(Im)Possible escrita por Tamilla


Capítulo 1
Prologo


Notas iniciais do capítulo

Mais uma fic para vocês espero que gostem *-*
P.S: Essa fic irei postar toda Terça talvez domingo também ok bjs



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- Mamãe? Papai? – chamei desesperada. Podia sentir o chão gelado em baixo de mim, ouvia passos apressados passando por mim, mas ninguém parava. Sabia que eles não estavam ali, eles tinham me abandonado, por ser deficiente, por ser cega, Renée e Charlie nunca me aceitaram apesar de ter apenas cinco anos sentia isso. Como eles sempre disseram antes de me deixar na rua sem eu nem ao menos saber onde, “Queremos uma vida, com você nunca teremos isso”, na verdade essas palavras não doeram tanto quanto as prosseguidas logo em seguida “Será impossível você encontrar alguém que lhe queira, impossível alguém te amar verdadeiramente.” Essas palavras ditas pelo meu pai ficam martelando em minha cabeça, eu realmente tenho medo de que isso aconteça, de ficar para sempre na rua sozinha.

Não sei quantos dias se passaram, mas poderia sentir que estava chovendo onde estava não estava me tampando da tempestade, estava com fome e frio. Parecia que estava de noite, pois poucas pessoas passavam por mim e carros também. Suspirei me encolhendo na parede tentando me afastar da chuva, mas estava sendo impossível. Meus olhos estavam pesados de sono, mas não queria dormir estava com medo do que poderiam fazer comigo se dormisse, não enxergava, entretanto minha audição ajudava a perceber se alguém estava se aproximando de mim.

Acordei assustada ao sentir alguém tocar meu cabelo, pulei encolhendo no canto o estranho gargalhou fazendo com que eu ficasse com medo. Ele começou a passar a mão pelo meu braço e eu me afastei.

- Seja boazinha que não irei te machucar. – disse o homem com a voz grossa, podia ouvir a mentira em seu tom de voz.

- Mentira, me deixa em paz, por favor. – supliquei tentando me afastar dele.

- Calminha criança. – disse e eu não consegui impedi-lo de me pegar no colo.

- Me solta. – gritei me sacudindo em seu colo. – SOCORRO.

- Cala a boca. – repreendeu-me e eu me encolhi. Ouvi passos se aproximar de nos e eu continuei gritando, o homem me deu um belisco no braço fazendo com que meus olhos lagrimejassem.

- Ei coloca ela no chão. – disse uma voz determinada, mas um pouco infantil. O homem gargalhou.

- Acha que tenho medo de você moleque. O que acha que pode fazer?

- Posso fazer você soltar ela. – respondeu convicto, de repente ouvi um grunhido e cai no chão frio. – Vem corre. – disse o menino, mas eu não sabia para onde ir. – Anda.

- Eu não sei para onde. – choraminguei.

- Por aqui ô. – disse como se fosse obvio. – Ele ta recuperando temos que ser rápido.

- Eu sou cega não sei onde você esta apontando. – disse irritada já de pé.

- Cega? – perguntou antes que eu dissesse algo ele puxou minha mão. – Aqui eu te guio, mas tem que andar rápido, meus pais não estão muito longe.

- Ta – respondi andando rápido, ele começou a andar mais rápido, o que me fez quase corre.

- Ele está vindo, teremos que corre.

- Se eu correr irei cair. – disse querendo chorar.

- Não vou deixar você cair, estou segurando sua mão. – disse convicto e eu não sabia por que confiei nele, saímos correndo ate que ele começou a gritar. – Papai não o deixe machucar ela.

- O que esta acontecendo Edward? Quem é essa menina? – perguntou uma voz calma.

- Papai ela estava querendo machucá-la eu sei. – respondeu o menino, que agora eu sabia que se chamava Edward.

- Vanessa vem aqui. – pude reconhecer a voz do homem que tentou me pegar, apertei a mão de Edward e me encolhi.

- Quem é você? – perguntou o pai de Edward nos puxando para perto dele.

- Sou pai da Vanessa. – disso o homem.

- Mentira ele não é meu pai. – choraminguei. – Eu não sei quem é ele, moço.

