Esquecendo você escrita por Bibs Elric


Capítulo 6
Capítulo 6 - Planos errados


Notas iniciais do capítulo

Não tenho muito o que dizer hsdjakds apenas aproveitem o capítulo!! Ps: ficou curto e um pouco pior que os anteriores XD
enjoy ;)



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Alec’s POV

Roma era, afinal, meu último passo. Vinha recebendo cartões de meus irmãos e minha mãe, sempre dizendo que estavam bem e queriam me ver logo, mas eu sentia a tensão em suas palavras. Algo estava errado no Instituto e não queriam me contar.

Havia também conversado com Mystia sobre a estranha presença que me seguia, e a warlock dissera que poderia ser tanto coisa da minha cabeça quanto um ser do submundo, e me mandou ficar de olhos abertos. Eu tinha que concordar com ela, ignorar aquilo seria algo realmente idiota de se fazer.

Eu queria voltar para o Instituto tanto quanto queria apenas continuar a andar sem rumo. Havia encontrado algumas coisas que me levariam a um possível encontro com Magnus Bane, mas ele nunca estava lá. Me diziam que ele havia estado lá, mas se tinha cabelo arrepiado, os olhos eram azuis. Se era gay excêntrico, era loiro. Se era famoso, não era do Brooklyn. E assim, eu ia perdendo as esperanças.

O último lugar ao qual as dicas de conhecidos me levaram foi o Coliseu. E tudo que me restava era apostar toda e qualquer esperança nisso.

– É um lugar bonito, não é?

Comentou o homem ao meu lado, um chapéu de palha escondendo o rosto. Assenti. O lugar era grande e belo, com três andares de construção, um pouco acabado, mostrando as batalhas e acontecimentos de sua época séculos antes.

– Sim, com certeza. Um amigo me indicou e resolvi passar aqui.

– E já está em Roma há muito tempo? – Perguntou ele, começando a andar. Sem escolha, comecei a andar com ele.

– Apenas um dia. Estou fazendo algo como uma viagem pelo mundo, e acabei parando aqui.

O homem deu risada, sem comentar nada, e continuou andando Acabamos chegando dentro do Coliseu, que foi onde ele parou e se virou para mim.

– Sinto dizer, mas preciso ir. Foi um prazer.

Ele me cumprimentou de leve com o chapéu e se virou, saindo. Sem companhia, apenas continuei a andar pelo local como um turista qualquer. Algum tempo depois, sem sinal de outra pista, resolvi sair de lá.

Quando voltei para a entrada, a única coisa que queria era ir a outros lugares. Não queria voltar ao Instituto e admitir que estava errado. Eu precisava continuar, nem que isso significasse nunca voltar ao Instituto.

E foi então que o vi.

Do outro lado da rua, estava Magnus Bane, exatamente como eu me lembrava. Pisquei algumas vezes e olhei de novo. O warlock sumira. Olhando outra vez, vi novamente o warlock. Tinha que ser real.

– MAGNUS!

Gritei, correndo para encontrá-lo. Nada mais parecia importar além do warlock do outro lado da rua. Continuei correndo, ignorando os pedestres que reclamavam e os motoristas que buzinavam.

E então, o warlock sumiu. Espantado demais para reagir, fiquei estático. Tinha tanta certeza que o warlock estava ali que o susto foi demais.

Ouvi uma buzina. Senti algo se chocar com a lateral de meu corpo. E a única coisa que vi antes de desmaiar foi o homem de chapéu de palha gritando seu nome, um par de olhos de gato o encarando fixamente.

Magnus’ POV

Eu havia planejado o dia inteiro esperando o momento de falar com Alexander. Sem me segurar, fui até ele disfarçado, sem que ele percebesse quem eu era. Mas eu definitivamente não esperava aquilo.

Ouvi o shadowhunter gritar meu nome e pensei que talvez ele tivesse me descoberto. Mas quando olhei, o garoto estava correndo na direção oposta. Fui atrás dele para ver até onde ia, quando ele parou abruptamente no meio da rua. Demorei alguns segundos para perceber o que acontecia, mas fora tarde demais. O carro atingiu o shadowhunter em cheio.

– ALEXANDER!

Gritei, correndo em sua direção. O garoto me olhou uma última vez, um sinal de reconhecimento em seu olhar, antes que finalmente desmaiasse. Quando finalmente cheguei perto dele, meu chapéu havia caído e as pessoas estavam se aproximando.

– Acorda... vamos Alexander, idiota, acorde... Alguém chame uma ambulância, droga! – Gritei para o público que estava ali, e uma garota logo pegou o celular.

– Eles estão vindo – falou ela, assustada, algum tempo depois. Assenti.

– Tudo bem, obrigado.

Abracei o corpo frágil de Alexander, seu coração pulsando fracamente através das roupas. Me sentia culpado e completamente inútil. Fora um acidente normal, que não tinha relação alguma com demônios, o que deixava minha magia totalmente imprestável.

– Eu... Me desculpe, eu não vi o garoto – começou o motorista do carro, tentando se aproximar de Alec –. Ele é seu amigo? Um parente?

Abracei o shadowhunter protetoramente, meus olhos demonstrando minha raiva.

– Ele é meu namorado.

O homem se afastou subitamente, como se percebesse o perigo em chegar mais perto. Algumas pessoas por perto me observaram com espanto, como se estivessem nos julgando Ignorei a presença delas e continuei a abraçar Alexander, esperando a ajuda chegar.

– Preciso avisar Isabelle – sussurrei para mim mesmo, sem saber exatamente o que fazer.

Algum tempo depois, ouvi uma ambulância chegar. Fui com Alec para o hospital e esperei. Avisei os shadowhunters sobre o acontecido, me certificando de que nenhum deles iria me culpar.

– Com licença?

Disse uma mulher, que aparentava ter trinta e poucos anos, me tirando de minhas divagações.

– Sim? – respondi. Ela sorriu de lado.

– É você quem veio com Alexander Lightwood?

Acenei positivamente com a cabeça.

– Pode vir comigo? Queria falar com você sobre o estado dele.

Levantei e segui a mulher para dentro de um pequeno escritório. Ela se sentou atrás da mesa e me encarou.

– Antes de tudo, Alexander está bem. Nenhum machucado visível e nenhuma lesão interna. Porém ele bateu a cabeça com força. Não se preocupe – disse ela ao ver minha cara -, não é nada permanente. Mas ele pode ter perdido a memória por um tempo.

Fechei os olhos. Tinha acabado de recuperar Alexander e agora ia perdê-lo novamente.

– Tem chance de que isso não aconteça? – Perguntei. Ela sorriu terna.

– Claro. Mas as chances são pequenas.

Suspirei. Tinha que acreditar na pequena chance de ter Alec de volta, de que nada demais acontecesse.

– Pode esperar com ele se quiser – disse ela, sorrindo gentilmente. Assenti.

– Obrigado.

Ela me levou até um quarto branco, onde Alexander estava. Ele estava de olhos fechados e parecia estar dormindo. Não conseguia contar as inúmeras vezes que o vi assim, nas várias semanas que ainda o via apaixonado pelo garoto Herondale, nos dias que passamos distantes após nossa discussão.

– Você vai acordar, Alexander. E vai se lembrar de mim.

Precisa lembrar.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que eu fui um pouco má com o Magnus principalmente nesse capítulo, mas tentem entender, sim? dhaskjdashshjks
xx Bibs



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