Contra as Regras escrita por Nina Malfoy
Notas iniciais do capítulo
Hey! Estou esperando ansiosa o contador de visitas, mas vocês podem me dar uma média comentando! Vamos lá, fantasminhas!
Ela estava parada na frente da porta do apartamento dele, tentando não cair no chão. A maleta vermelha de primeiros-socorros pesava em seu braço. Mas finalmente ela bateu na porta, depois de 5 minutos.
– Stell?
– Sheldon não pode vir. Está se voluntariando em um evento. – ela disse balançando a maleta.
– Eu não queria ficar sob os cuidados de alguém, todavia eu não consigo fazer o curativo em mim mesmo.
Stella assentiu, ele sentou no sofá e tirou a camisa. Ela virou a cabeça, constrangida. Aos poucos, enquanto fingia mexer no conteúdo da maleta, ela virava a cabeça.
Oh, Deus, ele era sexy. Desviou o rosto tão rápido que deu um estralo alto.
– Sheldon disse que eu era a única que saberia fazer isso certo. Apesar de eu ter certeza que Danny, Lindsay ou Sid conseguiriam.
– Mas você fez curso de medicina.
– Um curso pequeno, não foi como uma faculdade. – ela enrolou a atadura em volta do braço dele. – E isso nem é tão difícil. Embora que aparência não seja boa.
Ela finalizou o curativo, Mac colocou a camisa de volta. Quase que ela o impediu.
– Aceita um café? – ele perguntou – Deve ter bolo ainda.
– Não, obrigada. Meu pai chega a Nova York daqui a meia hora.
– Tudo bem.
O silencio constrangedor que se seguiu foi interrompido pelo celular de Stella.
– Pai?
– Meu vôo atrasou bastante. Espero que não fique chateada.
– Atrasou quanto tempo?
– 5 horas.
– Oh, é muito tempo.
– Eu sei. Desculpe-me, filha, mas em breve estarei aí.
– Sim, sim. Eu te amo.
– Eu também, querida.
Bem, Mac pensou, ela não tinha mais desculpas para não aceitar o café.
– Conte-me sobre você. – ele disse, cortando um pedaço de bolo.
– Faça-me perguntas, sou ruim nisso.
– Comece por seu programa de TV favorito.
– Eu olho muito seriados criminais, quer dizer, é mais uma mania. Acho que o favorito é qualquer jornal que passe no horário em que eu chego em casa.
– E... – Mac se levantou e pegou o celular tocando de cima do sofá, com a foto de Flack piscando.
– Taylor. Sim. Sim. Certo, chego aí em 10 minutos.
Mac bufou.
– Temos uma chamada perto do Central Park. – ele disse balançando o telefone.
– Mas é sábado. – ela fez a maior cara de preguiça possível.
– Se você revirar a cena do crime inteira eu te libero. – ele disse arqueando uma sobrancelha.
– Feito.
Quando Mac não a liberou, Stella fez uma cena bem convincente. Algo relativo à ‘Meu pai só pode me visitar uma vez por ano’. Ele sabia que não era verdade, mas liberou Stella.
A falta de provas e familiares da vítima incomodava Mac. Ele sabia que iria ser apenas mais um caso arquivado. Digamos que Sinclair e boa parte da imprensa de Nova York não iriam gostar disso.
...
– Se recuperou do Smith?
– Sim, pai. Pretendo nunca mais olhar na cara dele.
– E como vai o trabalho? Nem ouse se envolver com alguém de lá. – ele disse sério.
– Gostei muito de Nova York. Eles são bem receptivos.
– Receptivos? Essa é a palavra para descrever uma semana de convivência? Receptivos?
– Achei que era uma boa palavra. Eles são muito melhores que todo o pessoal de Salt Lake junto.
– Ah, isso sim é um elogio. – ele sorriu. – Fale-me, Stell, diga-me, por favor, que seu chefe é uma mulher.
– Pai! Não é porque eu me envolvi com um que eu vou pegar todos.
– Você sabe sobre sua mãe, você tem tendência a isso.
– PAI! – gritou, mas depois relaxou ou ombros e balançou a cabeça. – Você sabe que mamãe não está bem mentalmente.
– Eu sei. – ele disse enterrando a cabeça nas mãos. – Mas é tão complicado.
– Não pai, é só uma doença. Eles têm o tratamento certo, ela vai ficar bem.
– Você sabe que psicose não é tão simples.
– Mas culpá-la por qualquer coisa é injusto. Ela não está aqui para se defender.
– E dar um tapa na minha orelha. – ele disse, com um sorriso triste. – Quando você vai visitá-la?
– O mais breve possível, eu espero. Essa foi minha primeira folga.
– Sua chefe parece gostar de você.
– Pai...
– Você podia me apresentá-la.
– Pai...
– Já que eu fui...
– PAI!
– Sim?
– O nome do meu chefe é Mac Taylor.
O pai abaixou a cabeça, ligeiramente desapontado.
...
– Certo. – disse o homem, encarando Sebastian. – E se for pelo preço certo?
– Preço certo? O que sugere?
A expressão sombria do homem o fez cambalear para trás.
– 500 mil. Na mão.
– Você sabe como é arriscado. Percebe a influencia que ele tem nessa cidade? Percebe os riscos que eu vou correr? Cadeira elétrica é o mínimo.
Um carro passou na rua, iluminando a sala úmida e escura. A mesa de mogno era a única sem uma cobertura espessa de poeira, o homem de terno, com cabelos grisalhos e um sorriso cínico, pegou uma maleta e a abriu. Os olhos de Sebastian saltaram das órbitas.
– 900 mil. E não se fala mais nisso.
Sebastian pensou. Fechou os olhos e viu a garotinha balançando-se. O futuro dela estaria naquela maleta. Talvez, depois desse serviço eles até pudessem se mudar para algum país na Europa. E esse seria seu último assassinato. Mas ele teria que fazer um serviço tão bem feito que, por um momento, hesitou.
E então ele estendeu a mão para o homem, um acordo foi firmado e ele saiu com a maleta pesada.
...
Mac passava pela frente de uma das lojas de jóias de Nova York, quando um objeto excessivamente brilhante o chamou a atenção. Um colar com o pingente prateado ‘Stella’ estava sendo colocado na vitrine. Ele fechou os olhos com força, deveria estar imaginando. Ele olhou novamente, estava escrito Estella. Mac balançou a cabeça, e por um momento pareceu ver um homem encapuzado no reflexo do vidro.
Ele balançou a cabeça novamente, se tinha visto um ‘e’ no lugar errado, o que seria um reflexo?
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Desculpe qualquer erro e comentem! :D