Uma escolha escrita por hollandttinson


Capítulo 33
Vilão.


Notas iniciais do capítulo

Demorei porque tava sem ideia, mas espero que esse capítulo fique bom, trabalhei muito nele.



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POV: DRACO.

Scorpius cresceu mais rápido do que eu posso descrever, agora ele tinha 8 anos e era enorme. Quero dizer, ele era um pouco magricela, mas nada exagerado.

Seus olhos ficaram um pouco mais escuros com o tempo, eles ainda eram acinzentados, mas não como os meus. Os olhos dele tinham um calor que eu não sei explicar, eram lindos. Seus cabelos eram loiros platinados, idênticos aos meus, só que mais curtos. Astoria adorava quando o cabelo dele estava crescendo e ela podia tirar ele de sua franja, isso o fazia rir então ele começou á querer usar a parte da frente do cabelo mais longa do que o resto do cabelo, como um topete. Era bonitinho, de acordo com Astoria. Eu realmente não me importava.

– Papai, quando vai ter jogo novo de Quadribol? Eu vou poder ir?- Scorpius perguntou numa tarde. Estávamos na Alemanha, visitando mamãe e papai que tinham voltado para o país depois que Scorpius jurou várias vezes que ia ficar tudo bem, que ele iria visitá-los sempre que pudesse. Eu e Astoria também tivemos de jurar.

Porque eu e Astoria estávamos tão empenhados em fazê-los voltar para a Alemanha? Astoria estava brava com mamãe porque ela mimou muito Scorpius, mimou-o até os seus 6 anos, quando ele fez uma birra que nem eu mesmo consegui suportar, então nós enchemos o saco e tivemos de pedir isso. No começo mamãe ficou tão brava que não falou conosco por semanas, até papai conversar com ela e explicar que estava errado, que eu e Astoria tínhamos todo o direito do mundo de nos preocupar com esse tipo de coisa, e então eles se foram.

A birra de Scorpius foi a seguinte: Como Astoria tinha dito antes, chegou uma hora que ele enjoou de xadrez, e ter o pai sendo o grande Chefe da Liga de Quadribol Inglesa, ele acabou despertando muito facilmente a sua vontade de estar voando e de adorar o Quadribol, até aí tudo bem. Só que ele começou á pedir uma vassoura de Quadribol, coisa que eu não daria porque ele tinha apenas 6 anos e Astoria nunca deixaria ele voar por aí, era perigoso demais, principalmente porque nós morávamos num lugar onde havia muita concentração de água nas nuvens, por causa do mar. Então eu achei melhor não dar, quando ele estivesse em Hogwarts, talvez eu o fizesse.

Ele chorou por dias, mas depois lembrou que estava vindo o natal, e pediu isso ao Papai Noel(porque ele ainda acreditava em papai Noel), então Astoria disse que devíamos dar uma vassoura para ele, ou então ele deixaria de acreditar em papai Noel. Mas eu não lhe daria uma vassoura, então dei várias miniaturas e outras coisas de Quadribol. Quando ele viu, ficou tão irritado que destruiu tudo que viu pela frente, menos o kit que lhe tinha dado, porque gostou da coisa. Mamãe e papai ficaram chocados, Astoria ficou irritada e eu fiquei puto. Isso tudo levou mamãe e papai até a Alemanha.

– Quando voltarmos á Inglaterra terão muitos jogos, no próximo eu levo você. Mas esse é o último do ano, okay?- Eu disse, ele concordou com a cabeça. Depois de ter deixado ele quase 2 semanas de castigo, ele nunca mais tentou pedir uma vassoura ou ser resmungão e birrento perto de mim, mas ele não estava bravo comigo ou nada do tipo, só não queria passar por aquilo de novo. Astoria sorriu.

– Porque você não vai se despedir dos seus avós?- Perguntou ela, se aproximando e tirando o cabelo dele dos seus olhos, ele sorriu e concordou com a cabeça, correndo escada á cima. Hoje nós voltaríamos para a Inglaterra depois de 2 semanas lá. Astoria se sentou no meu colo e colocou os braços no meu pescoço.

– Algum problema?- Perguntei e ela riu.

– Eu não tenho problemas, Draco. Não mais. Tudo está tão bom que a única coisa que me faria pensar em problemas seria essa calmaria toda acabar.- Ela disse. Eu beijei sua bochecha.

