lado.

–Não irei ficar contra o meu irmão.

–Então não deseja ficar contra Nikko, mas sim contra mim?

–Sabes que não estou afirmando isso.

–E nem esta negando – o olhou decidido – eu já enfrentei a família uma vez, e não me importaria de tornar a fazê-lo.

–O tempo não o mudou, provavelmente o fez piorar – Fabriccio sorriu levemente ao olhar para ele com firmeza – mas, não se esqueça que desta vez irá bater de frente com Nikko e não com o nosso pai.

–Me lembrarei – murmurou ao dar as costas a seu irmão.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? A história esta muito clichê e chata? Por favor, sejam sinceras rs.. Estou realmente preocupada rs
Bjs



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