(Im)Possible escrita por Tamilla


Capítulo 8
Capitulo 7


Notas iniciais do capítulo

oiii Sei que demorei, mas estava sem internet. Espero que me perdoem *-*
Quero agradecer a linda recomendação de kakafreitas adorei suas palavras esse capitulo dedico a você flor :D
Obrigado as meninas que comentaram e não me abandonou kkk bjs



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/430478/chapter/8

– EDWARD! EDWARD! EDWARD! ACORDA QUERIDO EDWARD. – cantarolei pulando em cima dele. Um mês se passou desde o dia que ele me prometeu comprar um gatinho, hoje seria o grande dia não sei por que a demora, mas tudo bem estava feliz por esse dia ter chegado. Era sete da manhã de um sábado e estava super animada para ganhar meu novo bichinho de estimação. – Vamos Edward acorda. – chamei de novo, e um resmungo abafado saiu. Sorri puxando o travesseiro de cima da cabeça dele, ele fazia força para que eu não conseguisse. – Edward. – resmunguei. – Você prometeu.

– Que horas são? – resmungou rouco. – Sete horas Bella?

– Sim vamos levanta. – disse tentando puxar sua coberta.

– Não estou pelado. – disse Edward, corei e me levantei da cama rápido, mesmo não podendo ver ficava constrangida com isso. Edward agarrou meu pulso gargalhando. – Brincadeira princesa.

– Não tem graça. – resmunguei puxando meu braço, mas ele era mais forte do que eu e em um segundo ele puxou meu braço fazendo com que eu caísse em cima dele, soltei um grito surpresa. – Seu louco que susto.

– Vamos dormir mais um pouco. – disse me aconchegando do seu lado e beijou minha testa.

– Mais e meu gatinho. – perguntei fazendo bico.

– Iremos comprar pequena, mas esta muito cedo.

– Ta não.

– Vamos dormir só mais um pouquinho.

– Mas eu não quero dormir. – disse manhosa. Edward riu.

– E se eu cantar para você?

– Mesmo assim eu não vou dormir. – Edward riu da minha manha e começou a sussurrar minha canção de ninar. Era inevitável não dormir com a voz mansa e rouca de Edward em meu ouvido. – Promete que vamos comprar o gatinho? – disse sonolenta.

– Prometo pequena.

Cai em um sono profundo sonhando com Edward e meu gatinho Max.

****

– Tem certeza que será esse Bella? – perguntou Edward. Fazia uma hora que estávamos escolhendo o meu gatinho, mas já tinha escolhido, seu pelo era fofinho e ele era pequenino e muito manhoso se aninhou em meu colo ficando quietinho.

– Pela milésima vez, sim Edward eu quero esse. – respondi impaciente, ele bufou.

– Ele parece lerdo Bella, e o pelo...

– Eu amei ele e o quero ponto. – o interrompi. – Você já me disse o pelo dele é espetadinho, mas qual o problema é só um pelo. Você dar valor ao interior não à aparência.

– Tudo bem Bella vamos levá-lo.

– Não estou nem ai se acharem ele feio, eu não acho. E é isso que importa.

– Então vamos senhorita-não-tô-nem-ai. – disse ele zombando, sorri segurando em sua mão e caminhamos para o caixa. – Vamos levar esse. – disse Edward e eu ouvi a mulher resmungar algo como “Graças a Deus”, bufei emburrada. Esse povo idiota, tenho certeza de que nunca encostou a mão no gatinho para ver quão macio era seu pelo, só porque ele é diferente. Pessoas gostam de seguir o padrão, mas se for parar para pensar não existe um padrão, existe televisão, que nos dizem o que devemos vestir e como devemos agir. Meu gatinho, por exemplo, hoje é feio estranho, mas se passar na televisão - em uma novela a atriz principal tiver um gato espetado todos vão querer, por quê? Porque esta na moda a televisão te disse isso. Às vezes penso que é bom eu não enxergar, assim não sou manipulada pela a TV e nem deixo a mamãe ser.

Saímos da loja e entramos no carro voltando para a casa, Esme e Carlisle tinham ido ao supermercado e não tinha voltado ainda. Sentamos no chão da sala, que tinha um tapete fofinho.

– Qual será o nome dele? – perguntou Edward.

– Max. – disse animada acariciando o gatinho manhoso.

– Ele é diferente. – disse Edward rindo. – E está me encarando. Oi Max, bem vindo a família.

– O pelo dele é macio, sente. – disse estendendo ele em sua direção. Edward o tirou da minha mão.

– Nossa verdade, não parece.

– Se a mamãe não gostar dele, você me ajuda a convencê-la não devolvermos? – pedi manhosa fazendo bico.

– Ela vai amar ele pequena não se preocupe ok? – disse acariciando minha bochecha. Apenas assenti corando.

***

– Oi Bella. – disse minha nova melhor amiga – Alice – quando entrei na sala. – Como você esta? Bem, ótimo eu também, comprou o gatinho? Passei o final de semana todo morrendo de curiosidade para saber. Como ele é? Posso conhecê-lo?

– Calma Alice. – disse sorrindo. – Você precisa respirar sabia?