– Não acho que vá acontecer tão facilmente.- Eu disse e ela concordou com a cabeça. Alguns segundos depois, alguns elfos domésticos estavam carregando as nossas malas para a sala de estar e Scorpius vinha atrás com uma caixa decorada. Mamãe estava com ele, segurando outra caixa idêntica. Seus olhos eram tristes porque ela sempre ficava assim quando íamos embora. Papai não vinha porque ele devia estar dormindo, era de noite, tarde da noite.

– Quando vocês voltam?- Mamãe perguntou depois de me abraçar forte. Eu suspirei.

– Quando as coisas ficarem mais calmas no Ministério, vamos ter a Copa daqui á 1 ano, eu preciso estar preparado.- Eu disse, dando um beijo na testa dela e segurando a mão de Astoria. Estávamos do lado de fora da mansão, a chave de Portal já estava aqui e Scorpius estava guardando as caixas na bolsa enfeitiçada. Ele abraçou a avó mais uma vez.

– Calma, vovó. A gente vai voltar mais rápido do que a senhora imagina, não é?- Scorpius perguntou á nós que concordamos com a cabeça.

– Mais rápido do que eu imagino.- Mamãe concordou, suspirando. Eu peguei Scorpius no colo porque ele sempre caía quando usávamos a chave de portal, e se eu o colocasse no colo, ele não cairia. Ele riu quando descemos na areia e começou á correr em direção da água, tirando os sapatos e molhando os pés, gargalhando alto.

– Ai, finalmente!- Thamyris estava sentada em uma cadeira de balanço e sorriu quando nos viu. Blásio estava com ela e Cecília também.

Eles acabaram se casando no ano passado, quando Cecília berrou e disse que não era justo ficar indo de casa em casa quando poderia ficar com os dois em uma casa só, já que eles se gostavam e ficavam fazendo birra. Me lembro de Cecília ter dito algo como "Pensei que apenas crianças fizessem birra e os adultos fossem os que estão sempre certos, que tipo de adultos vocês são?"

– Scorps!- Cecília gritou, correndo em direção á Scorpius. Os dois se abraçaram, afinal era amigos desde que nasceram e se davam muito bem, mesmo Cecília sendo quase 2 anos mais velha que ele.- Trouxe alguma coisa legal de lá dessa vez?

Então eles correram para dentro da casa e Scorpius mostrou os bolos dentro das caixas, feitos por mamãe. E mostrou os jogos de tabuleiro que comprou por lá e as roupas novas e tudo o que ele tinha trazido, depois as fotos.

– Como foi?- Perguntou Blásio, colocando o copo de whinsky na boca. Ele estava com um braço ao redor dos ombros de Thamyris enquanto Astoria arrumava as coisas nos quartos e eu arrumava um jeito de beber.

– Mamãe como sempre ficou triste para caramba, papai estava mais solto do que em todas as outras vezes, mas mamãe e Astoria não brigaram, apesar de mamãe tê-la atiçado várias vezes.- Suspirei, mamãe não estava sendo fácil com Astoria desde o negócio da mudança, mas Astoria tinha decidido ignorá-la. Decisão inteligente.

– Eu sei que Astoria é controlada demais para brigar com a sua mãe, ainda mais porque vocês sempre brigam quando isso acontece, sem falar em Scorpius que não sabe o que fazer quando vê duas pessoas irritadas ou tristes.- Disse Thamyris, balançando a cabeça.

Era verdade, Scorpius não sabia lidar com brigas, ele sempre ficava confuso e agoniado. O mesmo acontecia quando as pessoas estavam tristes ao lado dele, era como se esse tipo de coisa o deixasse mal, e eu acreditava que realmente deixasse. Blásio fez um barulho com a garganta.

– Talvez seja o momento de questionar que talvez Scorpius não vá para a Sonserina?- Perguntou Blásio, colocando o copo na mesa.

Esse era sempre um assunto delicado do qual eu não queria tratar. Eu sei que sempre digo que não me importo com a casa que ele vai ficar, mas me importo. Grifinória e qualquer outra que não seja a Sonserina estava fora de questão. Totalmente fora de questão, não conseguia nem imaginar um filho meu, um Malfoy em uma dessas casas.

– Ele tem apenas 8 anos, ainda tem muito o que mudar até os 11.- Thamyris disse, balançando a cabeça e me olhando.- Não se preocupe com isso agora.

– Não me preocupo.- Menti.

– Acredito que deveria, não por você ou pelos Malfoys, mas pelas pessoas das outras casas. Eu duvido que alguém da Grifinória vá querer alguém como... Alguém como ele.- Blásio disse. Eu ergui uma sobrancelha e ele se encolheu.