- Para de graça Vanessa. – repreendeu me encolhi.

- Eu não me chamo Vanessa é Isabella.

- Para de mentir garota. Vamos embora.

- Não, moço acredita em mim ele não é meu pai, eu juro. – supliquei.

- Calma querida. – disse o pai de Edward.

- Meu pai e minha mãe me deixaram aqui na rua porque eu sou cega, ele não é meu pai. Meus pais não me querem. – disse chorando. Senti uma não passar pelo meu rosto e eu me afastei.

- Não podemos ter certeza se ele é seu pai mesmo queria.

- Não. – gritei sabia que não iria acreditar em mim, então sai correndo.

- BELLA. – gritou Edward, senti algo batendo contra mim e cai no chão comecei a chorar meu braço doía e eu não conseguia mexe-la. – Bella, porque você tinha que corre?

- Me deixa. – chorei me rastejando no chão.

- Fique quieta, pode ter machucado alguma coisa. – me repreendeu o pai de Edward. - Esta sentindo dor?

- Meu braço. – choraminguei. Ele o pegou e apertou puxei com força o que fez com que a dor aumentasse. – Dói.

- Desculpe, terei que te levar ao hospital parece que quebrou. – disse me pegando no colo, não senti medo ate podia dizer que estava segura com ele. Encostei minha cabeça em sei peito. – Vai ficar tudo bem querida. – sussurrou e ele me colocou em algo macio. – Estamos em meu carro, esta segura.

Apenas assenti comecei a passar a mão pelo “carro”, meu modo de ver as coisas. Senti algo quente e percebi que era uma mão, puxei a minha e ouvi uma risadinha, corei abaixando a cabeça.

- Eu sou Edward. – disse segurando minha mão. – Não vou deixar que ninguém te machuque, prometo.

Acreditava nele, sorri ainda corada.

- Sou Isabella. – sussurrei.

- Posso te chamar de Bella?

- Pode.

- Seus olhos são bonitos, chocolate. - podia ouvir o sorriso em sua voz.

- Pena que não funcionam. – resmunguei.

- Pode parar com isso. Eles são lindos funcionando ou não. – disse irritado fiz bico.

- Não briga comigo.

- Não estou brigando. – disse acariciando meu rosto. – Só não quero que repita isso.

- Ta. – sussurrei. – Cadê seu pai?

- Foi buscar a mamãe no mercado, eles estão vindo.

- Ta. – corei ao perguntar. – Como você é?

- Sei lá, sou normal.

- Posso ver? – perguntei e ele demorou a responder.

- Pode. – sorri e levantei a mão que não estava machucada tentando achar seu rosto, Edward guiou minha mão e eu comecei a “vê-lo” seus cabelos e pele eram macios. – Quantos anos você tem?

- Dez e você?

- Cinco. – respondi.

- Não parece.

- Por quê?

- Na minha escola tem meninas de cinco anos e elas são chatas e mimada, você não é assim.

- Ah.

- Podemos ir crianças.

- Sim papai a Bella ta com dor. – disse Edward. – mamãe essa e a Bella.

- Oi Bella tudo bem? – disse a mãe dele com a voz doce.

- Sim. – respondi baixo. Eles não disseram mais nada apenas Edward ainda segurava minha mão. – Edward? – chamei baixo.

- Que?

- E bom ter um papai e uma mamãe que te ama? – senti as lagrimas se acumularem em meus olhos.

- Sim e você ira ver como e bom, prometo. – não entendi sua promessa, mas também não perguntei, Edward me abraçou e eu fiquei ali ate cair no sono, quando acordei não estava abraçada a Edward, levantei da cama assustada.

- Edward? – chamei já começando a chorar.

- Estou aqui Bella calma. – respondeu segurando minha mão.

- Onde eu to?

- Na minha casa. No hospital eles engessaram seu braço e te trouxemos para casa.

- Mais eu não acordei?

- Papai te deu um remédio que fez você dormir.

- Ahh. E agora?

- Agora você vai ficar aqui. Prometi cuidar de você não prometi?

- Prometeu.

Edward me abraçou e eu sabia que ele não quebraria essa promessa nunca.


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Notas finais do capítulo

O que acharam??? Devo continuar?