– Eu respiro Bella, não mude de assunto estamos falando do seu gato, não se eu respiro.

– Sim eu comprei, ele é lindo e fofo. Gordinho e com o pelo macio, suas orelhinhas são tão pequeninas eu fico apertando ele o tempo todo e ele gosta acredita, ele se chama Max. Edward no começo não gostou muito dele, mas agora o ama como eu, é impossível não amá-lo né?

– Agora que precisa respirar é você. – gargalhou Alice, corei sorrindo. – Mas é impossível não amar o Max ou o Edward?

– Alice! – a repreendi. – estamos falando do Max.

– Mas e o Edward?

– Cala a boca. – disse corada, ela gargalhou.

– Ok. Pergunta respondida.

– Respondida nada, chata não disse nada.

– Seus olhos brilham quando fala dele, e você ficou corada quando disse “É impossível não amá-lo né? “ – imitou minha voz. – Não estava falando do Max, intuição da Alice.

– Intuição feminina você quer dizer? – indaguei arqueando uma sobrancelha.

– Quase isso, mas a minha é mais forte. E eu sempre estou certa, pode admiti que ama ele.

– Claro que o amo ele é meu irmão. – fingi de boba. E Alice gargalhou como seu eu tivesse dito uma piada.

– Essa foi ótima pode contar outra. – pediu ainda rindo.

– Cala a boca.

– Vou calar não porque você mandou, mas porque não quero ser expulsa da sala.

As aulas passaram rápido ate o almoço, não estava com fome então fui para a biblioteca, não conseguia ler aqueles livros só os que o papai me dava de presente, mas adorava a sensação de estar rodeada de historias, o cheiro dos livros novos me fascinavam. Poderia passar a vida toda aqui e se fossem e Braile seria melhor ainda.

Alice foi buscar seu lanche e me encontraria ali depois, apesar de gostar do silencio, adorava quando Alice me fazia companhia o que era constante desde o dia em que nos conhecemos. Bruce deu um tempo em suas brincadeiras, só quando nos esbarramos no corredor - sei que ela faz de propósito – e diz “Você é cega?” E sai gargalhando. Tenho que segurar Alice para não ir atrás dela. Alice era do tipo baixinha pouca coisa mais do que eu, ela se alto descreveu, apesar de não ter me dito que era baixa e sim estatura media, mas eu sabia que não era, tinha o cabelo preto – ela me disse - que ia ate o meio das costas,descobri isso quando fiz uma trança embutida nela que ficou fascinada dizendo “Como você consegue? Está perfeita. “ Ela sempre me diz que sou especial, com aquela vozinha de fada “Tenho orgulho de ser sua amiga, você não deixa que sua deficiência te dê limite, e isso e maravilhoso. Amo você. Minha expiração.” Depois me deu um abraço forte. E eu sussurre com os olhos cheios de lagrima “Também amo você, Lice, obrigado”. Ficamos muito unidas ela ia lá em casa e eu ia na dele, nossos pais ficaram amigos e o irmão mais velho dela era da escola de Edward, Emmett era o nome dele. Edward no começo ficou com ciúmes dele, porque sempre que me via Emm me pegava no colo e me rodava, me chamando de “Minha Lindinha.” Edward ficava resmungando. “Minha Lindinha. Você é minha não dele.” E bufava. Eu adorava vê-lo assim, me sentia muito bem.

Alice tinha se mudado de Londres, seu pai ganhou uma oportunidade de emprego melhor e a família toda se mudou para cá. Alice não gostou no começo, mas agora diz que não se arrepende de ter vindo. E era por minha causa.

– Cheguei. Trouxe uma coca para você. – disse Alice se sentando.

– Obrigado. – respondi abrindo e tomando um gole.

– Quer pizza?

– Não.

– Sabe o que eu estava pensando?

– Não, ainda não sei ler mentes. – disse brincalhona.

– Idiota. – era isso que eu gostava de Alice, ela não tinha medo de me dizer nada, me irritava, me tratava normal. E não como se eu fosse de vidro como Edward e meus pais. – Poderíamos fazer festa do pijama. O que acha?

– Seria legal.

– O QUE? – se alterou. – Só isso que você tem para me dizer “seria legal”

– O que mais você quer que eu diga.

– Algo como “Isso mesmo Alice, poderíamos alugar filme fazer a unha.”.

– A tá agora sei o que dizer vamos começar de novo. – disse sorrindo.

– Ta. – bufou. - Sabe o que eu estava pensando?

– Não, ainda não sei ler mentes. – repeti mais animada.

– Idiota. – disse bufando. – Poderíamos fazer festa do pijama. O que acha?

– Isso mesmo Alice, poderíamos alugar filme fazer a unha. Melhor? – perguntei e caímos na gargalhada. – Somos idiotas.

– Eu sei.

– Então sexta na minha casa, ok?

– OK. Vou levar muito chocolate. E Edward não vai participar. – disse autoritária.

– Ahhh Alice. – resmunguei fazendo bico.

– Não é não.

Bufei. E bebi mais um gole da coca.

– Ta.

Teria que arrumar um jeito de colocar Edward nessa “Festa”.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam??? provavelmente terá mais na sexta ok? bjs e comentem