– E o que você define como "alguém como ele", Blásio?- Perguntei.

– Um Malfoy. Você sabe que apesar de tudo, a discriminação contra vocês ainda é muito forte, não acho que entre as crianças vá ser diferente, sinceramente.- Eu sei que ele estava apenas se preocupando com o afilhado, mas essa conversa toda estava me irritando.

– Porque você não cuida da sua vida, da sua filha, fazendo-a virar uma Sonserina e deixa que eu cuido do meu filho?- Perguntei, colocando o meu copo na mesa para cruzar os braços. Thamyris engoliu em seco, mas Blasio deu de ombros.

– Um dia você vai me agradecer por isso.

– Por estar julgando o meu filho e levando junto um monte de outras crianças? Acho que não, obrigado.- Eu disse, pegando a garrafa e levando para a adega. Thamyris balançou a cabeça.

– Vocês não vão brigar por causa disso, vão?- Perguntou.

– Quem está brigando?- Astoria perguntou. Ela tinha trocado de roupa e seus cabelos estavam molhados, ela viu a irritação nos meus olhos e fez uma careta, olhando para Blásio.- Algum problema?

– Nada mesmo. Acho melhor pegarmos Cecília, está tarde.- Disse Blásio, olhando para o relógio, eram quase meia-noite.

– Eu chamo eles.- Me indiquei, saindo e indo em direção ao quarto de Scorpius. Os dois estavam lendo um livro que Scorpius tinha trazido de lá da Alemanha. Quando me viram, Scorpius fechou o livro com força e tapou a capa dele com a mão. Fingi ignorar porque trataria disso depois.- Seu pai está querendo ir embora.

– Mas já?- Ela perguntou, olhando para a capa preta do livro escondido pelos dedinhos de Scorpius. Eu concordei com a cabeça.- Certo. Até mais, Scorps.- Ela deu um beijinho na bochecha dele e acenou. Quando ela saiu do quarto eu me virei para Scorpius que estava com os olhos arregalados e engoliu em seco. Cruzei os braços.

– Algum problema?- Ele negou com a cabeça, nervoso.- Ainda está com essas roupas? Porque você não vai tomar um banho para poder descansar e relaxar?- Eu perguntei, ele concordou com a cabeça, ainda nervoso mas não se mexeu. Eu ergui uma sobrancelha.- E então?

– Er... Eu já vou.- Ele disse, jogando o livro na mala de qualquer jeito e tratando de fechá-la. Lentamente ele foi andando até o closet, sempre olhando para trás para saber se eu não ia pegar o livro. Eu revirei os olhos.

– Não vou pegar o seu diário.- Eu disse, segurando a risada. Ele fez uma careta.

– Não é um diário, diário é coisa de mulherzinha.- Ele disse, tirando o cabelo da cara. Eu concordei com a cabeça.

– Isso mesmo.- Abri a porta do seu quarto, pronto para sair.- Depois eu volto.

Astoria estava arrumando as coisas na cozinha, limpando os copos que usamos, mas já estava acabando.

– O que foi?- Ela perguntou, vendo a minha expressão confusa. Eu balancei a cabeça.

– Sabe que tipo de livros Scorpius estava lendo na Alemanha?- Perguntei. Ela negou com a cabeça, confusa.

– Porque?

– Nada demais... Você vai demorar muito aí?- Perguntei, colocando as mãos no bolso. Ela sorriu e negou com a cabeça, já sabia o que eu queria.

– Porque você não toma um banho e relaxa para mim? Ainda tenho que ver o Scorpius.- Eu concordei com a cabeça, dando um selinho demorado nela e me virando para o quarto.

Fiquei muito tempo mergulhado na banheira, a água estava quente e eu precisava pensar em Scorpius. O que ele estaria escondendo de mim? Ele nunca tinha feito isso, ele sempre me contava tudo o que estava acontecendo, mesmo quando estava bravo comigo. Fico orgulhoso de mim mesmo por ter conseguido fazer com que ele se tornasse meu amigo, por ele me considerar seu melhor amigo. O que seria? Algo sobre Quadribol? Ele não ficaria tão assustado e preocupado se fosse, e quadribol não tem livro com a capa escura, são sempre coloridas e chamativas.

Tentei pensar em alguma coisa que Scorpius leria com a capa preta, que o deixasse assustado, mas fui interrompido por uma mão quente no meu ombros. Abri os olhos e Astoria estava ali. Nua.

– Posso tomar banho com você?

– Você já não tinha tomado banho?

