Esquecendo você escrita por Bibs Elric


Capítulo 9
Capítulo 9 - Uma última chance


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que demorei pra caramba, me desculpem mesmo, mas a fic está em reta final e eu não quero enrolar esse final.
O capítulo pode não parecer muito significante, mas ele vai começar a decidir o final definitivo de Malec, então foi necessário.
enjoy :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/430767/chapter/9

Alec’s POV

Quando acordei de manhã, achei que estava tudo resolvido. Eu conseguia lembrar, sabia de tudo. Sabia de Magnus, do acidente, do Instituto em guerra, dos dias sem memória, daquela última noite de natal com o feiticeiro. E a única coisa em que pensava era em contar a ele que eu lembrava, que acreditava e sabia que ele era real.

Mas não foi o que aconteceu.

– Magnus!

Falei, acordando sorrindo. Me virei, esperando ver o feiticeiro ainda adormecido ao meu lado, mas ele não estava lá. Observei mais atentamente e percebi que não estava no hotel, e sim em meu quarto no Instituto. Senti meu coração acelerar.

– MAGNUS!

Me levantei, percebendo que estava devidamente vestido, e sai correndo do quarto. No meio do caminho, trombei com Izzy sem querer.

– Hey, calma ai garoto – disse ela, zombando. Peguei seus ombros e olhei em seus olhos.

– Onde está Magnus?

Vi um vislumbre de tristeza passar por seu rosto, e ela abaixou o rosto.

– De novo Alec?

Entrei em pânico. Não, não foi um sonho, eu tinha certeza. Magnus havia estado comigo nos últimos tempos, era verdade, eu sentia. Abracei Izzy apertado, sentindo suas lágrimas mancharem minha blusa.

– Não chore... – murmurei. Ela soluçou.

– Eu queria poder... – respondeu ela, baixo. Apertei-a mais contra meu peito.

– Obrigado por estar comigo. Vou superar.

Mas eu não iria. Magnus não estava ali, e ele existia. Sim, ele existia, e eu iria provar.

– Vamos Alec – disse Izzy, secando as lágrimas com as costas da mão. – Agora que acordou, vamos treinar. Sebastian mandou outra ameaça.

Fiquei em alerta e, ao ver a cara de preocupação de minha irmã, resolvi deixar o feiticeiro de lado em minha mente por alguns instantes. Corremos para a sala e Jace, como Clary, Simon e minha mãe estavam lá, observando um pedaço de papel.

– Posso ver? – perguntei, estendendo a mão. Jace me olhou, sorriu e me estendeu o papel.

“Caros Caçadores de Sombras,

Aproveitaram sua folga de natal? Sinto muito por ter atrasado nossa pequena discussão, mas acho que podemos resolver isso antes do ano começar, não é verdade?

No último dia do ano, estarei esperando vocês. Eu e todos aqueles comigo. Estarei dando a vocês cinco dias para se prepararem para uma verdadeira batalha. Creio que sabem onde estarei. Boa sorte.

J.M”

Suspirei. É claro que essa calmaria não iria durar. Estávamos falando de Sebastian, afinal.

“Vingue-se”.

Era o que dizia uma voz em minha cabeça. Uma voz de criança, de um garoto que não teve a chance de crescer como deveria. Apertei o papel em minhas mãos, olhando para Izzy e Jace. Eu não era o único que havia perdido Max, e tive a sensação de que todos sentíamos o mesmo.

– Onde está Mystia? Preciso dela.

Isabelle e Jace se entreolharam. Como se numa concordância muda, os dois escreveram algo no verso da carta de Sebastian e me entregaram.

– Mystia se mudou. Foi atacada na noite de ontem. Disse que se quiséssemos falar com ela, deveríamos ir até esse endereço.

– Obrigado – falei, pegando o papel e indo para o quarto. Jace me parou.

– Alec, espere – disse, fazendo com que eu me virasse. Ele estava sério. – Tome cuidado.

Sorri. Apesar de todos nossos problemas, com Sebastian, com Magnus e com o Instituto, ainda tínhamos uns aos outros. E isso era o mais importante.

– Vou tomar.

***

Chegar na casa de Mystia não foi difícil. Era um pouco mais escondido, obviamente, mas nada muito complicado. Pelo menos, não para um Caçador de Sombras.

Conversei com a feiticeira por algum tempo. Por algum motivo, desabei e contei tudo a ela. Sobre Magnus, sobre Max, sobre Jace... E o tempo inteiro ela apenas me ouviu. Continuou ouvindo sem interromper, esperando. E quando acabei de falar, ela apenas me abraçou e disse:

“Confie no que você acredita. Se acreditar em Magnus Bane te faz bem, acredite. Se acreditar que vingar Max te fará bem, acredite. Mas não confie em nada que não acredite”.

Pensei nisso no caminho de volta para o Instituto, e sabia que Mystia estava certa. E sabia que Mystia acreditava. No Instituto, fui direto para o quarto.

Precisava pensar.

Quando ia me jogar na cama, notei um pequeno envelope. Abri-o e me encantei com o que encontrei. Um anel prateado, com uma escrita em volta. Lá, estava escrito Aku Cinta Kamu. Como a que dei de presente ao Magnus na Itália. Porém no meio havia uma pedra amarela.

O amarelo de seus olhos.

Junto do anel, um pequeno bilhete.

“Quer descobrir a verdade?

Vá até a casa de Magnus Bane no dia marcado por Jonathan Morgenstern, uma hora antes da batalha.

Prometo te provar o que é real ou não.

Lembre-se, seja pontual.”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Esquecendo você" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.