Não sei como consegui encontrar as palavras diante á ela. Meu Deus, ela estava incrível! É claro que eu vivo vendo ela nua, mas quando ela está assim, toda safada... Eu não aguento. Já podia sentir toda a excitação fazendo presente no meu corpo. Astoria desviou o olhar para a minha ereção, que devia estar visível agora que toda a espuma já tinha ido embora. Eu sorri quando ela lambeu os lábios.

– Meu banho não foi tão gostoso como o seu será, quero experimentar também.- Ela disse, passando a mão pelo meu peito. Eu sorri, segurando a mão dela.

– O que você está esperando?- Perguntei e ela piscou, entrando na água lentamente. Ela devia estar querendo me matar, meu Deus.- Céus!- Não consegui segurar o suspiro quando ela se sentou na minha barriga.

– Algum problema, querido?- Ela perguntou, começando á beijar o meu peito. Eu não consegui encontrar a voz, minha mão foi direto para a sua bunda redonda e empinada, ela gemeu.- Você está tão apressado, isso é só um banho.- Ela disse.

– Tem certeza?- Eu perguntei, olhando para o chupão no meu mamilo. Ela riu, safada.

– Hoje sou eu quem dou as regras.- Ela disse, se aproximando do meu pescoço e chupando, minha mão ainda estava naquela porra de bunda gostosa.

– E quando não é?- Perguntei, me preparando para descer a mão até o fundo da sua bunda, quando ela segurou o meu braço, me fazendo parar. Ela se afastou, me olhando.

– Eu disse que eu dou as regras.- Ela disse, colocando as minhas mãos nos seus seios enquanto ela pegava o sabonete e passava pelo meu peitoral.

– Você vai me dar banho?- Eu perguntei, apertando os seus peitos, fazendo ela gemer.

– Não, com certeza não. É que eu não senti cheiro de sabonete aqui.- Ela disse, apontando para a minha barriga, onde ela estava sentada. Eu não consegui olhar para outro lado além da sua feminilidade e ela deu um tapa na minha testa.- Ei! Me respeite, eu sou uma mulher de família.

– Me lembre de avisar ao seu marido que ele tem a mulher mais gostosa da face da terra.- Eu pedi. Ela concordou com a cabeça.

– Depois, agora eu preciso fazer com que ele pare de ser pervertido.

– Com você sentada tão perto? Vai ser difícil.- Eu disse, tirando uma mão do seu seio para levar ás suas costas, puxando-a para perto. Ela não reclamou quando eu enfiei a minha língua na sua boca, muito menos quando eu mordi seu lábio inferior.

– Você fica mais gostoso á cada dia sabia?- Ela perguntou, arranhando as minhas costas quando eu mordi seu pescoço, chupando-o depois. Isso aumentou meu ego.

– Diz isso porque não está provando do pescoço mais delicioso do mundo.- Eu disse, enquanto depositava beijos por todo o seu ombro, levando a minha outra mão até a suas costas, aproximando seu corpo mais um pouco. Meu membro reclamava, mas eu o ignorei um pouco.- Eu estou ficando maluco.

– Hm...- Ela não conseguiu encontrar a voz quando eu finalmente encostei meu peito no seu e levei a mão até sua bunda de novo, ela já sabia o que estava por vir. Para não gritar, ela mordeu meu ombro(mesmo que ela gritasse, Scorpius não seria capaz de ouvir porque nosso quarto é enfeitiçado), me fazendo urrar. Não doeu, foi sexy.

Ela rebolava na minha mão, ela adorava tudo isso e eu adorava mais ainda. Empurrei o corpo dela para baixo, no meu quadril e ela gemeu quando se encontrou com a minha ereção, mas não levantou o corpo para sentar em mim, apenas levou a mão até ele e começou á me masturbar. A minha mão apertava todos os lados do quadril dela enquanto eu tentava não gozar assim, quando eu realmente não estava aguentando mais, ela me deixou entrar nela.

Eu sempre abria os olhos para vê-la fazer isso, porque era a visão mais linda do mundo vê-la cavalgando em mim, gemendo, falando o meu nome, mordendo o lábio, jogando a cabeça para trás. Eu não trocaria esse momento por nada nesse mundo. Cada dia que passava, cada sexo á mais que fazíamos, só concretizava uma coisa que eu já sabia: Ela era minha e eu era dela, nada e nem ninguém seria capaz de mudar isso.

Gememos juntos quando finalmente chegamos ao ápice. Ela deixou a cabeça no vão entre meu ombro e a minha cabeça, respirando com dificuldade. Ela sempre ficava exausta quando acabávamos, mesmo que depois de alguns minutos ela já estivesse com a corda toda. Eu passei a mão nos seus cabelos, beijando a sua bochecha.

– Eu amo você.- Eu disse. Sabia que ela estava sorrindo.

– Tanto quanto eu amo você.- Ela disse, beijando meu pescoço. Eu neguei com a cabeça.

– O tamanho do meu amor por você não pode ser comparado á nada que você conheça, mas não vamos discutir sobre isso porque eu já estou sendo gay o suficiente.- Eu disse e ela gargalhou.

– Dizer que me ama e que eu sou a mulher da sua vida não é ser gay, é ser muito macho.- Ela disse, tirando a cabeça do meu ombro para poder me olhar. Eu ergui uma sobrancelha.

– Eu não disse você era a mulher da minha vida.- Eu disse e ela sorriu, se aproximando e me dando um selinho. Nossas testas estavam unidas quando ela sussurrou:

– Apenas a mulher da sua vida faria você dizer que a ama 3 vezes em apenas uma noite. Apenas a mulher da sua vida te faria urrar e gritar o nome dela tantas vezes que eu nem consigo contar. Apenas a mulher da sua vida ficaria feliz em estar totalmente zonza agora porque você a fez gritar, gemer e gozar. Draco, eu sou a mulher da sua vida.- Ela disse, me beijando de novo.

– Finalmente você aprendeu isso.- Eu disse, me lembrando de todas as nossas brigas. Eu a beijei de novo, lentamente.

Minha língua dançava acompanhada da dela. Não era nada apelativamente sexual, era apenas amor. Nós exalávamos amor, e á sexo.

Tomamos banho de verdade depois disso, e nos deixamos secar afastados. Ela demorou mais um pouco no closet, procurando alguma coisa pra vestir, enquanto eu apenas vesti uma samba canção, e me sentei, esperando ela vir porque eu não conseguia dormir bem enquanto ela não estava nos meus braços. Ela sorriu quando eu ergui os braços e se deitou no meio deles.

– Boa noite.- Ela disse, beijando o meu peito nu, exatamente onde agora tinha uma marca roxa, sorriu para ela e eu revirei os olhos, não ignorando a marca no seu pescoço.

– Boa noite.

(...)

Acordei antes de Astoria no dia seguinte, só porque eu queria saber o que Scorpius estava escondendo. Devagar, fui até seu quarto. Ele dormia calmamente, a sua mala já tinha sido esvaziada e ele não estava com o livro á mostra. Usei o accio para achá-lo. Apenas uma criança esconderia algo tão "importante" debaixo da cama. Fui até a sala, para ler o livro e me sentei exausto quando vi a capa. A marca negra que até hoje está cravada no meu braço, também estava cravada naquela capa.

Eu nunca tinha contado abertamente á Scorpius sobre o que eu fui, o assunto nunca tinha chegado á nós, apesar de papai insistir que eu falasse para ele. Talvez tenha sido ele quem tenha dado o livro, mas estou chocado demais para ficar bravo com papai agora. Eu estava arrasado. O que será que Scorpius estava pensando de tudo isso? Á julgar pela sua expressão assustada na noite passada, ele não tinha ficado nada satisfeito em saber que o seu pai tinha sido um ex-comensal da morte, afinal, eu era o seu herói não era?

Minha expressão infinitamente dura e máscula foi se despedaçando á cada segundo que o relógio batia e eu percebia, com muita tristeza, que eu agora podia não mais ser o herói do meu filho, que agora ele talvez me visse como o vilão. Eu não sei se aguentaria ver o medo nos olhos do meu próprio filho. Coloquei o livro do lado do meu corpo e cobri o rosto com as mãos. Céus, o que eu farei agora?

Ouvi passos apressados perto de mim, alguém respirava com dificuldade. A pessoa parou muito perto e prendeu a respiração, depois engoliu em seco.

– Papai?


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Notas finais do capítulo

Quem estava morrendo de saudades desses momentos Drastoria? Eu estava. Tinha percebido que só tinha feito 1 ou 2 capítulos hots na fic e achei que vocês fossem gostar de mais um. Também percebi que nos outros, era sempre a Astoria que narrava e decidi que agora seria legal se o Draco fosse o safadão da vez. E então, curtiram?
E o Scorpius? O que vocês acham que ele está pensando do Draco agora? Vocês também acham que o Draco é um vilão do mal?